Que nos chegou de Gouveia e Melo, que recoloco, no susto
de pensar que talvez também ele não seja um presidente como se pretenderia,
nesta embrulhada governativa de gente sorridente a governar, com gente raivosa a
rosnar e a destruir tudo o que o que governa pretende construir… Um espanto e
uma vergonha, é o que sentimos, no enxovalho birrento de infantes, de que nos
sentimos envoltos. Há muito tempo. Meio século de birras. Sem esperança de que
termine, persistentes que somos. Na tolice.
«José Paulo Castro: Um militar candidato? Não: um auto-promovido, sem
carácter nem ideias próprias, que usa as câmaras tal como Marcelo, para criar a
imagem que o povo anseia. No dia em que ele sair de militar, os militares ficam
melhor. Apenas isso. Quando saiu para CEMA a vacinação continuou sem ele e sem
porta-voz fixo. Como devia ser desde sempre. Até lá, na ânsia de protagonismo,
até desautorizou os pediatras porque estes lhe acabavam com a imagem de ser
consciente e confiável. Um narciso com farda.
Mas também Cisca Implit dele escreve, embora o não retrate, confiemos,
pois:
«Cisca Implit: Gouveia e
Melo, com a sua maneira de ser, é uma pessoa que me inspira confiança.»
E já agora, um retrato brincalhão:
«Miguel Seabra: Desde a época dourada dos
descobrimentos que não se via um líder assim. Se conseguiu proezas
extraordinárias como pôr um submarino a navegar debaixo de água e outro
submarino pela primeira vez a atravessar o Equador, merece ser presidente. E os
Russos que se acautelem com os navios que andam a rondar as nossas águas. A
qualquer momento podem ser atacados por uma corveta a precisar de revisão e
bombardeados com vacinas…»
Todavia, outras opiniões são de
ler, neste longo texto opinioso, resultante da crónica bem apropriada e subtil,
como sempre, de HELENA MATOS:
Um militar candidato a Belém?
Montenegro deixou-se iludir pelo
sucesso do "Não, é não" que
tem usado contra o Chega e o PS. Nas presidenciais não pode impedir Gouveia e
Melo de se candidatar nem impor o "Sim" a Marques Mendes.
HELENA MATOS Colunista do Observador
OBSERVADOR, 24 nov. 2024, 07:54151
Andava o país entretido a discutir se
deve ou não celebrar o 25 de Novembro de 1975, ou, se celebrando, como o deve
fazer e com que tipo de flores, e eis que de repente o que se
mantivera como um rumor se transformou numa quase certeza: o
almirante Gouveia e Melo vai ser candidato nas próximas presidenciais. O que nos
leva não para 1975 mas sim para 1980. Mas já lá iremos. A 1980. Por agora vamos ao anúncio de que vai
haver anúncio de candidatura presidencial de Gouveia e Melo, após este cessar
as suas funções como Chefe do Estado-Maior da Armada.
A notícia não surpreende: sabe-se que
Gouveia e Melo o deseja, que as
sondagens lhe são francamente favoráveis, sobretudo se Passos Coelho não se
candidatar e, não menos importante, era certo que após os anos de Marcelo
Rebelo de Sousa como Presidente haveria um forte impulso para os eleitores
escolherem alguém com um perfil inverso.
Ninguém sabe o que Gouveia e Melo
pensa mas é indesmentível que projecta uma imagem institucional inversa ao
destrambelho presente. Aliás a
própria notoriedade de Gouveia e Melo resulta da degradação das nossas
instituições, pois só num um país cuja administração funciona mediocremente se
acaba a aclamar um homem como excepcional simplesmente porque ele conseguiu
fazer aquilo que se esperava dele, no caso pôr a funcionar uma estrutura de
vacinação, o que sendo meritório nada tem de excepcional.
Em 2024 a perspectiva de um militar em Belém representa uma ânsia de
formalismo institucional que funciona como contraponto à erosão abandalhada a
que Marcelo presidiu. Com Gouveia
e Melo, acredita-se, não teremos mudanças de calções de banho por esses areais
fora, nem caça às selfies pelas ruas, travessas, becos, pracetas, avenidas,
alamedas, praças e azinhagas deste país.
Dir-se-á que ser visto como a antítese
de Marcelo não chega para fazer uma candidatura presidencial. Não tenho
tanta certeza. As candidaturas presidenciais têm uma forte componente
emocional, seja em torno do candidato, seja nas expectativas sobre a sua
actuação: Marcelo ele mesmo não foi
eleito por causa dos “afectos”, seja isso o que for presidencialmente falando?
A
isto junta-se que uma candidatura de Gouveia e Melo é uma derrota para
Montenegro, que foi reeleito líder do PSD com uma moção em que ficou claro que
o PSD apoiará um militante social-democrata na corrida para Belém. Traduza-se:
Luís Montenegro ficou amarrado a uma candidatura de Marques Mendes.
Não
sei se Montenegro subestimou a oportunidade política que o CDS, o Chega e a IL
ganharam com esse auto-condicionamento do PSD ou se se deixou iludir pelo sucesso
da táctica do “Não, é não” que tem usado contra o Chega e por acréscimo contra
o PS. Ora uma campanha presidencial tem um lado pessoal
que escapa ao controlo dos partidos. Seja em quem se candidata, seja em quem
vota. Não só Montenegro não pode
impedir Gouveia e Melo de se candidatar como muito menos pode contar que
os eleitores do PSD digam “Sim é sim” a Marques Mendes.
Assim sendo, podem os senhores
deputados, membros do Governo e demais personalidades presentes na sessão do 25
de Novembro aproveitar o tempo e a circunstância de no hemiciclo se encontrar
António Ramalho Eanes para se interrogarem sobre o resultado das eleições
presidenciais que tiveram lugar a 7 de Dezembro de 1980. Aquelas em que 3
260 520 portugueses deram o seu voto a António Ramalho Eanes, apesar
de os líderes dos maiores partidos, Francisco
Sá Carneiro (morreu três dias antes das eleições presidenciais) e Mário
Soares, terem publicamente manifestado estar contra Eanes. Quase 45 anos anos depois dessas
eleições de 1980 em que se percebeu que o eleitor pode olhar para as
presidenciais com lógicas muito diversas daquelas que o regem nas legislativas,
não está fora de questão a
possibilidade de Gouveia e
Melo ser
eleito apesar dos grandes partidos estarem contra.
PS. Cada vez mais países adoptam legislação para impedir o acesso das
crianças e adolescentes às redes sociais. Neste momento temos campanhas várias a alertar para que não se não deve ter smartphone até
aos 16 anos e em países como a Austrália o Governo defende que não se deve ter redes sociais até essa idade mesmo com
consentimento dos pais. Mas ao mesmo tempo essas crianças e jovens podem fazer
tratamentos alguns irreversíveis para mudarem de sexo.
ELEIÇÕES
PRESIDENCIAIS ELEIÇÕES POLÍTICA MILITARES DEFESA SOCIEDADE
COMENTÁRIOS de 151)
Manuel Magalhaes: Eu sou de direita e nunca
votaria em Marques Mendes… é gente sem espinha dorsal e que quer estar bem com
Deus e com o diabo!!! Maria Emília Santos Santos: Seria ótimo que Passos Coelho
concorresse, pois certamente seria a alternativa necessária! Todos estamos fartos de
esquerdistas torcidos, loucos e desorientados, sem capacidade para resolverem
os seus próprios problemas, quanto mais os da Nação! Passos Coelho seria a solução
ideal! SDC Cruz: Dos putativos candidatos à
presidência da República, Gouveia e Melo é, inegavelmente, o melhor. Portugal precisa de alguém que
não esteja conotado com partidos. A não ser que Passos Coelho se candidate, votarei em
Gouveia e Melo. Rui Lima: Estou convencido que qualquer
candidato que seja o oposto do Sr. Marcelo é favorito, infelizmente há poucos
todos na política portuguesa todos são Marcelos . Nuno Borges: O regime que o 25A pariu
apodreceu. É preciso tentar outro. Maria Nunes: O povo está cansado do
comportamento do actual PR: selfies, beijinhos, banhos na praia, etc... O
Almirante Gouveia e Melo sintetiza o oposto, isto é, seriedade, competência e
dignidade na função presidencial. Além disso, está acima dos partidos e das suas
politiquices. Ruço
Cascais: Por acaso alguém conhece as simpatias políticas do Rei de Espanha ou do Rei
de Inglaterra? Por acaso alguém conhece o nome do Presidente da Alemanha ou por
acaso alguém sabe se ele medalhou a Janja com a Ordem do Infante lá do sítio. Um
presidente da república não tem que ser político nem deve ser eleito para andar
a fazer jogo político como andou Marcelo ou Sampaio que só nos trouxeram
desgraças; um deu-nos o Sócrates outro deu-nos um governo AD a governar com um
OE socialista, e, pior ainda, com a possibilidade de governar com um orçamento
feito de uma manta de retalhos insustentável para uma boa prestação das contas
públicas sem o aumento de impostos. A missão de um presidente da república está
exemplarmente bem definida na Constituição, e, para surpresa de muitos, é tudo
menos ser uma alavanca da direita ou da esquerda. Ficam surpreendidos a
cannalhada política que pulula pelas televisões a fazer lobby e a dizer mal dos
outros: - ah, não se conhece o pensamento político de Gouveia e Melo? Para que
é preciso conhecer? Pergunto eu. Não basta ser um homem honrado e missionário
nas funções que lhe são atribuídas. A missão de Gouveia e Melo se for eleito
presidente da república é a seguinte: 1. Representar a República Portuguesa 2. Garantir a independência nacional 3. Garantir a unidade do Estado e o regular funcionamento das instituições
democráticas 4. Ser (e dignificar, acrescento eu) o cargo de Comandante Supremo das Forças
Armadas Não consigo entender para que é preciso conhecer o pensamento político, ou
ser político, para cumprir a missão de presidente da república que está
explanada de forma clara na Constituição. A grande diferença entre um político e um militar
(neste caso, podia ser simplesmente alguém fora da política) a cumprir os
objetivos de um presidente da república é comparável à actuação do político
Francisco Ramos à frente da campanha de vacinação nomeado por Costa com o
evidente insucesso na missão e o notório sucesso de Gouveia e Melo na mesma
função. E agora, querem impingir-nos um vendido Marques Mendes, um derrotado
José Seguro ou um socialista de facção como Mário Centeno ou Santos Silva? Para
mim, Gouveia e Melo é a lufada de ar fresco destas eleições e a grande
alternativa aos políticos do comentário político impingidos pelo PS e PSD que
andam a preparar a candidatura há anos. Gouveia e Melo terá o meu voto. Luis Santos: Acho muito bem que o Sr
Almirante se candidate. Da minha parte estou farto de politiqueiros e de ser orientado por partidos
sobre em quem se deve ou não votar. Carlos
Quartel: Se Montenegro está agarrado a Marques Mendes bem tramado está. Marques
Mendes não tem estilo, acutilância, clareza de ideias, presença, imagem para o
cargo. Vai ser humilhado nas urnas, sem necessidade. É um homem de gabinete,
conciliador, de fino trato e delicado e custará vê-lo a ser maltratado por
adversários duros, que não pouparão piadas de mau gosto. Deveria repensar muito bem,
antes de se meter nisto. Fernando
ce: Gostei muito desta sua análise e sobretudo do Post Scriptum. Inclino-me
para votar em Gouveia e Melo, sendo um eleitor do PSD desde 1976. Tudo depende
do seu programa político, mas pelo menos conto com a sua palavra de militar
honrado para cumprir o que prometeu. Aríete: Os militares são gente. Têm
cabeça. Porque não? Por mim, algo que venha de fora dos partidos, será sempre melhor do que o
que venha de dentro.
Luis Figueiredo: Excelente notícia uma eventual candidatura a PR de Gouveia e Melo. Na
verdade, basta de comentadores a liderar as mais altas instâncias políticas do
país. E provar-se-ia, no caso do seu sucesso , que as campanhas de marketing
político falhariam redondamente na venda de candidatos como se de sabonetes
fossem. Porque, tal como Marcelo ou Sócrates tiveram anos de pré-candidatura, o
mesmo tem sucedido com Marques Mendes. Os resultados para o país (negativos) de
Marcelo e Sócrates estão aí bem aí à vista. Sangue novo precisa-se urgentemente
nas instituições políticas... António Lamas: Marcelo "fugiu" à
tropa, e apesar de ser o Comandante Supremo das Forças Armadas, gosta tanto de
fardas como o Maomé do toucinho. Marcelo não tem qualquer favorito. Tal como a
rainha má da Branca De Neve, acha que não há mais ninguém com qualidade de PR
do que ele, e como não pode alterar a constituição para se eternizar no cargo,
deve preferir que o seu sucessor tenha pelo menos, menos estatura física do que
ele, já que a "outra" estatura ninguém a tem. Agora um homem com
quase dois metros em Belém, é que ele não consegue imaginar Jose Costa: Também me parece que o
Almirante tem muito boas hipóteses. É bom ver o regime instalado a tremer e
perceber que ainda não manda em tudo. De qq forma, por ser militar não lhe
retira qualquer direito ou capacidade para o cargo (que aliás não exige
especiais capacidades). Manuel
Martins: Não sei se o Gouveia Melo vai ser eleito. Apesar das sondagens favoráveis:
Ainda não fez campanha, participou em debates, respondeu a perguntas, e pela
inexperiência ou frontalidade do mesmo, muito pode correr mal e mudar as
tendências. Fico surpreendido com a questão " um militar em Belém?" Ser
militar é cadastro? Após 50 anos, ainda temos medo de alguém com passado
militar concorrer a um cargo político? Meio Vazio: A última nota é claramente
abusiva; obviamente, são os "activistas" (um mimo!) do BE quem sabe o
que deve ser proibido ou permitido às crianças, não a Helena Matos. João Floriano: Marques Mendes não tem
qualquer hipótese de ser eleito para Belém, mesmo que Gouveia e Melo não
tivesse aparecido na corrida. A estratégia do Não é Não é um perfeito desastre,
por muito que haja quem diga que foi ou tem sido uma jogada de mestre e agora o
apoio a LMM é um novo tiro no pé. No recente congresso do PSD, o candidato a
Belém foi recebido sem entusiasmo, com aplausos q.b. de circunstância e a única
pessoa que o abraçou efusivamente foi a ministra Balseiro que não anda lá muito
no top das simpatias populares e que ia afogando o baixinho no seu soutien de copa
D. Agora tudo fica mais difícil para Montenegro e o seu candidato. Mas do lado
do PS também não há motivos para festejar. Seguro veio baralhar as escolhas. Muitos,
sobretudo os mais jovens, perguntarão: «Quem é este?«, ao que os mais velhos
responderão: «É o «poucochinho» do Costa, aquele que levou um chuto no
traseiro.». Gouveia e Melo tem, de facto, a grande vantagem de à primeira vista
ser tudo aquilo que Marcelo não é. Pode reverter a «erosão abandalhada» de
presidente que ainda vamos ter de aguentar até 2026. E como Marcelo conseguiu
erodir a imagem da Presidência e banalizá-la. Tem também a grande vantagem de
ser muito alto ( 1.90???). As velhas vão precisar de um escadote para o
beijocarem. Poderei vir a votar em Gouveia e Melo, mas para já quero saber ao
que vem, o que defende e se há portugueses que não lhe interessa defender. Américo
SilvaAmérico Silva: PS: Putin aprovou a proibição
de adopção de crianças russas em países onde se permita a menores mudar de
sexo, entre eles Itália, Espanha, Alemanha, Bélgica e Suíça: Temos que proteger os que não se podem
proteger a si mesmos. Lúcio
Monteiro: E por que não? Acaso foram retirados ao almirante Gouveia e Melo os seus
direitos de cidadania? Para se candidatar ao mais alto cargo do regime democrático basta: 1º - Ser cidadão português de origem. 2º - Ser maior de 35 anos. É sobejamente sabido que
Gouveia e Melo reúne os requisitos supramencionados. Será que a articulista
"tem conhecimento" de mais alguma exigência apócrifa e obrigatória,
para que um cidadão se candidate à presidência da República? Oscar gomes: Marques Mendes é uma
personalidade política postiça, tal como Marcelo, que é uma personalidade
narcisista e se vê como uma pessoa genial, disfarçado de semi-beato. É mais do
mesmo só que com outra roupagem... Gouveia e Melo pode trazer outra ética e decência à
vida política. Afinal quem tem medo de Gouveia e Melo? unknown unknown: A estética e a ética do poder
são favoráveis ao Almirante! E mais não digo, o voto está decidido venha quem
vier! Ruço
Cascais > Carlos Quartel: Caro Carlos Quartel, a
candidatura de Gouveia e Melo é um grande tiro na campanha de Marques Mendes
para chegar a Belém. Marques Mendes só precisava de chegar à 2ª volta contra um
candidato de esquerda. O Chega e a IL não votariam num candidato socialista e
lá teriam que tapar os olhos quando fossem votar em Marques Mendes. Com Gouveia e Melo tudo pode
mudar com o Almirante a dispersar os votos em Mendes e possivelmente a deixá-lo
sem possibilidades de chegar à segunda volta. Foi por isso que Marcelo andou
em manobras. Queria ver Gouveia e Melo fora da corrida às presidenciais já que
apoia Mendes para o substituir. Marques Mendes já não vai lá, ainda bem, já ninguém da
IL, Chega, CDS e alguns do PSD vão precisar de tapar os olhos quando votarem. Tristão: Gosto muito de Gouveia de
Melo, reúne várias características que aprecio muito, a saber: - É militar e gosto muito da
sua farda de grande almirante da invencível armada portuguesa - Provou ser bom
a distribuir vacinas. Não é de esquerda nem de direita, muito antes pelo
contrário - Não se sabe nada sobre o seu pensamento político Com estas
características todas reunidas num homem, quem ousará não votar neste homem, é
só se candidatar e estar calado, é vitória certa.🤭 Ruço Cascais
> João Floriano: Bom dia Floriano, atenção que
Marques Mendes tinha muitas possibilidades de chegar a Belém. O caro João não
está(va) a ver o filme todo. Para Mendes bastava-lhe chegar a uma 2ª volta e
tinha fortes possibilidades nesse objectivo. Depois, a direita toda teria que
votar nele contra um candidato de esquerda. Já agora, tenho uma pergunta para
aqueles que andam incomodados em não conhecer o pensamento político de Gouveia
e Melo: - qual é o pensamento político relativamente à economia de Marques Mendes,
Marcelo, José Seguro ou Mário Centeno? Mario
Figueiredo: Certo é que Gouveia e Melo se apresenta como o melhor entre os candidatos
falados. Podemos não saber nada dele, mas o que sabemos de Marques Mendes é
suficiente para colocar Gouveia e Melo na liderança das minhas escolhas. E a
razão é simples: confirmo que no meu caso pessoal eu quero na presidência tudo
o que Marcelo Rebelo de Sousa não é. Acrescento também que ninguém... deixem-me dizer outra
vez, NINGUÉM no país excepto a muito pequena minoria da população nacional que
são os comentadores nacionais e os políticos do centro democrático (incluindo
candidatos à presidência), está preocupado com um militar na presidência da
república. Os fantasmas do passado não fazem qualquer sentido no presente.
Chega a ser patético e ofende a inteligência de quem os ouve, as vozes que nos
tentam meter medo de ter um militar na presidência. O MFA já desapareceu,
idiotas. Respeitem a Constituição. Dito isto, não votarei nele se qualquer uma destas
coisas acontecer: Passos Coelho se candidatar, António José Seguro se
candidatar, Gouveia e Melo viver apenas da sua imagem, e não mostrar qualquer
entendimento do cargo e do que pretende fazer dele. As duas primeiras são
simples, considero-os de longe muito melhores candidatos que Gouveia e Melo. A
terceira também é simples de explicar: Era só o que faltava! Este país já
deveria estar farto de votos cegos. Jorge Espinha:
Eu não irei
votar no Marcelo II e muito menos no Capitão Iglu. Já não haverá um Henrique
Neto desta vez. O PSD tem vindo a cometer erros atrás de erros. Tudo o que o PS
tem de fazer agora é pegar num balde de pipocas e assistir a 2 anos de
degradação dos sociais-democratas. Im Reader: O Almirante Gouveia e Melo
personifica os valores e espírito de missão que há muito havia sido perdido do
carácter dos políticos. Gosto do que é, de como se apresenta e do seu input na
marinha portuguesa. Se os grandes partidos o vêem como uma ameaça, só lhe
confere mais valor. A Europa precisa de homens fortes a definir o rumo do velho
continente. Portugal precisa de coragem para se organizar socialmente e
corrigir os excessos, compadrios e artimanhas há muito implementadas na Função
e Administração Públicas, e sucedidas a cada ciclo PS+(D) José Paulo Castro: Um militar candidato? Não: um auto-promovido, sem carácter nem ideias próprias, que usa as
câmaras tal como Marcelo, para criar a imagem que o povo anseia. No dia em que
ele sair de militar, os militares ficam melhor. Apenas isso. Quando saiu para
CEMA a vacinação continuou sem ele e sem porta-voz fixo. Como devia ser desde
sempre. Até lá, na ânsia de protagonismo, até desautorizou os pediatras porque
estes lhe acabavam com a imagem de ser consciente e confiável. Um narciso com
farda. Meio Vazio > Ruço Cascais: Precisamente! Por isso, nunca
voto nas presidenciais (...nem nas europeias, já agora - não tenho de ajudar a
decidir qual a cor política das 21 garantidas lusas irrelevâncias que vão para
um emprego dourado). Um chefe de estado (supremo magistrado/sem qualquer função
executiva) partidário é uma contradição nos termos. O "candidato do
PS", o "candidato do PSD", etc. é apenas um equívoco, que nem a
primeira piedosa proclamação do vencedor ("declaro extinta a maioria que
me elegeu; sou a partir deste momento, presidente de todos os
portugueses") consegue disfarçar. Glorioso
SLB: Almirante vs Marques vs Seguro, ñ tenho dúvidas em quem votaria e quem
ganharia. Mas de qq forma numas eleições há smp o conteúdo, q pelo menos nos
debates será esmiuçado. E aí realmente, o Almirante ainda ñ disse nada. PS1: o
q está mal ñ é ñ terem smartphones. O q está mal é poderem mudar de sexo. João
Floriano > Carlos Chaves: «O parlamento será decorado
com arranjo floral, embora não com cravos vermelhos.........» A esquizofrenia
chegou ao ponto de a esquerda se ter apropriado até dos cravos. Cisca
Impllit: Só de me lembrar do par MRS e ACosta postos no mesmo sombrero. O quanto fizeram
regredir Portugal com as reversões, o atraso em décadas por não reformado -
restaram as fantochada dos beijinho&selfies e um lugar de projecto pessoal
na Europa - é um preço e sacrifício sem nome de um povo e de um País. Salvo o 25 Novembo - o qual
infinitamente agradeço - militarmente
a par de Pires Veloso e Jaime Neves, tenho muito má lembrança de Eanes. Das suas
guiadas à esquerda, da instabilidade com os seus governos presidenciais (ver o
da MLurdesPintasilgo), e que ao sair da presidência desejava com o seu PRD
ser 1°ministro à laia de Erdogans e Putins, perpetuação no poder, Mas não posso entender que
todos os perfis de militares sejam iguais, como não posso, nem devo, entender
todas as inteligências iguais. Gouveia e Melo, com a sua maneira de ser, é uma pessoa
que me inspira confiança. Mas uma monarquia liberal, parlamentar, muito falta faz à Pátria. Manuel Filipe Correia de Araújo > Carlos Chaves: ".....Só aventar a
hipótese de virmos a ter novamente um Militar em Belém, atira-nos directamente
para a classe dos Países Sub desenvolvidos....", isto afirma com todas
as letras o Carlos Chaves! Eu não sabia que a França quando teve como Presidente o General De Gaulle
era um País Sub-desenvolvido......a exemplo dos Estados Unidos da América com o
General David "Ike" Eisenhower que foi o 34º Presidente dos Estados
Unidos de 1953 até 1961, tendo antes disso sido General de Cinco Estrelas do
Exército Americano e durante a Segunda Guerra Mundial, servido como o
Comandante Supremo das Forças Aliadas na Europa. Miguel Seabra: Desde a época dourada dos
descobrimentos que não se via um líder assim. Se conseguiu proezas
extraordinárias como pôr um submarino a navegar debaixo de água e outro
submarino pela primeira vez a atravessar o Equador, merece ser presidente. E os
Russos que se acautelem com os navios que andam a rondar as nossas águas. A
qualquer momento podem ser atacados por uma corveta a precisar de revisão e
bombardeados com vacinas…. Meio
Vazio > Tristão: E, pormenor relevante, é muito parecido com Felipe VI. JOHN
MARTINS: Trunfos nesta corrida ás presidenciais: José Seguro vai ter a sua
LIBERDADE, onde, à vontade, vai poder expor aos portugueses o que pensa da
política portuguesa. Gouveia de Melo já saído do comando da armada e sem farda, vai ter que
mostrar, nas televisões, agora com mais LIBERDADE, que é uma boa alternativa a
Marcelo. O que é fácil!! Aliás, um grande apoio, sem parecer. Basta comparar os
dois. Já Mendes, não tem nada a mostrar. É o que é. Um comentador. Para mim não
passa, é o primeiro dos três a eliminar... Liberales
Semper Erexitque: O marinheiro Gouveia mostrou que sabe "vacinar" dóceis ovelhas
tugas, não posso dizer que tenha ficado impressionado. Pior, o marinheiro
Gouveia declarou então com todo o descaramento que "a vacina não é
obrigatória", quando se fazia uma verdadeira perseguição pública a quem
não a tomasse - estou altamente qualificado para o saber, pois não a tomei,
nunca. Já há uns tempos Joana Amaral Dias dedicou uma crónica ao marinheiro
Gouveia, que bem poderia abrir os olhos de muita gente. Jamais votarei no
marinheiro Gouveia, obviamente. Não sei sequer se votarei, vamos lá ver o que
aparece... josé
cortes: O Almirante vai limpar isto. Mesmo que tenha tido passagem quase à tangente
pelos socialistas. À 1ª. Com uns 60%. Paulo Cardoso: Nunca votei em Marcelo porque,
confessando alguma simpatia pela personagem, não lhe reconheço competência para
os cargos a que se propôs. O mesmo sinto em relação a Gouveia e Melo. Apesar de
me despertar simpatia e de lhe reconhecer mérito nas funções até agora
desempenhadas, não me parece ter o perfil, conhecimento legal e experiência
política necessários ao cargo. Tem a notoriedade que tem, apenas porque se
limitou a cumprir com a tarefa que lhe foi atribuída. O panorama público
português é tão mau, que a simples banalidade de desempenhar bem uma tarefa,
garante o estatuto de herói sebastiânico a quem o faz. Para mim, apesar de ser
uma condição importante, não é suficiente. Gouveia e Melo não é tão recatado
e avesso ao palco, como possa parecer. Tem é uma forma diferente de nele se
impor. O que, associado ao despautério do atual inquilino de Belém, passa por
recato. Por estas razões, apesar das qualidades do proto-candidato, tenho
muita resistência em lhe confiar o meu voto. Dependerá das alternativas que, pelo
que se vai sabendo de momento, não serão muito boas. António
Martins: "Ninguém sabe o que Gouveia e Melo pensa" mas, se olharmos para
trás, sabemos como ele chegou a CEMA: dando uma verdadeira "facada"
nas costas do seu antecessor que foi um bom Chefe. O que melhorou na Armada com
Gouveia e Melo? Além de muita publicidade e show off, nada. Em que é que a Marinha
está melhor do que estava? Em nada. O único que está melhor é o seu Chefe que
tem sido transformado em salvador da Pátria. José Coelho > José B Dias: E o Almirante Rosa Coutinho
(caso fosse vivo)? Já servia? Também era almirante! O General Eisenhower foi
presidente dos Estados Unidos entre 1953 e 1961. O General De Gaulle foi
presidente da França entre 1959 e 1969. E o regime nestes dois países sofreu
alguma beliscadura? Ser militar não pode constituir estigma. Não é comum,
mas também não é impeditivo. Já agora… Será que ninguém se lembra de Rui
Moreira, presidente da Câmara Municipal do Porto em final de mandato? Também
não vem dos partidos e diz o tudo que tem a dizer, goste-se ou não. É um civil,
homem culto, com ‘mundo’ e equidistante q.b. das tricas políticas. Julgo que
seria uma aposta interessante!
Alfredo
Freitas: O mal de Marques Mendes é ter criado uma ideia de catavento, quem o ouviu
anos a fio sabe que fala conforme os seus interesses, não tem uma linha
coerente e constante. É um político à portuguesa, muito delicadinhos,
esfregam as mãozinhas, tirando 2 ou 3 excepções, que não estão no activo, é
tudo igual. Já Gouveia e Melo fala pouco e não precisa de falar muito, quanto
menos falar melhor para ele.
João Floriano > Ruço Cascais: Caro Ruço. Apesar de os
deveres presidenciais estarem claramente determinados na Constituição, há ali
uma margem de manobra em que o Presidente da República se pode decidir por uma ou
outra opção e que fazem toda a diferença. Dou-lhe alguns exemplos: em 2015
Cavaco Silva podia ter escolhido um caminho diferente do de ter empossado o
governo geringonçado de Costa. Preferiu fazê-lo. Marcelo dissolveu a
Assembleia em 2020 (espero não me enganar na data) e não causou grande
discussão porque o OE tinha sido chumbado. Mas em 2023, a demissão de Costa e
consequente nova dissolução podia ter tido um desfecho diferente se Marcelo
tivesse ido pela sugestão de aceitar Centeno. A Constituição pode ser
interpretada e é nesse espaço que o Presidente pode fazer a diferença. A mim o
facto de ser um militar não me causa o mínimo incómodo. Quero saber o que o
Almirante pensa em relação a linhas vermelhas. MCMCA A > Afonso Soares: Por acaso os militares têm
menos direitos que os outros?
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