Também desfalcado. E como as “danças”
russas são de calibre vário, a precipitação de um quinto andar constitui apenas
mais um exemplo a juntar aos restantes, que se fazem ver e estão para durar,
que a cara do Putin não engana, no seu brilho esconso de modéstia firme.
Em
directo/ EUA
não confirmam “luz verde” mas atiram responsabilidades para o lado de Moscovo:
“Tem sido a Rússia a escalar o conflito vezes e vezes sem conta”
Após Biden
permitir mísseis de longo alcance para atacar a Rússia, Kremlin diz que irá
culpar quem dá essa autorização, não a Ucrânia. Kim Jong-un acusa Ocidente de
provocar "Terceira Guerra Mundial".
OBSERVADOR,
19/11/24
Actualizado Há 7h
Getty Images
Momentos-chave
Há 13mUcrânia
denuncia que ataque russo em Odessa provocou 55 feridos
Há 18mCongressista
escolhido por Trump para Segurança Nacional contra luz verde a ataques com
ATACMS
Há 2hImagens de satélite mostram expansão de complexos
russos para produção de mísseis
Há 3hEUA não confirmam "luz verde", mas
acusam Rússia de escalar o conflito
Há 7hUE e Reino Unido alargam sanções contra o Irão
Há 7hUcrânia diz que Rússia está a aumentar os números
e a criar novas brigadas
Há 7hTelefonema de Scholz com Putin foi um "erro
estratégico"
Há 8hZelensky
visita Pokrovsk (Donetsk), uma direcção "desafiante"
Há 8hPeskov
descreve plano de paz de Erdoğan como "inaceitável"
Há 9hScholz
não muda posição sobre envio de mísseis de longo alcance para a Ucrânia
Há 10hOlaf Scholz recusa aceitar paz ditada pela
Rússia
Há 10hSobe
para 10 o número de mortes em ataque a Odessa
Há 12hSuécia, Finlândia e Noruega distribuem panfletos
sobre preparação para guerra
Há 13hBiden quer “atirar achas para a fogueira” ao
autorizar mísseis contra a Rússia
Há 13hChefe
da diplomacia europeia espera que haja apoio europeu a uso de armas de longo
alcance
Há 14hPolónia saúda autorização dos EUA para
ucranianos utilizarem armas de longo alcance
Há 17hMoscovo diz que Putin avisou das consequências
de ataques com armas de longo alcance
Há 17hLíder da Coreia do Norte acusa Ocidente de
alimentar guerra na Ucrânia
Actualizações
em directo
Entrada em destaque Adriana Alves
Telefonema de Scholz com Putin foi um "erro
estratégico"
O ministro dos Negócios
Estrangeiros da Estónia criticou o chanceler alemão pelo telefonema de cerca de
uma hora com o Presidente russo — o primeiro contacto direto entre os dois em
quase três anos de guerra.
Em
declarações à agência Reuters, Margus Tsahkna descreveu a decisão de Olaf
Scholz como um “erro estratégico” e disse esperar que as críticas
generalizadas dissuadissem outros líderes de falar com Vladimir Putin.
“Temos
mantido um acordo de princípio para manter Putin isolado”, sublinha. Para
Margus Tsahkna, esta posição deve manter-se até que o líder russo se mostre
disponível para negociar e retirar as suas tropas do território ucraniano.
Scholz
defendeu que a conversa com Putin foi uma forma de deixar claro que a Alemanha
e os seus aliados europeus não vão deixar de apoiar a Ucrânia. Tsahkna
considera que teve o efeito oposto: “Só enfraqueceu a nossa unidade e as nossas
posições.”
Há 13m00:15 Adriana Alves
Ucrânia
denuncia que ataque russo em Odessa provocou 55 feridos
O
líder da administração militar de Odessa disse esta noite que um ataque russo
na região provocou pelo menos 55 feridos. Pelo menos três pessoas estão em
estado grave, escreveu numa
publicação na rede social Telegram.
Há 18m00:1 Adriana Alves
Congressista escolhido por Trump para Segurança Nacional contra luz
verde a ataques com ATACMS
Michael
Waltz foi o nome
escolhido pelo Presidente eleito dos Estados Unidos da América para conselheiro
de Segurança Nacional. Ainda antes de assumir o cargo, o congressista da
Florida já fez saber que é contra a decisão de permitir à Ucrânia usar armas
de longo alcance norte-americanas para atingir alvos na Rússia.
“É
mais um passo que vai escalar [o conflito] e ninguém sabe onde isto vai parar”,
disse em entrevista à Fox News.
“A Coreia do Norte está a lançar mísseis balísticos, artilharia e agora dezenas
de milhares de soldados. A administração [de Biden] responde com o levantamento
desta restrição”, criticou.
Em
causa está a notícia de que Joe Biden autorizou o exército ucraniano a utilizar
os mísseis ATACMS na Rússia.
Há 2h22:12 Adriana Alves
Imagens de satélite mostram expansão
de complexos russos para produção de mísseis
Imagens
de satélite da Maxar Technologies analisadas pelo Instituto Internacional de
Estudos Estratégicos (IISS, na sigla em inglês) mostram uma expansão
significativa de cinco complexos onde a Rússia tem produzido componentes de
mísseis.
As
fotografias foram captadas pela empresa norte-americana em julho, setembro e
outubro e foram analisadas pelo investigador do IISS Fabian Hinz. Foram
revistas pela agência Reuters, que descreve que ao longo desses meses é visível a
limpeza da vegetação no local e a expansão de novas construções.
Os
complexos foram identificados pelo investigador alemão com base em notícias dos
meios de comunicação russos e documentos desclassificados da CIA do período da
Guerra Fria, que listavam os locais onde a União Soviética produzia mísseis.
Situam-se na República Altai (Sibéria); em Rostov, no sul da Rússia; em Perm, a
oeste; e nos arredores de Moscovo e São Petersburgo.
Há 3h21:13 Martim Andrade
EUA não confirmam "luz verde", mas acusam Rússia de
escalar o conflito.
Depois
de o Kremlin ter acusado os Estados Unidos da América de escalarem o conflito
com a permissão de ataques ucranianos em solo russo, o porta-voz do
Departamento de Estado norte-americano retribuiu a acusação de volta
para Moscovo.
“Tem
sido a Rússia a escalar o conflito vezes e vezes sem conta”, afirma Matthew Miller, citado pela Reuters, apontando para os 11 mil soldados norte-coreanos em
Kursk, a combater ao lado das forças russas contra a Ucrânia.
Nesta
mesma conferência de imprensa, Miller não confirmou a “luz verde” para Kiev
poder utilizar mísseis de longo alcance na Rússia, mas reitera que os EUA “vão
adaptar-se e ajustar sempre as capacidades que disponibilizam à Ucrânia, quando
for apropriado fazê-lo”.
Há 4h20:20 Adriana Alves
Cabo submarino entre Finlândia e Alemanha cortado. Países investigam
e alertam para "guerra híbrida"
Um
cabo submarino no Mar Báltico, que liga a Finlândia à Alemanha, deixou de
funcionar esta segunda-feira, o que desencadeou uma investigação das autoridades
dos dois países, que levantaram suspeitas de sabotagem.
Num
comunicado conjunto, os ministros dos Negócios Estrangeiros dos dois países
disseram que o problema com o cabo surge numa altura em que “a segurança
europeia está não só sob ameaça da guerra de agressão russa contra a Ucrânia,
mas também de uma guerra híbrida por parte de actores maliciosos.”
“O
facto de tal incidente levantar imediatamente suspeitas de danos intencionais
diz muito sobre a volatilidade deste tempo”, sublinhavam os ministros.
O
cabo que foi afectado (C-Lion1) liga Helsínquia a Rostock e é operado pela
empresa estatal finlandesa Cinia, que também está a investigar o incidente.
Para já a companhia não avançou nenhuma explicação sobre o que se terá passado,
mas o director executivo disse em conferência de imprensa que a quebra
repentina implicava que o cabo foi cortado por uma força externa. Acrescentou,
segundo a CNN, que ainda não se realizou uma inspecção física para
verificar os danos.
No
domingo também já tinha sido detectado um problema com um cabo submarino que
liga a Lituânia e a Suécia que afectou o serviço de internet. Em declarações à
CNN, uma porta-voz da empresa que o gere (Telia) disse que a situação terá sido
provocada por “danos físicos à fibra óptica do cabo.”
Os
incidentes acontecem algumas semanas depois de os Estados Unidos terem alertado
para o aumento de actividades militares russas junto de cabos submarinos
importantes. Duas fontes norte-americanas disseram à CNN que Washington
acreditava que era provável que a Rússia lançasse operações de sabotagem para
atingir estas infraestruturas.
Há 5h19:46 Adriana Alves
Bloggers russos dizem que comandantes foram afastados e detidos por
mentirem sobre avanços na Ucrânia
Bloggers
de guerra russos avançaram que vários comandantes do Kremlin foram afastados e
detidos por mentirem sobre os avanços territoriais na Ucrânia. Os relatos dos bloggers são um tópico em análise num
dos mais recentes relatórios do Instituto para o Estudo da Guerra (ISW, na
sigla em inglês) sobre o conflito.
“O
comando militar russo terá detido e removido vários comandantes do 3.º Exército
Combinado [CAA] russo depois de relatos incorrectos sobre alegados avanços
perto de Bilohorivka e protestos repetidos da comunidade milblogger russa”,
pode ler-se no relatório de 16 de novembro.
O think
tank norte-americano cita um canal russo que relata que várias figuras da
chefia militar do 3.º Exército Combinado foram detidas após queixas de bloggers
russos sobre líderes que planearam ataques “incompreensíveis” perto de
Bilohorivka, que o Kremlin disse ter tomado
em maio deste ano. Menciona também um outro canal que descreve a
detenção do comandante da 123.ª brigada por esconder baixas e a “situação real”
na direção de Siversk.
Um
outro blogger citado pelo ISW diz que o comando militar russo não reagiu às
denúncias iniciais dos canais russos. Descreve que as figuras de topo ficaram a
par destas situações quando se tentou marcar uma visita a Bilohorivka tendo a
informação de que o exército russo controlava a localidade, que fica a 16 km de
Siversk.
Alguns
meios de comunicação social ucranianos também noticiaram que mentiras de
responsáveis russos sobre os sucessos na região russa de Kursk, onde as tropas ucranianas lançaram vários ataques, deixaram as
tropas em risco. Segundo a Euromaidan Press, alguns comandantes disseram falsamente ter
recuperado controlo de várias localidades que os tinham deixado mais perto de
Malaya Loknia. Uma “narrativa falsa” que teria deixado as tropas russas
“cercadas”. Esta informação não foi confirmada por nenhuma fonte de informação
independente.
Há 5h18:58 Adriana Alves
Borrell: Putin disse que guerra durava duas semanas e "passados
mil dias está ainda a combater no Donbass"
Na
véspera de se assinalar 1000 dias de guerra na Ucrânia, o chefe da diplomacia
europeia reiterou que o Presidente russo não está pronto para negociar e que
continua a escalar o conflito. “Os seus objectivos têm sido claros desde o
inicio: conquistar, ocupar e subjugar a Ucrânia, um pais europeu e candidato à União Europeia”,
afirmou.
Josep
Borrell falava numa conferência de imprensa após o encontro entre ministros dos
Negócios Estrangeiros da UE e destacou o modo como a Ucrânia tem resistido à
invasão russa com o apoio dos parceiros europeus. “Putin acreditou que a guerra
ia durar duas semanas, que chegaria a Kiev. Passados mil dias estão ainda a
combater no Donbass”, notou, acrescentando que o conflito começou muito antes,
em 2014, com a invasão da Crimeia. “A nossa resposta devia ter sido mais firme
desde o início”, reconheceu.
O
diplomata sublinhou que é preciso agir de forma mais célere: “Cada momento em
que não há reacção encoraja a Rússia a escalar ainda mais.” Garantiu também que
a UE vai continuar a dar apoio militar e financeiro a Kiev. “Podemos imaginar o
que se seguirá se deixarmos Putin continuar assim. Muitos estados disseram na
discussão de hoje que é o momento da UE dizer ‘presente’ e assumir as
responsabilidades estratégicas na Ucrânia”, relatou.
Borrell
também falou sobre a necessidade da UE estar mais unida se quiser ser um actor
geopolítico perante um mundo que “segue mais rápido na direcção errada.”
Há 6h18:23 Adriana Alves
Posição de Portugal sobre autorização de Biden? Montenegro diz que
Governo está focado em mecanismos de paz.
O
primeiro-ministro português, que a convite do Brasil está a participar na cimeiro do G20, no Rio de Janeiro,
sublinhou que o Governo está “empenhado em incentivar mecanismos que possam
levar à paz” na Ucrânia.
Luís
Montenegro respondia a uma pergunta dos jornalistas sobre qual é a posição de
Portugal face às notícias de que o Presidente dos EUA autorizou a Ucrânia a
usar armas de longo alcance para atingir alvos na Rússia.
“Mais
do que comentar a posição dos EUA aquilo que hoje me preocupa é não estarmos a
falar de paz, de um mecanismo diplomático”, afirmou.
Montenegro
disse ainda que guerras como a da Ucrânia, do Médio Oriente ou que atingem
países no continente africano tornam impossível desenvolver objectivos de
desenvolvimento sustentável ou alianças focadas na dignidade das pessoas e no
combate à pobreza.
“Não
pode haver um efectivo combate à fome e pobreza se tivermos as guerras
espalhadas pelo mundo”, destacara pouco antes a propósito da criação da Aliança
Global contra a Fome e a Pobreza. Segundo o primeiro-ministro, Portugal vai
contribuir para esta iniciativa com 300 mil dólares anuais, até 2030.
Há 7h17:55 Adriana Alves
UE e Reino Unido alargam sanções contra o Irão
A
Comissão Europeia anunciou hoje que vai alargar as sanções contra o Irão para
impedir que os seus navios e portos sejam usados para transportar armas e
componentes tecnológicos para a Rússia.
Em comunicado, o Conselho Europeu refere que um dos alvos das
novas sanções é a transportadora iraniana IRISL e o seu dirigente, Mohammad
Reza Khiabani. “A IRISL é a transportadora marítima nacional do Irão e, durante
anos, os seus navios estiveram envolvidos no transporte de drones em nome da
Marinha da Guarda Revolucionária Islâmica do Irão”, explica.
A
UE também vai sancionar as transportadoras russas MG Flot, VTS Broker e Arapax,
“cujos navios estão envolvidos no transporte de armas e munições de fabrico
iraniano” para fortaler o esforço de guerra de Moscovo.
O
Reino Unido também anunciou “medidas contra o Irão em resposta à
transferência de mísseis balísticos para a Rússia”. Entre os alvos das sanções
consta a IRISL, mas também a transportadora aérea iraniana Iran Air.
Há 7h17:09 Adriana Alves
Ucrânia diz que Rússia está a aumentar os números e a criar novas
brigadas
O
ministro da Defesa ucraniano alertou hoje que “as forças russas vão crescer”.
“Estão a aumentar o tamanho das suas forças. Estão a criar novas brigadas. Até
1 de junho vão conseguir atingir metade do objectivo a que se propuseram”, disse em entrevista à Radio Liberty.
Rustem
Umerov disse que o exército russo está a usar mercenários da África e da Ásia,
mais recentemente vindos da Coreia do Norte. “Eles têm problemas, mas não vão
desistir. Estão a crescer. Nós sabemos o número exacto, é um número
significativo”, afirmou, sem dar detalhes.
O
ministro ucraniano explicou que, face a este aumento, Kiev está a trabalhar
para “criar forças que consigam resistir”. A prioridade, sublinhou, é “a defesa
e a estabilização das operações.”
Há 8h16:45 Adriana Alves
Eslováquia critica Biden por permitir à Ucrânia usar armas de longo
alcance para ataques na Rússia
O
primeiro-ministro eslovaco criticou o Presidente norte-americano pela decisão
de permitir à Ucrânia usar armas de longo alcance para atacar alvos na Rússia,
que foi noticiada no domingo.
Citado
pela Associated Press,
Robert Fico, que é conhecido pelas posições pró-russas, avisou que a decisão de
Joe Biden vai levar a uma “escalada sem precedentes” que vai prolongar o
conflito.
Há 8h16:31
Zelensky visita
Pokrovsk (Donetsk), uma direcção "desafiante"
O
Presidente ucraniano visitou a cidade de Pokrovsk, na região de Donetsk. “Esta
é uma direcção tensa e desafiante. É apenas graças à força dos nossos guerreiros
que o leste não foi completamente ocupado pela Rússia”, sublinhou numa publicação nas redes
sociais, na sequência da visita.
Pokrovsk
situa-se numa intercepção
de estradas e caminhos de ferro, que fazem da cidade um importante
ponto logístico tanto para militares como civis.
Esta
cidade tem sido foco dos ataques russos. Foi um dos pontos em
destaque no relatório de ontem do Instituto para o Estudo da Guerra (ISW, na
sigla em inglês) sobre o conflito. O think tank norte-americano notava que, apesar dos “consistentes” avanços na região
de Donetsk, “as forças russas não conseguiram tomar Pokrovsk depois de oito
meses.”
Há 8h16:11 Adriana Alves
Peskov descreve
plano de paz de Erdoğan como "inaceitável"
O
porta-voz do Kremlin reagiu às notícias que dão conta que o Presidente turco
deverá apresentar esta segunda-feira uma proposta de paz na Ucrânia ao G20, que
se reúne esta segunda-feira no Rio de Janeiro.
Em
declarações à imprensa, Dmytry Peskov sublinhou que congelar as linhas da
guerra, que segundo a Bloomberg será uma das condições do plano turco, era algo
“inaceitável.”
Peskov
foi questionado sobre se esta hipótese tinha sido abordada entre a liderança
russa e turca. “Isto não foi discutido. Temos prestado atenção a estas
publicações, mas não temos nenhuma informação sobre o assunto”, afirmou,
citado pela agência
Interfax.
Há 9h15:56 Adriana Alves
Erdoğan deve apresentar proposta de paz ao G20. Implica congelar
linha da frente e adiar planos de Kiev para aderir à NATO
O
Presidente turco, Recep Tayyip Erdoğan, deverá hoje apresentar uma proposta
de paz na Ucrânia no encontro do G20 que arrancou esta segunda-feira no Rio
de Janeiro. A notícia foi avançada pela Bloomberg, que cita fontes que estão a
par das intenções do líder turco.
O
plano turco inclui, segundo a Bloomberg, a garantia de que a Ucrânia não se vai juntar à
NATO durante pelo menos dez anos; o congelamento das linhas de guerra actuais;
o fornecimento de armas a Kiev para assegurar que o país tem como se defender; mobilizar
uma força de manutenção de paz numa zona tampão desmilitarizada na região do
Donbass.
Há 9h15:34 Martim Andrade
Scholz não muda posição sobre envio de mísseis de longo alcance para
a Ucrânia.
“Há
certos limites para o chanceler”. Apesar da “luz verde” garantida por Joe Biden
para a Ucrânia utilizar mísseis de longo alcance contra alvos em território
russo, esta decisão “não teve efeito” em Olaf Scholz, que se mantém firme na
sua posição inicial.
“[Scholz]
não quer que estas armas de longo alcance sejam enviadas. Esta posição não vai
mudar”, refere um porta-voz do governo da Alemanha, citado pelo POLITICO. No entanto, a ministra alemã dos Negócios
Estrangeiros, Annalena Baerbock, tem um parecer diferente ao do chanceler,
afirmando que vai de acordo com os “limites do direito internacional” e que
aplaude a decisão dos norte-americanos.
Há 10h14:56 Agência Lusa
Olaf Scholz recusa aceitar paz ditada pela Rússia
O
chanceler alemão, Olaf Scholz, afirmou que “não aceitará uma paz ditada pela
Rússia” na Ucrânia e frisou ser necessário “ter cuidado com soluções falsas que
só contêm paz no nome”.
Em entrevista ao jornal brasileiro
Folha de São Paulo, Olaf Scholz, que se encontra na cidade brasileira
do Rio de Janeiro para participar da Cimeiro do G20, disse que só é possível
“alcançar a paz na Ucrânia com base no direito internacional, e isso exigirá
enormes esforços”.
“No
entanto, a tentativa de alcançar uma paz justa e duradoura para a Ucrânia
continua sendo o princípio que orienta nossa acção conjunta. Certamente não
aceitaremos uma paz ditada pela Rússia”, acrescentou.
Para
além disso, o Presidente russo, Vladimir Putin, “tem de compreender que tentar
ganhar tempo não vai resultar”, porque a Alemanha não vai desistir do seu apoio
ao governo de Volodymir Zelensky.
Estas
declarações surgem depois de o líder ucraniano ter criticado, no seu
tradicional discurso da noite, uma conversa telefónica entre o alemão e Putin
na passada sexta-feira.
Há 10h14:51 Carlos Diogo Santos
Sobe para 10 o
número de mortes em ataque a Odessa
Subiu
para 10 o número de mortes provocadas por um ataque russo, esta segunda-feira,
na região de Odessa, cidade portuária do sul da Ucrânia.
De
acordo com o jornal ucraniano The Kyiv Independent, também o número de feridos aumentou para
47.
Há 10h14:15 José Carlos Duarte
Bailarino russo que criticou guerra
na Ucrânia morre após cair do quinto andar. Tinha 39 anos
Era
um “artista acarinhado” que “morreu tragicamente”. Bailarino russo Vladimir
Shklyarov, que criticou guerra, morreu após cair de uma varanda do 5.º andar.
Autoridades dizem ter sido um “acidente”.
Há 12h12:38 Agência Lusa
Paris reitera que uso de armas francesas por Kiev é
uma opção
O
ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Jean-Noel Barrot, reiterou esta
segunda-feira que a utilização de mísseis franceses pelas forças ucranianas
contra território russo continua a ser “uma opção”.
“Ouviram
o Presidente (Emmanuel) Macron em Meseberg (Alemanha), no dia 25 de maio, onde
dissemos abertamente que era uma opção que consideraríamos, se tivéssemos de
autorizar ataques a alvos a partir dos quais os russos atacam o território
ucraniano”, disse Barrot em Bruxelas onde participa numa reunião de ministros
dos Negócios Estrangeiros.
“Portanto,
nada de novo debaixo do sol”, acrescentou.
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