terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

As coisas


“Que terei pudor de contar seja a quem for”. Felizmente que existem investigadores corajosos, como Maria Helena Matos, (e comentadores conhecedores) que vão denunciando tanta penúria e incúria e incapacidade de o Governo socialista governar com decência. Nunca esquecerei que Pedro Nuno dos Santos, que foi ministro com falhas e quer ser primeiro-ministro, apesar das ditas, dissera um dia, por alturas de 2011 – tenho-o gravado – que as contas ao estrangeiro não deviam ser pagas, dito de que depois fez que se arrependeu e pediu desculpa, tendo sido um dos afeiçoados do ex-primeiro-ministro Costa e agora um presumível sucessor no mesmo cargo, desculpabilizado por um povo que até aceita bem as irregularidades, desde que se sinta favorecido pecuniariamente, venha o dinheiro donde vier…

Uma crescente sensação de insegurança

Uma criança morreu baleada em Setúbal. Os polícias manifestam-se e os militares ameaçam seguir-lhes o exemplo. O maior problema da Administração Interna é agora a própria administração interna.

HELENA MATOS Colunista do Observador

OBSERVADOR,25 fev. 2024, 07:4181

Serei apenas eu a estranhar que o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, tenha vindo dizer que foi informado sobre a realização de “umas negociações escondidas” entre o PSD e outros partidos? Esta revelação feita por um ministro da Administração Interna só pode ter uma resposta que é obviamente uma sucessão de perguntas: como soube o ministro da Administração Interna que estão a acontecer as tais “negociações escondidas” entre o PSD e o Chega? Em que qualidade foi informado e por quem? Sim, tem relevância política que o PSD negoceie com o Chega mas tem muito mais relevância esta frase quando proferida por um ministro da Administração Interna: “Dizem-me que há umas negociações escondidas entre os partidos da AD e outros partidos em relação ao futuro.”  José Luís Carneiro quis mesmo dizer isto?

A condescendência nacional para com estas declarações do ainda ministro da Administração Interna (há alguns anos teriam gerado uma tempestade política!) vem confirmar a degradação desta área. Tornou-se quase incontestável que os governos de António Costa falharam na Saúde e na Educação. Curiosamente omite-se uma das pastas em que o saldo é mais negativo: a Administração Interna.

Era difícil fazer pior: agentes da PSP e da GNR estão contra a PJ por causa do subsídio de risco que António Costa atribuiu a esta última polícia no final de Novembro passado, já depois de se ter demitido. Entretanto os militares ameaçam entrar nos protestos caso as suas remunerações não acompanhem as dos agentes da PSP e da GNR com quem Pedro Nuno Santos e Montenegro declaram ir negociar quando vencerem as eleiçõesO maior problema da Administração Interna é agora a própria administração interna: as forças que a deveriam assegurar transmitem-nos uma crescente sensação de insegurança. E os governantes ou candidatos a tal a procurarem não perder a face perante aqueles homens e mulheres que gritam “A polícia unida jamais será vencida!”

Outra das áreas da Administração Interna em que a intervenção governamental gerou o caos é o SEF, ou melhor dizendo o ex-SEF. Quando agora somos confrontados com notícias que dão conta de que “Cerca de 20 requerentes de asilo estão desde domingo a dormir na rua em Lisboa. Vindos da Gâmbia e do Senegal, estão a dormir em frente à Agência para a Integração, Migrações e Asilo como forma de protesto, após terem visto pedido de asilo recusado” ou “Há pouco que a AIMA possa fazer pelas condições em que migrantes dormem no aeroporto” é preciso lembrar como chegámos aqui: mal assumiu a liderança do Governo, António Costa afastou o director do SEF e nomeou uma directora, Luísa Maia Gonçalves, que acabou por ser uma das vítimas da geringonça: mal chamou a atenção para as consequências às alterações à Lei de Estrangeiros, Luísa Maia Gonçalves passou a estar a prazo. Entre essas alterações contava-se o facto de a “promessa de um contrato de trabalho” passar a ser suficiente poder obter uma autorização de residência em Portugal e do impedimento de expulsão dos imigrantes que tenham cometido crimes como homicídios, roubos violentos ou tráfico de droga.

Luísa Maia Gonçalves foi substituída por Carlos Moreira, que por sua vez foi substituído por Cristina Gatões, que por sua vez deu lugar a José Luís do Rosário. A instabilidade do SEF era pública e notória. A morte do ucraniano Ihor Homeniuk nas instalações do SEF no aeroporto de Lisboa foi o pretexto usado para acabar com o SEF que, após vários adiamentos, foi extinto em Outubro de 2023 e teve as suas competências divididas por sete, repito, sete diferentes entidades: PSP; GNR; Polícia Judiciária; Serviço de Estrangeiros e Asilo; Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA); Instituto de Registos e Notariado (IRN) e Unidade de Coordenação de Fronteiras e Estrangeiros (UCFE). Entre a dispersão de serviços e o facilitismo da nova legislação acabou-se a não acolher os imigrantes com dignidade, a confundir requerentes de asilo com imigrantes e a criar situações “descontroladas” como aquelas que agora se registam nas Caldas da Rainha, para onde a AIMA mandou uns requerentes de asilo fugidos não se sabe de que guerras, ou Beja, onde a Câmara Municipal desaloja os imigrantes que se instalaram nos seus edifícios devolutos e muda-lhes as fechaduras (felizmente a autarquia é socialista e os eleitos dividem-se maioritariamente entre o PS e a CDU, pelo que tudo isto acontece sem que os activistas do costume apareçam a dar mostras da sua solidariedade para com os expulsos).

A pasta da Administração Interna foi nos governos de António Costa uma sucessão de figuras improváveis: começou com a constrangedora Constança Urbano de Sousa, sucedeu-lhe o inenarrável Eduardo Cabrita e tivemos até a insólita situação de, entre Dezembro de 2021 e Março de 2022, a ministra da Justiça Francisca Van Dunem ter sido também responsável pela Administração Interna. Finalmente em Março de 2022 chegou José Luís Carneiro que destoa desta lista pelo seu perfil institucional que infelizmente parece estar a perder nesta campanha.

A degradação das questões de segurança e do próprio ministério da Administração Interna é uma consequência dos paradoxos a que nos levou e leva o inibidor da extrema-direita. O inibidor da extrema-direita serve para tudo. Serve para não se perguntar como foi possível o “disparo acidental” que matou uma criança no Bairro Amarelo em Setúbal há poucas semanas. Serve para que não se discuta esse outro país onde as rixas entre grupos rivais acabam aos tiros. Para que não se discuta a legislação sobre imigração. Ou a degradação das condições de trabalho na PSP. Os carros avariados da GNRBasta que alguém afirme que esses assuntos favorecem a extrema-direita para que logo se passe adiante. Até ao dia em que os problemas que se negaram se impõem na brutalidade de um qualquer facto. Inicialmente esse facto era a ocorrência daquilo que tanto se tinha negado: uma violação, um tiroteio, um arrastão. Agora está-se já noutra fase: depois de anos em que não se discutiu a insegurança para não favorecer a extrema-direita, acabámos não só a ver subir exponencialmente a extrema-direita (dando de barato que o Chega é de extrema-direita) como estamos sem discurso para tratar daquilo que se delimitou como assuntos demarcados da extrema-direita e que na verdade são assuntos que afectam a vida de todos. A falsa sensação de segurança deu lugar a uma crescente sensação de insegurança.

SEGURANÇA    SOCIEDADE    MINISTÉRIO ADMINISTRAÇÃO INTERNA    POLÍTICA

COMENTÁRIOS (de 89)

MCMCA A > Maria Tubucci: E temos um povo que se remete a uma falsa sensação de liberdade e democracia                  S N > Maria Tubucci: Até uma universidade foi encerrada, talvez por ou para não se perceber porque concedera uma licenciatura a um domingo                bento guerra > Paulo J Silva: Apoiado. Boa síntese sobre a hipocrisia dos políticos e dos jornaleiros                   Paulo J Silva: É cansativo continuar a ver tanta gente a insistir em pôr o rótulo de extrema-direita ao Chega. A desonestidade intelectual que ilude, engana, tem de ser denunciada. Quanto às negociações “secretas” entre o PSD e outro partido de direita. Muito bom seria que esse partido fosse o Chega. Seria sinal de que o PSD teria atingido a maturidade política na medida em que já todo o país percebeu que só estes dois partidos conseguem uma solução de governabilidade estável para Portugal. Por fim, uma nota sobre as negociatas à esquerda com partidos totalitários. Aqui já não há indignação, nem surpresa. Nada. O regime está de facto muito doente. Este sim é um assunto muito importante para todos, apesar de o governo e a comunicação social terem decidido que são tabu. Por isso a cronista merece muitos parabéns por apontar o dedo para este verdadeiro barril de pólvora que nada garante que não possa explodir-nos nas mãos, como aconteceu esta semana em Setúbal e Oeiras. Uma tragédia a propagar-se à vista de todos da qual ninguém pode falar, exceto se for… Fascista! O estado a que quase tudo está a chegar não pode deixar de preocupar muito.                  Lily Lx: Como sempre, excelente. O PS adoptou medidas inenarráveis na imigração, como se estivesse mandatado para o efeito. Acaso, foram a votos a solução de vistos automáticos para os palop, em clara violação das regras de schengen? Acaso, os residentes em Portugal aprovaram a entrada de 1 milhão de imigrantes, tantos de matriz cultural distinta da portuguesa? Acaso, há algum bom senso na extinção do sef? Para os socialistas, tudo isto é indiferente, porquanto, vivem na sua redoma de privilégio. Mas não é indiferente para os pobres e para s classe média, que frequentam transportes públicos mais sujos, vias públicas mais degradadas, e são preferidos no acesso à saúde e à educação (Portugal acolhe tão bem os imigrantes que eles tem privilégio no acesso a médicos de família e à instrução no ensino público).                 Cisca Impllit: Como dói este artigo que relata a verdade  na sucessão  de asneiras em crescendo e as pessoas continuam com a cabeça amolecida  - cada vez mais acríticas voando num ninho de slogans                   Carlos Quartel: Que não se tenha estranhado as declarações do ministro é, em grande parte, culpa da fraca qualidade da comunicação social.  Um ministro das polícias não pode dizer que tem conhecimento de um facto, sem que isso  seja associado à existência de espionagem, neste caso, sobre actividades dos partidos políticos. O que seria grave, inconstitucional e mesmo alarmante. Quanto ao aumento de 700 euros à Judiciária foi a manobra final de Costa, para criar um problema ao próximo governo. Seja ele de Pedro Nuno ou de Montenegro, ambos são vistos por Costa como gente que lhe rouba o poleiro. Que país é este, com 2 milhões de pobres, que pode dar aumentos de 700 euros a funcionários públicos?? Qualquer que seja a função ou a patente, essa quantia é muito mais próxima de um vencimento do que de um aumento. Cabe também perguntar em que pensava o presidente quando assinar semelhante barbaridade. Num golpe de mágica, os inspectores da PJ acordarem todos coronel ou ten-coronel. Mesmo para militares disciplinados, é difícil de engolir.  Quanto aos polícias, acrescente-se que tudo leva a crer que há por ali manipulação e razoáveis suspeitas.                 Maria Tubucci: Muito bem, HM. Diz que a “A falsa sensação de segurança deu lugar a uma crescente sensação de insegurança”. Tem muita razão, há 8 anos que apenas temos uma falsa sensação de governo. Normalmente os governos existem para governar a coisa pública, os últimos governos socialistas existiram para se governarem da coisa pública, é o mundo ao contrário. Aliás, o seu pensamento já está em preparar os lugares para a próxima geração, consideram-se os donos do regime. Os socialistas estão-se a marimbar para a coisa pública, para o povo, para a destruição que provocam nas instituições, pois sabem que nunca serão responsabilizados pelo mal que fazem. Repare, quando querem esconder a sua incompetência extinguem a instituição que dá problemas. O modus operandi é sempre o mesmo, quando há problemas numa instituição, extinguem essa instituição e dividem as suas competências por muitos locais.  Há muitos exemplos, a antiga JAE; na protecção civil distribuíram as competências por 14 instituições; o SEF extinto e distribuíram por 7 instituições as suas competências. Porquê? Para garantir que os problemas nunca sejam resolvidos, para garantir mais tachos para a famiglia, para diluir as suas responsabilidades, para se manterem no poder, ou seja, “só o PS pode substituir o PS” como eles dizem. E o caroço da cereja no topo do bolo, perdão da poia, o culpar a suposta “extrema-direita” evitando que alguém fale no assunto, ficando assim de livres da sua culpa. Agora em campanha temos uma falsa sensação de um novo líder do PS, que promete uma falsa sensação de saúde, uma falsa sensação de educação, uma falsa sensação que resolve os problemas, tudo falso, tudo de plástico e de má qualidade.              J. D.L.: "Como soube o ministro da Administração Interna que estão a acontecer as tais “negociações escondidas” entre o PSD e o Chega?" É obvio: através de um relatório da PIDE/DGS...                 Pedro Campos: José Luís Carneiro teve uma política absolutamente irresponsável e incompetente que teve como consequência a degradação das forças de segurança em Portugal!                  Carlos Chaves: E ainda ontem tivemos o PNS em Viseu a declarar com pompa e circunstância que tem muito orgulho nos excelentes resultados dos governos de António Costa! E claro a maioria da CS passa isto vezes sem conta, sem qualquer referência aos verdadeiros resultados catastróficos nomeadamente nas áreas que a Helena aqui refere, muito menos confrontar o emissor de tais declarações com os resultados reais das políticas de que ele tem muito orgulho! Cada vez mais fica claro que este consulado do sr. Costa corroeu e destruiu a nossa sociedade, e o pior é que não foi só em termos económicos, empobrecendo-nos, foi a chegada da mentira, da mediocridade, do truque, da encenação, da falta de respeito pelas regras básicas da sã convivência em sociedade, enfim uma degradação generalizada onde acabaram por nos pôr uns contra os outros. E isto vamos pagar caro, muito caro!                João Floriano: A decadência da imagem do Ministro Carneiro espanta apenas alguns mais desatentos que confiavam ou ainda confiam naquele ar sereno, naquela pretensa sensatez. Carneiro é mais um daqueles que se integram no grupo de «Com papas e bolos se enganam os tolos». O mestre da táctica reside em Belém e embora seja relaxante não o ter  a colaborar para  a confusão, interrogamo-nos muitas vezes o que se passará dentro daquela cabeça, que conjecturas fará nesta espécie de licença sabática que parece ter adoptado. E é tanto mais intrigante este silêncio da parte de alguém que não se passava um dia sem vir dar a sua opinião mais do que uma vez até, quanto uma decisão  de extrema importância pode estar nas mãos do PR decorrente dos resultados de 10 de março. A crónica de Helena Matos não podia ser mais certeira, sobretudo no que se refere ao impedimento da discussão de assuntos que podem favorecer a «extrema» direita, aqui Helena Matos anda mal porque o CHEGA não é nem nunca foi de extrema-direita. Qualquer comentador medíocre da nossa televisão, que está cheia deles e delas, não fala do que se passa nas polícias e GNR sem apontar as vantagens políticas que isto está  a trazer para a extrema-direita.  O que se retira destas linhas é que o país de brandos costumes há muito que se foi e que as penas suaves aplicadas aos criminosos por vezes por crimes hediondos são de uma leveza que faz esta gente pensar que até vale  a pena arriscar porque passado pouco tempo estarão livres e soltos. Mas quando se fala em rever as penas, isso é tabu porque dá vantagem à extrema-esquerda. E o mesmo se passa quando se fala de imigração descontrolada: xenofobia e racismo. Falar da exorbitância dos lobbies LGBTI+ e wokes é ser-se homofóbico. Voltando ao MAI, consigo perceber um laivo pidesco no aviso de Carneiro sobre encontros secretos entre PSD e CHEGA. Mesmo que os haja, que interessa isso ao Ministro,  a não ser uma maneira de influenciar os eleitores? Antes do 25 de Abril, ou melhor antes do 25 de Novembro, existiam informadores nos bairros, nos empregos, nas escolas que vigiavam as reuniões das pessoas, quem entrava e saía das suas casas. Será que estamos  a entrar de novo em algo semelhante? Juntamente com o clima de inquietude que perpassa pelas forças de segurança, esta possibilidade é mesmo assustadora.                Madalena Magalhães Colaço: Muito esclarecedor. Ao contrário da esquerda, BE, Livre e PS que aceitam a entrada sem restrições de todos os imigrantes, o Chega é o partido que à direita mais esclarece sobre o que se deve fazer em relação à imigração sem controlo assunto completamente tabu para a esquerda. António Costa deixa-nos um país caótico.             Joao A: Os imigrantes decentes não escolhem Portugal. Em Portugal entra qualquer criminoso sem qualquer problema e fica legalizado. Em Portugal os imigrantes nunca são expulsos. Quem se vai embora é apenas porque Portugal não presta para gente decente.  A administração Interna do partido socialista é surreal. É tão mau, mas tão mau que nem se consegue destacar nada - é tudo péssimo. A incompetência do partido socialista é gigante, é só interesses pessoais, cunhas, gente do mais rasca e incapaz.                  Paulo Almeida: O caso de Beja mostra a hipocrisia da esquerda. A Câmara é PS e PCP. Se fosse de direita, haveria uma indignação enorme, usar-se-iam os imigrantes como arma política para manifestações. Mas como são da mesma cor, querem lá saber dos imigrantes.               klaus muller: Só peço a Deus que o "Hábil" Costa ainda esteja vivo quando, daqui a uns anos e já com uma CS sem complexos de esquerda, se faça uma análise imparcial do que foi este vergonhoso consulado do Habilidoso. Não me lembro de ver o país tão abandalhado como agora. O Cunhal mereceu, pelo mal que fez, o sofrimento de ver o Sol da Terra a implodir abjectamente. O Costa também merece sofrer ao ver a sua imagem na lama devido ao estado em que deixou este país.              José B Dias: Não, cara Helena Matos, não é só a si que causa imensa estranheza ... e preocupação!                    Ana Luís da Silva: Helena Matos a pôr o dedo na ferida da total incompetência socialista também na Administração Interna e na segurança dos cidadãos, para os quais o PS se está completamente a marimbar! No entanto, a negociação do PSD com outros partidos, só me parece ser com a IL. A ser com o CHEGA, não há-de ser o PSD de Montenegro.               João Ramos:  “Finalmente em Março de 2022 chegou José Luís Carneiro que destoa desta lista pelo seu perfil institucional que infelizmente parece estar a perder nesta campanha” mas qual é o espanto, é socialista como os outros portanto teria que ser mais uma desilusão…               João Ramos > João Floriano: Já repararam no descanso que tem sido o não aparecimento do personagem de Belém…               Maria Emília Santos Santos: A comunicação social é quem manda em Portugal! Ela a OMS, a ONU e o FEM. Então, o que os portugueses de bem como o Ventura têm a fazer, é arranjar maneiras de lutar            Fernando CE:  Muito bem. Uma analise que descreve a triste realidade do nosso pais construída pelo Costa, tantas vezes comentado de forma inacreditável , sem pudor nem distanciamento, por outro Costa. Serei só eu a pensar assim?!             Rui Oliveira: Gravíssimo o que se está a passar em Portugal neste momento. Mais grave ainda, a passividade com que tudo acontece. Os sucessivos responsáveis pela Administração Interna são uma galeria de horrores, e é evidente a incapacidade dos actuais protagonistas para acudir ao descalabro a que se chegou              F. Mendes: Mais um excelente artigo da HM, que, entre outros, tem o grande mérito de nos recordar algumas patifarias praticadas por estes bandalhos, durante mais de 8 anos de um pesadelo que parece interminável. Espero que o PSD pegue, e insista, na questão de se determinar como é que o Carneiro teria sabido desta treta das negociações secretas. Será que o MAI está ao serviço do PS? Será que negociações entre partidos são uma ameaça à segurança pública? O grau de captura do estado pelo PS chegou a níveis impensáveis? O desespero e o medo de perder eleições, não podem ser dados como justificação, nem desculpa, para estes abusos intoleráveis. Finalmente, a questão da imigração, a ser discutida, recolhe uma atenção mais do que tardia. No meio de novos "sem-abrigo de importação", temos o Marcelo - que prometeu preocupar-se com os sem-abrigo! - caladinho e a fazer sabe-se lá o quê (talvez a esperar que o caso das gémeas seja esquecido de vez!). Esperemos que depois de 10 de Março, o novo governo procure emendar esta situação e impeça males ainda maiores. Assim haja coragem para tal.                    fonseca 07: Mas afinal o que é que não funciona  ???? TUDO.                Manuel Martins: Em minha opinião,  a segurança pública resulta mais da percepção que a estatística criminal e a comunicação social queiram transmitir à população do que da realidade.  Como não confio na estatística criminal (quantos casos não são registados porque o comandante local quer mostrar resultados positivos,  ou os governos mostrar uma falsa segurança?), nem nos critérios da comunicação social (quantos casos,  sobretudo os que envolvem minorias,  imigrantes, etc, são omitidos,  deturpados, pela cartilha do "politicamente correcto "?). Como a realidade se sobrepõe inexoravelmente à ficção,  e os governantes não controlam as instituições internacionais,  o que temos como certo é um país que,  desde a geringonça,  desce nos rankings da segurança, que não respeita regras de Schengen,  que desce nas avaliações ao controlo das fronteiras,  que provocou situações inéditas de exploração dos imigrantes,  e tudo com o absoluto cinismo de, ao extinguir o sef, alegar que o fazia para ter um sistema mais humanista...                 Nokogiri: O SIS está controlado e não serve para o que deve, infelizmente, há que o o tornar numa Unidade Especial que sirva apenas Portugal. O que se passou com este serviço de Inteligência é tão sensível que não pode ser entregue a políticos sem sentido de Estado. O "disseram-me" tem costas largas. Achava que este socialista tinha mais carácter, afinal é igual aos outros todos. Inventa, altera, aldraba tudo o que se passa. Não olham a meios para atingir o poder.                      Vítor Prata: Mais um excelente texto, revelador da incapacidade deste governo dirigir a politica de segurança interna e de conseguir quem a proponha e execute. Enfim, socialistas!                    João Ramos > Nokogiri: Muito bem, o SIS controlado por gente que não presta e que confunde o seu partidozeco com o Estado só poderá dar mau resultado                      joão Melo: Temos de ser directos, e deixar de fazer floreados absurdos. A solução para Portugal deixar de estar miseravelmente agarrado a uma sistema de esquerda, que quer nivelar tudo por baixo,  só pode ser uma: PSD e CHEGA unirem-se para acabar de vez com esta chachada socialista. Os medos e receios de que falam são infundados. O Chega com o PSD irá moderar-se, e claro que os dois poderão ter as suas "lutas", mas pior do que estamos com estes chuchas, isso não ficamos de certeza.                   Manuel Rodrigues: O cidadão comum  há muito sabe que o caos social, económico, laboral, administrativo é generalizado... Qual é a  actividade  Estatal ou função do  Estado que tem um  funcionamento aceitável? Ficaria feliz  com  tal descoberta…. O voto serve para corrigir   o rumo do País...                 Vitor Batista > Carlos Quartel: Tem toda a razão, e não esquecer o aumento que ele deu aos juizes em cima daquilo que já auferiam.             Carlos Vito: Costa nunca foi um estadista, Marcelo também nunca foi e nunca será, Pedro Santos já se percebeu que nunca será, mas o problema vem de longe com a infiltração desde Abril das FA e Policias pelo PCP e maçonaria, depois o Centrão nunca percebeu por falta de cultura e falta de qualidade sucessiva dos seus dirigentes e isto é um problema em Portugal e na UE de alguns países, a implosão da UE pode acontecer por via de tudo isto, Portugal, Espanha, França e Alemanha servem de exemplo.               graça td: Concordo com tudo o que escreve. Mas não é menos tranquilizador saber que do outro lado a presumível oposição vencedora, o seu líder, revela ainda maior tibieza nas palavras do que o ministro da Administração Interna. Se nas acções for igualmente frouxo e sonso como parece pretender afirmar-se (diz ele que não se sentiu incomodado pelos protestos policiais frente ao Capitólio!!!!) estamos feitos! Tem razão, como pode o ministro da administração interna dizer isso? Como é possível a imprensa não reagir? A administração interna é mais uma área de pré-colapso do estado promovido pelo PS. Um pormenor: o SEF é realmente um problema sério de corrupção e violência. O emigrante ucraniano não "morreu" nas instalações do SEF. O emigrante foi brutalmente torturado e assassinado.  Assim como o Navalny não "morreu" na prisão e não são "as facas" que andam a matar civis por essa Europa fora.                   Lidia Santos: Excelente!!                       Censurado sem razão: A questão aqui é como a sequência de aves raras na administração interna e correspondentes trapalhadas não obrigaram a demissão antecipada destes governos de incompetentes. Somos um povo manso. Um povo de vendidos. Um povo que come meeerda, mas só come se for dada pela esquerda. Que dá o cuuuu se for preciso, desde que não haja descontos no recibo de vencimento. Tenho absoluta vergonha de me dizer português. Pq pariu esta escumalha socialista que ocupou o poder e o aparelho de estado.                 Lúcia Henriques: Que bem descreveu esta bagunça. E PS preocupado com possíveis, como fez em 2015 com comunistas. Hipócritas!                  José Pinheiro: Cara Helena, excelente análise… só não vê quem não quer..                  João Ramos > Maria Emília Santos Santos: Faltou referir a Maçonaria…

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