domingo, 17 de novembro de 2024

Reviravoltas constantes

 

A fazer prever que outras virão, em mudança tremenda, aqui pelo Ocidente. Outrora a peste também fez mexer o mundo. E antes disso – mas em todo o sempre, afinal – as ambições de conquista e posse fizeram girar o torvelinho humano. Os da Ásia lá se vão mantendo, apesar dos desconfortos das dependências femininas em relação aos seus machos, mas também já andam em fuga, apesar dos lenços da sua cobertura discreta que deram lugar a desafios nos liceus em França, por muito que esta palavra liceu soe a arcaísmo, pelo menos aqui entre nós, adeptos de mudanças patéticas. Ou patetas, que são sinónimas. Mas a própria fuga das mulheres – filhas de Io e de Argos - lá dos machos egípcios, em repulsa do casamento com eles, já a lemos nas “Suplicantes” de Ésquilo, o que mostra quanto, afinal andamos sempre às voltas, mesmo nas reivindicações feministas, retomando ideias passadas, embora nos julguemos sempre descobridores de pólvora. Até mesmo nas súplicas, ou nos fervores da exaltação. Repetitivos ao máximo, com ideologia ou sem ela, que a ideologia até é treta de puro alarde gritante. E o melhor de tudo é crer em Cristo… digo, em Trump, na expectativa do que ele vai mudar no mundo, justificado anteriormente pelo nosso Camões, para quem “todo o mundo é composto de mudança”, embora ela própria, a mudança, seja inconstante nos seus propósitos, como vamos vendo por aí e como ele também frisou, ao expor que ela, a mudança “já não se muda já como soía”, hoje sendo a esquerda a ter a chave da dita, amanhã, talvez, a  IA do nosso pavor. Para já, por cá, mal dos que tanto sofrem, por conta de quem tanto opina ou tanto manda, no pasmo, apenas, do mundo, sem que a Justiça se interponha, como esperaríamos, do nosso cantinho inepto.

 A grande batalha política do nosso tempo

O ponto não é reverter a mudança demográfica, mas controlá-la e enquadrá-la de modo que não constitua, como quer a extrema-esquerda, uma mudança de valores e de instituições.

RUI RAMOS Colunista do Observador

OBSERVADOR, 15 nov. 2024, 06:26121

A derrota foi grande, mas a esquerda americana não quer bater no peito. Por isso, dão-lhe jeito explicações que não a comprometam. Uma delas é a inflação: antes das eleições, a esquerda negou que tivesse importância; agora, interessa-lhe dizer que os eleitores só estavam descontentes por causa da subida de preços, e não por causa do wokismo e do caos migratório. Outra explicação conveniente é esta: Kamala Harris perdeu por ser mulher e negra. A questão aqui é a seguinte: isso só se aplica a Harris? Em 2022, em França, Marine Le Pen perdeu para um homem. Porque a França, misógina, recusa uma mulher como presidente? Este ano, no Reino Unido, Rishi Sunak perdeu para um branco. Porque o Reino Unido, racista, rejeitou um chefe de governo de origem indiana? Não, dirá a esquerda: o facto de Le Pen ser mulher e Sunak ter raízes na Índia é irrelevante. Porquê? Porque são políticos de direita.

Foi por isso que a eleição, no Reino Unido, da primeira mulher negra para dirigir um grande partido ocidental passou despercebida: Kemi Badenoch não conta, porque é líder do Partido Conservador. Nos EUA, Condoleezza Rice, a primeira mulher a servir como National Security Adviser e a primeira mulher negra a servir como Secretária de Estado, também não fez história: era do Partido Republicano.

É verdade: a direita também não as apresentou como a esquerda teria feito. À direita, foram propostas como as mais capazes, independentemente das suas origens. À esquerda, teriam sido ostentadas como emblemas identitários, independentemente dos seus méritos. Foi o caso de Kamala Harris.

Isto não é um detalhe anedótico. É uma questão política fundamental. As sociedades ocidentais mudaram e estão a mudar. Mudaram na relação entre os sexos, e estão a mudar, através das migrações, na sua composição demográfica. Foquemo-nos na questão demográfica. A extrema-esquerda vê nas “minorias” o que viu outrora na “classe operária”: uma massa de manobra para destruir a democracia liberal e a economia de mercado. Convém-lhe que essas “minorias” permaneçam segregadas, em guetos, prisioneiras de narrativas de ressentimento anti-ocidental. Interessa-lhe o descontrole das migrações e pactua com o fundamentalismo islâmico. Não deseja a integração, mas apenas agitar a questão da integração, como meio de desordem e subversão.

A esquerda social-democrata alinhou neste projecto, não para fazer uma revolução como a extrema-esquerda, mas para ganhar eleições através da mobilização de eleitores arrumados em batalhões étnicos, e dependentes do tipo de Estado despesista e absorvente favorecido pela esquerda. Eis porque promove uma diversidade étnica que nega a diversidade de pensamento. Viu-se isso na indignação da esquerda contra os latinos e os afro-americanos que votaram Donald Trump: não tinham o direito de o fazer. Para a esquerda, é como se as “minorias” não devessem dispor da pluralidade de opções políticas dos outros cidadãos.

Essa é uma maneira de tratar as pessoas que estão a chegar ao Ocidente. A outra é tratá-las como indivíduos e famílias que vieram para disfrutar a liberdade política, a segurança jurídica, a coesão social e a prosperidade económica das nações ocidentais, e que, portanto, estão entre os primeiros interessados em defender os valores e as instituições onde assentam liberdade, segurança, coesão e prosperidade. Esse é o grande desafio para o movimento conservador liberal. O ponto não é reverter a mudança demográfica, mas controlá-la e enquadrá-la, de modo que não constitua, como quer a extrema-esquerda, uma mudança de valores e de instituições. É a grande batalha política do nosso tempo.

ELEIÇÕES EUA      ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA      AMÉRICA      MUNDO      KAMALA HARRIS       RACISMO      DISCRIMINAÇÃO      SOCIEDADE      MIGRAÇÕES

COMENTÁRIOS (de 121)

José Vilaça: Mas porque não reverter a mudança demográfica? Porque é que só a Europa e EUA é que têm de aceitar imigrantes de todo o lado que estão a diluir as posições dos nativos? Os países africanos expulsaram os brancos, aliás a África do Sul continua a fazê-lo, só eles é que têm direito a isso? A maioria dos europeus em todos os países está contra a imigração. E que tal começar a prestar atenção a isso?                      Tim do A: Sim, o wokismo foi a principal razão da vitória de Trump. Estamos fartos! Infelizmente em Portugal o Chega é o único partido que combate o wokismo. Todos os outros são Wokes.              Fernando ce > José Vilaça: Defendo a imigração por quotas, também aplicável aos PALOPS . E que tal dar bonificações a sério aos casais portugueses com filhos, em vez de ter de gastar dinheiro com a integração massiva de imigrantes?              Paulo Nunes: Frase-chave "indivíduos e famílias que vieram para disfrutar a liberdade política, a segurança jurídica, a coesão social e a prosperidade económica das nações ocidentais, e que, portanto, estão entre os primeiros interessados em defender os valores e as instituições onde assentam liberdade, segurança, coesão e prosperidade." Quando alguém emigra, normalmente, vai em busca de um melhor cenário para viver e prosperar. E neste triste ocidente estamos a perder os valores e a identidade que nos define.         Zé da Esquina: Diz o ditado ‘Em Roma, sê romano’. Migrações sempre existiram, os seres humanos desde que existem sempre se moveram à procura de uma vida melhor. Assim, entendo que um dos princípios elementares para acolher imigrantes é que eles se identifiquem e respeitem a nossa cultura, os nossos valores. Gostaria de ver um esquerdista escancarar as portas da sua casa e acolher, sem qualquer restrição (religião, hábitos de cultura, hábitos de higiene diferentes e conflituantes) quem lhe aparecesse. Iria ser interessante estar por perto a assistir. Quando a ideologia/fantasia encontra a realidade, ambas se chocam! Sugiro a leitura do livro “Submissão”, de Michel Houellebecq.             Filipe Paes de Vasconcellos: VAMOS DIABOLIZAR A ESQUERDA! Mas que mal fez a Direita? A esquerda, toda ela, diaboliza a direita democrática. Mas porquê?  Será que não haverá razões, e fortes! Para, isso sim, ter muito cuidado com os perigos de ter, de novo, a esquerda a governar Portugal? A esquerda, onde mete a mão, destrói valor, pois a sua capacidade destrutiva de riqueza advém do facto de a sua ideologia ser puramente distributiva dos recursos disponíveis, nunca apostando na criação de riqueza, por meros motivos ideológicos. Ou seja, a esquerda, com a sua visão do mundo anti-capitalista e anti-liberal, provoca a destruição dos recursos económicos, porque distribui apenas, não repondo através do crescimento económico. Tenho para mim a convicção que se torna necessário e urgente que todas as forças democráticas e liberais saiam da sua zona de conforto e deixem de se acobardar, diabolizando, isso sim, a esquerda, porque ela bem merece.               Fernando ce:  Brilhante. Não podia ser mais certeiro na sua análise. Como vem sendo hábito. Com intenção de fazer algum humor, mas dizendo óbvia verdade, sugiro que o PSD faça um manual para o militante, a distribuir na escola de quadros do partido, começando pela sua Universidade de Verão, com o título de “Textos escolhidos de Rui Ramos”, uma série de crónicas que foi aqui publicando no Observador. A ver se aprendem.                João Floriano: Os melhores perfumes aparecem em pequenos frascos. Há crónicas que são semelhantes. Podem ser pouco extensas  em número de linhas, mas são intensas e compactas a nível das ideias e dos conteúdos. Esta crónica é um desses casos. Ainda um dia se vai investigar como foi possível que os conservadores se tivessem anulado ou menorizado sempre que os esquerdistas agitavam a bandeira mentirosa e caluniadora do racismo que passou  a estrutural. Como foi possível durante anos mentes brilhantes, inteligentes e cultas da direita conservadora se terem deixado dominar por esquerdistas que na maioria dos casos não passam de pantomineiros a vender banha da cobra.               Maria Cordes: Muito obrigada Rui Ramos por clarificar o que está a acontecer. O combate exige transparência. A actuação de Costa, ao destruir as estruturas e identidade do país, tem uma razão psicanalítica. Não se conformando com as origens, não foi por acaso que Lisboa está uma cidade africana e que as escolas da periferia têm turmas unicamente de negros. Habituem-se, dizia o mano, os portugueses vão mudar a cor da pele, ouvi, dito na tv. Há bairros que são musseques. Vão lá ver, é seguro. Portugal é um país de gente pobre e sofrida, deixem o carro à porta, metam-se nos transportes, passem a linha do Colombo, vão aos mercados. A abertura das fronteiras, completamente descontrolada, teve uma estratégia. Se não compreendermos, não a podemos combater. Por isso é imperativo que se interpele o governo sobre o que está a ser feito e impedir a fuga de moçambicanos para Portugal.              GateKeeper >  Zé da Esquina: Apesar desse "ditado" Roma caiu às mãos & aos pés, precisamente pela "pressão demográfica dos povos bárbaros que entraram pelas fraquezas do Império "adentro".              Eu Mesmo: Excelente artigo!!!!                 uiros Ueramos: Do que está a falar não é de batalha política! É de sobrevivência étnica dos povos ancestrais ibéricos.  Neste momento com a brutal invasão africana e asiática, em que Portugal, que é o pais do mundo com a maior taxa de crescimento de imigração no último ano superior a 30%. Os americanos estão a “refilar”, mas só houve um crescimento de 5% no caso deles.  Está em curso uma substituição étnica incrível em Portugal e dentro de 5 a 10 anos os descendentes dos povos ibéricos brancos serão uma minoria. Acordem para os números por favor só dos CPLP são 350 milhões que podem bem vir para Portugal sem restrição nenhuma. As africanas, sul-americanas e asiáticas vêm de avião, de carro, prenhas, prontas a dar à luz (70% dos nascimentos no SNS), porque sabem que ficam logo com o filho português e de “borla”. Acordem ante que seja tarde. Até o jornal woke “público” refere hoje dados “martelados por baixo” que 30% das crianças em Portugal são de mãe estrangeira (atenção que passado 5 anos, são portuguesíssimas). Estamos a assistir ao fim da “civilização” lusitana, por incúria dos partidos de esquerda que retiram as fronteiras. Todos os portugueses brancos (menos de 7 milhões) também têm direito a ter um lar, uma nação, uns locais aonde se sintam em casa. Repito os Africanos são 2 mil milhões têm um continente inteiro só deles.                Francisco Ramos > Tristão  ... na Europa absolutamente necessária... É provável, enquanto se verificarem situações como a que ontem observei: 9 (nove) trabalhadores da Câmara Municipal a tapar um buraco com cerca de 6/8 m2. A juntar a isto os mais de 100 000 funcionários públicos que o Dr. Costa admitiu por causa, e não só, da passagem do horário de 40 para 35 horas. Mas há mais, as baixas fraudulentas, que de vez em quando são notícia na imprensa. E só pata terminar as falcatruas nas situações de desemprego, que de vez em quando também preenchem papel nos jornais. Continuem a admitir imigrantes porque a cada um que admitem é mais um funcionário público que entra.                        A FJ: "A extrema esquerda vê nas minorias o que viu outrora nas classe operária: uma massa de manobra para destruir a democracia liberal e a economia de mercado". É só isto. Ou, posto de outra forma: "leftism is not an ideology, it's a tactic"                 Carlos Chaves: Soberba análise, mais palavras para quê?                 Cristina Torres: Em Portugal já não basta controlar e enquadrar a mudança demográfica, porque somos um país pequeno éramos 10 milhões portugueses, a continuar a deixar entrar esta imigração em massa  principalmente de países muçulmanos iremos perder a nossa identidade e os nossos valores, deixaremos de ser país cristão, que é o que nos define enquanto país... e isso oponho-me,  dentro 20, 30, 40 anos, quando com o tempo esses imigrantes passaram de minoria a uma maioria e irão exigir a construção de mesquitas, criar partidos políticos, impor a sua cultura e valores, não esqueçamos que foi isso que aconteceu no Líbano, de um país maioritariamente cristão passou a ser muçulmano e criada organização politica militar Hezbollah com arsenal militar superior ao próprio governo.                     José B Dias > GateKeeper: Fraqueza essa criada pelo abandono dos seus cidadãos do serviço do Estado que passou a ser feito pelos "bárbaros" enquanto os nacionais recebiam pão e circo. Parece muito familiar, não parece ... 🤔                Eduardo Costa: A Extrema-Esquerda ODEIA a Democracia e o Legado Cultural Ocidental. Por isso mesmo, quer subverter as Democracias Ocidentais. E também por isso mesmo, tem que ser encarada como Inimigo.          Tristão: Até que enfim, um texto já ao nível do grande Rui Ramos, que aproveito para acrescentar que deu um bigodaço esta semana a “A história Repete-se” dos também fabulosos Henrique Monteiro e Lourenço Pereira Coutinho sobre o mesmo tema: A vida do presidente argentino Péron. Sim, a imigração está em curso e é imparável e na Europa é absolutamente necessária, resta saber integrá-la e porque não, privilegiar  a que mais é compatível com os nossos valores ocidentais. Andam para aí uns Dons Quixotes que vivem na ilusão de que podem regressar ao passado, nostalgia do lusitano puro (que comédia 😂) pois esqueçam, o futuro não passa por vocês. Ainda ontem estive num evento onde o serviço de Catering foi exemplarmente executado por  99%  de nepaleses. A palavra de ordem tem que ser saber integrar, integrar, integrar e não guetizar …                F. Mendes: Um excelente artigo até ao parágrafo final, no qual se ressuscita a ilusão de que é possível construir uma sociedade multicultural harmoniosa, sem tensões e democrática. Não é, como a realidade em tantos países o demonstra e demonstrou. Julgo incrível (o Rui Ramos que me desculpe!) que um homem inteligente identifique muito lucidamente as motivações da extrema-esquerda em acolher imigrantes de países pobres e depois conclua que o conservadorismo liberal (palavras de RR) vai estar à altura do desafio. Não tem sido, e não vai ser. Em Portugal ainda menos. Em países mais ricos (Bélgica por exemplo) as segundas e terceiras gerações descendentes de imigrantes colocam problemas enormes de coesão social a todos os níveis. E há muitos outros exemplos..               Joaquim Carvalho: Rui Ramos tem progredido muito. Mas ainda tenta defender o multiculturalismo. Quando a França tiver mais de 50% de população muçulmana, o modelo liberal consegue subsistir? Sarkozy, Merkel e Cameron, já em 2011, acharam que não. Que o multiculturalismo tinha falhado. Rui Ramos ainda acha que sim. Os níveis de fragmentação nas sociedades ocidentais terão de crescer ainda mais para que alguns percebam o problema?                     maria santos > uiros Ueramos: Bons dias. Tem toda a razão, mas os directórios do PS/PSD não querem saber desse futuro, estão assoberbados na avassaladora incompetência socialista a que Montenegro não sabe responder. Estão agarrados ao Governo, o que lhes interessa é a sua sobrevivência, não a nossa enquanto Nação. A geração Abrilista (a minha) falhou com estrondo. Bom fim-de-semana.                  Manuel Magalhães: Como sempre, o autor a expor com clareza os problemas que enfrentamos e sobretudo ao demostrar por A mais B onde é que está o grande perigo para as democracias ocidentais, isto é, na extrema-esquerda e infelizmente em grande parte da esquerda dita moderada, actuando, neste caso, como o tal “idiota útil “ por um lado por cobardia e por outro por falta de cabeças pensantes dignas desse nome, sendo portanto completamente manobradas… e depois o perigo está no Chega, mundo ridículo e possivelmente suicída.                 Ana Luís da Silva: Integrar minorias como ciganos, refugiados ou migrantes que estejam legais no país significa entre outras coisas: 1. Não as tratar com condescendência. O que significa tratá-las com respeito e não tentar resolver todos os desafios com subsídios, antes criando oportunidades que necessariamente incluam essas minorias (não estou a falar de quotas que são perniciosas pois contribuem para manter as pessoas no seu “gueto”, não valorizando o mérito próprio). (Mas para chegar a isso) 2. Não ceder à sua cultura naquilo que contradiz a civilização ocidental europeia. Implica afirmar sem cedências a matriz judaico-cristã a qual deu origem ao princípio inviolável da dignidade da vida humana, à igualdade dos cidadãos perante a lei, ao Estado de Direito, à separação de poderes, à declaração universal dos direitos humanos na sua formulação tradicional. 3. Assegurar uma escola de qualidade, que ofereça opções fortes quer para progredir pelo mérito próprio nos estudos quer para o trabalho profissional de qualidade. 4. Impedir os abusos de pessoas que se aproveitam da sua fragilidade social, formativa, financeira. Combatendo portanto as contratações ilegais e o tráfico humano. 5. Assegurar gratuitamente a aprendizagem da Língua Portuguesa.           Maria Paula Silva > Liberales Semper Erexitque: a 3ª GM já está a acontecer. Liberales, em PT não há extrema-direita (pelo menos relevante). O Chega é de direita, e não de extrema-direita. E não concordo que eles queiram exterminar os coitadinhos dos imigrantes. No meio dos coitadinhos, vêm muitos indesejados, mafiosos, terroristas, etc (não só dos hindustânicos, estamos já com máfias brasileiras e russas tb !!! aos molhos!) (e não é só em Lisboa. Por exemplo, na zona de Pombal, os ciganos faziam confusão todas as semanas, quando iam ao Continente. A máfia brasileira meteu-os na ordem, nunca mais apareceram. É só um exemplo.) Estou farta de dizer que não sou do Chega, mas as coisas têm  que ser ditas como são, acho que eles querem apenas regular, regrar e equilibrar. Todos os excessos são perigosos e este excesso de imigração é perigoso, digo-lhe eu que vivo há 46 anos num bairro que sempre foi seguro e tranquilo e mudou drasticamente em 2 anos e não para melhor.  Na última 4ªf saí pelas 19h e pouco para ir jantar a casa da minha irmã, e tinha 2 hindustânicos colados à porta do lado de fora... abri e perguntei logo com ar de Mafaldinha o que estavam ali a fazer, não falavam nem Port, nem Inglês... não se desviaram, fiz-lhes sinal para se afastarem e nada... e felizmente chegou o taxi q tinha chamado e resolvi pirar-me dali antes q eles me dessem uma traulitada. Continuaram impassíveis.,  tenho que aprender a ficar calada, pois um dia destes lixo-me, não foi nada agradável, não moro nos subúrbios nem na Cova da Moura, o meu bairro hoje em dia é central, São Domingos de Benfica. Não gostei. Não sou, nunca fui racista, mas quero vê-los daqui-para fora. São os excessos que os governinhos miseráveis que temos tido permitiram que causaram isto. A Europa está minada. Repito, todos os excessos são perniciosos.               maria santos: Correcto.  A imigração não pode constituir uma substituição dos valores e instituições próprios da nossa cultura greco-romana-judaico-cristã. A cultura do Ocidente cristão. Os nossos valores ocidentais nunca serão substituídos pela cultura do Islão estrangeiro e expansionista. Uma coisa é a cultura muçulmana que existiu no Mediterrâneo e que, conjuntamente com o apport de elitismo próprio, traduziu os Gregos, Aristóteles, entre outros. Coisa diferente é o Hezbollah e o Hamas, hostes assassinas que a esquerdalha woke idolatra, com destaque para o PS/BE. A esquerda jacobina respira ódio ao Ocidente cristão desde a Revolução Francesa e agarra todas as oportunidades, ontem a URSS, hoje o Hezbollah e o Hamas. Temos pena e temos tempo.                João Floriano > Ana Luís da Silva: Apreciei muito o seu comentário, como é habitual e concordo inteiramente com as 5 linhas de acção que propõe. Curiosamente o comentário do nosso colega de tertúlia Francisco Almeida, vai pelo mesmo caminho do seu, quando diz que a direita que aí vem para virar o jogo, é uma direita de acção. Só pode ser porque de conversas estamos nós fartos: as conversas mentirosas da extrema-esquerda e as conversas insonsas e inconsequentes da direita bem comportada, sempre com muito medo do que a esquerda irá pensar.                 Antonio C.: Aceitar a imigração ilegal desconstruída (ou não) não é nem pode ser uma fatalidade. Mais do controlá-la e enquadrá-la é necessário contê-la e desmotivá-la. As sociedades ocidentais e os seus cidadãos têm que ser tidos em conta e têm que ser a prioridade. Temos de deixar de alimentar estas narrativas.      manuel menezes: Esta vitória da direita nos Estados Unidos, ou melhor dizendo, a derrota da esquerda, vai ter enormes consequências e será simplesmente o início de uma enorme queda das ditas esquerdas e das suas agendas anti naturais e nacionais.                  Roberto Carlos: Para que os liberais conservadores possam evitar o êxito da esquerda woke em subverter os valores da sociedade, será preciso tirar a social-democracia de esquerda do caminho. É por isso que muito boa gente vota no Chega.              Ana Luís da Silva > F. Mendes: Baixar os braços? Isso é que não. Há sempre muito que fazer. Começando como é óbvio por conter a enxurrada de imigrantes que nos avassala. Depois, passo a passo, fazer um plano realista, para os que (depois de reenviadas para o país de origem as maçãs podres) ainda ficam, reordenar os meios para tal (acabando com subsídios pedantes e institutos inúteis, por exemplo) e avançar, um dia de cada vez, pois o trabalho é para décadas… encolher os ombros e baixar os braços por se pensar que tudo é uma fatalidade é próprio de pessoas, partidos, governos, sistemas políticos preguiçosos e falhados.                 Maria Emília Santos Santos: O problema é a agenda da ONU, ou agenda 2030, ou mais propriamente, agenda satânica! Vejam que o que estes dominadores do mundo não querem absolutamente, é Jesus Cristo nem nenhum dos Seus seguidores! Há quantos anos se matam e torturam cristãos nos países muçulmanos e outros? Mas, para afrontar ainda mais os cristãos, a ONU e os seus afins, decidiram que a Europa, por ser cristã e deter uma das civilizações mais cobiçadas do mundo, deve abrir as fronteiras de par  em par sem restrições, para que todo o ladrão e bandido assalte esse belo continente e o destrua! Mas a pergunta é: Mas a ONU não é europeia? Era! Agora tornou-se o berço dos poderosos do mundo, com autoridade e conhecimento para a desmantelarem, desmantelarem as suas democracias e a levarem à ruina, para depois os poderosos imporem a ditadura total, comunista ou semelhante, mas que mantenha o povo que restar do genocídio, esmagado e sem capacidade de se defender, sem forças armadas, sem polícias, como já propôs o BE, sem material de guerra, como já aconteceu com Tancos, com as novas gerações prostituídas e viciadas sem interesses superiores e sem moral, etc. Não haverá democracia sem limites, sem ordem e sem ética! Perder estes valores, é perder a democracia! A esquerda pugna por destruir a nossa democracia! Lutemos pela nossa Fé Cristã, que nos possibilitou viver em civilização durante estes anos até que o inimigo propague que a felicidade está na "liberdade" à qual Deus se opõe com os Seus Mandamentos! Não é verdade! Os Mandamentos de Deus não são uma oposição à liberdade humana, pois Ele é o Senhor da liberdade! O maior bem que Ele nos deixou, foi exatamente, a nossa liberdade! Mas a liberdade para o ser, tem limites e são exactamente esses limites que Ele nos deixou, para nos respeitarmos mutuamente respeitando a liberdade dos outros!  A ausência de Deus deixa sempre  um enorme vazio que nos torna infelizes por nos sentirmos incompletos, e só não o sente quem se recusa a aceitar esta verdade!  Esta é uma batalha entre o bem e o mal mas que Jesus Cristo já venceu com a Sua Morte e Ressurreição! Claro, acredita quem quer, mas sobretudo acredita quem não se satisfaz com as injustiças deste mundo e procura até encontrar algo superior, Alguém que criou tudo isto e a nós também!               Rosa Graça: Correcto, fácil e objectivo, como só os grandes conseguem. Excelente.              GateKeeper > Ruço Cascais: Gostaria que nos explicasse, em face das realidades inegáveis da altura, porquê e qual o "mérito" de barak & michelle obama, na base da sua eleição para pres dos usofa. Obrigado.           Eduardo Cunha: Excelente crónica.                Maria Paula Silva: Excelente, como sempre! Soberbo. Não percebo quase nada de História (não é a minha área e durante o liceu nunca tive nenhum professor/a que me fizesse entusiasmar, eram todos muito aborrecidos. Com Rui Ramos, aprendi a gostar de História e aprendo imenso! Não só com o que escreve, como com os excelentes podcasts do "E o Resto é História". Completamente de acordo com esta sua frase, que diz tudo: "Interessa-lhe o descontrole das migrações e pactua com o fundamentalismo islâmico. Não deseja a integração, mas apenas agitar a questão da integração, como meio de desordem e subversão." É isto mesmo, o objectivo é a desestabilização social e a quebra de valores. E a ocupação demográfica, claro. Só não concordo que lhes chamem minoritários, não o são,   caminham vertiginosamente para maioritários e em menos de 10 anos serão mais de 50% da população europeia. É que enquanto eles se reproduzem como coelhos, nós os ocidentais ou não temos filhos, ou temos 1 no máximo 2 e temos cada vez mais cãezinhos e gatinhos.  É esta a realidade. Essa integração que o seu artigo expõe no último e tão bonito e esperançoso último parágrafo, não sei se vai acontecer. Quando eles forem mais de 50%, é a sharia que será implantada.                Paulo Orlando: Visto com clareza. Agora é necessário derrotar os paladinos perturbados que desejam o caos para colocar as minorias no poder. Em Portugal só há duas opções viáveis e muito diferentes entre si, Iniciativa Liberal e Chega. É aí que há propostas que vão ao encontro do progresso e coesão civilizada. Os restantes partidos apenas estão vinculados a clientelas e à perpetuação dos privilégios dinásticos.     José Pinto de Sá: Um texto formidável! Parabéns, Rui Ramos!                 Americo Magalhaes: Mais um excelente texto de RR  chamando a atenção da infeliz realidade que sobretudo os partidos PS,  o PS-2  e o BE nos trouxeram  Agora , como resolver o problema ? Porque será  que este assunto, de interesse nacional, não é  discutido nas TVs,  mas com pessoas com neurónios , e não  os " doentes" do costume?                    José Tomás: Não podia estar mais de acordo. A direita tem ao dispor, nos imigrantes, um eleitorado conservador nos costumes, que acredita na livre iniciativa, na melhoria das condições de vida pelo trabalho (dos pais e dos filhos), que anseia por segurança contra os desmandos dos bandidos e dos grevistas dos serviços públicos, e meio dúzia de racistas faz questão de os empurrar para os braços do Mamadu, do BE e do PS. Esse é, de facto, um grande desafio para a direita: os imigrantes existem, não se vão embora e são essenciais para que o país funcione. Deixar que os racistas os empurrem para a esquerda será um erro histórico da direita.

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