segunda-feira, 25 de novembro de 2024

O único retrato

 

Que nos chegou de Gouveia e Melo, que recoloco, no susto de pensar que talvez também ele não seja um presidente como se pretenderia, nesta embrulhada governativa de gente sorridente a governar, com gente raivosa a rosnar e a destruir tudo o que o que governa pretende construir… Um espanto e uma vergonha, é o que sentimos, no enxovalho birrento de infantes, de que nos sentimos envoltos. Há muito tempo. Meio século de birras. Sem esperança de que termine, persistentes que somos. Na tolice.

«José Paulo Castro: Um militar candidato? Não: um auto-promovido, sem carácter nem ideias próprias, que usa as câmaras tal como Marcelo, para criar a imagem que o povo anseia. No dia em que ele sair de militar, os militares ficam melhor. Apenas isso. Quando saiu para CEMA a vacinação continuou sem ele e sem porta-voz fixo. Como devia ser desde sempre. Até lá, na ânsia de protagonismo, até desautorizou os pediatras porque estes lhe acabavam com a imagem de ser consciente e confiável. Um narciso com farda.

Mas também Cisca Implit dele escreve, embora o não retrate, confiemos, pois:

«Cisca Implit: Gouveia e Melo, com a sua maneira de ser, é uma pessoa que me inspira confiança

E já agora, um retrato brincalhão:

«Miguel Seabra: Desde a época dourada dos descobrimentos que não se via um líder assim. Se conseguiu proezas extraordinárias como pôr um submarino a navegar debaixo de água e outro submarino pela primeira vez a atravessar o Equador, merece ser presidente. E os Russos que se acautelem com os navios que andam a rondar as nossas águas. A qualquer momento podem ser atacados por uma corveta a precisar de revisão e bombardeados com vacinas…»

Todavia, outras opiniões são de ler, neste longo texto opinioso, resultante da crónica bem apropriada e subtil, como sempre, de HELENA MATOS:

Um militar candidato a Belém?

Montenegro deixou-se iludir pelo sucesso do "Não, é não" que tem usado contra o Chega e o PS. Nas presidenciais não pode impedir Gouveia e Melo de se candidatar nem impor o "Sim" a Marques Mendes.

HELENA MATOS Colunista do Observador

OBSERVADOR, 24 nov. 2024, 07:54151

Andava o país entretido a discutir se deve ou não celebrar o 25 de Novembro de 1975, ou, se celebrando, como o deve fazer e com que tipo de flores, e eis que de repente o que se mantivera como um rumor se transformou numa quase certeza: o almirante Gouveia e Melo vai ser candidato nas próximas presidenciais. O que nos leva não para 1975 mas sim para 1980. Mas já lá iremos. A 1980. Por agora vamos ao anúncio de que vai haver anúncio de candidatura presidencial de Gouveia e Melo, após este cessar as suas funções como Chefe do Estado-Maior da Armada.

A notícia não surpreende: sabe-se que Gouveia e Melo o deseja, que as sondagens lhe são francamente favoráveis, sobretudo se Passos Coelho não se candidatar e, não menos importante, era certo que após os anos de Marcelo Rebelo de Sousa como Presidente haveria um forte impulso para os eleitores escolherem alguém com um perfil inverso.

Ninguém sabe o que Gouveia e Melo pensa mas é indesmentível que projecta uma imagem institucional inversa ao destrambelho presente. Aliás a própria notoriedade de Gouveia e Melo resulta da degradação das nossas instituições, pois só num um país cuja administração funciona mediocremente se acaba a aclamar um homem como excepcional simplesmente porque ele conseguiu fazer aquilo que se esperava dele, no caso pôr a funcionar uma estrutura de vacinação, o que sendo meritório nada tem de excepcional.

Em 2024 a perspectiva de um militar em Belém representa uma ânsia de formalismo institucional que funciona como contraponto à erosão abandalhada a que Marcelo presidiu. Com Gouveia e Melo, acredita-se, não teremos mudanças de calções de banho por esses areais fora, nem caça às selfies pelas ruas, travessas, becos, pracetas, avenidas, alamedas, praças e azinhagas deste país.

Dir-se-á que ser visto como a antítese de Marcelo não chega para fazer uma candidatura presidencial. Não tenho tanta certeza. As candidaturas presidenciais têm uma forte componente emocional, seja em torno do candidato, seja nas expectativas sobre a sua actuação: Marcelo ele mesmo não foi eleito por causa dos “afectos”, seja isso o que for presidencialmente falando?

A isto junta-se que uma candidatura de Gouveia e Melo é uma derrota para Montenegro, que foi reeleito líder do PSD com uma moção em que ficou claro que o PSD apoiará um militante social-democrata na corrida para Belém. Traduza-se: Luís Montenegro ficou amarrado a uma candidatura de Marques Mendes.

Não sei se Montenegro subestimou a oportunidade política que o CDS, o Chega e a IL ganharam com esse auto-condicionamento do PSD ou se se deixou iludir pelo sucesso da táctica do “Não, é não” que tem usado contra o Chega e por acréscimo contra o PS. Ora uma campanha presidencial tem um lado pessoal que escapa ao controlo dos partidos. Seja em quem se candidata, seja em quem vota. Não só Montenegro não pode impedir Gouveia e Melo de se candidatar como muito menos pode contar que os eleitores do PSD digam “Sim é sim” a Marques Mendes.

Assim sendo, podem os senhores deputados, membros do Governo e demais personalidades presentes na sessão do 25 de Novembro aproveitar o tempo e a circunstância de no hemiciclo se encontrar António Ramalho Eanes para se interrogarem sobre o resultado das eleições presidenciais que tiveram lugar a 7 de Dezembro de 1980. Aquelas em que 3 260 520 portugueses deram o seu voto a António Ramalho Eanes, apesar de os líderes dos maiores partidos, Francisco Sá Carneiro (morreu três dias antes das eleições  presidenciais) e Mário Soares, terem publicamente manifestado estar contra Eanes. Quase 45 anos anos depois dessas eleições de 1980 em que se percebeu que o eleitor pode olhar para as presidenciais com lógicas muito diversas daquelas que o regem nas legislativas, não está fora de questão a possibilidade de Gouveia e Melo ser eleito apesar dos grandes partidos estarem contra.

PS. Cada vez mais países adoptam legislação para impedir o acesso das crianças e adolescentes às redes sociais. Neste momento temos campanhas várias a alertar para que não se não deve ter smartphone até aos 16 anos e em países como a Austrália o Governo defende que não se deve ter redes sociais até essa idade mesmo com consentimento dos pais. Mas ao mesmo tempo essas crianças e jovens podem fazer tratamentos alguns irreversíveis para mudarem de sexo.

ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS    ELEIÇÕES    POLÍTICA    MILITARES    DEFESA    SOCIEDADE

COMENTÁRIOS de 151)

Manuel Magalhaes: Eu sou de direita e nunca votaria em Marques Mendes… é gente sem espinha dorsal e que quer estar bem com Deus e com o diabo!!!              Maria Emília Santos Santos: Seria ótimo que Passos Coelho concorresse, pois certamente seria a alternativa necessária! Todos estamos fartos de esquerdistas torcidos, loucos e desorientados, sem capacidade para resolverem os seus próprios problemas, quanto mais os da Nação! Passos Coelho seria a solução ideal!               SDC Cruz: Dos putativos candidatos à presidência da República, Gouveia e Melo é, inegavelmente, o melhor. Portugal precisa de alguém que não esteja conotado com partidos. A não ser que Passos Coelho se candidate, votarei em Gouveia e Melo.                    Rui Lima: Estou convencido que qualquer candidato que seja o oposto do Sr. Marcelo é favorito, infelizmente há poucos todos na política portuguesa todos são Marcelos .                  Nuno Borges: O regime que o 25A pariu apodreceu. É preciso tentar outro.                  Maria Nunes: O povo está cansado do comportamento do actual PR: selfies, beijinhos, banhos na praia, etc... O Almirante Gouveia e Melo sintetiza o oposto, isto é, seriedade, competência e dignidade na função presidencial. Além disso, está acima dos partidos e das suas politiquices.              Ruço Cascais: Por acaso alguém conhece as simpatias políticas do Rei de Espanha ou do Rei de Inglaterra? Por acaso alguém conhece o nome do Presidente da Alemanha ou por acaso alguém sabe se ele medalhou a Janja com a Ordem do Infante lá do sítio. Um presidente da república não tem que ser político nem deve ser eleito para andar a fazer jogo político como andou Marcelo ou Sampaio que só nos trouxeram desgraças; um deu-nos o Sócrates outro deu-nos um governo AD a governar com um OE socialista, e, pior ainda, com a possibilidade de governar com um orçamento feito de uma manta de retalhos insustentável para uma boa prestação das contas públicas sem o aumento de impostos. A missão de um presidente da república está exemplarmente bem definida na Constituição, e, para surpresa de muitos, é tudo menos ser uma alavanca da direita ou da esquerda. Ficam surpreendidos a cannalhada política que pulula pelas televisões a fazer lobby e a dizer mal dos outros: - ah, não se conhece o pensamento político de Gouveia e Melo? Para que é preciso conhecer? Pergunto eu. Não basta ser um homem honrado e missionário nas funções que lhe são atribuídas. A missão de Gouveia e Melo se for eleito presidente da república é a seguinte: 1. Representar a República Portuguesa 2. Garantir a independência nacional 3. Garantir a unidade do Estado e o regular funcionamento das instituições democráticas 4. Ser (e dignificar, acrescento eu) o cargo de Comandante Supremo das Forças Armadas Não consigo entender para que é preciso conhecer o pensamento político, ou ser político, para cumprir a missão de presidente da república que está explanada de forma clara na Constituição. A grande diferença entre um político e um militar (neste caso, podia ser simplesmente alguém fora da política) a cumprir os objetivos de um presidente da república é comparável à actuação do político Francisco Ramos à frente da campanha de vacinação nomeado por Costa com o evidente insucesso na missão e o notório sucesso de Gouveia e Melo na mesma função. E agora, querem impingir-nos um vendido Marques Mendes, um derrotado José Seguro ou um socialista de facção como Mário Centeno ou Santos Silva? Para mim, Gouveia e Melo é a lufada de ar fresco destas eleições e a grande alternativa aos políticos do comentário político impingidos pelo PS e PSD que andam a preparar a candidatura há anos. Gouveia e Melo terá o meu voto.               Luis Santos: Acho muito bem que o Sr Almirante se candidate. Da minha parte estou farto de politiqueiros e de ser orientado por partidos sobre em quem se deve ou não votar.                         Carlos Quartel: Se Montenegro está agarrado a Marques Mendes bem tramado está. Marques Mendes não tem estilo, acutilância, clareza de ideias, presença, imagem para o cargo. Vai ser humilhado nas urnas, sem necessidade. É um homem de gabinete, conciliador, de fino trato e delicado e custará vê-lo a ser maltratado por adversários duros, que não pouparão piadas de mau gosto. Deveria repensar muito bem, antes de se meter nisto.        Fernando ce: Gostei muito desta sua análise e sobretudo do Post Scriptum. Inclino-me para votar em Gouveia e Melo, sendo um eleitor do PSD desde 1976. Tudo depende do seu programa político, mas pelo menos conto com a sua palavra de militar honrado para cumprir o que prometeu.            Aríete: Os militares são gente. Têm cabeça. Porque não? Por mim, algo que venha de fora dos partidos, será sempre melhor do que o que venha de dentro.                   Luis Figueiredo: Excelente notícia uma eventual candidatura a PR de Gouveia e Melo. Na verdade, basta de comentadores a liderar as mais altas instâncias políticas do país. E provar-se-ia, no caso do seu sucesso , que as campanhas de marketing político falhariam redondamente na venda de candidatos como se de sabonetes fossem. Porque, tal como Marcelo ou Sócrates tiveram anos de pré-candidatura, o mesmo tem sucedido com Marques Mendes. Os resultados para o país (negativos) de Marcelo e Sócrates estão aí bem aí à vista. Sangue novo precisa-se urgentemente nas instituições políticas...               António Lamas: Marcelo "fugiu" à tropa, e apesar de ser o Comandante Supremo das Forças Armadas, gosta tanto de fardas como o Maomé do toucinho. Marcelo não tem qualquer favorito. Tal como a rainha má da Branca De Neve, acha que não há mais ninguém com qualidade de PR do que ele, e como não pode alterar a constituição para se eternizar no cargo, deve preferir que o seu sucessor tenha pelo menos, menos estatura física do que ele, já que a "outra" estatura ninguém a tem. Agora um homem com quase dois metros em Belém, é que ele não consegue imaginar              Jose Costa: Também me parece que o Almirante tem muito boas hipóteses. É bom ver o regime instalado a tremer e perceber que ainda não manda em tudo. De qq forma, por ser militar não lhe retira qualquer direito ou capacidade para o cargo (que aliás não exige especiais capacidades).                Manuel Martins: Não sei se o Gouveia Melo vai ser eleito. Apesar das sondagens favoráveis: Ainda não fez campanha, participou em debates, respondeu a perguntas, e pela inexperiência ou frontalidade do mesmo, muito pode correr mal e mudar as tendências. Fico surpreendido com a questão " um militar em Belém?" Ser militar é cadastro? Após 50 anos, ainda temos medo de alguém com passado militar concorrer a um cargo político?                  Meio Vazio: A última nota é claramente abusiva; obviamente, são os "activistas" (um mimo!) do BE quem sabe o que deve ser proibido ou permitido às crianças, não a Helena Matos.                João Floriano: Marques Mendes não tem qualquer hipótese de ser eleito para Belém, mesmo que Gouveia e Melo não tivesse aparecido na corrida. A estratégia do Não é Não é um perfeito desastre, por muito que haja quem diga que foi ou tem sido uma jogada de mestre e agora o apoio a LMM é um novo tiro no pé. No recente congresso do PSD, o candidato a Belém foi recebido sem entusiasmo, com aplausos q.b. de circunstância e a única pessoa que o abraçou efusivamente foi a ministra Balseiro que não anda lá muito no top das simpatias populares e que ia afogando o baixinho no seu soutien de copa D. Agora tudo fica mais difícil para Montenegro e o seu candidato. Mas do lado do PS também não há motivos para festejar. Seguro veio baralhar as escolhas. Muitos, sobretudo os mais jovens, perguntarão: «Quem é este?«, ao que os mais velhos responderão: «É o «poucochinho» do Costa, aquele que levou um chuto no traseiro.». Gouveia e Melo tem, de facto, a grande vantagem de à primeira vista ser tudo aquilo que Marcelo não é. Pode reverter a «erosão abandalhada» de presidente que ainda vamos ter de aguentar até 2026. E como Marcelo conseguiu erodir a imagem da Presidência e banalizá-la. Tem também a grande vantagem de ser muito alto ( 1.90???). As velhas vão precisar de um escadote para o beijocarem. Poderei vir a votar em Gouveia e Melo, mas para já quero saber ao que vem, o que defende e se há portugueses que não lhe interessa defender.                    Américo SilvaAmérico Silva: PS: Putin aprovou a proibição de adopção de crianças russas em países onde se permita a menores mudar de sexo, entre eles Itália, Espanha, Alemanha, Bélgica e Suíça: Temos que proteger os que não se podem proteger a si mesmos.              Lúcio Monteiro: E por que não? Acaso foram retirados ao almirante Gouveia e Melo os seus direitos de cidadania? Para se candidatar ao mais alto cargo do regime democrático basta: - Ser cidadão português de origem. - Ser maior de 35 anos. É sobejamente sabido que Gouveia e Melo reúne os requisitos supramencionados. Será que a articulista "tem conhecimento" de mais alguma exigência apócrifa e obrigatória, para que um cidadão se candidate à presidência da República?               Oscar gomes: Marques Mendes é uma personalidade política postiça, tal como Marcelo, que é uma personalidade narcisista e se vê como uma pessoa genial, disfarçado de semi-beato. É mais do mesmo só que com outra roupagem... Gouveia e Melo pode trazer outra ética e decência à vida política. Afinal quem tem medo de Gouveia e Melo?             unknown unknown: A estética e a ética do poder são favoráveis ao Almirante! E mais não digo, o voto está decidido venha quem vier!            Ruço Cascais > Carlos Quartel: Caro Carlos Quartel, a candidatura de Gouveia e Melo é um grande tiro na campanha de Marques Mendes para chegar a Belém. Marques Mendes só precisava de chegar à 2ª volta contra um candidato de esquerda. O Chega e a IL não votariam num candidato socialista e lá teriam que tapar os olhos quando fossem votar em Marques Mendes. Com Gouveia e Melo tudo pode mudar com o Almirante a dispersar os votos em Mendes e possivelmente a deixá-lo sem possibilidades de chegar à segunda volta. Foi por isso que Marcelo andou em manobras. Queria ver Gouveia e Melo fora da corrida às presidenciais já que apoia Mendes para o substituir. Marques Mendes já não vai lá, ainda bem, já ninguém da IL, Chega, CDS e alguns do PSD vão precisar de tapar os olhos quando votarem.             Tristão: Gosto muito de Gouveia de Melo, reúne várias características que aprecio muito, a saber: - É militar e gosto muito da sua farda de grande almirante da invencível armada portuguesa - Provou ser bom a distribuir vacinas. Não é de esquerda nem de direita, muito antes pelo contrário - Não se sabe nada sobre o seu pensamento político Com estas características todas reunidas num homem, quem ousará não votar neste homem, é só se candidatar e estar calado, é vitória certa.🤭                 Ruço Cascais > João Floriano: Bom dia Floriano, atenção que Marques Mendes tinha muitas possibilidades de chegar a Belém. O caro João não está(va) a ver o filme todo. Para Mendes bastava-lhe chegar a uma 2ª volta e tinha fortes possibilidades nesse objectivo. Depois, a direita toda teria que votar nele contra um candidato de esquerda. Já agora, tenho uma pergunta para aqueles que andam incomodados em não conhecer o pensamento político de Gouveia e Melo: - qual é o pensamento político relativamente à economia de Marques Mendes, Marcelo, José Seguro ou Mário Centeno?             Mario Figueiredo: Certo é que Gouveia e Melo se apresenta como o melhor entre os candidatos falados. Podemos não saber nada dele, mas o que sabemos de Marques Mendes é suficiente para colocar Gouveia e Melo na liderança das minhas escolhas. E a razão é simples: confirmo que no meu caso pessoal eu quero na presidência tudo o que Marcelo Rebelo de Sousa não é. Acrescento também que ninguém... deixem-me dizer outra vez, NINGUÉM no país excepto a muito pequena minoria da população nacional que são os comentadores nacionais e os políticos do centro democrático (incluindo candidatos à presidência), está preocupado com um militar na presidência da república. Os fantasmas do passado não fazem qualquer sentido no presente. Chega a ser patético e ofende a inteligência de quem os ouve, as vozes que nos tentam meter medo de ter um militar na presidência. O MFA já desapareceu, idiotas. Respeitem a Constituição. Dito isto, não votarei nele se qualquer uma destas coisas acontecer: Passos Coelho se candidatar, António José Seguro se candidatar, Gouveia e Melo viver apenas da sua imagem, e não mostrar qualquer entendimento do cargo e do que pretende fazer dele. As duas primeiras são simples, considero-os de longe muito melhores candidatos que Gouveia e Melo. A terceira também é simples de explicar: Era só o que faltava! Este país já deveria estar farto de votos cegos.                 Jorge Espinha: Eu não irei votar no Marcelo II e muito menos no Capitão Iglu. Já não haverá um Henrique Neto desta vez. O PSD tem vindo a cometer erros atrás de erros. Tudo o que o PS tem de fazer agora é pegar num balde de pipocas e assistir a 2 anos de degradação dos sociais-democratas.                  Im Reader: O Almirante Gouveia e Melo personifica os valores e espírito de missão que há muito havia sido perdido do carácter dos políticos. Gosto do que é, de como se apresenta e do seu input na marinha portuguesa. Se os grandes partidos o vêem como uma ameaça, só lhe confere mais valor. A Europa precisa de homens fortes a definir o rumo do velho continente. Portugal precisa de coragem para se organizar socialmente e corrigir os excessos, compadrios e artimanhas há muito implementadas na Função e Administração Públicas, e sucedidas a cada ciclo PS+(D)              José Paulo Castro: Um militar candidato? Não: um auto-promovido, sem carácter nem ideias próprias, que usa as câmaras tal como Marcelo, para criar a imagem que o povo anseia. No dia em que ele sair de militar, os militares ficam melhor. Apenas isso. Quando saiu para CEMA a vacinação continuou sem ele e sem porta-voz fixo. Como devia ser desde sempre. Até lá, na ânsia de protagonismo, até desautorizou os pediatras porque estes lhe acabavam com a imagem de ser consciente e confiável. Um narciso com farda.            Meio Vazio > Ruço Cascais: Precisamente! Por isso, nunca voto nas presidenciais (...nem nas europeias, já agora - não tenho de ajudar a decidir qual a cor política das 21 garantidas lusas irrelevâncias que vão para um emprego dourado). Um chefe de estado (supremo magistrado/sem qualquer função executiva) partidário é uma contradição nos termos. O "candidato do PS", o "candidato do PSD", etc. é apenas um equívoco, que nem a primeira piedosa proclamação do vencedor ("declaro extinta a maioria que me elegeu; sou a partir deste momento, presidente de todos os portugueses") consegue disfarçar.                Glorioso SLB: Almirante vs Marques vs Seguro, ñ tenho dúvidas em quem votaria e quem ganharia. Mas de qq forma numas eleições há smp o conteúdo, q pelo menos nos debates será esmiuçado. E aí realmente, o Almirante ainda ñ disse nada. PS1: o q está mal ñ é ñ terem smartphones. O q está mal é poderem mudar de sexo.               João Floriano > Carlos Chaves: «O parlamento será decorado com arranjo floral, embora não com cravos vermelhos.........» A esquizofrenia chegou ao ponto de a esquerda se ter apropriado até dos cravos.                 Cisca Impllit: Só de me lembrar do par MRS e ACosta postos no mesmo sombrero. O quanto fizeram regredir Portugal com as reversões, o atraso em décadas por não reformado - restaram as fantochada dos beijinho&selfies e um lugar de projecto pessoal na Europa - é um preço e sacrifício sem nome de um povo e de um País. Salvo o 25 Novembo - o qual infinitamente agradeço  - militarmente a par de Pires Veloso e Jaime Neves, tenho muito má lembrança de Eanes. Das suas guiadas à esquerda, da instabilidade com os seus governos presidenciais (ver o da MLurdesPintasilgo), e que ao sair da presidência desejava com o seu PRD ser 1°ministro à laia de Erdogans e Putins, perpetuação no poder, Mas não posso entender que todos os perfis de militares sejam iguais, como não posso, nem devo, entender todas as inteligências iguais. Gouveia e Melo, com a sua maneira de ser, é uma pessoa que me inspira confiança. Mas uma monarquia liberal, parlamentar, muito falta faz à Pátria.           Manuel Filipe Correia de Araújo > Carlos Chaves: ".....Só aventar a hipótese de virmos a ter novamente um Militar em Belém, atira-nos directamente para a classe dos Países Sub desenvolvidos....", isto afirma com todas as letras o Carlos Chaves! Eu não sabia que a França quando teve como Presidente o General De Gaulle era um País Sub-desenvolvido......a exemplo dos Estados Unidos da América com o General David "Ike" Eisenhower que foi o 34º Presidente dos Estados Unidos de 1953 até 1961, tendo antes disso sido General de Cinco Estrelas do Exército Americano e durante a Segunda Guerra Mundial, servido como o Comandante Supremo das Forças Aliadas na Europa.                  Miguel Seabra: Desde a época dourada dos descobrimentos que não se via um líder assim. Se conseguiu proezas extraordinárias como pôr um submarino a navegar debaixo de água e outro submarino pela primeira vez a atravessar o Equador, merece ser presidente. E os Russos que se acautelem com os navios que andam a rondar as nossas águas. A qualquer momento podem ser atacados por uma corveta a precisar de revisão e bombardeados com vacinas….                 Meio Vazio > Tristão: E, pormenor relevante, é muito parecido com Felipe VI.             JOHN MARTINS: Trunfos nesta corrida ás presidenciais: José Seguro vai ter a sua LIBERDADE, onde, à vontade, vai poder expor aos portugueses o que pensa da política portuguesa. Gouveia de Melo já saído do comando da armada e sem farda, vai ter que mostrar, nas televisões, agora com mais LIBERDADE, que é uma boa alternativa a Marcelo. O que é fácil!! Aliás, um grande apoio, sem parecer. Basta comparar os dois. Já Mendes, não tem nada a mostrar. É o que é. Um comentador. Para mim não passa, é o primeiro dos três a eliminar...                 Liberales Semper Erexitque: O marinheiro Gouveia mostrou que sabe "vacinar" dóceis ovelhas tugas, não posso dizer que tenha ficado impressionado. Pior, o marinheiro Gouveia declarou então com todo o descaramento que "a vacina não é obrigatória", quando se fazia uma verdadeira perseguição pública a quem não a tomasse - estou altamente qualificado para o saber, pois não a tomei, nunca. Já há uns tempos Joana Amaral Dias dedicou uma crónica ao marinheiro Gouveia, que bem poderia abrir os olhos de muita gente. Jamais votarei no marinheiro Gouveia, obviamente. Não sei sequer se votarei, vamos lá ver o que aparece...               josé cortes: O Almirante vai limpar isto. Mesmo que tenha tido passagem quase à tangente pelos socialistas. À 1ª. Com uns 60%.                   Paulo Cardoso: Nunca votei em Marcelo porque, confessando alguma simpatia pela personagem, não lhe reconheço competência para os cargos a que se propôs. O mesmo sinto em relação a Gouveia e Melo. Apesar de me despertar simpatia e de lhe reconhecer mérito nas funções até agora desempenhadas, não me parece ter o perfil, conhecimento legal e experiência política necessários ao cargo. Tem a notoriedade que tem, apenas porque se limitou a cumprir com a tarefa que lhe foi atribuída. O panorama público português é tão mau, que a simples banalidade de desempenhar bem uma tarefa, garante o estatuto de herói sebastiânico a quem o faz. Para mim, apesar de ser uma condição importante, não é suficiente. Gouveia e Melo não é tão recatado e avesso ao palco, como possa parecer. Tem é uma forma diferente de nele se impor. O que, associado ao despautério do atual inquilino de Belém, passa por recato. Por estas razões, apesar das qualidades do proto-candidato, tenho muita resistência em lhe confiar o meu voto. Dependerá das alternativas que, pelo que se vai sabendo de momento, não serão muito boas.             António Martins: "Ninguém sabe o que Gouveia e Melo pensa" mas, se olharmos para trás, sabemos como ele chegou a CEMA: dando uma verdadeira "facada" nas costas do seu antecessor que foi um bom Chefe. O que melhorou na Armada com Gouveia e Melo? Além de muita publicidade e show off, nada. Em que é que a Marinha está melhor do que estava? Em nada. O único que está melhor é o seu Chefe que tem sido transformado em salvador da Pátria.                José Coelho > José B Dias: E o Almirante Rosa Coutinho (caso fosse vivo)? Já servia? Também era almirante! O General Eisenhower foi presidente dos Estados Unidos entre 1953 e 1961. O General De Gaulle foi presidente da França entre 1959 e 1969. E o regime nestes dois países sofreu alguma beliscadura? Ser militar não pode constituir estigma. Não é comum, mas também não é impeditivo. Já agora… Será que ninguém se lembra de Rui Moreira, presidente da Câmara Municipal do Porto em final de mandato? Também não vem dos partidos e diz o tudo que tem a dizer, goste-se ou não. É um civil, homem culto, com ‘mundo’ e equidistante q.b. das tricas políticas. Julgo que seria uma aposta interessante!                  Alfredo Freitas: O mal de Marques Mendes é ter criado uma ideia de catavento, quem o ouviu anos a fio sabe que fala conforme os seus interesses, não tem uma linha coerente e constante. É um político à portuguesa, muito delicadinhos, esfregam as mãozinhas, tirando 2 ou 3 excepções, que não estão no activo, é tudo igual. Já Gouveia e Melo fala pouco e não precisa de falar muito, quanto menos falar melhor para ele.                   João Floriano > Ruço Cascais: Caro Ruço. Apesar de os deveres presidenciais estarem claramente determinados na Constituição, há ali uma margem de manobra em que o Presidente da República se pode decidir por uma ou outra opção e que fazem toda a diferença. Dou-lhe alguns exemplos: em 2015 Cavaco Silva podia ter escolhido um caminho diferente do de ter empossado o governo geringonçado de Costa. Preferiu fazê-lo. Marcelo dissolveu a Assembleia em 2020 (espero não me enganar na data) e não causou grande discussão porque o OE tinha sido chumbado. Mas em 2023, a demissão de Costa e consequente nova dissolução podia ter tido um desfecho diferente se Marcelo tivesse ido pela sugestão de aceitar Centeno. A Constituição pode ser interpretada e é nesse espaço que o Presidente pode fazer a diferença. A mim o facto de ser um militar não me causa o mínimo incómodo. Quero saber o que o Almirante pensa em relação  a linhas vermelhas.               MCMCA A > Afonso Soares: Por acaso os militares têm menos direitos que os outros?

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