“Que terei pudor de contar seja a quem for”. Felizmente
que existem investigadores corajosos, como Maria Helena Matos,
(e comentadores conhecedores) que vão denunciando tanta penúria e incúria e
incapacidade de o Governo socialista governar com decência. Nunca esquecerei
que Pedro Nuno dos Santos, que foi ministro com falhas e quer ser primeiro-ministro,
apesar das ditas, dissera um dia, por alturas de 2011 – tenho-o gravado – que as
contas ao estrangeiro não deviam ser pagas, dito de que depois fez que se
arrependeu e pediu desculpa, tendo sido um dos afeiçoados do ex-primeiro-ministro
Costa e agora um presumível sucessor no mesmo cargo, desculpabilizado por um
povo que até aceita bem as irregularidades, desde que se sinta favorecido pecuniariamente, venha o dinheiro donde vier…
Uma crescente sensação de
insegurança
Uma criança morreu baleada em
Setúbal. Os polícias manifestam-se e os militares ameaçam seguir-lhes o
exemplo. O maior problema da Administração Interna é agora a própria
administração interna.
HELENA MATOS
Colunista do Observador
OBSERVADOR,25 fev.
2024, 07:4181
Serei apenas eu a estranhar que o
ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, tenha vindo dizer que
foi informado sobre a realização de “umas negociações escondidas” entre o PSD e
outros partidos? Esta revelação feita por um ministro da
Administração Interna só pode ter uma resposta que é obviamente uma sucessão de
perguntas: como soube o ministro da
Administração Interna que estão a acontecer as tais “negociações escondidas”
entre o PSD e o Chega? Em que qualidade foi informado e por quem? Sim, tem
relevância política que o PSD negoceie com o Chega mas tem muito mais
relevância esta frase quando proferida por um ministro da Administração
Interna: “Dizem-me que há umas negociações
escondidas entre os partidos da AD e outros partidos em relação ao futuro.” José Luís Carneiro quis mesmo dizer isto?
A condescendência nacional para com
estas declarações do ainda ministro da Administração Interna (há alguns anos
teriam gerado uma tempestade política!) vem confirmar a degradação desta área. Tornou-se
quase incontestável que os governos de António Costa falharam na Saúde e na
Educação. Curiosamente omite-se uma das pastas em que o saldo é mais negativo:
a Administração Interna.
Era difícil fazer pior:
agentes da PSP e da GNR estão contra a PJ por causa do subsídio de risco que
António Costa atribuiu a esta última polícia no final de Novembro passado, já
depois de se ter demitido. Entretanto os militares ameaçam entrar nos protestos
caso as suas remunerações não acompanhem as dos agentes da PSP e da GNR com
quem Pedro Nuno Santos e Montenegro declaram ir negociar quando vencerem as
eleições… O
maior problema da Administração Interna é agora a própria administração
interna: as forças
que a deveriam assegurar transmitem-nos uma crescente sensação de insegurança.
E os governantes ou candidatos a tal a procurarem não perder a face perante
aqueles homens e mulheres que gritam “A polícia unida jamais será vencida!”
Outra das áreas da
Administração Interna em que a intervenção governamental gerou o caos é o SEF,
ou melhor dizendo o ex-SEF. Quando agora somos confrontados com notícias que
dão conta de que “Cerca
de 20 requerentes de asilo estão desde domingo a dormir na rua em Lisboa.
Vindos da Gâmbia e do Senegal, estão a dormir em frente à Agência para a
Integração, Migrações e Asilo como forma de protesto, após terem visto pedido
de asilo recusado” ou “Há pouco que a AIMA possa fazer pelas condições
em que migrantes dormem no aeroporto” é preciso lembrar como chegámos aqui: mal
assumiu a liderança do Governo, António Costa afastou o director do SEF e
nomeou uma directora, Luísa Maia Gonçalves, que acabou por ser uma das
vítimas da geringonça: mal chamou a
atenção para as consequências às alterações à Lei de Estrangeiros, Luísa Maia
Gonçalves passou a estar a prazo. Entre essas alterações contava-se o
facto de a “promessa de um contrato de trabalho” passar a
ser suficiente poder obter uma autorização de residência em Portugal e do
impedimento de expulsão dos imigrantes que tenham cometido crimes como
homicídios, roubos violentos ou tráfico de droga.
Luísa
Maia Gonçalves foi substituída por Carlos Moreira, que por sua vez
foi substituído por Cristina Gatões, que por sua vez deu lugar a José Luís do
Rosário. A instabilidade do SEF era pública e
notória. A morte do ucraniano Ihor Homeniuk nas instalações do SEF no aeroporto
de Lisboa foi o pretexto usado para acabar com o SEF que, após vários
adiamentos, foi extinto em Outubro de 2023 e teve as suas competências
divididas por sete, repito, sete diferentes entidades: PSP; GNR;
Polícia Judiciária; Serviço de Estrangeiros e Asilo; Agência para a Integração,
Migrações e Asilo (AIMA); Instituto de Registos e Notariado (IRN) e Unidade de
Coordenação de Fronteiras e Estrangeiros (UCFE). Entre a
dispersão de serviços e o facilitismo
da nova legislação acabou-se
a não acolher os imigrantes com dignidade, a confundir requerentes de asilo com
imigrantes e a criar situações “descontroladas” como aquelas que agora se
registam nas Caldas da Rainha, para onde a AIMA mandou
uns requerentes de asilo fugidos não se sabe de que guerras, ou Beja, onde a Câmara Municipal
desaloja os imigrantes que se instalaram nos seus edifícios devolutos e
muda-lhes as fechaduras (felizmente a autarquia é
socialista e os eleitos dividem-se maioritariamente entre o PS e a CDU, pelo
que tudo isto acontece sem que os activistas do costume apareçam a dar mostras
da sua solidariedade para com os expulsos).
A pasta da Administração Interna foi
nos governos de António Costa uma sucessão de figuras improváveis: começou com
a constrangedora Constança Urbano
de Sousa, sucedeu-lhe o inenarrável Eduardo
Cabrita e tivemos até a insólita situação de, entre Dezembro de 2021 e Março
de 2022, a ministra da Justiça
Francisca Van Dunem ter sido também responsável pela Administração
Interna. Finalmente em Março de 2022 chegou José Luís Carneiro que destoa
desta lista pelo seu perfil institucional que infelizmente parece estar a
perder nesta campanha.
A degradação das questões de segurança e do próprio ministério da
Administração Interna é uma consequência dos paradoxos a que nos levou e leva o inibidor da
extrema-direita. O
inibidor da extrema-direita serve para tudo. Serve
para não se perguntar como foi possível o “disparo acidental” que matou uma
criança no Bairro Amarelo em Setúbal há poucas semanas. Serve para que não se
discuta esse outro país onde as rixas entre grupos rivais acabam aos tiros.
Para que não se discuta a legislação sobre imigração. Ou a degradação das
condições de trabalho na PSP. Os carros avariados da GNR… Basta que alguém afirme que esses
assuntos favorecem a extrema-direita para que logo se passe adiante. Até ao dia
em que os problemas que se negaram se impõem na brutalidade de um qualquer
facto. Inicialmente esse facto era a ocorrência daquilo que tanto
se tinha negado: uma
violação, um tiroteio, um arrastão. Agora está-se já noutra fase: depois de anos em que não se discutiu a
insegurança para não favorecer a extrema-direita, acabámos não só a ver subir
exponencialmente a extrema-direita (dando de barato que o Chega é de
extrema-direita) como estamos sem discurso para tratar daquilo que se delimitou
como assuntos demarcados da extrema-direita e que na verdade são assuntos que
afectam a vida de todos. A falsa sensação de segurança deu lugar a uma
crescente sensação de insegurança.
SEGURANÇA SOCIEDADE MINISTÉRIO ADMINISTRAÇÃO INTERNA POLÍTICA
COMENTÁRIOS (de 89)
MCMCA A > Maria
Tubucci: E temos um
povo que se remete a uma falsa sensação de liberdade e democracia S N > Maria
Tubucci: Até uma
universidade foi encerrada, talvez por ou para não se perceber porque concedera
uma licenciatura a um domingo bento guerra > Paulo
J Silva: Apoiado. Boa
síntese sobre a hipocrisia dos políticos e dos jornaleiros Paulo J
Silva: É cansativo
continuar a ver tanta gente a insistir em pôr o rótulo de extrema-direita ao
Chega. A desonestidade intelectual que ilude, engana, tem de ser denunciada. Quanto às negociações
“secretas” entre o PSD e outro partido de direita. Muito bom seria que esse
partido fosse o Chega. Seria sinal de que o PSD teria atingido a maturidade
política na medida em que já todo o país percebeu que só estes dois partidos
conseguem uma solução de governabilidade estável para Portugal. Por fim, uma nota sobre as
negociatas à esquerda com partidos totalitários. Aqui já não há indignação, nem
surpresa. Nada. O regime está de facto muito doente. Este sim é um assunto muito
importante para todos, apesar de o governo e a comunicação social terem decidido
que são tabu. Por isso a cronista merece muitos parabéns por apontar o dedo para este
verdadeiro barril de pólvora que nada garante que não possa explodir-nos nas
mãos, como aconteceu esta semana em Setúbal e Oeiras. Uma tragédia a
propagar-se à vista de todos da qual ninguém pode falar, exceto se for… Fascista!
O estado a que quase tudo está a chegar não pode deixar de preocupar muito. Lily Lx: Como sempre, excelente. O PS
adoptou medidas inenarráveis na imigração, como se estivesse mandatado para o
efeito. Acaso, foram a votos a solução de vistos automáticos para os palop,
em clara violação das regras de schengen? Acaso, os residentes em Portugal
aprovaram a entrada de 1 milhão de imigrantes, tantos de matriz cultural
distinta da portuguesa? Acaso, há algum bom senso na extinção do sef? Para os socialistas, tudo isto
é indiferente, porquanto, vivem na sua redoma de privilégio. Mas não é
indiferente para os pobres e para s classe média, que frequentam transportes públicos mais sujos, vias públicas mais
degradadas, e são preferidos no acesso à saúde e à educação (Portugal acolhe tão bem os
imigrantes que eles tem privilégio no acesso a médicos de família e à instrução
no ensino público).
Cisca Impllit: Como dói este artigo que relata a verdade na sucessão de
asneiras em crescendo e as pessoas continuam com a cabeça amolecida -
cada vez mais acríticas voando num ninho de slogans Carlos Quartel: Que não se tenha estranhado as
declarações do ministro é, em grande parte, culpa da fraca qualidade da
comunicação social. Um ministro das polícias não pode dizer que tem conhecimento de um
facto, sem que isso seja associado à existência de espionagem, neste
caso, sobre actividades dos partidos políticos. O que seria grave,
inconstitucional e mesmo alarmante. Quanto ao aumento de 700 euros à Judiciária foi a
manobra final de Costa, para criar um problema ao próximo governo. Seja ele de Pedro Nuno ou de
Montenegro, ambos são vistos por Costa como gente que lhe rouba o poleiro. Que país é este, com 2 milhões
de pobres, que pode dar aumentos de 700 euros a funcionários públicos?? Qualquer que seja a função
ou a patente, essa quantia é muito mais próxima de um vencimento do que de um
aumento. Cabe também perguntar em que pensava o presidente quando assinar
semelhante barbaridade. Num golpe de mágica, os inspectores da PJ acordarem todos coronel ou
ten-coronel. Mesmo para militares disciplinados, é difícil de engolir. Quanto
aos polícias, acrescente-se que tudo leva a crer que há por ali manipulação e
razoáveis suspeitas.
Maria Tubucci: Muito bem, HM. Diz que a “A falsa sensação de segurança deu lugar a uma
crescente sensação de insegurança”. Tem muita razão, há 8 anos que apenas temos
uma falsa sensação de governo. Normalmente os governos existem para governar a
coisa pública, os últimos governos socialistas existiram para se governarem da
coisa pública, é o mundo ao contrário. Aliás, o seu pensamento já está
em preparar os lugares para a próxima geração, consideram-se os donos do
regime. Os socialistas estão-se a marimbar para a coisa pública, para o
povo, para a destruição que provocam nas instituições, pois sabem que nunca
serão responsabilizados pelo mal que fazem. Repare, quando querem esconder a
sua incompetência extinguem a instituição que dá problemas. O modus operandi é sempre o mesmo,
quando há problemas numa instituição, extinguem essa instituição e dividem as
suas competências por muitos locais. Há muitos exemplos, a antiga JAE; na
protecção civil distribuíram as competências por 14 instituições; o SEF extinto
e distribuíram por 7 instituições as suas competências. Porquê? Para
garantir que os problemas nunca sejam resolvidos, para garantir mais tachos
para a famiglia, para diluir as suas responsabilidades, para se manterem no
poder, ou seja, “só o PS pode substituir o PS” como eles dizem. E o caroço
da cereja no topo do bolo, perdão da poia, o culpar a suposta
“extrema-direita” evitando que alguém fale no assunto, ficando assim de livres
da sua culpa. Agora em campanha temos uma falsa sensação de um novo líder do PS, que
promete uma falsa sensação de saúde, uma falsa sensação de educação, uma falsa
sensação que resolve os problemas, tudo falso, tudo de plástico e de má
qualidade. J.
D.L.: "Como soube o ministro da Administração Interna que estão a acontecer
as tais “negociações escondidas” entre o PSD e o Chega?" É obvio: através de um
relatório da PIDE/DGS...
Pedro Campos: José Luís Carneiro teve uma política absolutamente irresponsável e
incompetente que teve como consequência a degradação das forças de segurança em
Portugal!
Carlos Chaves: E ainda ontem tivemos o PNS em Viseu a declarar com pompa e circunstância
que tem muito orgulho nos excelentes resultados dos governos de António Costa!
E claro a maioria da CS passa isto vezes sem conta, sem qualquer referência
aos verdadeiros resultados catastróficos nomeadamente nas áreas que a Helena
aqui refere, muito menos confrontar o emissor de tais declarações com os
resultados reais das políticas de que ele tem muito orgulho! Cada vez
mais fica claro que este consulado do sr. Costa corroeu e destruiu a nossa
sociedade, e o pior é que não foi só em termos económicos, empobrecendo-nos,
foi a chegada da mentira, da mediocridade, do truque, da encenação, da falta de
respeito pelas regras básicas da sã convivência em sociedade, enfim uma
degradação generalizada onde acabaram por nos pôr uns contra os outros. E isto
vamos pagar caro, muito caro! João Floriano: A decadência da imagem do
Ministro Carneiro espanta apenas alguns mais desatentos que confiavam ou ainda
confiam naquele ar sereno, naquela pretensa sensatez. Carneiro é mais um
daqueles que se integram no grupo de «Com papas e bolos se enganam os tolos». O
mestre da táctica reside em Belém e embora seja relaxante não o ter a
colaborar para a confusão, interrogamo-nos muitas vezes o que se passará
dentro daquela cabeça, que conjecturas fará nesta espécie de licença sabática
que parece ter adoptado. E é tanto mais intrigante este silêncio da
parte de alguém que não se passava um dia sem vir dar a sua opinião mais do que
uma vez até, quanto uma decisão de extrema importância pode estar nas
mãos do PR decorrente dos resultados de 10 de março. A crónica de Helena
Matos não podia ser mais certeira, sobretudo no que se refere ao impedimento da
discussão de assuntos que podem favorecer a «extrema» direita, aqui Helena
Matos anda mal porque o CHEGA não é nem nunca foi de extrema-direita. Qualquer
comentador medíocre da nossa televisão, que está cheia deles e delas, não fala
do que se passa nas polícias e GNR sem apontar as vantagens políticas que isto
está a trazer para a extrema-direita. O que se retira destas linhas
é que o país de brandos costumes há muito que se foi e que as penas suaves
aplicadas aos criminosos por vezes por crimes hediondos são de uma leveza que
faz esta gente pensar que até vale a pena arriscar porque passado pouco
tempo estarão livres e soltos. Mas quando se fala em rever as penas,
isso é tabu porque dá vantagem à extrema-esquerda. E o mesmo se passa
quando se fala de imigração descontrolada: xenofobia e racismo. Falar da
exorbitância dos lobbies LGBTI+ e wokes é ser-se homofóbico. Voltando ao MAI,
consigo perceber um laivo pidesco no aviso de Carneiro sobre encontros secretos
entre PSD e CHEGA. Mesmo que os haja, que interessa isso ao Ministro, a
não ser uma maneira de influenciar os eleitores? Antes do 25 de Abril, ou melhor
antes do 25 de Novembro, existiam informadores nos bairros, nos empregos, nas
escolas que vigiavam as reuniões das pessoas, quem entrava e saía das suas
casas. Será que estamos a entrar de novo em algo semelhante? Juntamente
com o clima de inquietude que perpassa pelas forças de segurança, esta
possibilidade é mesmo assustadora. Madalena Magalhães
Colaço: Muito
esclarecedor. Ao contrário da esquerda, BE, Livre e PS que aceitam a entrada
sem restrições de todos os imigrantes, o Chega é o partido que à direita mais
esclarece sobre o que se deve fazer em relação à imigração sem controlo assunto
completamente tabu para a esquerda. António Costa deixa-nos um país caótico. Joao A: Os imigrantes decentes não
escolhem Portugal. Em Portugal entra qualquer criminoso sem qualquer problema e
fica legalizado. Em Portugal os imigrantes nunca são expulsos. Quem se vai
embora é apenas porque Portugal não presta para gente decente. A administração Interna do
partido socialista é surreal. É tão mau, mas tão mau que nem se consegue
destacar nada - é tudo péssimo. A incompetência do partido socialista é
gigante, é só interesses pessoais, cunhas, gente do mais rasca e incapaz. Paulo Almeida: O caso de Beja mostra a
hipocrisia da esquerda. A Câmara é PS e PCP. Se fosse de direita, haveria uma
indignação enorme, usar-se-iam os imigrantes como arma política para
manifestações. Mas como são da mesma cor, querem lá saber dos imigrantes. klaus muller: Só peço a Deus que o
"Hábil" Costa ainda esteja vivo quando, daqui a uns anos e já com uma
CS sem complexos de esquerda, se faça uma análise imparcial do que foi este
vergonhoso consulado do Habilidoso. Não me lembro de ver o país tão abandalhado como
agora. O Cunhal mereceu, pelo mal que fez, o sofrimento de ver o Sol da Terra a
implodir abjectamente. O Costa também merece sofrer ao ver a sua imagem na lama devido ao estado
em que deixou este país. José
B Dias: Não, cara Helena Matos, não é só a si que causa imensa estranheza ... e
preocupação!
Ana Luís da Silva: Helena Matos a pôr o dedo na ferida da total
incompetência socialista também na Administração Interna e na segurança dos
cidadãos, para os quais o PS se está completamente a marimbar! No entanto, a negociação do PSD
com outros partidos, só me parece ser com a IL. A ser com o CHEGA, não há-de
ser o PSD de Montenegro. João Ramos: “Finalmente em
Março de 2022 chegou José Luís Carneiro que destoa desta lista pelo seu perfil
institucional que infelizmente parece estar a perder nesta campanha” mas qual é
o espanto, é socialista como os outros portanto teria que ser mais uma
desilusão… João
Ramos > João
Floriano: Já repararam
no descanso que tem sido o não aparecimento do personagem de Belém… Maria Emília Santos
Santos: A comunicação social é quem manda em
Portugal! Ela a OMS, a ONU e o FEM. Então,
o que os portugueses de bem como o Ventura têm a fazer, é arranjar maneiras de
lutar Fernando CE: Muito bem. Uma analise que descreve a triste
realidade do nosso pais construída pelo Costa, tantas vezes comentado de forma
inacreditável , sem pudor nem distanciamento, por outro Costa. Serei só eu a
pensar assim?! Rui
Oliveira: Gravíssimo o
que se está a passar em Portugal neste momento. Mais grave ainda, a passividade
com que tudo acontece. Os
sucessivos responsáveis pela Administração Interna são uma galeria de horrores,
e é evidente a incapacidade dos actuais protagonistas para acudir ao descalabro
a que se chegou. F. Mendes: Mais um excelente artigo da HM, que, entre outros, tem
o grande mérito de nos recordar algumas patifarias praticadas por estes
bandalhos, durante mais de 8 anos de um pesadelo que parece interminável. Espero que o PSD pegue, e insista, na questão de se
determinar como é que o Carneiro teria sabido desta treta das negociações
secretas. Será que o MAI está ao serviço do PS? Será que negociações entre
partidos são uma ameaça à segurança pública? O grau de captura do estado pelo
PS chegou a níveis impensáveis? O desespero e o medo de perder eleições, não
podem ser dados como justificação, nem desculpa, para estes abusos
intoleráveis. Finalmente, a
questão da imigração, a ser discutida, recolhe uma atenção mais do que tardia. No
meio de novos "sem-abrigo de importação", temos o Marcelo - que
prometeu preocupar-se com os sem-abrigo! - caladinho e a fazer sabe-se lá o quê
(talvez a esperar que o caso das gémeas seja esquecido de vez!). Esperemos
que depois de 10 de Março, o novo governo procure emendar esta situação e
impeça males ainda maiores. Assim haja coragem para tal. fonseca
07: Mas afinal o
que é que não funciona ???? TUDO. Manuel
Martins: Em minha
opinião, a segurança pública resulta mais da percepção que a estatística
criminal e a comunicação social queiram transmitir à população do que da
realidade. Como não confio na estatística criminal (quantos casos não
são registados porque o comandante local quer mostrar resultados
positivos, ou os governos mostrar uma falsa segurança?), nem nos critérios
da comunicação social (quantos casos, sobretudo os que envolvem
minorias, imigrantes, etc, são omitidos, deturpados, pela cartilha
do "politicamente correcto "?). Como a realidade se sobrepõe
inexoravelmente à ficção, e os governantes não controlam as instituições
internacionais, o que temos como certo é um país que, desde a
geringonça, desce nos rankings da segurança, que não respeita regras de
Schengen, que desce nas avaliações ao controlo das fronteiras, que
provocou situações inéditas de exploração dos imigrantes, e tudo com o
absoluto cinismo de, ao extinguir o sef, alegar que o fazia para ter um sistema
mais humanista... Nokogiri: O SIS está controlado e não serve para o que deve,
infelizmente, há que o o tornar numa Unidade Especial que sirva apenas
Portugal. O que se passou com este serviço de Inteligência é tão sensível que não pode ser
entregue a políticos sem sentido de Estado. O
"disseram-me" tem costas largas. Achava que este
socialista tinha mais carácter, afinal é igual aos outros todos. Inventa,
altera, aldraba tudo o que se passa. Não olham a meios para atingir o poder. Vítor
Prata: Mais um
excelente texto, revelador da incapacidade deste governo dirigir a politica de
segurança interna e de conseguir quem a proponha e execute. Enfim, socialistas! João
Ramos > Nokogiri: Muito bem, o SIS controlado por gente que não presta e
que confunde o seu partidozeco com o Estado só poderá dar mau resultado…
joão Melo: Temos de ser directos, e deixar de fazer floreados
absurdos. A solução para Portugal deixar de estar miseravelmente agarrado a uma
sistema de esquerda, que quer nivelar tudo por baixo, só pode ser uma:
PSD e CHEGA unirem-se para acabar de vez com esta chachada socialista. Os medos
e receios de que falam são infundados. O Chega com o PSD irá moderar-se, e
claro que os dois poderão ter as suas "lutas", mas pior do que
estamos com estes chuchas, isso não ficamos de certeza. Manuel
Rodrigues: O cidadão
comum há muito sabe que o caos social, económico, laboral, administrativo
é generalizado... Qual é a actividade Estatal ou função do
Estado que tem um funcionamento aceitável? Ficaria feliz com tal descoberta…. O voto
serve para corrigir o rumo do País... Vitor
Batista > Carlos
Quartel: Tem toda a
razão, e não esquecer o aumento que ele deu aos juizes em cima daquilo que já
auferiam. Carlos
Vito: Costa nunca foi um estadista, Marcelo também nunca foi
e nunca será, Pedro Santos já se percebeu que nunca será, mas o problema vem de
longe com a infiltração desde Abril das FA e Policias pelo PCP e maçonaria,
depois o Centrão nunca percebeu por falta de cultura e falta de qualidade
sucessiva dos seus dirigentes e isto é um problema em Portugal e na UE de
alguns países, a implosão da UE pode acontecer por via de tudo isto, Portugal,
Espanha, França e Alemanha servem de exemplo. graça td: Concordo com tudo o que
escreve. Mas não é menos tranquilizador saber que do outro lado a presumível
oposição vencedora, o seu líder, revela ainda maior tibieza nas palavras do que
o ministro da Administração Interna. Se nas acções for igualmente frouxo e
sonso como parece pretender afirmar-se (diz ele que não se sentiu incomodado
pelos protestos policiais frente ao Capitólio!!!!) estamos feitos! Tem razão, como pode o ministro da administração interna dizer isso? Como é
possível a imprensa não reagir? A administração interna é mais uma área de
pré-colapso do estado promovido pelo PS. Um pormenor: o SEF é realmente um
problema sério de corrupção e violência. O emigrante ucraniano não
"morreu" nas instalações do SEF. O emigrante foi brutalmente
torturado e assassinado. Assim como o Navalny não
"morreu" na prisão e não são "as facas" que andam a matar
civis por essa Europa fora. Lidia
Santos: Excelente!! Censurado
sem razão: A questão aqui é como a
sequência de aves raras na administração interna e correspondentes trapalhadas
não obrigaram a demissão antecipada destes governos de incompetentes. Somos um
povo manso. Um povo de vendidos. Um povo que come meeerda, mas só come se for
dada pela esquerda. Que dá o cuuuu se for preciso, desde que não haja descontos
no recibo de vencimento. Tenho absoluta vergonha de me dizer português. Pq
pariu esta escumalha socialista que ocupou o poder e o aparelho de estado. Lúcia
Henriques: Que bem descreveu esta bagunça. E PS preocupado com possíveis, como fez em
2015 com comunistas. Hipócritas! José
Pinheiro: Cara Helena, excelente análise…
só não vê quem não quer.. João
Ramos > Maria
Emília Santos Santos: Faltou referir a Maçonaria…
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