Está visto. Cada um puxando a brasa à sua
sardinha, uma direita que parece não se preocupar tanto com o país, mas consigo
apenas, em substituição dos anteriores, nos mesmos objectivos de engorda que
promoveu esses. Será? Mas não esqueço que ouvi um dia André Ventura afirmar que
seria “primeiro-ministro” - não sei se no mesmo objectivo ambicioso, afinal, de
todos, direita, centro, esquerda e companhia. O próprio AHC, que sempre
pareceu dotado de bom senso, em vez de promover uma “direita” de união que
acolhesse também o “Chega”, em termos de luta sensata por um país que se
opusesse a essa “esquerda” de decadência moral, económica e social em que
estamos mergulhados, nesta sua crónica um tanto enviesada, favorece a antipatia
pelo Chega, que Luís Montenegro caprichosamente também repele, talvez com
receio de ser preterido na chefia, por um, nem sempre comedido, André Ventura.
Ingovernáveis, é isso que somos, e continuaremos, com a vitória do PS e seus
acólitos. Pobre nação portuguesa!
Os anti-democratas à espreita
Se o CH obtiver uma expressão eleitoral
significativa nas próximas legislativas, é provável que se multipliquem os
protestos intimidatórios nas ruas, sob o estandarte fascizante do
"anti-fascismo".
ALEXANDRE HOMEM CRISTO Colunista
do Observador
OBSERVADOR, 01
fev. 2024
Observa-se um número crescente de revelações de ódio e de
intolerância no espaço público. Só nos
últimos dias, viram-se slogans anti-semitas numa grande manifestação no Porto,
viu-se um outdoor político a ser queimado no centro de Lisboa e vê-se
ainda o imbróglio institucional causado pela convocação de uma manifestação
“anti-islâmica” no Martim Moniz, entretanto proibida pelas autoridades por
motivos de segurança pública. O ambiente tóxico das redes
sociais instalou-se nas ruas. Multiplicam-se
expressões que exibem visões anti-democráticas e anti-sistémicas, alimentadas
por xenofobia ou ressentimento social. E, pior ainda, com aparente adesão
popular. Os radicalismos estão a sair das franjas da clandestinidade e a
reclamar o seu espaço de intervenção no centro do debate público. Seria um erro
subestimar os riscos que aqui se escondem.
O primeiro risco é o de contágio. Por mais que a mensagem subjacente destes
movimentos seja anti-democrática e anti-sistémica, os partidos democráticos
e com representação parlamentar hesitam em distanciar-se de forma firme,
possivelmente para não hostilizar eleitorado que pretendem cativar. Na
manifestação pela Habitação, no Porto, isso foi evidente entre partidos da
esquerda parlamentar que, tendo participado nas acções de rua, optaram por não
repudiar as mensagens de ódio anti-semita que então foram exibidas — é mais
confortável desvalorizar ou alegar desconhecimento. Independentemente de
avaliações partidárias que se possam fazer, o silêncio parece-me sempre um
erro, sobretudo da parte de quem integra órgãos de soberania democráticos.
Afinal de contas, entre o silêncio e a cumplicidade vai uma distância
curta. No mínimo, ajuda a que tais
radicalismos se sintam legitimados. No máximo, pode ser uma mera
questão de tempo até que tais radicalismos penetrem nas franjas dos próprios
partidos.
O segundo risco é o da publicidade. Denunciar corresponde frequentemente a
chamar a atenção para o conteúdo denunciado — e, consequentemente, a aumentar o
seu alcance. Esta semana, quando um grupo extremista
auto-denominado “anti-fascista” incendiou um outdoor do CH, glorificando a violência
nas ruas e menorizando a democracia parlamentar, as imagens circularam amplamente, com dois efeitos perversos: o de
maximizar o número de visualizações do comportamento intimidatório dos
extremistas e o de justificar um discurso de vitimização por parte do CH que,
como partido populista e alvo do ataque, se alimenta precisamente destes
ambientes hostis e persecutórios. Pior era difícil: ganham ambos e, por
isso, ambos têm todos os incentivos para elevar a crispação e gerar novos
episódios de violência. Como travar isto? Deixar de o noticiar ou repudiar
publicamente não pode ser opção. Falta encontrar um equilíbrio que não converta
esse repúdio em combustível para mais radicalismo.
O terceiro risco é o da prova de
conceito. O
radicalismo anti-democrático germina sob o pressuposto de que as instituições
democráticas estão corrompidas ou são demasiado fracas para resolverem os
problemas sociais que inquietam a população. Cada falha do
regime democrático é explorada como evidência desse pressuposto e legitima o
argumento de quem pretender fazer das ruas o seu palco de combate político. Compete ao regime democrático corrigir as
suas falhas e tentar enquadrar estas vozes críticas no debate institucional.
Mas
há situações que levam esse desafio ao limite. A manifestação
“anti-islâmica” convocada para o próximo sábado e não-autorizada pelas
autoridades públicas exemplifica-o. Os
organizadores pretendem manifestar-se contra a imigração no coração de uma área
residencial com acessos estreitos e milhares de imigrantes de origem asiática,
forçando os limites da conflitualidade social e da segurança pública (factores
que levaram à proibição). Mas, como argumentou António
Barreto, a proibição tout court não pode ser o caminho num
regime democrático, pois é contrária aos princípios de uma sociedade livre (por
mais erradas que sejam as motivações dos organizadores) e, além disso,
legitimaria a vitimização política dos organizadores. Uma nova localização seria o ideal,
permitindo a realização da manifestação em condições de segurança — mas também
diminuindo o impacto da iniciativa, pelo que os organizadores se opõem. São os
alicerces da democracia a serem testados.
Nos últimos 30 anos, desde
o desmantelamento das FP-25, a
democracia portuguesa (através dos partidos) mostrou-se capaz de absorver
movimentos anti-democráticos, pacificando-os e integrando-os nas regras
democráticas. Receio que isso possa estar a acabar e que, nos próximos tempos,
brotem novos radicalismos anti-democráticos e tendencialmente violentos. O
ar do tempo — repleto de intolerância, de wokismo, de cancelamentos sociais —
está propício. E o contexto político também: se o CH obtiver uma
expressão eleitoral significativa nas próximas legislativas, como as sondagens
apontam, é provável que se multipliquem os protestos intimidatórios nas
ruas, sob o estandarte fascizante do “anti-fascismo”.
EXTREMISMO SOCIEDADE ELEIÇÕES
LEGISLATIVAS POLÍTICA
COMENTÁRIOS (de 72)
Ana Luís da Silva: Como já se reconheceu muitas vezes aqui no
Observador, o CHEGA nasceu da incompetência, corrupção, arrogância,
interesses globalistas, partidários, neomarxistas que se foram instalando nos
órgãos do poder e por via das leis e decisões políticas também na sociedade. Ora não há honestidade intelectual em
considerar que o CHEGA “ganha” juntamente com os doidos que incendeiam
cartazes “e, por isso, ambos têm todos
os incentivos para elevar a crispação e gerar novos episódios de
violência.” What?!! Não me
esqueço eu que Alexandre
Homem de Cristo é candidato a deputado pela AD nestas eleições, por isso pode perfeitamente como
representante deste partido condenar publicamente os agressores. Já agora sem
envolver o CHEGA se faz favor. O CHEGA foi
provocado e os seus deputados agredidos numa manifestação em Lisboa sobre a
crise da habitação. Por acaso o CHEGA foi à manifestação no Porto onde podia
capitalizar mais umas nódoas negras, uns arranhões, quem sabe, uma
hospitalização? Não. O CHEGA anunciou uma
investigação sem tréguas aos criminosos que lhe incendiaram o cartaz em Lisboa,
dando gaz à notícia do crime por mais tempo para se vitimizar e não
se cala com o assunto? Não. Solicitou a quem quisesse que o ajudasse
economicamente para voltar a repor o cartaz. Que eu saiba o que o CHEGA está a
fazer nestes dias é a apresentar pacificamente o seu programa eleitoral. Quer
falar nesse programa e discuti-lo com seriedade o Alexandre Homem de
Cristo? Que os partidos como o Livre
e o BE já têm as franjas embebidas
no radicalismo há muito, têm. Mas também o PS. E o PSD, na adesão (mais
comedida, mas real) à ideologia do género. Basta
ver as leis recentes de ataque à propriedade privada, ao direito à vida e à
paternidade e maternidade, aos direitos das crianças.
E já agora, o cronista pensa mesmo que o facto de o CHEGA ser o alvo de
violência da extrema esquerda faz do CHEGA cúmplice dessas agressões, pois na
sua opinião, beneficia das mesmas? Tenha lá
tento, senhor-futuro-deputado, que isso de englobar os agredidos na razão dos
agressores é a desculpa mais velha e esfarrapada do voyeurismo e de
outros ismos bem
piores. Tenha vergonha. Tim do Á: Pois. Fascistas e anti democratas são os
anti Chega! Esses é que são os verdadeiros fascistas. F. Mendes: Este artigo é ridiculamente enviesado à
esquerda. Todas as
situações citadas pelo autor, representam atentados à democracia perpetrados
pela esquerda e pela extrema-esquerda. O resto é teoria política de má
qualidade. AHC não releva devidamente o
caos institucional em que nos mergulharam: uma "presidência" ocupada
por um populista rasca com pouco amor à verdade, e largamente desacreditada; todos
os governos demissionários ao mesmo tempo, por escândalos e suspeitas de
corrupção diversos; serviços públicos em cacos; polícias nas ruas; violência
nas escolas e nas ruas, ambas silenciadas por uma CS abjecta. Nada se safa
neste pobre país, sendo que a culpa tem um rosto: uma esquerda aguerrida e sem
vergonha. Fernando
Cascais: A AD
não sai à rua. Durante este reinado de António Costa nunca saiu. Talvez uma das
razões para o surgimento do actual movimento popular que é o Chega. A esquerda
sai às ruas, a esquerda radical vive das ruas. A direita pouco sai às ruas. Porque é que uns partidos vivem das ruas
e outros não? A resposta é clarinha como a luz do dia. Uns não têm nada a
perder e outros têm. As ruas podem ser perigosas e para quem está a construir a
vida ou a tem construída não se arrisca na luta das ruas devido aos riscos
inerentes. Para quem não tem nada a perder, as ruas são o melhor espaço
de luta. O Luís que acabou de abrir um restaurante quer paz, já o João que
acabou de fumar umas ganzas quer confusão.
O Chega pode mudar o actual paradigma de deixar as ruas para as
esquerdas. Porquê? Porque o Chega transformou-se num movimento popular e
está a agregar nas suas fileiras muitos adeptos dos mais variados quadrantes políticos,
e, muitos deles não têm nada a perder, e, esses gostam da confusão das ruas. Tenho andado a tentar perceber qual é
realmente a ideologia política que faz mover o Chega. Cheguei à conclusão que estamos
perante socialismo-conservador-nacionalista. Um Estado-forte, condições iguais
para todos (pensões com o valor do salário mínimo é um bom exemplo), defesa dos
valores cristãos (congelamento do tempo) e a valorização obrigatória da cultura
portuguesa. A mistura do socialismo com o conservadorismo e com o nacionalismo
produz a capacidade de pescar eleitorado tanto à esquerda como à direita. Tim do Á
> JOHN MARTINS: AD corrupta, não obrigado. Chega de
corrupção. João
Floriano: Este
artigo que não é de modo algum particularmente interessante, assemelha-se ao de
G do passado fim-de-semana. AG denunciava aqueles que mais ou menos
veladamente, com mais ou menos falta de vergonha diziam que a corrupção é
má porque dá combustível ao CHEGA. Se tal não fosse, estamos tão
habituados a ela que mais corrupto, menos corrupto tanto faz. Claro que
posso ser acusado de estar a exagerar mas no fundo é isto que muitos
comentadores têm insinuado. No presente artigo perpassa suavemente a mesma
ideia: manifestações anti semitas mas pro terroristas, queimar cartazes, ódio
de extrema-esquerda, cancelamentos wokes, são maus porque mais uma vez
favorecem o CHEGA. Não é
possível estabelecer paralelismos ou comparações entre o modo como grupelhos
apoiados pela extrema-esquerda demonstram o seu ódio à democracia e o modo como
o CHEGA denuncia o que está mal. Quem cala consente e atingimos um ponto de saturação
em que não nos podemos calar mais. Não é o CHEGA que eleva o grau de crispação.
Têm sido os partidos de esquerda com o PS à cabeça que têm traçado linhas
vermelhas à direita ao mesmo tempo que se associam a partidos de extrema
esquerda dividindo os portugueses entre os bons e os maus. Finalmente
agita-se o espantalho das FP25 de Abril, movimento terrorista que a esquerda
amnistiou.
Podemos estar certos de que se a direita perder estas eleições e não formar
governo, não haverá qualquer movimento terrorista como aquela organização
sinistra. A direita que conta, neste caso o CHEGA, continuará o seu caminho
e veremos como irá ser. Já se for ao contrário, se a esquerda for
afastada do poder, não tenho assim tanta certeza que não possam aparecer
herdeiros das FP25 de Abril. Afinal
de contas estão sentados no Parlamento usufruindo das benesses da democracia
parlamentar que tanto odeiam. Alexandre
Barreira: Pois. Que não haja quaisquer dúvidas. O Chega
está a "acagaçar". Muito boa gente. E dia 10 de Março vai ser lindo...até
diria.....lindíssimo....! Ana Luís da Silva > Fernando Cascais: O CHEGA desce às ruas porque o seu líder
André Ventura desde sempre afirma que a rua não é o território da esquerda. E embora a Comunicação Social não informe,
todos os anos, a Marcha pela Vida sai às ruas em Lisboa e em outras capitais de
distrito. Caro Fernando Cascais, saia da sua bolha por favor. Areje os
armários de um pensamento estritamente liberal e olhe a vida e as vidas à sua
volta. Ficava-lhe grata. Sérgio
Rodrigues: Alexandre Homem Cristo está em 8º na lista da AD por
Lisboa e não está preocupado com o PS? Estes socialistas do PSD apostam no
Bloco Central, só pode ser, não há outra explicação. Rui
Carvalho > JOHN MARTINS: AD não respeita quem vota. AD nunca irá
para o poder sem o Chega, é lidar. De qq modo se não for nestas eleições nas
próximas o Chega vai ter mais votos que o PSD e quem sabe que o PS. Votar nos partidos do sistema é querer
que Portugal nunca saia desta mediocridade. Rui
Carvalho: O Chega
é um partido de direita democrático, não se pode dizer o mesmo de quem acha que
quem vota no Chega não tem de ser respeitado, ou de quem acha que tem o direito
de estar no governo mas o Chega não. Isto tudo só aumenta a votação no
Chega, ninguém tem de me dizer onde eu posso votar ou não, Montenegro incluído,
mas dos fracos não reza a historia. Maria
Rita Menezes: O
complexo anti-CHEGA no jornalismo do Observador é lamentável, direi mesmo muito
preocupante! Ana Luís da
Silva > Ana Maia: Excelente observação, Ana Maia. Na mouche! Em vez de se analisar e combater o adversário político
pelas suas propostas, como fazem alguns críticos (no meu ponto de vista
revelando espinha dorsal, pois é aí que se combate com lealdade), lança-se o
fantasma do radicalismo sobre o CHEGA para assustar o eleitorado do
centro-direita.
Ana Maia: Ok, temos um novo mote, a substituir o
"a culpa é do Passos", agora temos a culpa é do CH. Portanto
os verdadeiros fascistas proíbem que os outros se manifestem mas a culpa não é
dos fascistas de extrema-esquerda, esses apreciadores de ditaduras, é do bode
expiatório eleito.
António Reis: Há de facto uma coisa que me perturba e me deixa a
pensar que a vasta maioria dos comentadores políticos que pululam nas nossas
televisões, de democráticos têm muito pouco. Porque é que quando se referem
ao Chega é sistematicamente para o menorizar e na realidade, chamar de
mentecaptos, imbecis e até pessoas de intelecto menor os seus apoiantes? Porque
é que não aceitam simplesmente que passados 50 anos do 25 de Abril o país
está no estado em que está e que muito desta situação é do centrão que nos tem
governado desde então? Será que não poderemos ter direito à indignação e
manifestar a nossa frustração pelo que se passa sem sermos apelidados de
atrasados mensais? "Detesto o que dizes mas defenderei até à morte o
direito de o dizeres" Isto é o significado de democracia!! F. Mendes
> Ana Luís da
Silva: Muito bem. Apesar de eu não ser do CH, concordo com o
que escreve. De resto, o meu comentário vai no mesmo sentido. Carlos
Chaves: Está
tudo nos livros, só nesta piolheira se pensa que se inventa alguma coisa! Os
únicos antidemocratas com expressão que conheço em Portugal, são de esquerda
são estes que temos que combater! Depois essa de absorvermos/integrarmos
movimentos antidemocráticos, não nos esqueçamos do papel do PS (Mário Soares)
na “ilibação” dos elementos das FP-25. Deixemo-nos de floreados e falinhas
mansas, em Portugal é a esquerda fascista e comunista que é antidemocrática,
não nos queiram vender outra história que não existe!
João Ramos: Tanta gente com medo do Chega, porque será??? Joaquim Almeida: O direito de manifestação colectiva está
assegurado pela garantia constitucional da livre expressão de opinião e a
autoridade não pode proibir manifestações, devendo apenas determinar o local de
uma manifestação, a fim de proteger a ordem e a segurança pública. São
conceitos tão, mas tão elementares... José Paulo C Castro: O que fazer? Aplicar a lei. Os cartazes não são discurso de ódio
explícito? Os autores não são identificáveis? Não os estavam a segurar? Incendiar coisas na via pública não é
crime? Embora com cara tapada, os vídeos e outras câmaras de segurança não conseguem
descobrir os criminosos? O direito de manifestação não tem de ser regulamentado?
Se a Câmara não autoriza ali, teria de indicar por onde. O que, mesmo assim,
não impede os manifestantes, isoladamente, no seu percurso individual, de
irem para a manifestação (ou virem dela) passando por aquelas ruas com cartazes
com as suas propostas (sem discurso de ódio). São cidadãos, deslocam-se por
onde querem. O problema surge precisamente de se tolerar os
excessos de um lado, ignorando a lei, e tentar condicionar o outro lado,
aplicando a lei para lá do limite. Ao não respeitar a lei, abre-se a porta a
todo o tipo de desequilíbrios e extremismos. João Floriano > Carlos Quartel: Concordo com o seu comentário mas chamo a
sua atenção para o que se passou em 74/75. A «direita» dessa altura foi
impiedosamente perseguida pela esquerda que em 1975 tinha o PCP na linha da
frente. Curioso notar o elevado número de presos políticos nesse período. A
caça às bruxas é muito mais um processo querido da esquerda e não da direita.
Na segunda linha «direita» apresenta-se entre «....», porque tal como
agora todo aquele que não fosse aos comícios do PCP ou não se
manifestasse a favor, era considerado fascista e reaccionário. Nesse
aspecto a esquerda não avançou grande coisa. Meio Vazio: Violência física (ensopado sobre obras de
arte, jactos de tinta no sobrolho de ministros, destruição de propriedade,
cancelamento e queima - na verdade, autos-de-fé - de opiniões), se vinda da
esquerda, é "activismo"; sugestões de questionamento de mitos e
dogmas neomarxistas, são "ódio". Já não há paciência! António Soares > Lúcio Monteiro: Por falar em cavalos, o verdadeiro medo é
que venha a faltar a farta ração, que o PS, à custa do esbulho fiscal, fornece
á manada que tão fielmente o serve. Mark Twain: Esta máxima , infelizmente, nem se aplica
aos 3 ou 4 tr□lls da vara xuxú que circulam por aqui. GateKeeper: Este "artigo" do mais pobre e
ignorante escárnio&maldizer, de um enlisted man" esquerdalho-woke,
todo ele convencidito qu'até vai ser "deputee" no circo de s.
bento, soa a música angelical, mesmo celestial para o AV, agora é já um
"homenzinho político", até mais cedo do que previsto. É hilariante observar esta gentalha
e o seu desespero tonitroante. Cada '€scavad€l@' cada minhoc@ a
saír do buraco em que se meteram, meus senhores! Temos pena...Mas tempo
de sobra. A AV bastam-lhe, por agora, 15%/17%. E..., Quer queiram quer não queiram, há
que contar com ele. Sempre e em qualquer circunstância. E isso é que vos
dana, meus caros. Essa é qu'Eça!! João Floriano > Fernando Cascais: Bom dia Fernando. Defender a matriz judaico cristã da nossa
sociedade ocidental não é de modo algum um congelamento no tempo. Tem sido essa
matriz que fez da Europa um local onde ainda se respeitam os direitos humanos.
Sou totalmente insuspeito ao escrever isto, pois como sabe não tenho fé, nem
convicções religiosas. Mas gosto muito de História, de Filosofia, de
Literatura, enfim essas coisas inúteis que grosso modo se denominam como
Cultura e que agora parece que não têm qualquer utilidade. Em vez da cultura
judaico-cristã, tentam impingir-nos os valores woke. A Igreja tem sido alvo de
grandes ataques porque resiste a esta mudança radical. O Papa Francisco dá uma
no cravo outra na ferradura procurando ficar de bem com os dois mundos. Aliás
gente que não se define é o que mais abunda no mundo de hoje. Um lider indeciso
que procura ficar de bem com todos , acaba por ser abandonado. O
CHEGA é contra a destruição e substituição das nossa tradições , que têm de
evoluir o que é muito diferente. Não vejo inconveniente num Estado forte, mas
isso não significa que o estado se intrometa em tudo e que marginalize e
destrua até o sector privado. Para mim um estado forte é aquele onde a justiça
é feita, onde a corrupção é vigiada e punida, onde os direitos de todos e não
apenas de um elite são respeitados, que não esmague os contribuintes com
impostos. Temos um estado omnipresente, sufocante, esmagador, mas que não é de
modo algum um estado forte. Pescar eleitorado de todos os quadrantes significa
por um lado que o CHEGA é uma força de agregação e isso nunca poderá ser mau.
por outro lado que os portugueses estão cansados da divisão maniqueista
entre bons e maus. Mas é curioso que o Fernando por quem tenho verdadeira
estima e admiração encontre no CHEGA uma característica que é correntemente
apontada ao seu IL. um partido liberal na economia, de esquerda nos costumes de
acordo com o que é dito. O CHEGA é um fenómeno novo na nossa política. Não faço
ideia como vai evoluir. Olhamos para Itália, para França e penso que será pelo
mesmo caminho. O que o eleitorado pouco atento tem de perceber é que tendo
começado apenas com um deputado, passando depois para 12, em 2024 o crescimento
vai ser notável e que o CHEGA ameaça a hegemonia do PS e da extrema esquerda
que a ele se cola para influenciar o governo. É óbvio que a CS na mão, sabemos
de quem, só pode dizer o pior possível. Vitor Batista: Fale do psd e da salada de frutas na
Madeira e deixe o Chega para os seus eleitores, você à semelhança dos
xuxas está com medo de não ganhar o tacho, (sei que concorre nas listas
do psd) e outros com medo de o perder. Não seja hipócrita fale do psd e ps.
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