sábado, 2 de novembro de 2024

Assez!

 

E, com os comentários de pessoas atentas, a este texto atento de MARGARIDA BENTES PENEDO, vamos percepcionando as artes e manhas de um partido cujo chefe fala demais no que pensa fazer, que os outros não fizeram, sempre jogando a ataque e a defesa, afinal como se fez e faz por cá habitualmente, com mais ou menos coligações para o equilíbrio preciso, com maior ou menor demonstração palreira, sempre em zanga e abominação, que não levam a lado algum positivo, nem contribuem para educar esta pobre sociedade a isso sujeita, talvez por tendência própria. E não saímos deste jogo de retranca e de ataque, na pequenez – ou saliência – do nosso ego, quando o que se pretende – e outros povos praticam – é trabalho real, desenvolvimento real.

É mais fácil exibir "humanismo"

O Estado português está a desfazer-se. Não temos excesso de polícia, temos falta. Se houvesse mais polícia os criminosos não tomavam conta dos bairros e a criminalidade não chegava a este ponto.

MARGARIDA BENTES PENEDO Arquitecta e deputada municipal

OBSERVADOR, 31 out. 2024, 00:1754

Ninguém quis saber o nome do motorista Tiago em cujo colo os vândalos depositaram um cocktail Molotov. O autocarro pegou fogo e Tiago também. Está internado em estado grave no Hospital de Santa Maria, e já sabemos que as queimaduras pelas chamas lhe vão deixar lesões para o resto da vida.

Como também ninguém quis saber o nome dos donos de vários carros que Odair Moniz, cabo-verdiano imigrado em Portugal, cadastrado por crimes de especial violência, e, segundo os peritos da televisão, “uma pessoa querida na comunidade”, abalroou para fugir à polícia. A morte dele deu pretexto à orgia de brutalidade primária e colectiva que incluiu o incêndio de vários carros particulares, caixotes do lixo, pneus expressamente “adquiridos” para o efeito, e dois autocarros da Carris, um deles conduzido pelo malogrado Tiago. Ao longo dos dias e noites seguintes a selvajaria afectou seis concelhos da Área Metropolitana de Lisboa, com brutalidades registadas em sessenta esquadras de Lisboa, Loures, Amadora, Sintra, Cascais e Setúbal.

Tudo começou entre o Zambujal e a Cova da Moura, de um lado e do outro do famoso IC19, às portas de Lisboa. Concelho da Amadora. Dois bairros reconhecidamente problemáticos há décadas, com reputação de violência e criminalidade. Aconteceu na Amadora mas podia ter acontecido aqui, num dos vários bairros dentro da cidade de Lisboa que são bombas-relógio de instabilidade e criminalidade.

Bairros sociais como o Portugal Novo, perto das Olaias; ou como a Quinta do Cabrinha e a Quinta do Loureiro, na fronteira entre as freguesias de Alcântara e de Campo de Ourique, onde os moradores e comerciantes desesperados suplicam por protecção contra roubos, assaltos, agressões, consumo e tráfico de droga. Ou bairros históricos do centro de Lisboa, como a Mouraria, na freguesia de Santa Maria Maior, cujo presidente da junta, Miguel Coelho (PS), organizou há uns meses uma reunião aberta no Hotel Mundial para chamar a atenção dos jornais e para os moradores se queixarem publicamente de agressões, homicídios, violações, consumo e tráfico de droga, e medo generalizado.

A Mouraria é um bairro com grande densidade de imigração, principalmente da Índia, do Nepal, do Paquistão e do Bangladesh, onde Fernando Medina prometeu construir uma mesquita que a extrema-esquerda continua a exigir. Ainda na terça-feira da semana passada voltaram a exigi-la na Assembleia Municipal. Um erro grave, se algum dia vier a ser cometido, já que acentua o carácter de gueto do bairro. Guetos e violência andam sempre de mãos dadas.

Com as notícias dos desacatos na Amadora desfilaram na televisão criaturas a proclamar “humanismo” e solidariedade com a “comunidade negra”. E a execrar o “racismo”, os “excessos policiais”, e as perspectivas de “políticas securitárias”. Outras criaturas discutiram se o Chega “ganhou” ou não “ganhou com isto”, e se André Ventura conseguiu ou não “capitalizar”, ignorando olimpicamente a substância do problema. Para essas criaturas, o mal não estava nos tumultos, nos incêndios, nos danos, nas agressões, na insegurança dos bairros pobres ou no futuro de Tiago: estava na possibilidade de uma parte do país reconhecer que o Chega tinha razão.

Certo é que a violência cresceu nesses bairros e agora os governantes locais pedem polícia. O que sabemos sobre a polícia?

Sabemos o seguinte: Tem falta de viaturas; as escalas de serviço não conseguem patrulhas de 24 horas; não há polícias em número suficiente para assegurar o funcionamento das esquadras; não se consegue recrutar novos polícias porque os concursos ficam vazios. E porque ficam vazios os concursos? Porque os candidatos não conseguem pagar renda de uma casa em Lisboa com o valor do salário que o concurso oferece. Faltam polícias em idade adequada. A maior parte dos polícias tem mais de 55 anos. Faltam meios e equipamentos para os que existem poderem trabalhar.

Por outras palavras, o Estado português está-se a desfazer. Não temos excesso de polícia, temos falta. Se houvesse mais polícia os criminosos não tomavam conta dos bairros e a criminalidade não chegava a este ponto. A falta de segurança é o primeiro factor de exclusão social para as pessoas com vidas difíceis que moram naqueles bairros. O Estado português tem cada vez menos meios para assegurar as sua funções fundamentais e os desacatos na Amadora são os resultados a tornar-se visíveis. Em vez de identificar a raiz do problema, é mais fácil exibir “humanismo”.

PAÍS     POLÍCIA     SEGURANÇA     SOCIEDADE     POLÍTICA     VIOLÊNCIA     CRIME

COMENTÁRIOS (de 54)

Ana Luís da Silva: Muito bom artigo que demonstra como Margarida Bentes Penedo conhece a fundo a realidade do terreno. E não tem medo de colocar o dedo na ferida.  A ideia da mesquita, por exemplo, é uma aberração, pois além de ser paga com os nossos impostos funciona como uma espécie de convite a uma cultura que nega igual dignidade entre homem e mulher,  além de que nada tem que ver com a matriz cultural do Ocidente, essencialmente cristã… e cujo objetivo final é eliminar o judeu e a seguir o cristão.                   João Floriano: Excelente e pondo o dedo na ferida. Há neste governo de Montenegro uma ministra que me desperta uma enorme curiosidade. Juntamente com Paulo Rangel, o MNE, que alegadamente enxovalhou patentes militares, Margarida Balseiro que fala em pessoas que menstruam e é apoiada pelos wokes que infectam o PSD, temos Margarida Blasco a peculiar ministra do MAI, tão curiosa como os motivos que levaram à sua escolha. De  mansinho. quase sem se dar por ela, esta senhora ministra tem proferido afirmações que são ofensivas para as forças de segurança, sendo que a mais ofensiva acontece em julho deste ano quando a senhora ministra promete retirar  a fruta podre do cabaz das forças de segurança. Se eu tivesse que lhe atribuir um cognome diria que é a ministra da tolerância zero. Começa logo pelos motivos que levaram à sua escolha. Juíza no STJ, destacou-se pela luta contra o racismo nas forças policiais, ou talvez seja melhor dizer perseguição contra as forças policiais baseada em percepções de racismo. O  problema é que não há informação precisa sobre o assunto, a não ser a fornecida pela extrema esquerda, nomeadamente o Bloco e metásteses e essa todos nós sabemos que está completamente enviesada. Portanto a ministra foi escolhida para um ministério extremamente difícil e sensivel e eu atrevo-me  a dizer que se tentou agradar à esquerda radical. As declarações sobre fruta podre são inaceitáveis e tal como os representantes das forças policiais disseram na altura, que não se deixe ficar tudo na suspeita e se dêem os nomes aos bois. Em setembro soubemos que  a senhora ministra tinha mudado de número de telemóvel. Que estranho! O país a arder, os autarcas atrás da ministra e esta em parte incerta. Mas mais uma vez a senhora ministra passa ente os pingos da chuva. Vimo-la recentemente com as mãozinhas maternais nos braços de dois polícias (penso que seria porque as câmaras não mostraram), com o discurso mais triste, mais insonso, mais pateta que se esperaria de uma ministra quando Lisboa arde. Margarida Blasco é a face «humanista» do modo como as autoridades estão  a lidar com  a crise. Não condenam a polícia porque seria contraproducente chamar fruta podre a quem anda a tentar manter a ordem, mas também não condenam abertamente os desordeiros, os criminosos, antes pelo contrário arranjam argumentos humanistas para justificar a actividade criminosa. O Tiago não mereceu das autoridades o mesmo humanismo, sendo que Helena Ferro Gouveia provou novamente ser uma grande senhora quando lançou a ajuda ao Tiago. E digo novamente porque já tinha demonstrado fibra quando desmontava os argumentos do fabuloso general Agostinho Branco na CNN e quando tiveram de desistir do frente  a frente. Quem ficou sem carro que se lixe, até porque se não tem, devia ter dinheiro para comprar ou alugar uma garagem. É este o tipo de humanismo que estamos a ver por estes dias. Foi também muito humanismo o que se viu na recente reunião do governo, autarcas e representantes dos bairros, e onde lá estava o nosso tão conhecido Mamadou BA, ele também uma face «humanista». Pediram o afastamento do Chefe da Polícia e vitimizaram-se e muito.                   Fernando ce:  Muito bem. E se quiserem uma mesquita eles que a construam e paguem do seu bolso, não pagos pelo Estado. E que a construam longe dos centros urbanos, num descampado afastado de Odivelas (peço desculpa aos moradores de Odivelas) por exemplo. Os imigrantes negros pobres não podem ter mais direitos que os brancos portugueses pobres. Basta de endeusarem os “imigrantes” negros que em Portugal vivem muitíssimo melhor que nos seus países de origem.               Tim do A: É evidente. Chega.                   bento guerra: A verdade inconveniente, que não agrada aos instalados, nem aos papagaios comentadeiros televisivos, que os servem                 Rui Lima: O futuro das sociedades multiculturais será muito violenta mesmo brutal nesse tipo de sociedade nunca haverá polícias que cheguem e a polícia multirracial será um falhanço, penso que todos sabem porque a América Latina é violenta e tem filhos que acreditam no mesmo Deus, na Europa ainda será pior pois tem filhos de vários Deuses. A sociedade original cada vez é menor face às diversas minorias, um recente artigo no DN do escritor espanhol Arturo Pérez-Reverte não deixa dúvidas do que aí vem .               Ronin kaishakunin: O recrutamento de jovens para a PSP vai ser cada vez mais difícil, apenas lá entram os que concorrem nas escolas superiores  para cargos superiores, já não se sobe na hierarquia sem ser por nomeação. Quanto aos operacionais diminuem porque cada vez menos jovens se candidatam e muitos entram para sair e observando a forma como são tratados pela bolha mediática e política cada vez haverá menos polícias operacionais e menos candidatos, será como nas Forças Armadas, muitos oficiais superiores sem ter o que coçar e má qualidade nos quadros que dão formação, foi o que pariram os militares de Abril. A razão está também na falta de qualidade dos agentes da justiça, tudo causado pela degradação causada por anos e anos de pressão socialista e neomarxista. Um dia, se não já hoje, será o cada um por si, ou então não sair de casa por medo da violência e do crime sem castigo, numa sociedade cada vez mais doente que só se reforma limpando o Estado do socialismo do Centrão, oportunista e empobrecedor  que lá está instalado há 50 anos sem luz ao fundo do túnel. O Centrão como os comunistas, no caso português, odeiam a classe média e perseguem-na através da pilhagem fiscal, com a política dos inúmeros escalões da colecta, para se manterem à custa do voto da mesma classe média em parte e dos miseráveis e analfabetos funcionais que cada vez são mais e mais, vindos do esmagamento da mesma classe média que encolhe a cada ano, com cada vez maior carga fiscal.                Francisco Bandeira: Que muita gente leia este excelente artigo, e já agora a bolha também!                Ruço Cascais > Ruço Cascais: A grande e histórica questão mantém-se? Qual é a melhor pedagogia para o povo? Uma altura houve em que os Romanos apostaram no circo, pão e vinho, mas, eram outros tempos de que eu já nem me recordo muito bem. Hoje, na nova idade digital (a Idade Contemporânea já ficou para trás) o povo é diferente pelo acesso ao conhecimento, mas a questão da pedagogia mantém-se. A pedagogia da palavra ou a pedagogia do cassetete. Tudo, obviamente tem a ver com o povo ou o público alvo com quem estamos a lidar. Se formos fazer pedagogia num lar de terceira idade para os idosos não brigarem uns com os outros, é impensável utilizar a pedagogia do cassetete. Se quisermos fazer pedagogia para os utilizadores dos transportes públicos no Mónaco não peidarem naqueles veículos, também não podemos utilizar o cassetete, no máximo usamos uma rolha. A pedagogia da palavra ou de sinais urbanos é suficiente para determinados estratos sociais. Todavia, não somos todos iguais. Existe muita gente que não percebe outra pedagogia que não a do cassetete. Um exemplo: o CEO de uma grande empresa de estivadores, colocou um clone do Miranda Sarmento a coordenar os estivadores. Depois de uma ou duas altercações com o pessoal, o clone do nosso ministro das finanças estava pendurado pelos fundilhos numa grua a 40 metros de altura. Para lidar com a malta rija e dura é preciso um tipo igualmente rijo e duro que se faça respeitar e não tenha medo da pedagogia do cassetete.  Vamos aos delinquentes juvenis como lhes chama o Vida Justa ou aos terroristas urbanos como os classificou o Ventura. Creio, que primeiro é preciso saber com quem estamos realmente a lidar; com delinquentes juvenis ou terroristas urbanos. Se forem delinquentes juvenis talvez a pedagogia da palavra seja suficiente, todavia, se estivermos a lidar com terroristas urbanos, a única pedagogia possível é a do cassetete.  Pelos actos de vandalismo praticados comparados com o meu vandalismo da juventude, e porque, também fui um pouco vândalo na minha juventude, é o mesmo que comparar o Paint Ball com a Guerra na Ucrânia. Alguma vez nos passou pela cabeça incendiar um veículo, ainda por cima com uma pessoa lá dentro? O nosso maior vandalismo era o barulho que incomodava os vizinhos. Portanto, classificar estas actos de delinquência juvenil é sem dúvida um esticar da corda, uma desculpabilização. Se não estamos a lidar com delinquência juvenil, então, estamos a lidar com o quê? Talvez o Ventura tenha razão, estamos a lidar com uma espécie de terrorismo urbano. Talvez, terrorismo urbano juvenil. Com este tipo de público, só uma pedagogia poderá dar resultados; a pedagogia do cassetete.                  SDC Cruz: Mais um excelente artigo de Margarida Bentes Penedo. De facto, é notório que há falta de polícias na rua. E o trabalho que fazem, com os parcos meios de que dispõem, é exemplar. Por isso, estarei sempre do lado da polícia, mesmo que, em algumas situações, haja algum excesso.                    Rui Lima Tristão: As sociedades originárias não tinham estado social no passado, o invasor ou impunha a sua lei ou se submetia, depois tudo tem a ver com o ritmo, nenhuma sociedade consegue absorver centenas de milhares em pouco tempo. Para agravar muitos transportam os seus costumes, hoje em Portugal existe poligamia   por isso há  muita criança só com a mãe  para não falar da mutilação das meninas. A pergunta é, que sociedade queremos no futuro?                     Americo Magalhaes: Texto de excelente qualidade de MBP, como sempre.  Não  sei se tem filiação partidária.......não me interessa.  Escreve sem rodeios,  faz a fotografia dos acontecimentos e da nossa sociedade com pragmatismo e duma realidade inquestionável. MBP é uma super mais-valia aqui no Observador. Sugiro que o Publisher (JMF ) o Director Executivo (MP) e Editor de Política (RPA) tenham a humildade de aprender alguma coisa .             Maria Nunes: Excelente artigo.             José Paulo Castro: Brilhante a dissecar o contexto e as causas. O "humanismo" não preserva as funções básicas de um Estado: defesa, segurança e justiça, por esta ordem. Sem isso, não há Estado. Sem Estado, ficamos admirados com o quê? Tentamos desculpar o quê ?                 José Martins de Carvalho >  Ana Luís da Silva: Muito bem, em particular quanto à mesquita.                João Barreira: Quem quer hoje ser polícia? Ou professor? Ou qualquer outra profissão de autoridade, quando essa autoridade é imediatamente e mediaticamente criticada e agredida? Progressivamente nas últimas décadas, a autoridade tem vindo a ser desrespeitada pelas próprias instituições que a deviam proteger e fazer respeitar. Estou a falar dos pais que não disciplinam nem se dão ao respeito dos filhos, que desautorizam e agridem os professores. Estou a falar dos professores que não se dão ao respeito dos alunos, e desautorizam os pais que querem disciplinar os filhos. Estou a falar dos políticos que aprovam leis que tiram o poder disciplinar aos pais, professores e polícias. Estou a falar dos juízes que aplicam essas leis suavemente a "uns" e pesadamente a "outros", gerando maior injustiça. Ou negando a justiça adiando eternamente o veredicto.                Francisco Almeida: É sempre com um misto de admiração e desgosto que leio Margarida Bentes Penedo. Admiração por ela, desgosto pelo ao que o país chegou, ...  Ou talvez ao que Lisboa chegou.             José Bento: Não sabia que a extrema-esquerda era tão religiosa! Então ainda há pouco criticavam o dinheiro gasto com a vinda do papa e agora querem construir templos para as pessoas rezarem? Ou só odeiam algumas religiões em particular? A extrema-esquerda já não esconde o seu ódio ao Ocidente, o que significa o seu ódio a todos nós!                     João Floriano > Ana Luís da Silva: A questão da mesquita é muito simples de entender. Se um grupo de católicos vivendo num país muçulmano fosse pedir autorização e capital para erguer uma igreja, seria atendido? Muito provavelmente não. Então qual o motivo de os nossos impostos pagarem  a construção de uma mesquita no centro de Lisboa? Acho muito bem que tenham o seu local de culto desde que não o transformem em madrassa contra os portugueses. Mas construam noutro local e sobretudo arranjem quem os financie no mundo muçulmano. E vigilância apertada porque o que mais se vê por essa Europa fora são mesquitas transformadas em locais de ódio ao Ocidente, verdadeiros barris de pólvora prestes  a explodir.           Hugo SilvaTristão: Felizmente, não vejo canais portugueses, portanto a doutrina da SIC e CNN, não me atinge. Vou lendo quando o tempo me permite. A raiva não me, agora a falta de seriedade, enoja-me. Cumprimentos.

 

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