quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

Pobre Zelensky

 

Será que depôs as suas armas? Contra tais palhaços sem pejo! Não o condeno, pois o admiro à prova da bala desses míseros bonecos articulados nas suas manobras, a quem parece ceder, impotente. Que Deus o ajude e aos seus corajosos defensores, incluindo os seus militares patriotas. Entretanto, o espectro da guerra vai progredindo sobre o mundo, que aceita tanto cinismo envolto em poderio apalermado porque convenientemente endinheirado.

Mundo/ Guerra na Ucrânia

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Em directo/ Ucrânia chega a acordo com os EUA sobre exploração de minerais, segundo o Financial Times

Acordo não define garantias de segurança norte-americanas ao contrário do que era exigido por Kiev. Entre os recursos naturais que serão explorados pelos dois países estão o gás natural e o petróleo.

MARIANA LIMA CUNHA: TEXTO

Actualizado Há 8h

Momentos-chave

Há 44mVice-primeira-ministra ucraniana diz que acordo de minerais é "parte de um quadro mais vasto"

Há 1hAcordo não define garantias de segurança norte-americanas

Há 1hUcrânia terá chegado a acordo com os EUA sobre exploração de minerais, segundo o Financial Times

Há 2hPorta-voz reitera esperança de Trump na assinatura do acordo de minerais por Zelensky

Há 3hKeir Starmer assegura que à medida que o conflito muda a resposta do Reino Unido também "fica mais clara"

Há 3hEnviado dos EUA ao Médio Oriente cancela visita para se focar nas negociações sobre Ucrânia

Há 3hKremlin aceitou pedido de desculpas da Sérvia após assumir "erro" em votação

Há 4hNuno Melo remete eventual envio de tropas depois do plano de paz

Há 6hSérvia diz que cometeu "erro" ao votar resolução que condenava Rússia. Kremlin agradece

Há 6hMarcelo diz que "é cedo para discutir" envio de tropas, fala dos "antigos aliados" EUA e quer saber se "NATO é para levar a sério"

Há 6hUcrânia propõe impostos sobre produtos russos para custear reconstrução

Há 7hTurquia reforça apoio pela adesão da Ucrânia à NATO

Há 8hCom a "ameaça russa no espaço aéreo, nas águas e ruas" britânicas, Starmer aumenta investimento na Defesa do Reino Unido

Há 8hO que se passou até agora

Há 8hLíderes europeus encontram-se duas vezes esta semana para discutir Defesa e Trump

Há 8hParlamento ucraniano decide que só haverá eleições quando existir "paz sustentável"

Há 9hRússia saúda nova posição dos Estados Unidos sobre a Ucrânia

Há 9hG7 sem acordo à vista para comunicado sobre Ucrânia. "Não concordamos com posição dos EUA"

Há 10hLavrov aterrou no Irão para discutir "parceria estratégica alargada"

Há 10hKremlin: "Para podermos dizer que confiamos nos americanos, temos de percorrer ainda um longo caminho"

Há 12hFrança preparada para oferecer escudo de protecção à Europa, enviando caças com armas nucleares para a Alemanha

Há 13hPolónia reforça defesa aérea para "assegurar segurança" de zonas que fazem fronteira com Ucrânia

Há 13hRússia satisfeita com resolução norte-americana na ONU: "Não deixem gangue de Kiev destruir esforços dos EUA"

Há 13hDelegação da Coreia do Norte chega a Moscovo para visita oficial

Há 13hMacron: trégua na Ucrânia é possível "nas próximas semanas"

O que se passou até agora

Numa conferência de imprensa conjunta com António Costa, o primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, disse que os líderes europeus deverão encontrar-se em Londres, este domingo, para discutir questões de Defesa e Segurança. Além disso, Costa disse que convocou uma videoconferência com os líderes dos Estados-membros da UE para esta quarta-feira de manhã, para serem informados pelo Presidente francês, Emmanuel Macron, sobre a sua visita aos Estados Unidos.

O Presidente francês Emmanuel Macron considera que uma trégua na Ucrânia é possível nas próximas semanas, destacando a importância de negociações entre os Estados Unidos, Rússia e Ucrânia.

O Parlamento ucraniano aprovou uma resolução que estabelece que só haverá eleições quando uma paz sustentável for alcançada.

A Rússia saudou a posição dos Estados Unidos, que, na ONU, votaram ao lado de Moscovo contra uma resolução que condenava a agressão russa à Ucrânia. Em contraste, os países europeus foram criticados por Moscovo por apoiarem a dita resolução.

França prepara-se para oferecer um escudo de proteção nuclear à Europa, com a intenção de colocar caças com armas nucleares na Alemanha. Esta medida sublinha a tentativa da UE de garantir uma defesa própria.

Há 44m19:51 André Certã

Vice-primeira-ministra ucraniana diz que acordo de minerais é "parte de um quadro mais vasto"

A vice-primeira-ministra ucraniana que representou o país nas negociações com os EUA, Olha Stefanishyna, contou ao Financial Times que o acordo dos minerais revelado pelo jornal é apenas uma parte do plano definido para a Ucrânia

“Ouvimos várias vezes a administração dos EUA dizer que faz parte de um quadro mais vasto”, disse Stefanishyna ao FT, que também acumula a pasta da Justiça.

Um oficial ucraniano contactado pelo jornal revelou que espera que Zelensky viaje até Washington D.C. para uma cerimónia de assinatura do acordo e para que se possa definir, em reunião com Donald Trump, qual é este “quadro mais vasto”.

Há 1h19:22 André Certã

Acordo não define garantias de segurança norte-americanas

Segundo a versão final do acordo revelada pelo Financial Times, o acordo atingido entre EUA e Ucrânia estabelece um fundo para investimentos na Ucrânia para o qual Kiev contribuiria com metade dos lucros provenientes dos recursos minerais explorados de forma conjunta entre ucranianos e norte-americanos.

Entre os recursos naturais que serão explorados entre os dois países estão incluídos o gás natural e petróleo. No entanto, lê-se, os lucros provenientes das actividades actuais de exploração de gás natural e petróleo estão excluídas das contribuições para o fundo de investimento.

Ao contrário do que era exigido por Kiev, o acordo não define garantias de segurança norte-americanas. Para além disso, a participação norte-americana no fundo e os termos que definem a “compropriedade” das empresas que levariam a cabo a exploração de recursos não foram também definidos.

O texto revelado pelo Financial Times revela várias concessões norte-americanas em relação à primeira proposta rejeitada por Kiev, nomeadamente face à ambição dos EUA reterem um interesse financeiro de 100% num fundo de reconstrução, algo que podia recuperar mais de 470 mil milhões de euros para os cofres norte-americanos.

Há 1h19:09 André Certã

Ucrânia terá chegado a acordo com os EUA sobre exploração de minerais, segundo o Financial Times

A Ucrânia e os Estados Unidos terão chegado a um acordo para desenvolvimento dos recursos minerais ucranianos, noticia o Financial Times.

O acordo estabelece um fundo de investimento em projectos na Ucrânia para onde entrariam 50% dos lucros vindos da exploração conjunta com os EUA de recursos minerais.

No entanto, o texto não inclui quaisquer garantias de segurança, como era exigido por Kiev.

Há 2h18:46 André Certã

Porta-voz reitera esperança de Trump na assinatura do acordo de minerais por Zelensky

Falando aos jornalistas, a porta-voz da Casa Branca Karoline Leavitt disse que o Presidente norte-americano Donald Trump espera que Volodymyr Zelensky assine o acordo sobre os minerais da Ucrânia. Segundo a porta-voz, Trump considera ser “crítico” que um acordo entre ucranianos e norte-americanos seja atingido.

“Trata-se de recuperar os dólares dos impostos americanos que têm estado a financiar a defesa nacional da Ucrânia, e é também óptimo para o povo ucraniano que tem passado por um inferno devido a esta guerra”, afirmou Leavitt na sala de imprensa da Casa Branca.

Há 3h17:34 Inês André Figueiredo

Keir Starmer assegura que à medida que o conflito muda a resposta do Reino Unido também "fica mais clara"

Keir Starmer revelou que à medida que a “natureza do conflito muda” a resposta do Reino Unido “também fica mais clara”.

“Acredito que precisamos de mudar a nossa abordagem à segurança nacional para que estejamos prontos para enfrentar os desafios do nosso mundo volátil”, admitiu o primeiro-ministro do Reino Unido.

Além de sublinhar que Vladimir Putin apenas responde “à força”, Starmer assegura que o Reino Unido “não se pode esconder” perante o que a Rússia tem feito.

“A menos que a Ucrânia seja devidamente protegida de Putin, a Europa tornar-se-á mais instável, e isso vai prejudicar-nos ainda mais”, acrescentou.

Há 3h17:17 André Certã

Enviado dos EUA ao Médio Oriente cancela visita para se focar nas negociações sobre Ucrânia

O enviado dos Estados Unidos para o Médio Oriente, Steve Witkoff, cancelou uma visita prevista para quarta-feira ao Médio Oriente.

A notícia avançada pelo Times of Israel, citando o site norte-americano Axios, afirma que o enviado nomeado pelo Presidente dos EUA, Donald Trump, cancelou a visita para se focar nas negociações impulsionadas pelo país para a guerra na Ucrânia.

Há 3h17:10 Inês André Figueiredo

Kremlin aceitou pedido de desculpas da Sérvia após assumir "erro" em votação

Após a Sérvia ter dito que o voto favor na resolução que condenava Rússia foi um “erro”, Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, diz que pedido de desculpas foi “ouvido” e “aceite” por Moscovo.

“De facto, os erros técnicos acontecem”, disse, citado pela Al Jazeera, frisando que “uma reação tão rápida” foi considerada positiva.

Há 4h16:52 Miguel Cordeiro

É cedo para Portugal discutir tropas na Ucrânia?

Sobre caminho de paz para a Ucrânia, António José Telo diz que o “objectivo de Trump é mudar a Europa”. Em Gaza, considera que tanto Israel como o Hamas escondem intenções em relação ao cessar-fogo.

Há 4h16:23 Agência Lusa

Nuno Melo remete eventual envio de tropas depois do plano de paz

O ministro da Defesa Nacional remeteu hoje um eventual envio de tropas europeias para a Ucrânia para depois da concretização de um plano de paz e voltou a recusar confundir os Estados Unidos com a administração Trump.

“Quando se está a discutir um plano de paz, primeiro concretiza-se o plano de paz, e depois, em função desse plano, a necessidade de avaliar ou não o envio de tropas se nisso formos solicitados e estabelecido um conjunto de condições que para já não puderam sequer ser discutidas. Portanto, vamos tratar do plano de paz e depois, concretizado o plano que todos nós desejamos, então ponderar a eventual necessidade da participação militar, onde seja, sempre no contexto dos nossos aliados”, afirmou Nuno Melo.

Há 6h14:28 Mariana Lima Cunha

Sérvia diz que cometeu "erro" ao votar resolução que condenava Rússia. Kremlin agradece

A Sérvia votou, erradamente, a favor da resolução na qual a Rússia era descrita como um “Estado agressor”, na Assembleia Geral da ONU.

Segundo a RTS, rádio e televisão estatal da Sérvia, o Presidente, Aleksandar Vucic, veio explicar que o país se deveria ter abstido e que cometeu um erro: “Peço desculpa aos cidadãos sérvios por isso, e responsabilizo-me porque provavelmente estava cansado e esgotado”. E prosseguiu dizendo que a Sérvia não deve ceder a nenhuma das grandes potências, “nem russos nem americanos”.

A RTS adianta agora que o Kremlin já veio aceitar o pedido de desculpas, classificando a situação como um “erro técnico” e dizendo-se, pela voz do porta-doz, Dimitry Peskov, que “uma reação tão rápida do chefe de Estado impressionou muito” a Rússia.

Há 6h14:19 Agência Lusa

Marcelo diz que "é cedo para discutir" envio de tropas, fala dos "antigos aliados" EUA e quer saber se "NATO é para levar a sério"

O Presidente da República considerou esta terça-feira que “ainda é cedo para se colocar a questão” de um eventual envio de militares para a Ucrânia e referiu que o Governo tem nesta matéria “uma iniciativa fundamental”.

Em resposta a perguntas dos jornalistas, no Palácio de Belém, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa referiu também que “o envio de forças nacionais destacadas tem de ter parecer do Conselho Superior de Defesa Nacional (CSDN)” e acrescentou: “Vamos esperar para ver e depois falaremos”.

Questionado sobre um eventual envio de militares portugueses para a Ucrânia, o chefe de Estado e comandante supremo das Forças Armadas começou por responder: “É uma questão sobre a qual não me posso pronunciar sem que o CSDN seja ouvido. Vamos ter uma reunião no dia 17 de março, mas ainda é cedo para se colocar a questão”.

Há 6h14:08 Agência Lusa

Ucrânia propõe impostos sobre produtos russos para custear reconstrução

A Ucrânia propôs aos seus aliados impostos especiais de consumo sobre a energia e as matérias-primas russas após o fim da guerra, quando o custo da reconstrução do país ultrapassa já largamente o valor dos activos russos congelados.

Falando na apresentação de um relatório de danos para assinalar o terceiro aniversário da invasão russa à Ucrânia, o primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmygal, insistiu hoje no confisco total dos activos russos congelados.

“As necessidades de reconstrução já excedem em volume os activos russos congelados”, pelo que o responsável apresentou a possibilidade de “introduzir impostos especiais sobre a energia e as matérias-primas russas após a guerra”.

Shmygal acredita que a Rússia será forçada a pagar pelos danos causados pela guerra, ao mesmo tempo que a Ucrânia recebe “recursos significativos para a reconstrução” e é criado um precedente que protegerá as vítimas de possíveis agressões futuras.

Há 7h13:53 Madalena Moreira

Viagem de Emmanuel Macron a Lisboa com foco na Defesa, inovação e nos oceanos

Macron e Montenegro irão assinar declaração de intenção no domínio do armamento. Para além da Defesa, a inovação tecnológica, os oceanos e a cultura vão marcar a visita dos dias 27 e 28.

Há 7h13:30 Martim Andrade

Turquia reforça apoio pela adesão da Ucrânia à NATO

“Apoiamos abertamente a adesão da Ucrânia [à NATO]”, reforçou o ministro dos Negócios Estrangeiros da Turquia, Hakan Fidan, em entrevista à Bloomberg. Este apoio não é uma novidade, tendo sido já transmitida pelo Presidente Recep Tayyip Erdoğan e reconhecida por Volodymyr Zelensky.

Para além do desejo pelo estatuto de membro, o verdadeiro foco de Kiev é obter “garantias de segurança”, algo que é assegurado através da adesão à Aliança atlântica.

Há 8h13:0 Martim Andrade

Com a "ameaça russa no espaço aéreo, nas águas e ruas" britânicas, Starmer aumenta investimento na Defesa do Reino Unido

É o “maior aumento sustentado das despesas com a defesa desde o fim da guerra fria”, de acordo com Keir Starmer, que aponta para um investimento de 2,5% do PIB neste sector até 2027, com o objectivo de chegar aos 3% a partir de 2030.

Em conferência de imprensa no parlamento britânico, o primeiro-ministro do Reino Unido menciona a “ameaça russa no espaço aéreo, nas águas e ruas” do país, afirmando que “uma das grandes lições da história é que a instabilidade na Europa virá sempre parar às costas [britânicas] e que tiranos como Putin só respondem à força”.

“Temos de apoiar a Ucrânia, porque se não conseguirmos uma paz duradoura, então as ameaças à nossa segurança só aumentarão”, remata Starmer.

Há 8h12:47 Mariana Lima Cunha

Líderes europeus encontram-se duas vezes esta semana para discutir Defesa e Trump

Numa conferência de imprensa conjunta com António Costa, o primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, disse esta manhã que os líderes europeus deverão encontrar-se em Londres, este domingo, para discutir questões de Defesa e Segurança.

“Espero que esta mobilização maior da Europa, dos Estados membros e da Europa de forma mais abrangente, se torne um facto. [Antes da próxima reunião do Conselho Europeu] vamos estar em Londres no domingo, com os nossos amigos britânicos e um grupo de líderes, para falar dos planos conjuntos sobre Defesa”, cita o The Guardian.

Além disso, Costa disse que convocou uma videoconferência com os líderes dos Estados-membros da UE para esta quarta-feira de manhã, para serem informados pelo Presidente francês, Emmanuel Macron, sobre a sua visita aos Estados Unidos.

Há 8h12:06 Mariana Lima Cunha

Parlamento ucraniano decide que só haverá eleições quando existir "paz sustentável"

O Parlamento ucraniano aprovou esta terça-feira uma resolução que estabelece que só haverá eleições quando houver uma “paz sustentável”. O projecto foi aprovado à segunda tentativa, uma vez que na primeira ronda não houve votos suficientes para fazê-lo passar.

Segundo o Kyiv Independent, a resolução aprovada prevê que existam eleições na Ucrânia depois de se conseguir estabelecer uma paz “abrangente, justa e sustentável”.

A decisão foi aprovada com 268 votos a favor e 12 abstenções, conta o mesmo jornal. Na véspera não tinha havido votos suficientes para assegurar a aprovação.

A resolução garante que não existirão eleições enquanto a Ucrânia estiver sob lei marcial e que deve haver uma “continuidade da liderança” nestas circunstâncias. Na semana passada, Donald Trump chamou “ditador” a Volodymyr Zelensky, acusando o Presidente ucraniano de se recusar a ir a eleições.

O mandato de Zelensky acabou formalmente em maio de 2024, mas o país estava (e está) sob lei marcial e a resolução frisa que só Vladimir Putin é responsável por impossibilitar que o país tenha eleições livres e transparentes, com a participação de países observadores.

Há 9h11:22

Agência Lusa

Rússia saúda nova posição dos Estados Unidos sobre a Ucrânia

A Rússia saudou hoje a posição dos Estados Unidos por terem votado na ONU, ao lado de Moscovo, contra uma resolução preparada por Kiev e pelos aliados europeus a condenar a agressão russa à Ucrânia.

“Constatamos que os Estados Unidos estão a adoptar uma posição muito mais equilibrada, verdadeiramente centrada nos esforços para resolver o conflito ucraniano”, declarou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, numa conferência de imprensa.

“Congratulamo-nos com isso. Esta posição equilibrada demonstra um desejo real de contribuir para uma solução”, disse Peskov, citado pela agência francesa AFP.

Em sentido contrário, Peskov referiu não ver qualquer “sinal de equilíbrio” entre os europeus, que apoiaram a resolução de condenação de Moscovo, votando contra os Estados Unidos.

“Talvez como resultado dos contactos entre os europeus e os americanos, de uma forma ou de outra, a Europa gravite em direcção a um maior equilíbrio”, acrescentou.

Há 9h11:13 Mariana Lima Cunha

G7 sem acordo à vista para comunicado sobre Ucrânia. "Não concordamos com posição dos EUA"

Os países do G7 ainda estão a discutir sobre o comunicado conjunto que querem lançar pelo terceiro aniversário da guerra na Ucrânia, sem acordo à vista. Tudo porque os países aliados da Ucrânia estarão em desacordo com os Estados Unidos, que se recusam a falar numa “agressão” russa.

Segundo a ministra canadiana dos Negócios Estrangeiros, Melanie Joly, que falou em conferência de imprensa e é citada pela Reuters, “ainda está a haver algumas conversas” com europeus e americanos. “O Canadá e outros países não concordam com a posição que os EUA defenderam na ONU, e particularmente com a resolução que apresentaram”.

Na ONU, os Estados Unidos votaram ao lado da Rússia e da Bielorrússia contra uma resolução que condenava a invasão da Ucrânia. No conselho de segurança conseguiram fazer aprovar uma proposta que defendia uma paz duradoura na Ucrânia, mas sem referir a invasão russa.

Segundo a Reuters, os Estados Unidos estão a opor-se a qualquer comunicado que contenha a expressão “agressão russa”. Responsáveis da administração norte-americano têm classificado a guerra como “uma situação muito complicada” e Donald Trump não classificou, esta semana, Vladimir Putin como um ditador (embora tenha chamado isso mesmo a Volodymyr Zelensky).

 

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