terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

Da Internet

 

Definição deFAKE NEWS” que o Dr. SALLES refere nas suas “ARMAS”:

«O termo é usado para denominar informações falsas veiculadas, principalmente, nas redes sociais. Há casos de sensacionalismo para atrair acessos a sites e, assim, ganhar dinheiro com publicidade. As fake news também são usadas para reforçar um pensamento, por meio de mentiras e da disseminação de intolerâncias, destruindo pessoas, empresas ou afectando instituições democráticas, o que acontece, sobretudo, em períodos eleitorais. Trata-se de desinformação: sejam mentiras intencionais ou conteúdos não verificados. Opostas a notícias, misturam-se com elas, pondo em causa o debate livre e informativo.»

Sim, e tudo isso são truques chamativos e enganadores, de jeito e motivação vários, em que se incluem o exibicionismo e a falsidade ignorante e/ou provocatória. Era bom que lessem as “ARMAS” do “A BEM DA NAÇÃO”, para despertarem, esses que difundem as “FAKE NEWS”, para o que ela, a NAÇÃO ainda representa, pelo menos para os guardiães da fé nos valores pátrios.

Igualmente narrativa de rigor analítico, apelativo da responsabilidade pátria, o COMENTÁRIO de ADRIANO MIRANDA LIMA, bem como o de ANTÓNIO FONSECA.

ÀS ARMAS! ÀS ARMAS! - 6

HENRIQUE SALLES DA FONSECA

A BEM DA NAÇÃO, 10.02.25

O Trabalho de casa que o Bloco Democrático Europeu (BDE) tem agora de realizar é eminentemente político e consiste na revisão desse procedimento a que se chama o «politicamente correcto» e que, afinal, é a tolerância para com os intolerantes, sejam estes radicais de direita ou de esquerda. Não se trata de limitar a liberdade mas apenas de opor resistência aos actos de quem quer destruir essa mesma liberdade.
Pego em António Gramci que abandonou a mobilização do proletariado inculto e se passou para a mobilização dos jornalistas, ou seja, para quem tem o poder de manipulação da opinião pública. O reino da manipulação da opinião pública assenta na sacralização da liberdade de imprensa e na diabolização da censura interna nos órgãos da comunicação. E o abuso dessa liberdade incontida levou-nos à actual situação que é o reino das «fake news». E agora? Agora há que criminalizar a notícia comprovadamente falsa; há que dar aos proprietários dos órgãos de comunicação a obrigação inalienável da definição da respectiva linha editorial à qual os redactores se deverão cingir sob pena de despedimento com justa causa.***

A imigração é outro tema que merece a nossa (os do BDE) reflexão uma vez que o «politicamente correcto» se deixou embalar na falácia(e não necessariamente um sofisma) de que a Europa devia ser a casa-refúgio da Humanidade. Os caixotes do lixo em chamas desmentem essa fantasia. Mas se isto se refere ao passado, é sabido que no presente a imigração é negócio do tráfico humano constituindo, pois, um «caso de Polícia». Quanto ao futuro, banido o multiculturalismo do quadro institucional, a imigração deverá cingir-se às necessidades europeias.
***

Finalmente – e porque estamos em tempos de guerra – temos MESMO que nos rearmar. Parece fundamental que, também neste particular, os países europeus se devem coordenar. E aqui deixo a sugestão de Reactivação e militarização dos estaleiros da Margueira em cujas docas secas cabe com folga o maior navio da NATO.

Não fomos nós, europeus ocidentais, a iniciar o conflito mas agora temos de ripostar para salvar nos a nossa própria pele. ÀS ARMAS! ÀS ARMAS!

Fevereiro de 2025 Henrique Salles da Fonseca

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COMENTÁRIOS:

ADRIANO MIRANDA LIMA 10.02.2025 16:40. Foram aqui abordadas 3 questões fundamentais e de magna importância. Uma prende-se com a manipulação das opiniões públicas através das redes sociais com recurso sistemático aos "fake news". Aqui reside uma flagrante e perigosa vulnerabilidade para a democracia, cabendo, de facto, ao jornalismo verdadeiro reafirmar o seu papel, pondo os pontos nos "is" em ordem a pugnar pela verdade em defesa da democracia. A outra questão prende-se com uma definição clara e sem ambiguidade de uma política de emigração a contento do interesse do país, daí que ela tenha de ser convenientemente controlada, sob pena de o próprio emigrante se tornar refém da exploração de redes escravizantes. Por último, a questão da Defesa nacional não pode continuar a ser postergada. Retomar, por exemplo, as indústrias do sector, com investimentos adequados e naturalmente em coordenação com o projecto global europeu, até pode significar ganhos de retorno para a economia. Mas continuo a afirmar que neste momento a maior dificuldade está no angariamento de pessoal para as Forças Armadas, pelo que me parece inevitável a reactivação do serviço militar obrigatório. E sem ambiguidades e subterfúgios.

ANTONIO FONSECA 11.02.2025  13:54: Até que enfim, folgo ver que a Europa está a acordar aos 3 riscos a que o Doutor Henrique Salles da Fonseca se refere neste artigo. São riscos existenciais em avançado estado de minar as bases das sociedades do Continente. O que não é certo é 1. se as medidas necessárias serão adoptadas com a necessária firmeza e diligência (ou ficarão à mercê dos Parlamentos fracturados) e 2. virão a tempo de tirar a iniciativa das mãos das organizações extremistas que estão a brotar pela Europa. E espero que os dirigentes da Comunidade se apercebam à sério do aviso do Papa João Paulo II - A EUROPA TEM DE RESPIRAR COM OS DOIS PULMÕES. Disto dependerá se a Europa será uma sociedade do FUTURO ou uma lembrança do PASSADO.

 

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