segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

Pôr ordem na casa

 

Com o retorno dos Yankees? Um ver se te avias de arrumações cá nas Europas. A começar pela Ucrânia, que tem bom minério… Quanto ao terrorista argelino, ele está a exprimir os seus ideais de apoio aos palestinianos, tem direito ao apoio dos defensores franceses da Palestina.

Yankees Go Home! E eles foram!

Em França, Brahim “l’algérien” matou “le portugais”. Contudo Brahim tinha ordem de expulsão de França mas Brahim nunca foi expulso. Entretanto na Europa sussurra-se Yankees, please return.

HELENA MATOS Colunista do Observador

OBSERVADOR, 23 fev. 2025, 08:30100

Le portugais. Tinha 69 anos, emigrou para França nos anos 90 e foi morto ontem num ataque terrorista na cidade francesa de Mulhouse. Nas notícias ele é “Le portugais”. Sabe-se que se interpôs entre o atacante e os polícias que este último tentava esfaquear. A família de “Le portugais” já recebeu as habituais condolências das habituais autoridades, neste caso portuguesas e francesas: Macron declarou que se tratava dum atentado terrorista sem sombra de dúvida e Marcelo definiu o sucedido como um ataque de ódio.

Mas algum dia se terá de passar dos pêsames para a responsabilização e para as perguntas. Como foi possível que Brahim estivesse naquela praça, neste sábado de Fevereiro de 2025, e empunhando uma faca e uma chave de parafusos agredisse quem lhe aparecia pela frente enquanto gritava Allah Akbar? Na verdade Brahim A. não só estava duplamente sinalizado pelas autoridades como nem sequer deveria estar em França pois havia contra ele uma ordem de expulsão desde 2023: Brahim A. que nasceu na Argélia chegou ilegalmente a França em 2014. Tornou-se conhecido das autoridades quando, em 2023, um mês após os ataques do 7 de Outubro, se filmou nas ruas de Mulhouse apelando à jihad e à luta pela Palestina. O vídeo que ele mesmo publicara no facebook colocou-o sob a mira das autoridades. Foi julgado e condenado a seis meses de prisão. Cumpriu quatro e acabou inscrito no registo das pessoas sob obrigação de deixar o território francês (OQTF). Dez vezes tentaram as autoridades francesas que fosse recebido no seu país de nascimento, a Argélia. Dez vezes a Argélia recusou recebê-lo. É então que Brahim ganha o seu segundo registo: passa a FSPRT ou seja está sinalizado no ficheiro para a prevenção da radicalização de carácter terrorista. Portanto Brahim que já era OQTF torna-se FSPRT. Acumulava registos e referenciações sem qualquer outra consequência além da acumulação de códigos e apresentações regulares no comissariado de polícia. A expulsão para o seu país natal continuava sem ter lugar.

Ontem, 22 de Fevereiro, Brahim “l’algérien” sinalizado pelas autoridades e com uma ordem de expulsão do território francês, pegou numa faca e enquanto gritava Allah Akbar feriu cinco pessoas e matou uma, “le portugais”. Qual o nome de código para isto: PGPHI (Países governados por hipócritas irresponsáveis)

Yankees Go Home! E eles foram! Depois de décadas em que por esta Europa se gritou Yankees Go Home!; Nem Nato nem Pacto de Varsóvia (o Pacto de Varsóvia era aqui uma espécie de truísmo porque o que contava de facto era o “Nem Nato”); Portugal fora da Nato já!… e outras tantas palavras de ordem tão gauche quanto caviar, eis que os yankees nos fazem a vontade e se põem a caminho de casa.

Numa fracção de segundo, o mundo europeu, sobretudo aquele que não proferia o “Yankees Go Home!” mas que achava impopular e desnecessário incluir na agenda e na discussão as políticas de defesa e as questões militares, entoou um coro de indignações e perplexidades em que ressoava em tom ora de lástima ora de despeito algo como Yankees, please return.

Na verdade todos sabemos que agora é tarde. Os yankees estão de regresso a casa. Ou talvez mais exactamente a preparem-se para se focar noutros locais do mundo. Obviamente que a aliança atlântica não está morta mas é ainda mais óbvio que o presidente que suceder a Trump na Casa Branca, seja ele Republicano ou Democrata, não vai voltar a assumir a segurança da Europa como até aqui. O nosso mundo mudou. Só não sabemos em que sentido.

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COMENTÁRIOS (de 108):

Pedra Nussapato: Por estes tempos vale tudo aqui para alguns cronistas do Obs; o que eles se esforçam para normalizar a administração Trump às custas de bater na Europa. Triste...        Cisca Impllit: Pois , a Gronelândia é que dava jeito,  mais umas terras ricas E já  agora o Canadá e talvez  mais onde ainda não palavreou. Pronto, quer ir à  sua vidinha, então não seja sonso, e muito menos os europeus o sejam. Faço parte dos europeus que sempre estimaram a NATO e os EUA, mas que nem sempre foi à missa com Obamas e Trumpistas (entre nós, com a eslava do sul que sabe mais que vinte Musk)                Carlos Chaves: Responsáveis, exactamente responsáveis por estas carnificinas, um está sentado em Bruxelas e apareceu sem casaco em Paris! Mas nesta piolheira continuam a elogiá-lo! Obrigado, Helena, por lembrar a esquerda que finalmente estão a caminho de conseguir o que defendem, EUA fora da Europa e NATO enfraquecida! Vamo-nos aliar a quem? À Coreia do Norte e à Venezuela?                        Afonso Soares: Os europeus são uns sonsos, hipócritas, cobardolas. Mesmo agora que tudo está a desabar, nem pensar instituir o serviço militar obrigatório. Foram os americanos, vêm os marcianos tomar conta de nós, defender-nos . Se não somos crianças mimadas e inseguras parecemos. Eu cumpri serviço militar (cerca de quatro anos) . Poderia ter fugido. Cumpre às novas gerações assumirem a sua responsabilidade. Tão cristalino como a água.         Maria Tubucci: Tudo muito bem observado Sra. HM, mas um cão raivoso abate-se, perdeu o direito a chamar-se homem. O cão raivoso matou premeditadamente para ir para a prisão, que para ele é um hotel, agora vai passar uns anos valentes a viver à custa dos franceses, como prémio por matar europeus infiéis. Um estado que categorizou um troglodita com tantas siglas e que é incapaz de o devolver à sua caverna, não é um estado é uma bandalheira sem rei nem roque, e é o causador da morte do seu povo que deveria proteger. Depois não se queixem da resposta que o povo irá dar às suas elites políticas pelo inferno por elas criado...                         José B Dias: Mas quando Trump pressiona de forma dura e eficaz a aceitação de imigrantes ilegais, com cadastro pela prática de crimes, pelos seus países de origem, as reacções da opinião pública e publicada são o que todos vimos e vemos ... não são só os líderes a ser hipócritas, os que os elegem têm tendência a não o ser menos.                           Ruço Cascais: Como é possível a Argélia recusar-se em receber o seu cidadão? Vamos imaginar um qualquer Luís Silva português que imigra para a Alemanha e envolve-se em grupos neonazis violentos e acaba por receber ordem de expulsão do país. É impensável imaginar que Portugal recusasse receber o seu cidadão por muito que se quisesse livrar dele. Como é possível a Argélia recusar-se em receber o seu cidadão e a França, neste caso, ficar de mãos atadas?                   helder carvalho: Excelente, como sempre, Helena Matos. "Macron declarou que se tratava dum atentado terrorista sem sombra de dúvida". Só faltou acrescentar: com a conivência do Estado francês. Marcelo, como sempre acontece nestes casos, apressa-se a endereçar os "sentidos pêsames" à família da vítima.                    Rui Lima: Os USA têm 100 000 homens na Europa, mas mais que isso capacidade de defesa anti-míssil e todo o sistema de informação que protege a Europa ou seja o único exército com capacidade militar efectiva . Mas uma grande parte dos europeus vi-os como inimigos, basta pensar que a Espanha recusou porto a um navio dos USA que tinha armas para um seu aliado ainda no tempo de Biden, tenho pensado se hoje o seu primeiro ministro teria a mesma coragem para o fazer a Trump .                João Vaz: Na sexta feira um indostânico assediou uma rapariga de 16 anos numa escola em Leiria. Ontem, o mesmo indivíduo entrou numa casa onde estavam 3 menores. Já está indiciado por 30 crimes na Marinha Grande. Se um dia destes acabar por matar alguém também teremos as habituais lamentações por parte de governantes inúteis. Este indivíduo já devia ter sido expulso. Nem sequer devia ter entrado, aliás.                     Maria Melo > Carlos Chaves: E o outro incompetente e irresponsável está na ONU.                           Gabriel Madeira > Pedra Nussapato: Triste é a Europa não ter saído da infância ao fim de 75 anos, não ter feito nada pela sua segurança nas diferentes dimensões, mas estar preocupada com os diversos "algerien's" que por cá aparecem.                   Df: Muito bom. Ficamos a saber o que os jornais não dizem sobre o caso. O problema com Trump não é o modo como trata a Europa que, infelizmente, bem o merece. É aliar-se a Putin contra a Ucrânia. Helena Matos não escreveu sobre isso, e está no seu direito. Talvez numa próxima ocasião. Quanto à Europa, não é preciso dizer o que acontece a quem não se dá ao respeito.              Carlos Real: Podemos não saber exactamente os detalhes do caminho europeu, mas uma coisa sabemos, a Europa farol do mundo acabou. Mais, a China (Ásia no geral) e os EUA são os centros do século 21. A Europa não tem economia nem empresas de dimensão mundial. Saiu dos lugares de topo e passou para um lugar secundário. Quando vejo os papagaios dos media dizer que a Ucrânia tem de ser defendida, só se for com bandeirinhas. Trump fala com os europeus como o patrão fala com o motorista. A Europa vai-se vender como uma prostituta. Possivelmente com a China. Portugal já iniciou esse caminho. 1º com a EDP no tempo do Passos, e agora com Montenegro na fábrica chinesa de baterias que vai ser feita em Sines. Nalguma coisa Portugal tem de estar na linha da frente. Da mendicidade, claro.             Tim do A: A Europa cobarde e encostada vai ter de ir à sua vida. E de se fazer à vida. Marcelo, o presidente Woke apelidou de crime de ódio o assassinato terrorista do emigrante português. Marcelo é um verdadeiro palerma.                      Paulo Orlando: Não entendo uma coisa, o país de origem da criatura recusou recebê-lo (?). Esta Europa de valores invertidos obriga-nos a aceitar migrantes enquanto os seus países de origem impedem o seu retorno? Há algo que me parece evidente.                      Fernando ce: Sempre lúcida e oportuna.                      klaus muller: Tenho pensado que se a Europa perguntasse ao Trump que quantia quereria para que os States continuassem a proteger-nos, talvez conseguíssemos um acordo. É o género de acordos em que os europeus até têm experiência __ Turquia, Líbia, etc. E não nos ficaria muito caro, por muito que o Trump pedisse. Bastava cortar radicalmente nessas ajudas às ONGs dos Direitos Humanos, das Alterações Climáticas, de ajuda a países do Sul Global (gosto da expressão de tão ridícula que é) que nos odeiam.                     Português de bem > Mario Caldeira: Trump não é recomendável, é certo, toda a gente sabe disso, mas é o único que fala aquilo que muitos defendem porque se está a marimbar para o que a escumalha woke diz. A escumalha de esquerda é que quer calar toda a gente, e os outros que não concordam viram-se para quem faz aquilo que eles defendem. Se em vez da escumalha de esquerda e o PSDois não passassem a vida no discurso politicamente correcto, preocupando-se mais com outros do que com os seus, os Trumps não apareciam.                       Maria Emília Ranhada Santos: O que mais me chamou a atenção, é o facto de o português não ter direito a identificação - nome, quero dizer - enquanto que o agressor, esse sim, é o Brahim! Enfim, são as políticas perversas europeias da NOM da ONU! Onde será que isto vai parar?                     O Serrano: Ultimamente a polícia francesa tem actuado muito bem nestes casos dos atentados terroristas e liquida logo, na hora, o criminoso ou porque reagiu às autoridades ou porque tentou fugir, ou por isto ou por aquilo. Desta vez prendeu- o e vai ter de o julgar e condenar a uns 15 ou 20 anos de cadeia e mantê- lo durante este tempo todo. Quando sair faz outra vez o mesmo. Entretanto os compatriotas em liberdade vão matar mais uns quantos por ele ainda estar preso. Resumindo, a polícia se acabasse com o cara, na hora, teria feito o mais ajustado. Foi um erro!                    Paulo Silva: O anti-americanismo primário foi desde sempre a doença senil da Europa... com décadas de esquerdismo militante a alimentá-lo, e muita "idiotice útil" à mistura.                     Vasco Esteves: Este lixo islâmico deveria ser executado após julgamento imediato                   Antonio Rodrigues: Não me canso de partilhar e convidar todos a ver, ouvir, ler e meditar no melhor discurso feito na Europa neste século: https://www.realclearpolitics.com/video/2025/02/14/full_speech_vice_president_jd_vance_addresses_munich_security_conference.html                         luis doria: A razão pela qual a Europa não fala a uma só voz é porque não é um país, mas sim um conjunto de países; se fosse uma Federação como os EUA ou a Rússia, já teria uma só voz. Mas os países da Europa não querem perder a sua soberania individual e diluírem-se numa Federação. Nesta conformidade, a Europa nunca terá voz.                        Ana Luís da Silva: Custa assim tanto à Comunicação Social, a de lá e a de cá, dizer que “Le portugais” foi um herói?         Vasco Silveira: Qual o nome de código para isto: PGPHI (Países governados por hipócritas irresponsáveis) " Cara senhora: Pôs o foco no responsável pela morte do Le Portugais: o Estado e o Sr Macron foram os hipócritas irresponsáveis que permitiram isto! No entanto o rapaz Macron (vive com a mãe) procura, mais uma vez, brincar aos estadistas políticos com muitas aparições na televisão. Sem nada fazer, nem nada se esperar, o hipócrita pretende fingir que está a criar uma nova ordem europeia; mas o Le Portugais só recebe lamentos, não teve direito a prevenção nem protecção! Europeus, a brincar de pessoas crescidas ... Cumprimentos                 maria santos: Como nos diz Luiz Cabral de Moncada, as esquerdas totalitárias woke substituíram a ética republicana fundada na igualdade e universalidade pelo que elas designam do direito à “diferença” das minorias em função de critérios de raça, origem, sexo e religião, os novos critérios da “opressão”. Para as esquerdas woke, citando, “os indivíduos deixaram de ser apenas cidadãos iguais aos outros” [A esquerda portuguesa abandonou os seus ideais – 22.Fev/Observador]. Pelos novos critérios de “opressão” das esquerdas woke não há ilicitude penal nem culpa a assacar ao "oprimido" muçulmano argelino Brahim que a 22.Fev matou o nosso conterrâneo em França. Tinha ordem de expulsão desde 2023, estava ilegal em França desde que chegou em 2014 e filmou-se em 2023 nas ruas de Mulhouse apelando à jihad e à luta pela Palestina. Tudo bem. Tudo bem para o “oprimido” e o seu “direito à diferença” pelos critérios de raça, origem, sexo e religião das instituições tomadas de assalto pelas esquerdas woke. Tudo bem para as esquerdas woke do PS de Alexandra Leitão da Rua do Bem Formoso e para o governo PSD/"não, não" da ministra das “pessoas que menstruam”. Há o direito à "diferença" da imigração descontrolada nas arruaças com garrafas de gasolina a arder dos imigrantes brasileiros, africanos e paquistaneses em Lisboa, Oeiras, Almada, Setúbal. Tudo bem. Até. Temos pena e temos tempo.                          Francisco Almeida: Como bem disse Rui Ramos, ninguém ainda sabe o que Trump vai fazer na Ucrânia e, se calhar, nem ele. Também Alberto Gonçalves elencou as possíveis motivações de Trump, desde gostar da Rússia e de Putín, querer negociar com a Rússia mas também querer enfraquecer a dependência actual de Rússia em relação à China ou dar a Putín alguma desculpa interna para parar a guerra sem perder excessivamente a face (e, no limite, o poder). O que é claro é que Trump quer para a matança na Ucrânia (tal como em Gaza). Até onde irá ceder a Putín, ninguém sabe (mas a maioria comenta como se soubesse). Os EUA ainda têm cerca de 100 mil homens na Europa e isso poderá mudar. Se os partidos alemães marginalizarem a AfD, creio que o número de militares dos EUA será novamente reduzido mas podem ser transferidos para outros países como já aconteceu na primeira presidência Trump quando Merkel lhe recusou desistir do Nordstream 2. A Coreia do Sul, na primeira presidência Trump aceitou pagar para manter as tropas americanas e em 2024 estas eram 28,5 mil e a compensação 1.125 biliões (americanos). A Europa, pura e simplesmente, não tem esse tipo de dinheiro disponível. Pessoalmente, espero que, mesmo se correr tudo mal nas relações UE/EUA (como parece ser o objectivo de políticos e jornalistas europeus) os EUA mantenham um forte dispositivo de defesa na Polónia e na Finlândia.                         Miguel Vilaverde > Pedra Nussapato: O camarada vive obcecado com Trump... Há mais vida para alem do fanatismo canhoto.                   Manuel Magalhaes > Ruço Cascais: A França é a imagem mais fiel daquilo que é a Europa enfraquecida                       José Paulo Castro > Pedra Nussapato: Essa é boa... Quer, sendo europeu, bater contra a normalização da administração Trump que os americanos elegeram ? Sabe que o seu sofá tem os pés assentes noutro continente, não?                     Manuel Almeida Gonçalves: Enfim jornalismo de resgate e redenção de Trump.                      Rui Dinis: Serviço militar obrigatório para homens e mulheres após conclusão do 12º ano ou limite de 22 anos para iniciar, ordenado mínimo de salário e 12 meses de serviço . Após o mesmo quem pretender ir para o ensino superior e continuar no serviço militar estará isento de propinas.        José B Dias > José Paulo Castro: Ver o chefe de um governo a cumprir o programa apresentado aos eleitores, a cumprir as promessas efectuadas e a defender o que considera serem os interesses do seu país e dos cidadãos que o elegeram, é coisa para que muitos por estas bandas não estão mesmo culturalmente preparados!!                José Paulo Castro > Rui Lima: Teria. O homem é um irresponsável que só quer salvar a pele politicamente. A questão é: porque ainda há espanhóis a votar nele? As sondagens dizem que é o eleitorado feminino. São as irresponsáveis. A Espanha matriarcal acha que os soldados lhes obedecem. Esquecem-se de que eram os americanos...       Manuel Almeida Gonçalves: Há uma aliança espúria Trump/Putin e para a HM o mais relevante/actual é uma frase esquerdista de há décadas. Se esta frente sinistra vencesse, a Europa fosse por eles partilhada, teríamos a certeza que a HM brandia o seu punho pelo mapa cor de rosa - tudo sempre muito actual e oportuno…                      Domingas Coutinho: contribuir para que Lisboa se transforme numa cidade aberta como era Berlim há uns anos e infelizmente. Parabéns Helena Matos por mais uma crónica livre e lúcida e parabéns ao Observador pois estão a contribuir para que Lisboa se transforme numa cidade aberta como era Berlim há uns anos e infelizmente já não o é.

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