domingo, 16 de fevereiro de 2025

Pontos nos iis

 

Da parte de todos, se bem que o leste e o oeste é que têm a faca e o queijo na mão, para o comerem com avidez prazerosa, amigalhaços entre si e indiferentes aos do centro, que chucham no dedo. Mas escutemos a simbólica canção de ZECA AFONSO, que tão apropriadamente sabia cantar e oferecer alternativas, para além do seu apontar destas realidades humanas, hoje bem visíveis e plenas das impúdicas “noites de breu”:

Vejam Bem

(Canção de José Afonso)

Vejam bem
Que não há só gaivotas em terra
Quando um homem se põe a pensar
Quando um homem se põe a pensar

Quem lá vem
Dorme à noite ao relento na areia
Dorme à noite ao relento no mar
Dorme à noite ao relento no mar

E se houver
Uma praça de gente madura
E uma estátua
E uma estátua de febre a arder

Anda alguém
Pela noite de breu à procura
E não há quem lhe queira valer
E não há quem lhe queira valer

Vejam bem
Daquele homem a fraca figura
Desbravando os caminhos do pão
Desbravando os caminhos do pão

E se houver
Uma praça de gente madura
Ninguém vem levantá-lo do chão
Ninguém vem levantá-lo do chão

Vejam bem
Que não há só gaivotas em terra
Quando um homem
Quando um homem se põe a pensar

Quem lá vem
Dorme à noite ao relento na areia
Dorme à noite ao relento no mar
Dorme à noite ao relento no mar

Fonte:  Musixmatch

A conversa com Putin sem avisar, as cedências territoriais e a Ucrânia sem NATO. Líderes europeus em "choque" comTrump

Possíveis cedências a Putin por parte da administração Trump preocupam os líderes europeus, que querem ter um lugar na mesa das negociações. Europa sofre "choque elétrico" e Zelensky tenta negociar.

JOSÉ CARLOS DUARTE: Texto

OBSERVADOR, 15 fev. 2025, 12:13137

Índice

Líderes europeus expressam a sua frustração em público (e em privado)

Zelensky tenta receber garantias dos aliados europeus — mas sabe que sem EUA será difícil conversar com Putin

Conferência de Segurança de Munique foi um primeiro teste para Ucrânia e relações transatlânticas

Os piores receios dos líderes europeus estão a confirmar-se. Após uns primeiros sinais ambíguos, a administração Trump aparenta querer resolver a guerra na Ucrânia apenas consultando o lado russo e sem ouvir as preocupações do país invadido. Ainda que tenha feito depois um esclarecimento a frisar que todos os cenários estão em cima da mesa, o secretário da Defesa norte-americano, Pete Hegseth, já deu a entender que Kiev não tem lugar na NATO e que será muito difícil voltar às fronteiras antes da anexação da Crimeia (2014). Para além das cedências que o Presidente norte-americano aparenta querer fazer a uma das suas maiores ameaças geopolíticas — a Rússia — a Europa percebe que pode ficar sem o apoio do maior aliado desde o final da Segunda Guerra Mundial

Que Donald Trump sempre olhou para a Europa e para a NATO com desinteresse e até desconfiança não é propriamente novo — no primeiro mandato, já tinha sido assim. Mas agora a presidência norte-americana foi mais além do que a simples frieza que marcou as relações dos dois lados do Atlântico entre 2016 a 2020; não parece importar-se com as preocupações de seguranças europeias em relação à Rússia, tem prometido uma guerra comercial e até ameaçou a Dinamarca, um Estado-membro da União Europeia (UE), por causa da compra da Gronelândia.

 É um choque eléctrico”, admitiu o Presidente de França, Emmanuel Macron, em entrevista ao Financial Times. Esta “chamada de atenção”, disse o líder francês, deve fazer com os europeus invistam na Defesa e tenham capacidade para estarem sozinhos sem precisarem do guarda-chuva de protecção norte-americano. A curto prazo, ainda assim, é o possível fim da guerra da Ucrânia satisfazendo o agressor que mais preocupa os dirigentes europeus.

Possibilidade de Trump apenas falar com Putin preocupa dirigentes europeus   POOL/AFP via Getty Images

Índice

Líderes europeus expressam a sua frustração em público (e em privado)

Zelensky tenta receber garantias dos aliados europeus — mas sabe que sem EUA será difícil conversar com Putin

Conferência de Segurança de Munique foi um primeiro teste para Ucrânia e relações transatlânticas

A chamada telefónica de uma hora e meia da passada quarta-feira entre o Presidente russo e o norte-americano assustou as capitais europeias, que não foram avisadas de antemão da ligação. É também um sinal de que Donald Trump pode não querer a Ucrânia nem a União Europeia na mesa das negociações, o que tem sido o pior pesadelo do líder ucraniano, Volodymyr Zelensky. Sem a participação de Kiev e de um aliado no processo negocial, seria mais fácil para a Rússia levar avante as suas exigências.

A Rússia está claramente agradada com o rumo dos acontecimentos. Donald Trump “confia” em Vladimir Putin, sendo que o líder russo sabe como agradar ao homólogo norte-americano.Uma chamada com Trump era o que Putin estava à espera. É apenas o início das negociações, mas Putin venceu a primeira ronda”, assinalou uma fonte ligada ao Ministério dos Negócios Estrangeiros russo ao The Guardian, acrescentando: “O principal foco de Putin é Trump — todos os outros são irrelevantes”.

Líderes europeus expressam a sua frustração em público (e em privado)

Conscientes do que pode simbolizar uma paz apenas negociada entre os EUA e a Rússia, os líderes europeus não perderam tempo em demonstrar publicamente a sua frustração. O grupo Weimar+ — que inclui França, Reino Unido, Alemanha, Polónia, Itália, Espanha e a alta representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros — publicou um comunicado na conta do X de Kaja Kallas, horas depois da chamada telefónica entre Trump e Putin.

No documento, os líderes europeus realçam que a Ucrânia deve estar numa “posição de força” antes de se sentar na mesa das negociações. E destacam que a Ucrânia e a Europa “devem ser parte de quaisquer negociações”, sublinhando que Kiev deve receber “fortes garantias de segurança”: “Uma paz justa e duradoura na Ucrânia é a condição necessária para uma segurança transatlântica forte”.

Para além deste comunicado conjunto que reúne as principais potências europeias com representantes de várias famílias ideológicas, os chefes de governo e ministros dos Negócios Estrangeiros europeus foram igualmente fazendo declarações públicas que demonstravam o seu desagrado com as acções da administração Trump.

"Uma paz justa e duradoura na Ucrânia é a condição necessária para uma segurança transatlântica forte." Comunicado do grupo Weimar

Índice

Líderes europeus expressam a sua frustração em público (e em privado)

Zelensky tenta receber garantias dos aliados europeus — mas sabe que sem EUA será difícil conversar com Putin

Conferência de Segurança de Munique foi um primeiro teste para Ucrânia e relações transatlânticas

O chanceler alemão, Olaf Scholz, avisou que a “paz não deve forçada” — e não deve levar a Ucrânia a aceitar um acordo que não defenda a sua soberania e integridade territorial. Já o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, deixou bem assente que “não haverá conversações sobre a Ucrânia e sem a Ucrânia”. Ignorando Pete Hegseth, o chefe do executivo britânico também «assegurou»que Kiev “está num caminho irreversível para a NATO”.

Por sua vez, o Presidente francês avisou que uma “paz que seja uma capitulação” é uma “má notícia para todos”,incluindo para os norte-americanos. No mesmo sentido, alertando para os problemas que pode acarretar um acordo que agradaria apenas à Rússia, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, declarou que uma “Ucrânia falhada enfraqueceria a Europa, mas também os Estados Unidos”. Teria ainda implicações mais amplas, como no Indo-Pacífico, uma vez que os líderes autoritários podem ficar com a ideia de que “há impunidade se invadirem o país vizinho e violarem as fronteiras internacionais”. “Eles observam-nos e perguntam-se que acções tomamos e é por isso que é tão importante que façamos as coisas bem”, defendeu a dirigente comunitária na Conferência de Munique.

O coro de críticas formou-se em público, mas nos bastidores o tom ainda foi mais agressivo contra a administração Trump. Em declarações ao Financial Times, um alto dirigente da União Europeia queixou-se que os norte-americanos “não têm um papel atribuído à Europa em questões geopolíticas relacionadas com a guerra”. “Trump vê-nos como dinheiro. E, francamente, ainda não fomos claros sobre o que significaria o nosso lugar à mesa em troca de dinheiro.”

"Eles observam-nos e perguntam-se que acções decidimos tomar, e é por isso que é tão importante que façamos as coisas bem.”

Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia sobre postura dos líderes autoritários acerca das negociações de paz na Ucrânia

Índice

Líderes europeus expressam a sua frustração em público (e em privado)

Zelensky tenta receber garantias dos aliados europeus — mas sabe que sem EUA será difícil conversar com Putin

Conferência de Segurança de Munique foi um primeiro teste para Ucrânia e relações transatlânticas

Ao mesmo jornal, Jeremy Shapiro, director do think tank European Council on Foreign Relations, indicou também que que a administração Trump simplesmente não tem interesse em manter relações próximas com a União Europeia. “O seu papel para os europeus é: paguem tudo; não obtenham reconhecimento por nada; não precisam sequer de ir às reuniões. E calem-se.”

Zelensky tenta receber garantias dos aliados europeus — mas sabe que sem EUA será difícil conversar com Putin

Acordo de paz? “Vamos fazê-lo.” Volodymyr Zelensky, que confessou que ficou um pouco incomodado por o Presidente norte-americano ter falado com Vladimir Putin em primeiro lugar e só depois ter tido conhecimento dessa chamada telefónica quando Trump lhe ligou (e durante menos tempo que para o presidente russo), continua empenhado em conseguir o melhor acordo de paz possível para a Ucrânia. 

De qualquer forma, o líder ucraniano tem uma linha vermelha bem clara: “Não podemos aceitar, enquanto país independente, quaisquer acordos sem nós. Quero deixar isto muito claro aos nossos aliados: quaisquer negociações bilaterais sobre a Ucrânia, não sobre outros temas, mas quaisquer conversas bilaterais sobre a Ucrânia sem nós, não aceitaremos”. 

Zelensky recusa negociar sem a Ucrânia estar sentada na mesa das negociações         SERGEY DOLZHENKO/EPA

Índice

Líderes europeus expressam a sua frustração em público (e em privado)

Zelensky tenta receber garantias dos aliados europeus — mas sabe que sem EUA será difícil conversar com Putin

Conferência de Segurança de Munique foi um primeiro teste para Ucrânia e relações transatlânticas

Num mundo ideal, Volodymyr Zelensky deseja negociar um “plano comum” com os Estados Unidos e com a Europa, existindo uma posição partilhada entre os aliados. “Vou encontrar-me com os russos — ou com um russo, com Putin — apenas depois de haver um plano comum com Trump e a Europa”, prometeu o Presidente ucraniano.

Porém, o líder ucraniano está dependente da”vontade norte-americana,” que é volátil e imprevisível. Esta sexta-feira, o governo norte-americano já não foi tão taxativo com algumas das possíveis propostas do acordo de paz apresentada por Pete Hegseth — como a recusa da entrada ucraniana na NATO ou a questão da definição das fronteiras. A liderança dos Estados Unidos afinou a narrativa, salientando que “está tudo em cima da mesa”.

No entanto, é neste estado ainda de indefinição que Volodymyr Zelensky vai tentar navegar nos próximos dias para chegar a um acordo que favoreça diplomaticamente a Ucrânia. Porém, o próprio Presidente ucraniano reconheceu que, sem os EUA na equação, a Europa não tem força suficiente para oferecer “garantias de segurança”. “Sem a América, não há garantias de segurança efetivas”, lamentou o líder ucraniano.

Trump e Zelensky vão tentar chegar a um acordo de paz         UKRAINE PRESIDENTIAL PRESS SERVICE / HANDOUT/EPA

Índice

Líderes europeus expressam a sua frustração em público (e em privado)

Zelensky tenta receber garantias dos aliados europeus — mas sabe que sem EUA será difícil conversar com Putin

Conferência de Segurança de Munique foi um primeiro teste para Ucrânia e relações transatlânticas

Conferência de Segurança de Munique foi um primeiro teste para Ucrânia e relações transatlânticas

Foi um primeiro embate. A conferência de Segurança de Munique, que se realiza na cidade alemã até este domingo, é um teste à unidade entre os aliados transatlânticos. À margem do evento, o vice-presidente norte-americano, JD Vance, encontrou-se com o Presidente ucraniano. O número dois da administração Trump não é propriamente um apoiante da causa ucraniana; aliás, chegou a escrever um artigo em que assegurou que “não queria saber” da Ucrânia.

Apesar do historial de tensão, Volodymyr Zelensky reconheceu que o encontro correu “bem”. “Estamos prontos para avançarmos rapidamente o mais cedo possível rumo a uma paz real. Valorizamos profundamente a determinação do Presidente Trump, que pode ajudar a parar a guerra e assegurar justiça securitária e garantias de segurança para a Ucrânia”, escreveu no X.

A versão de JD Vance desta reunião não difere muito. “Queremos que a matança acabe, mas queremos alcançar uma paz duradoura, não o tipo de paz que vai colocar a Europa de Leste em conflito daqui a alguns anos”. De que forma é que isso vai acontecer é uma incógnita, mas uma das propostas já conhecidas consiste na concessão da exploração de terras-raras por parte de Kiev aos EUA.

Se o encontro com Volodymyr Zelensky não correu mal, a forma como JD Vance discursou na Conferência de Munique desagradou a alguns líderes europeus. Num discurso que devia incidir na segurança, o vice-presidente norte-americano preferiu abordar outros tópicos, realçando que a maior ameaça de segurança para a Europa “não é a Rússia, nem a China”, mas antes a perda do que diz ser “valores fundamentais”, como a liberdade de expressão e religiosa.

“O que me preocupa é a ameaça interna — a perda da Europa de alguns de seus valores mais fundamentais, valores partilhados com os Estados Unidos da América”, referiu JD Vance, criticando o cordão sanitário à extrema-direita em vários países europeus. “Se têm medo dos seus próprios eleitores, não há nada que a América possa fazer por vocês”, prosseguiu o responsável, que também criticou a política migratória adoptada por vários Estados-membros da UE.

O discurso não caiu bem em muitos dirigentes europeus. O ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, rebateu que as críticas de JD Vance não são “aceitáveis”. Também Kaja Kallas lamentou que “ao ouvir aquele discurso, parece que [os EUA] estão a tentar arranjar um conflito connosco e não queremos entrar em conflito com os nossos amigos”.

JD Vance fez um discurso em que criticou as opções políticas europeias RONALD WITTEK/EPA

Entre os dois lados do Atlântico, os próximos anos deverão ser pautados por divergências. A administração Trump vê a Europa de forma diferente face a outras administrações anteriores — e os europeus vão ter de se conformar com a ideia de já não serem centrais na política norte-americana. Entre todos os temas comuns a Washington e Bruxelas, a resolução da guerra da Ucrânia é a que mais gera apreensão: as nações europeias temem as repercussões que pode ter uma paz imposta a Kiev e receiam o que pode fazer uma Rússia forte e beneficiada por ter iniciado uma invasão ilegal no país vizinho.

GUERRA NA UCRÂNIA      UCRÂNIA      EUROPA     MUNDO

COMENTÁRIOS (de 137)

Carlos Chaves: Andaram a dormir e entretidos com políticas woke e agora estão chocados .... Mas a culpa é "nossa" que andámos a votar nesta gente .... Eu nunca votei à esquerda, espero que os meus concidadãos que assim fizeram comecem a abrir os olhos, e verem o buraco onde nos meteram! Nunca é tarde para mudar.               Tomazz Man: O rasgar das vestes dos europeus é triste. Nas palavras, são sempre grandiloquentes, nos actos uns cobardolas.                Pobre Portugal: A Europa, enquanto não deixar de ser socialista, é um caso perdido. Como é óbvio.                                 Rui Lima: A Europa vai-se islamizar que já é uma realidade em vastas áreas será aconselhável uma aliança com os países árabes , isto acontece sem que nenhum governante tenha informado os eleitores das suas intenções de abrir fronteiras, ficaram chateados porque lhe disserem que o maior perigo para o seu futuro vem do seu anterior , Diariamente há problemas, muita facada , mas só há notícias quando um carro ataca centenas                 Henrique Cabral: "Num discurso que devia incidir na segurança, o vice-presidente norte-americano preferiu abordar outros tópicos" só um anormal de esquerda não percebe que ele falou de segurança sim.             Henrique Cabral: os europeus woke arruinaram o continente. agora aguentem, não é isso que se diz? miséria de gente. quem vota à esquerda devia ser enviado para a Sibéria               Pertinaz: O mundo estava em banho maria e o Trump resolveu cozinhar em fogo alto com chamas por todo o lado… e o mundo de repente assustou-se porque só eles é que podiam falar, decidir, governar… habituem-se…!!! 🤷🏻                Eduardo Costa: Ao criticarem a União Europeia, os tuguinhas mordem a mão de quem lhes dá de comer. Mas eu proponho uma coisa: de que à UE, para contribuir para o esforço de rearmamento da Europa, reduza a zero os Fundos Europeus para Portugal.                  Liberales Semper Erexitque: os líderes europeus, que querem ter um lugar na mesa das negociações Mas desde quando os lacaios têm lugar numa mesa de negociações?               HELENA MARIA VICENTE DE SÁ COUTO: Em choque ? Então não é tudo o que Trump pensava e disse ? Prometeu ,ganhou ! Qual é o espanto ? Em que País, Europa, Planeta, Galáxia andavam os líderes, responsáveis políticos europeus ?.?             Luiz Sanches: Europa está a ser tratada como uma América Latina "gourmetizada". EUA recebem vantagens da Rússia na Síria e devolvem na Ucrânia. É muito fácil perceber a estratégia americana quando não se olha o mundo com umbigo europeu, esse museu de grandes novidades. Ou a Europa se federaliza de facto, com força militar própria e coesão territorial, ou continuará seu fado geopolítico.            Maria Emília Ranhada Santos: A narrativa tem de ser que Trump é uma desgraça! Assustar muito os europeus para que eles temam Trump e se ponham contra ele, porque assim, desta forma, ficam do nosso lado, pensam e dizem os esquerdistas que estão a ser descobertos e nem sabem onde se hão-de meter! Quem não presta são os que aparecem na foto junto dele! Algum desses lideres europeus já demonstrou querer bem ao povo que governa? Não? Mas Trump já, em inúmeras situações, por exemplo: Terroristas de volta para os seus países! Fiscalidade dos dinheiros públicos mal gastos! Associações chamadas de beneficência mas que não o são! O fim da demoníaca Ideologia de género nas escolas! O corte dos subsídios para as minorias LGBTQ+! O direito à liberdade de expressão! A luta pela paz entre países! O fim da muçulmanizarão do país que se propõe governar! E tantas outras coisas!                       jose ferreira: Todas as noticias neste observador tem origem na agencia lusa e/ou reproduzidas por este jornalista. Ora a agencia lusa não merece nenhuma credibilidade por é pro russa declaradamente. Leiam bem cada noticia e se puderem sigam órgãos de informação estrangeiros. Não coincide a informação.È vergonhoso o comportamento do observador nesta situação informativa da quesão Ucrânia/Russia/Europa junto com EUA. Por favor tenham respeito pelos inúmeros leitores que têm direito a informação no mínimo correcta.               Joaquim Rodrigues: Façam-se das "ameaças" grandes "oportunidades". O Trump está a oferecer à Europa e à "Democracia Liberal" a grande oportunidade e urgente necessidade para que a União Europeia evolua para uma Federação de Estados. É esta a altura certa, oferecida pelo Trump, para que a União Europeia evolua para uma Federação de Estados, com uma Estratégia e Política de Defesa Comuns. O "Estado Europa Federal", enquanto reduto das Democracias Liberais, ao contrário do que os Srs. Putins, Trumps e Xigipings pensam, será o farol da Liberdade, da Democracia e da Prosperidade para os Brics e para os povos de todo o Mundo. É preciso que os líderes europeus, para se perpetuarem no poder, deixem de usar, o populismo e a demagogia dos egoísmos nacionais bacocos, e tenham, finalmente, um gesto de grandeza e coragem, em defesa da Civilização Ocidental e da independência da Europa Ocidental face aos apetites Imperialistas vindos do lado de lá dos Urais.                 josé cortes: Fomos nós, europeus, que nos colocámos nesta posição de fraqueza. Já eramos umas florzinhas no contexto mundial, somos agora flores de enfeite na fotografia. Parece evidente que a negociação dos dois tem na mesa outros ítems além da Ucrânia, tipo: toda a água a norte do Alasca, Canadá, Gronelândia e Russia; e, claro, que papel a ser desempenhado pela Rússia no conflito, ainda surdo, dos USA com a China. Somos só florzinhas, nisto tudo. É continuar com o mito do Estado Social do pós- WWII e não dar ao pedal, fazem bem. A Europa a tecer furiosamente o novelo donde se quer desenlear.                    HELENA MARIA VICENTE DE SÁ COUTO: Choque eléctrico ! Electrocussão! A Europa, está dividida -UK /UE , com problemas vários : imigração ,económicos e defesa . A espera de que os EUA resolvam os nossos problemas! Mas dinheiro e militares -americanos! Nós com educação gratuita e ensino universitário quase gratuito! Com SNS ! Apoios a renda de casa,a água e luz , creche, refeição escolar, computadores na escola, transporte escola, desporto escolar, reforma, pensão , atestados, maternidade, paternidade, RSI, subsídio de desemprego ! Muita doença crónica! Muito absentismo ! Provavelmente muita economia paralela! Também não queremos pagar impostos! Só temos direitos ! Uma guerra, no nosso continente ,iniciada há 3 anos ,sem fim à vista ! Muitas reuniões, telefonemas de líderes europeus, viagens, fotografia, palmadinhas nas costas, geoestratégia, interesses económicos! A França, a Alemanha e a Polónia têm problemas diferentes ! Afinal a guerra é muito longe !!!! Trump a fazer o que disse ! E nós com o mesmo discurso ! Queremos estar à mesa de negociações! Ele vai dizer com quem e o que nos espera !!!                Fala Barato: Também não me agrada a cedência de território à Rússia.... Mas a verdade é que durante o mandato do frouxo do Biden a Europa não conseguiu terminar a guerra na Ucrânia... Foi uma oportunidade perdida.               Nuno José > Jorge Espinha: Eh... Espere lá... Estou quase na reforma! Não mexam na minha reforma! Tudo menos aí!

 

Nenhum comentário: