Cautelosa e “de Olhão”, desconfiada das
falinhas mansas de aparência cordial, de uma mulher surgida num repente, vinda
do nada, sempre rindo, na sua missão de doçura e paz, inicialmente omissa em
propostas de realização, conhecendo o povo, todavia, as suas tendências de uma
esquerda amante de siglas da “nova guarda” palreira, que ameaçavam os valores
de uma tradição estatuída desde que o mundo é mundo. Julgo que foi mais isso
que os fez, aos Americanos, escolher um representante que, apesar de palhaço
nas falas e gestos de ricaço habituado ao seu poderio desprezador das atitudes
e gestos convencionalmente sensatos, era um excelente representante desse
poderio milionário, aquecedor da avidez da maioria dos humanos em geral, dos
americanos em especial. Talvez não tenha sido por ódio (a Kamala), nem por amor
(a Trump), mas por receio de um trambolhão nas convenções e nos hábitos, que,
afinal, vêm dos primórdios da Humanidade – tanto a bíblica, como a dos
clássicos – para nós, ocidentais.
Foi isto que pensei, a respeito do
despique (chegado por email) – do FACEBOOK de LUÍS SOARES DE OLIVEIRA, entre este e um seu amigo comentador
RICARDO MONTEZ:
LUIS SOARES DE OLIVEIRA afirmou:
2 d ·
«O que a
vitória de Trump vem confirmar é que em política, ao contrário do Teatro, o
ódio emociona muito mais do que o amor.»
RICARDO MONTEZ comentou:
«No
caso concreto? Era entre o ódio e o medo! Julgo que venceu o medo!»
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