sexta-feira, 9 de novembro de 2018

“Afinal havia outra”


Na continuação do seu texto anterior, de história tão próxima e tão desconhecida das nossas preocupações temáticas habituais, cá neste cantinho que, tanto Camões como Pessoa, consideram, com ternura e orgulho pátrios, alegórica cabeça ou rosto da “Europa toda”, e que a realidade das nossas próprias fragilidades coloca habitualmente nos fundos estatísticos, expõe Salles da Fonseca a decifração do mistério envolvendo o avanço europeu dos “refugiados das guerras do Médio Oriente”, perfeita marosca angariadora de piedoso acolhimento, e que não passa de invasão muçulmana da mesma Europa, de cariz não militar mas de foro religioso e educacional, que ajudou à formação de um Kosovo independente. Repito a frase do texto anterior, de Salles da Fonseca: «Mas – e há sempre um «mas» - afinal, esta acção de emancipação muçulmana do Kosovo era o ensaio geral da invasão muçulmana da Europa porque, como estava demonstrado, os Governos europeus amochariam. E a amochar estão.»
O texto de hoje esclarece melhor o assunto, informando sobre a participação dos povos ricos do Médio Oriente nesta penetração europeia continuada e responsável pelo surgimento de nacionalismos que a democracia piedosa naturalmente rejeita, para ficar bem na foto: «é admissível que esses financiadores sejam, para além da própria Arábia Saudita, os demais Estados super-ricos sunitas do Golfo, o Bahrein, o Katar, o Kuwait, Oman, Abu Dhabi e até mesmo o «moderado» Dubai
Salles da Fonseca alerta, com a indignação do repúdio, para a nossa cegueira a respeito destas manobras islâmicas de ambição invasora.
Era bom que outros mais cronistas da nossa praça pegassem no tema, sem o “parti pris” das nossas habilidades ou devoções beatas,  que nos fazem a selfie à maneira. 
Entretanto, ouçamos Mónica Sintra mimosa e inocente, a despertar para uma realidade esmagadora, coitadinha, a servir-nos de exemplo a um “tarde piaste” com menos música:

Afinal Havia Outra
Não vi as marcas do anel que o seu dedo me mostrava
Só vi o seu olhar de mel, sem segredos, como água
O que diziam não ouvi, pois pensava ser maldade
Acreditei só quando vi, com os meus olhos 
A verdade

Afinal havia outra
E eu sem nada saber, sorria
E por ele andava louca
P'ra ser sua mulher, um dia
Afinal havia outra
Uma família, um lar, uma casa
E eu era no fim de contas
O amor das horas vagas


Não quis saber da sua idade, p'ra quem ama pouco importa
Ainda é sua pouca vontade que eu passasse à sua porta
Nem os encontros mais furtivos me puseram mais alerta
Só quando vi a olhos vistos, percebi
Não estava certa

ONDE ESTÁ A NOSSA SÉRVIA?

HENRIQUE SALLES DA FONSECA
A BEM DA NAÇÂO,  09.11.18

A conquista muçulmana não militar da Europa a que assistimos actualmente, que de início era feita por supostos refugiados de guerras no Médio Oriente, evoluiu para um movimento que se presume organizado, premeditado e planeado.
Tudo leva a crer que essa movimentação seja promovida por quem disponha de avultados meios financeiros, suficientes (ou mesmo mais do que suficientes) para conseguir assumir mega-custos, nomeadamente os relativos aos fees exigidos pelos traficantes que transportam os miseráveis (islamizados) desde origens subsaarianas até às fronteiras meridionais da UE.
Tomando em consideração o que se sabe do passado no que respeita ao compromisso estabelecido no séc. XVIII entre Muhammad bin Saud (1692 - 1765), primeiro emir da Al-Diriyah e fundador do Reino Saudita e o teólogo Ibn al Wahhab (1703 - 1792), é admissível que esses financiadores sejam, para além da própria Arábia Saudita, os demais Estados super-ricos sunitas do Golfo, o Bahrein, o Katar, o Kuwait, Oman, Abu Dhabi e até mesmo o «moderado» Dubai.
E que fazem os Estados europeus? Ao abrigo do princípio de que a Europa deve ser um espaço de acolhimento de quem se sente mal noutras regiões do mundo, criam condições favoráveis à instalação desses «refugiados» construindo Mesquitas, instalando Madraças, institucionalizando o ensino do árabe e sustentando os «imigrantes» com subsídios. Destes, consta que 78% dos homens e 92% das mulheres não trabalham. Ou seja, vivem dos nossos impostos e o «politicamente correcto» pôs-nos a pagar a nossa própria destruição.
Mas – e lá vem o tal «mas» tão frequente - parece que já vai havendo quem queira fazer algo contra a invasão em curso opondo-se ao establishment político a que os established se apressam a apelidar de populistas, reaccionários, extremistas (de direita, claro, mesmo que o não sejam).
Neste momento, Novembro de 2018, há já 8 países da União Europeia com Governos claramente contrários à invasão. São eles a Áustria, a Bulgária, Eslováquia, Eslovénia, a Hungria, Itália, Polónia e a República Checa. Mas também já os há com membros dos respectivos Parlamentos defendendo claras posições contrárias à progressiva islamização das sociedades europeias. Esses Deputados estão presentes nos Parlamentos da Alemanha, Bélgica, Chipre, Dinamarca, Finlândia, França, Grécia, Letónia, Holanda e Suécia.
Contudo, ainda há muitas avestruzes na Europa escondendo a cabeça na areia fingindo que o problema não existe. Trata-se da Croácia, de Espanha, Estónia, Irlanda, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Portugal e Roménia.
Oxalá que, quando tirarem a cabeça para fora do buraco, o problema não tenha assumido proporções semelhantes à do Kosovo. É que os cristãos kosovares ainda puderam refugiar-se na Sérvia mas nós não temos uma Sérvia à nossa espera.
8 de Novembro de 2018



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