Será que depôs as suas armas? Contra tais palhaços sem pejo! Não o
condeno, pois o admiro à prova da bala desses míseros bonecos articulados nas
suas manobras, a quem parece ceder, impotente. Que Deus o ajude e aos seus
corajosos defensores, incluindo os seus militares patriotas. Entretanto, o
espectro da guerra vai progredindo sobre o mundo, que aceita tanto cinismo
envolto em poderio apalermado porque convenientemente endinheirado.
Alertas activos
Em directo/ Ucrânia chega a acordo com os EUA sobre exploração de
minerais, segundo o Financial Times
Acordo não define garantias de
segurança norte-americanas ao contrário do que era exigido por Kiev. Entre os
recursos naturais que serão explorados pelos dois países estão o gás natural e
o petróleo.
Actualizado Há 8h
Momentos-chave
Há 44mVice-primeira-ministra ucraniana diz que acordo
de minerais é "parte de um quadro mais vasto"
Há 1hAcordo não define garantias de segurança
norte-americanas
Há 2hPorta-voz reitera esperança de Trump na
assinatura do acordo de minerais por Zelensky
Há 3hEnviado dos EUA ao Médio Oriente cancela visita
para se focar nas negociações sobre Ucrânia
Há 3hKremlin aceitou pedido de desculpas da Sérvia
após assumir "erro" em votação
Há 4hNuno Melo remete eventual envio de tropas depois
do plano de paz
Há 6hSérvia diz que cometeu "erro" ao votar
resolução que condenava Rússia. Kremlin agradece
Há 6hUcrânia propõe impostos sobre produtos russos
para custear reconstrução
Há 7hTurquia reforça apoio pela adesão da Ucrânia à NATO
Há 8hO que
se passou até agora
Há 8hLíderes europeus encontram-se duas vezes esta
semana para discutir Defesa e Trump
Há 8hParlamento ucraniano decide que só haverá
eleições quando existir "paz sustentável"
Há 9hRússia saúda nova posição dos Estados Unidos
sobre a Ucrânia
Há 9hG7 sem acordo à vista para comunicado sobre
Ucrânia. "Não concordamos com posição dos EUA"
Há 10hLavrov aterrou no Irão para discutir
"parceria estratégica alargada"
Há 13hDelegação da Coreia do Norte chega a Moscovo
para visita oficial
Há 13hMacron: trégua na Ucrânia é possível "nas
próximas semanas"
O que se passou até agora
Numa conferência de imprensa conjunta
com António Costa, o primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, disse que os
líderes europeus deverão encontrar-se em Londres, este domingo, para discutir
questões de Defesa e Segurança. Além disso, Costa disse que convocou uma
videoconferência com os líderes dos Estados-membros da UE para esta
quarta-feira de manhã, para serem informados pelo Presidente francês, Emmanuel
Macron, sobre a sua visita aos Estados Unidos.
O Presidente francês Emmanuel Macron
considera que uma trégua na Ucrânia é possível nas próximas semanas, destacando
a importância de negociações entre os Estados Unidos, Rússia e Ucrânia.
O Parlamento ucraniano aprovou uma
resolução que estabelece que só haverá eleições quando uma paz sustentável for
alcançada.
A Rússia saudou a posição dos Estados
Unidos, que, na ONU, votaram ao lado de Moscovo contra uma resolução que
condenava a agressão russa à Ucrânia. Em contraste, os países europeus foram
criticados por Moscovo por apoiarem a dita resolução.
França prepara-se para oferecer um
escudo de proteção nuclear à Europa, com a intenção de colocar caças com armas
nucleares na Alemanha. Esta medida sublinha a tentativa da UE de garantir uma
defesa própria.
Há 44m19:51 André Certã
Vice-primeira-ministra ucraniana diz que acordo de minerais é "parte de
um quadro mais vasto"
A
vice-primeira-ministra ucraniana que representou o país nas negociações com os
EUA, Olha Stefanishyna, contou ao Financial
Times que
o acordo dos minerais revelado pelo jornal é apenas uma parte do plano definido
para a Ucrânia
“Ouvimos
várias vezes a administração dos EUA dizer que faz parte de um quadro mais
vasto”, disse
Stefanishyna ao FT, que também acumula a pasta da Justiça.
Um
oficial ucraniano contactado pelo jornal revelou que espera que Zelensky viaje
até Washington D.C. para uma cerimónia de assinatura do acordo e para que se
possa definir, em reunião com Donald Trump, qual é este “quadro mais vasto”.
Há 1h19:22 André Certã
Acordo não define garantias de segurança norte-americanas
Segundo
a versão final do acordo revelada pelo Financial Times, o
acordo atingido entre EUA e Ucrânia estabelece um fundo para investimentos na
Ucrânia para o qual Kiev contribuiria com metade dos lucros provenientes dos
recursos minerais explorados de forma conjunta entre ucranianos e
norte-americanos.
Entre os recursos naturais que serão explorados entre
os dois países estão incluídos o gás natural e petróleo. No entanto,
lê-se, os lucros provenientes das actividades actuais de exploração de gás
natural e petróleo estão excluídas das contribuições para o fundo de
investimento.
Ao contrário do que era exigido por Kiev, o acordo não
define garantias de segurança norte-americanas. Para além disso, a participação
norte-americana no fundo e os termos que definem a “compropriedade” das
empresas que levariam a cabo a exploração de recursos não foram também
definidos.
O texto revelado pelo Financial Times revela várias
concessões norte-americanas em relação à primeira proposta rejeitada por Kiev,
nomeadamente face à ambição dos EUA reterem um interesse financeiro de 100% num
fundo de reconstrução, algo que podia recuperar mais de 470 mil milhões de
euros para os cofres norte-americanos.
Há 1h19:09 André Certã
Ucrânia terá chegado a acordo com os EUA sobre exploração de minerais,
segundo o Financial Times
A
Ucrânia e os Estados Unidos terão chegado a um acordo para desenvolvimento dos
recursos minerais ucranianos, noticia o Financial Times.
O
acordo estabelece um fundo de investimento em projectos na Ucrânia para onde
entrariam 50% dos lucros vindos da exploração conjunta com os EUA de recursos
minerais.
No
entanto, o texto não inclui quaisquer garantias de segurança, como era exigido
por Kiev.
Há 2h18:46 André Certã
Porta-voz reitera esperança de Trump
na assinatura do acordo de minerais por Zelensky
Falando aos jornalistas, a porta-voz da Casa Branca
Karoline Leavitt disse que o Presidente norte-americano Donald Trump espera que
Volodymyr Zelensky assine o acordo sobre os minerais da Ucrânia. Segundo a
porta-voz, Trump considera ser “crítico” que um acordo entre ucranianos e
norte-americanos seja atingido.
“Trata-se de recuperar os dólares dos impostos
americanos que têm estado a financiar a defesa nacional da Ucrânia, e é também
óptimo para o povo ucraniano que tem passado por um inferno devido a esta
guerra”, afirmou Leavitt na sala de imprensa da Casa Branca.
Há 3h17:34 Inês André Figueiredo
Keir Starmer assegura que à
medida que o conflito muda a resposta do Reino Unido também "fica mais
clara"
Keir Starmer revelou que à medida que a “natureza do
conflito muda” a resposta do Reino Unido “também fica mais clara”.
“Acredito que precisamos de mudar a nossa abordagem à segurança nacional
para que estejamos prontos para enfrentar os desafios do nosso mundo volátil”,
admitiu o primeiro-ministro do Reino Unido.
Além de sublinhar que Vladimir Putin apenas responde
“à força”, Starmer assegura que o Reino Unido “não se pode esconder” perante
o que a Rússia tem feito.
“A menos que a Ucrânia seja devidamente protegida de
Putin, a Europa tornar-se-á mais instável, e isso vai prejudicar-nos ainda
mais”, acrescentou.
Há 3h17:17 André Certã
Enviado dos EUA ao Médio
Oriente cancela visita para se focar nas negociações sobre Ucrânia
O enviado dos Estados Unidos para o Médio Oriente,
Steve Witkoff, cancelou uma visita prevista para quarta-feira ao Médio Oriente.
A notícia avançada pelo Times of Israel, citando o
site norte-americano Axios, afirma que o enviado nomeado pelo Presidente dos
EUA, Donald Trump, cancelou a visita para se focar nas negociações
impulsionadas pelo país para a guerra na Ucrânia.
Há 3h17:10 Inês
André Figueiredo
Kremlin aceitou pedido de desculpas da Sérvia
após assumir "erro" em votação
Após
a Sérvia ter dito que o voto favor na resolução que condenava Rússia foi um
“erro”, Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, diz que pedido de desculpas foi
“ouvido” e “aceite” por Moscovo.
“De
facto, os erros técnicos acontecem”, disse, citado pela Al Jazeera, frisando
que “uma reação tão rápida” foi considerada positiva.
Há 4h16:52 Miguel
Cordeiro
É cedo para Portugal discutir tropas na Ucrânia?
Sobre caminho de
paz para a Ucrânia, António José Telo diz que o “objectivo de Trump é mudar a Europa”. Em Gaza, considera que tanto
Israel como o Hamas escondem intenções em relação ao cessar-fogo.
Há 4h16:23 Agência Lusa
Nuno Melo
remete eventual envio de tropas depois do plano de paz
O
ministro da Defesa Nacional remeteu hoje um eventual envio de tropas europeias
para a Ucrânia para depois da concretização de um plano de paz e voltou a recusar
confundir os Estados Unidos com a administração Trump.
“Quando
se está a discutir um plano de paz, primeiro concretiza-se o plano de paz, e
depois, em função desse plano, a necessidade de avaliar ou não o envio de
tropas se nisso formos solicitados e estabelecido um conjunto de condições que
para já não puderam sequer ser discutidas. Portanto, vamos tratar do plano de
paz e depois, concretizado o plano que todos nós desejamos, então ponderar a
eventual necessidade da participação militar, onde seja, sempre no contexto dos
nossos aliados”, afirmou Nuno Melo.
Há 6h14:28 Mariana Lima Cunha
Sérvia diz que cometeu
"erro" ao votar resolução que condenava Rússia. Kremlin agradece
A Sérvia votou, erradamente, a favor da resolução na
qual a Rússia era descrita como um “Estado agressor”, na Assembleia Geral da
ONU.
Segundo a RTS, rádio
e televisão estatal da Sérvia, o Presidente, Aleksandar Vucic, veio explicar
que o país se deveria ter abstido e que cometeu um erro: “Peço desculpa aos
cidadãos sérvios por isso, e responsabilizo-me porque provavelmente estava
cansado e esgotado”. E prosseguiu dizendo que a Sérvia não deve ceder a nenhuma
das grandes potências, “nem russos nem americanos”.
A
RTS adianta agora que o Kremlin já veio aceitar o pedido de desculpas,
classificando a situação como um “erro técnico” e dizendo-se, pela voz do
porta-doz, Dimitry Peskov, que “uma reação tão rápida do chefe de Estado
impressionou muito” a Rússia.
Há 6h14:19 Agência Lusa
Marcelo diz que "é cedo para
discutir" envio de tropas, fala dos "antigos aliados" EUA e quer
saber se "NATO é para levar a sério"
O Presidente da República considerou esta terça-feira
que “ainda é cedo para se colocar a questão” de um eventual envio de militares
para a Ucrânia e referiu que o Governo tem nesta matéria “uma iniciativa
fundamental”.
Em resposta a perguntas dos jornalistas, no Palácio de
Belém, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa referiu também que “o envio de forças
nacionais destacadas tem de ter parecer do Conselho Superior de Defesa Nacional
(CSDN)” e acrescentou: “Vamos esperar para ver e depois falaremos”.
Questionado sobre um eventual envio de militares
portugueses para a Ucrânia, o chefe de Estado e comandante supremo das Forças
Armadas começou por responder: “É uma questão sobre a qual não me posso
pronunciar sem que o CSDN seja ouvido. Vamos ter uma reunião no dia 17 de
março, mas ainda é cedo para se colocar a questão”.
Há 6h14:08 Agência Lusa
Ucrânia propõe impostos sobre produtos russos
para custear reconstrução
A Ucrânia propôs aos seus aliados impostos especiais
de consumo sobre a energia e as matérias-primas russas após o fim da guerra,
quando o custo da reconstrução do país ultrapassa já largamente o valor dos activos
russos congelados.
Falando na apresentação de um relatório de danos para
assinalar o terceiro aniversário da invasão russa à Ucrânia, o
primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmygal, insistiu hoje no confisco total dos
activos russos congelados.
“As necessidades de reconstrução já excedem em volume
os activos russos congelados”, pelo que o responsável apresentou a
possibilidade de “introduzir impostos especiais sobre a energia e as
matérias-primas russas após a guerra”.
Shmygal acredita que a Rússia será forçada a pagar
pelos danos causados pela guerra, ao mesmo tempo que a Ucrânia recebe “recursos
significativos para a reconstrução” e é criado um precedente que protegerá as
vítimas de possíveis agressões futuras.
Há 7h13:53 Madalena
Moreira
Viagem de Emmanuel Macron a
Lisboa com foco na Defesa, inovação e nos oceanos
Macron e Montenegro irão assinar declaração de
intenção no domínio do armamento. Para além da Defesa, a inovação tecnológica,
os oceanos e a cultura vão marcar a visita dos dias 27 e 28.
Há 7h13:30 Martim
Andrade
Turquia reforça apoio pela adesão da Ucrânia
à NATO
“Apoiamos
abertamente a adesão da Ucrânia [à NATO]”, reforçou o ministro dos Negócios
Estrangeiros da Turquia, Hakan Fidan, em entrevista à Bloomberg. Este apoio não é uma novidade, tendo sido já
transmitida pelo Presidente Recep Tayyip Erdoğan e reconhecida por Volodymyr
Zelensky.
Para
além do desejo pelo estatuto de membro, o verdadeiro foco de Kiev é obter
“garantias de segurança”, algo que é assegurado através da adesão à Aliança
atlântica.
Há 8h13:0 Martim
Andrade
Com a "ameaça russa no
espaço aéreo, nas águas e ruas" britânicas, Starmer aumenta investimento
na Defesa do Reino Unido
É
o “maior aumento sustentado das despesas com a defesa desde o fim da guerra
fria”, de acordo com Keir Starmer, que aponta para um investimento de 2,5% do
PIB neste sector até 2027, com o objectivo de chegar aos 3% a partir de 2030.
Em
conferência de imprensa no parlamento britânico, o primeiro-ministro do Reino
Unido menciona a “ameaça russa no espaço aéreo, nas águas e ruas” do país,
afirmando que “uma das grandes lições da história é que a instabilidade na
Europa virá sempre parar às costas [britânicas] e que tiranos como Putin só
respondem à força”.
“Temos
de apoiar a Ucrânia, porque se não conseguirmos uma paz duradoura, então as
ameaças à nossa segurança só aumentarão”, remata Starmer.
Há 8h12:47 Mariana Lima Cunha
Líderes europeus
encontram-se duas vezes esta semana para discutir Defesa e Trump
Numa
conferência de imprensa conjunta com António Costa, o primeiro-ministro polaco,
Donald Tusk, disse esta manhã que os líderes europeus deverão encontrar-se em
Londres, este domingo, para discutir questões de Defesa e Segurança.
“Espero
que esta mobilização maior da Europa, dos Estados membros e da Europa de forma mais
abrangente, se torne um facto. [Antes da próxima reunião do Conselho Europeu]
vamos estar em Londres no domingo, com os nossos amigos britânicos e um grupo
de líderes, para falar dos planos conjuntos sobre Defesa”, cita o The Guardian.
Além
disso, Costa disse que convocou uma videoconferência com os líderes dos
Estados-membros da UE para esta quarta-feira de manhã, para serem informados
pelo Presidente francês, Emmanuel Macron, sobre a sua visita aos Estados
Unidos.
Há 8h12:06 Mariana Lima Cunha
Parlamento ucraniano decide que só haverá eleições quando existir "paz
sustentável"
O Parlamento ucraniano aprovou esta terça-feira uma
resolução que estabelece que só haverá eleições quando houver uma “paz
sustentável”. O projecto foi aprovado à segunda tentativa, uma vez que na
primeira ronda não houve votos suficientes para fazê-lo passar.
Segundo
o Kyiv Independent, a resolução aprovada prevê que existam
eleições na Ucrânia depois de se conseguir estabelecer uma paz “abrangente, justa e
sustentável”.
A decisão foi aprovada com 268 votos a favor e 12
abstenções, conta o mesmo jornal. Na véspera não tinha havido votos suficientes
para assegurar a aprovação.
A resolução garante que não existirão eleições
enquanto a Ucrânia estiver sob lei marcial e que deve haver uma “continuidade
da liderança” nestas circunstâncias. Na semana passada, Donald Trump chamou
“ditador” a Volodymyr Zelensky, acusando o Presidente ucraniano de se recusar a
ir a eleições.
O mandato de Zelensky acabou formalmente em maio de
2024, mas o país estava (e está) sob lei marcial e a resolução frisa que só
Vladimir Putin é responsável por impossibilitar que o país tenha eleições
livres e transparentes, com a participação de países observadores.
Há 9h11:22
Rússia saúda nova posição dos Estados Unidos
sobre a Ucrânia
A
Rússia saudou hoje a posição dos Estados Unidos por terem votado na ONU, ao
lado de Moscovo, contra uma resolução preparada por Kiev e pelos aliados
europeus a condenar a agressão russa à Ucrânia.
“Constatamos
que os Estados Unidos estão a adoptar uma posição muito mais equilibrada,
verdadeiramente centrada nos esforços para resolver o conflito ucraniano”,
declarou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, numa conferência de imprensa.
“Congratulamo-nos
com isso. Esta posição equilibrada demonstra um desejo real de contribuir para
uma solução”, disse Peskov, citado pela agência francesa AFP.
Em
sentido contrário, Peskov referiu não ver qualquer “sinal de equilíbrio” entre
os europeus, que apoiaram a resolução de condenação de Moscovo, votando contra
os Estados Unidos.
“Talvez
como resultado dos contactos entre os europeus e os americanos, de uma forma ou
de outra, a Europa gravite em direcção a um maior equilíbrio”, acrescentou.
Há 9h11:13 Mariana Lima Cunha
G7 sem acordo à vista para
comunicado sobre Ucrânia. "Não concordamos com posição dos EUA"
Os
países do G7 ainda estão a discutir sobre o comunicado conjunto que querem
lançar pelo terceiro aniversário da guerra na Ucrânia, sem acordo à vista. Tudo
porque os países aliados da Ucrânia estarão em desacordo com os Estados Unidos,
que se recusam a falar numa “agressão” russa.
Segundo
a ministra canadiana dos Negócios Estrangeiros, Melanie Joly, que falou em
conferência de imprensa e é citada pela Reuters, “ainda está a haver algumas conversas” com europeus e
americanos. “O Canadá e outros países não concordam com a posição que os EUA
defenderam na ONU, e particularmente com a resolução que apresentaram”.
Na ONU, os
Estados Unidos votaram ao lado da Rússia e da Bielorrússia contra uma resolução
que condenava a invasão da Ucrânia. No conselho de segurança conseguiram fazer
aprovar uma proposta que defendia uma paz duradoura na Ucrânia, mas sem referir
a invasão russa.
Segundo
a Reuters, os Estados Unidos estão a opor-se a qualquer comunicado que contenha
a expressão “agressão russa”. Responsáveis da administração norte-americano têm
classificado a guerra como “uma situação muito complicada” e Donald Trump não
classificou, esta semana, Vladimir Putin como um ditador (embora tenha chamado
isso mesmo a Volodymyr Zelensky).
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