segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

Balelas desmascaradas


Neste caso, balelas linguageiras, favorecedoras de argumentação eficaz, para os pacóvios desatentos. Felizmente que há ouvidos atentos de inteligências destruidoras dessas e outras lérias. É o caso da Helena Matos, com a sua argúcia crítica, que tanto bem nos faz à alma… definitivamente pasmada.

As fantásticas senhoras

A avó de Mariana Mortágua na campanha de 2024 sucedeu à senhora cor-de-rosa da campanha de 2015 onde também irrompeu uma “mãe revoltada”. É a chamada política de género na política - género demagógico

HELENA MATOS Colunista do Observador

OBSERVADOR, 11 fev. 2024, 07:08108

Quem não se lembra da senhora cor-de-rosa que na campanha para as legislativas de 2015 aparecia diante de Passos Coelho para o confrontar com os cortes que segundo ela dizia (e a comunicação social repetia e repete), Passos fizera nas pensões? De nada servia explicar então (ou agora!) que a senhora cor-de-rosa não era uma paupérrima pensionista alvo dos nefandos cortes do Passos. Para começar “os cortes do Passos” eram nada mais nada menos que a contribuição extraordinária de solidariedade (CES) decidida pelo governo de José Sócrates em Dezembro de 2010 e inscrita no Orçamento para 2011. Por outro lado a CES só se aplicava a pensões com um valor superior a mil euros (a percentagem de redução ia dos 3,5% para as pensões acima dos 1.000 euros até aos 10% para pensões acima dos 3.750 euros) Em resumo os “cortes do Passos” foram aprovados em 2010 por um Governo socialista com os votos favoráveis do PS, a abstenção do PSD e o voto contra do CDS-PP, BE, PCP e PEV. Mas numa das mais espantosas manobras políticas de desresponsabilização de que há memória neste século em Portugal, não só muito rapidamente o PS se demarcou do que aprovara como, qual alma penada, o próprio PSD engoliu essa narrativa ao ponto de dizer que se quer reconciliar com os pensionistas. Pode dizer-se que isto se deve à estupidez natural e lutas internas dos laranjas. Também acho mas essa é apenas uma parte da explicação. Há neste baixar de braços também o reconhecimento do desgaste causado pelos falsos argumentos da senhora cor-de-rosa e seus clones: os argumentos combatem-se; as fantásticas senhoras e seu património emotivo são praticamente imbatíveis.

Note-se que a senhora cor-de-rosa não foi a única a marcar essa campanha de 2015. Tivemos também a “mãe revoltada”. A “mãe revoltada” surgiu em Setembro de 2015, num comício do PS em Setúbal. Estava Jorge Coelho a preparar-se para discursar quando subiu ao palco uma mulher que logo foi identificada como “mãe revoltada”. A “mãe revoltada” tinha um filho emigrado na China. O filho estava ou estivera em Portugal para celebrar o casamento mas o regresso a Pequim era incontornável.   A “mãe revoltada”explicava à assistência a que se juntara Jorge Coelho: “Não venho falar de nomes, mas de sentimentos e de sofrimentos””Falo de sofrimento. Uma mãe não pode ficar calada“. Acabou a apelar ao voto em António Costa “Pois temos uma oportunidade de mudar”. (Dão-se alvíssaras a quem conseguir explicar porque tendo os jovens continuado a emigrar nos anos de Costa como primeiro-ministro não mais se ouviu a “mãe revoltada”)

Em 2024, a avó de Mariana Mortágua podia ter sido a outra senhora cor-de-rosa. Ou, mais provavelmente ainda, a líder do BE podia ter criado a figura da neta indignada, lídima  sucessora da senhora cor-de-rosa e da “mãe revoltada”,  quando no debate com o líder do PSD proferiu aquele fatídico: “Eu vi o sobressalto da minha avó ao receber cartas do senhorio, porque não sabia o que é que lhe ia acontecer, e essa foi uma responsabilidade do PSD, que esvaziou as cidades”.

Mal Mariana Mortágua acabou de invocar a sua avó algures devem ter-se acendido umas luzes vermelhas e não foi no estúdio da TVI/CNN onde decorria o debate. Talvez tenha sido entre o grupo de media training que está a trabalhar a imagem de Mariana Mortágua. Ou talvez entre alguns dirigentes do BE mais experientes nestas lides. Ou talvez ainda entre os compagnons de route do BE. Afinal era óbvio para todos que nos dias seguintes ia ser escrutinada a idade desta “avó-inquilina” que Mariana Mortágua trouxera ao debate, pois para a senhora ser abrangida pela legislação sobre arrendamento que Mariana-neta pretende ser da responsabilidade do PSD, a senhora teria de ter, em 2013, menos de 65 anos, coisa aparentemente impossível se tivermos em conta que por essa data o pai de Mariana tinha 79 e a mãe de Mariana 59.  Até agora Mariana Mortágua não esclareceu o assunto, invocando no debate que teve com Rui Tavares a defesa da sua privacidade e das “situações particulares”, por sinal a mesma privacidade que não sentiu necessidade de defender quando a meio do debate com Luís Montenegro trouxe a sua avó para o meio da discussão. Mais uns dias e ainda ouviremos o argumento de que a uma senhora não se pergunta pela idade.

Mas por mais que nos faça sorrir, esta espécie de “fenómeno Benjamin Button ao contrário”aplicado à avó de Mariana Mortágua (tenha ela sido mãe com 14 anos ou no limite antes de nascer) não se trata de um lapso da líder do BE mas sim o recurso a uma táctica usada em Portugal com particular sucesso pela esquerda no século XXI, o chamado recurso às fantásticas senhoras. Os líderes políticos têm muito mais dificuldade em contestar uma mulher, mais a mais se esta puxar pelos seus galões de parentesco. O azar de Mariana Mortágua é que calcular a idade de avós, filhos e netos (netas no caso) é muito mais simples e directo de visualizar que explicar que após a aplicação da contribuição extraordinária de solidariedade (CES) o valor da pensão nunca poderia ser inferior a 1.000 euros; ou que lembrar que a alínea C, do ponto 4, do artigo 26º da  Lei n.º 31/2012,  dispunha taxativamente que o senhorio não podia denunciar o contrato de arrendamento caso o inquilino tivesse idade ” igual ou superior a 65 anos”.  E também muito mais óbvio e fácil que denunciar que Mariana Mortágua mentiu descaradamente quando afirmou que a legislação sobre arrendamento da responsabilidade do PSD “esvaziou as cidades”.

Os centros das cidades após a aprovação da legislação sobre arrendamento em 2012  não se esvaziaram pela prosaica razão que não vivia lá quase ninguém. Nos 18 edifícios que em 1988 arderam no incêndio do Chiado, em Lisboa, não residiam sequer duas dúzias de pessoas! Os centros de cidades como Lisboa e Porto eram um contínuo de prédios quase desabitados, num estado deplorável; escadas partidas, instalações eléctricas que metiam medo, alguidares para apanhar a água,.. Mas sendo tudo isto verdade, é muito mais fácil confrontar Mariana Mortágua por causa da idade da sua avó do que por mentir para defender um modelo de sociedade em que o Estado controla preços, cria tectos, controla tudo e mais alguma coisa e, sempre em nome do combate aos abusos dos ricos, nos torna todos pobres.

Ironia sem moral nenhuma desta  história: a avó de Mariana Mortágua fez mais pela explicação da chamada Lei Cristas e pelo desmontar das mentiras do BE que dezenas de artigos de opinião, explicações jurídicas e argumentários políticos.

ELEIÇÕES     POLÍTICA

COMENTÁRIOS (de 108)

Manuel Martins: A táctica política de mentir,  deturpar a realidade,  só funciona porque a maioria da comunicação social colabora, e acaba cúmplice dos resultados desastrosos das políticas baseadas nessas mentiras. Em minha opinião,  o " salvar o SNS " resultou numa degradação dos cuidados de saúde  com mortes excessivas; A política " de acolhimento humanista " resultou em níveis nunca vistos de redes criminosas a actuar e explorar os imigrantes, com milhares novos sem-abrigo,  O " virar a página da austeridade "resultou em aumentos para funcionários públicos e pensionistas, reduzindo o investimento,  à custa de impostos dos restantes trabalhadores e empresas,  que assim só podem pagar salários mínimos,  e levam à emigração dos jovens; O "salvar a escola publica " resultou numa degradação do ensino,  com piores resultados,  mais violência nas escolas,  e crescimento do ensino privado e explicações (para quem pode), aumentando o fosso social entre ricos e pobres, e podia continuar...                        José Paulo C Castro: É o azeite da verdade. Demora a vir à tona mas vem sempre. E vem mais depressa se alguém agitar o assunto, como Mariana fez. O mesmo vai acontecendo com PNS a cada promessa feita sobre assuntos em que antes, como deputado ou ministro, votou em sentido contrário. O pior mesmo é quando os media tentam validar a água.                   Maria Tubucci: Muito bem Sra HM, sempre a abrir os olhos a quem os tem fechados. No fundo nada mudou, está tudo na massa do sangue, passámos de um terrorismo hard para um terrorismo soft. Nos anos 70 do séc. passado o pai assaltava bancos, desviava barcos e aviões, ocupava herdades; a filha “assalta” os contribuintes e intoxica a inteligência dos portugueses com mentiras. Não sei qual dos 2 terrorismos é o pior, se o pontual do pai que pode ser julgado e condenado, se o da filha mais insidioso e maligno, que envenena a mente dos pobres de espírito que a ouvem, embrulhando a sua ideologia em roupas fofinhas para esconder o ódio que lhe enche o ser. Costuma dizer-se, quem sai ao seus não degenera, muito certo, a criatura Mortágua só engana quem quiser ser lorpa ou tiver igual ódio dentro de si.                       JOHN MARTINS: A Mariana, ficou desnorteada, quando foi confrontada, logo no início, pela jornalista, quando lhe perguntou se não estava  preocupada por ter perdido o grupo parlamentar nos Açores. Foi visível o desconforto. Daí ter que recorrer à mentira da avó, também facilmente detectável, porque as avós continuam a ser mais velhas que os pais...por enquanto. Mas o pior é que a mentirosa continua a não esclarecer e já vai dizendo que é para todas as avós. Pois claro, a ver se a mentira pega...                 Américo Silva: Dizer umas larachas em crónica é muito mais fácil do que averiguar quantas pessoas com mais de 65 anos foram despejadas, quantas? Eu que não estou no terreno vi idosos serem incomodados com inocentes cartas de advogados às quais muitos não souberam resistir, outros serem despojados da banca de cozinha e infernizados de todos os modos por senhorios açulados pela lei Cristas, a Helena Matos não viu nada?            Victor Goncalves > F. Mendes: Essa passividade começou quando R. Rio quis posicionar o PSD à esquerda com o argumento de que as eleições se ganham ao centro. Aliás fiquei estupefacto ao saber que desde 1978 ando a suportar um partido de centro-esquerda. Nunca mais terão perdão da minha parte. Querem ser os idiotas úteis do Socialismo. Só em Portugal..... Porque os outros (os do antigo Leste) já aprenderam da pior maneira.                 Victor Goncalves > madalena colaço: Concordo com o seu testemunho, acrescento que na minha juventude, início dos anos 80 ninguém queria viver no Centro ou nos bairros  próximos do Centro de Lisboa porque à excepção das Avenidas Novas, as casas eram pequenas, degradadas, sem espaços para estacionamento e caras. A juventude preferia ainda assim Linda-a-velha , Benfica ou Amadora                  Maria Paula Silva: Independentemente das mentiras ou aproveitamentos que Mortágua faz, a HM incorre aqui num erro no que respeita o problema do arrendamento. Poderia haver algumas casas  velhas em mau estado, mas não era geral. Antes de 2012 era fácil alugar casa em Lisboa. A lei da Cristas veio sim permitir que o preço das rendas passasse do 8 para o 80. Era uma lei mal feita que não visava caso a caso, apanhou todos por tabela. É a consequência dessa lei  juntamente com o incremento dado ao turismo (licenças para AL, Air b&b, etc)  que provoca uma gentrificação enorme em LisboaMas esse incremento ao turismo não é da responsabilidade do PSD, mas sim de Costa e de Medina durante os seus mandatos como presidentes da CML. É preciso não fazer amálgamas nem generalizações e o que a HM diz  sobre a habitação em Lisboa até 2012 não é verdade, isso aplica-se apenas a algumas situações especificamente mais na Baixa lisboeta. Por sua vez essa gentrificação  provocou o aumento das rendas na periferia de Lisboa, que até 2014  ainda eram bem baratas. Agora não.  Em meia dúzia de anos toda a gente achou que ía ficar rica com as rendas de casa e o turismo.                  Rosa Silvestre: A Lei Cristas foi a única lei que trouxe alguma equidade ao arrendamento urbano. Permitiu o rejuvenescimento de centros das cidades em que a maioria das casas estava em ruínas. Infelizmente, já foi descaracterizada                    Miguel Sanches: A manipulação social dos media é cúmplice das aldrabices da esquerda marxista. E os partidos do sistema também. Desde o 25A que é assim.                 pedro dragone > José Paulo C Castro: Olha, olha, afinal não foi aquela frase "descabelada" que qualquer um deixa sair da boca para fora na "hora de burro" a que todos temos direito. Afinal foi dito com convicção, muita convicção. Tanta convicção que deixou por aí inúmeros discípulos extremistas, de que o JPC Castro será apenas uma ínfima amostra... Coitado do Montenegro; ele bem se esforça por fazer de conta que nada disto aconteceu no seu passado político; mas, pelo vistos, tem por aí muitos "elefantes na sala" a torpedearem-lhe o caminho e a darem tiros nos pés, perdão, queria dizer votos aos Socialistas... Força, força, dia 10 de Março carreguem o Pedro Nuno às cavalitas! ... e convém levarem uma albarda que o gajo deve ser pesado.😂                     André Cunha: A Mariana Mortágua é uma cassete do Louçã a usar saias. Felizmente penso que Portugal já está meio cansado deste tipo de mensagem, destes Luteros da extrema-esquerda. Acho que a líder anterior que era estranhamente apresentável e empática escondia melhor o bafio do BE. Com o emplastro que actualmente lidera o PS, os partidos de esquerda vão asfixiar em nome do voto útil.             José B Dias: Mentir é muito mau e Mariana Mortágua fá-lo sistematicamente, da mesma forma que outros o fazem também. Mas não obstante a gravidade da mentira, o que mais ainda me choca e revolta são as reacções de jornalistas, comentadores e paineleiros avulso, nas suas corridas para confundir os cidadãos, erguer barreiras de defesa e limpar imagens ... diz tudo sobre a suposta isenção ou independência.                 Rosa Silvestre > unknown unknown: Daí a importância de desmentir a mentira. Um dos problemas do PSD foi não desmentir siatematicamente todas as vezes que alguém repetia uma mentira sobre o período da troika.            Miguel Seabra: Depois do GOAT ( greater if all times) e MOAB (mother of all bombs), Portugal inventou a ATAM (avó de todas as mentiras)….                     madalena colaço Obrigado por mais uma vez pôr a nu o que se passou com a lei Cristas, pois nunca é demais insistir que na década de 1980/1990, a maioria dos jovens iam viver para a periferia de Lisboa, porque na cidade não havia casas com condições mínimas de habitabilidade. Na sua propaganda Mariana diz que quer o controlo das rendas, até parece que ignora que a lei promulgada em novembro de  2023 - Mais Habitação - já o fez. Os senhorios não podem aumentar a renda nos novos contratos em mais de 2%, independentemente se a renda foi ou não aumentada nos últimos anos. Para Mariana é indiferente os efeitos nefastos do congelamento das rendas, o que unicamente lhe interessa é o combate aos senhorios                  Nuno Borges > Manuel Martins: Esta é uma forma de terrorismo político, impossível sem a colaboração solícita e prestimosa dos media.                madalena colaço > Manuel Martins: Completamente de acordo com tudo. Ouvir o Pedro Nuno Santos a dizer que quer salvar a todo o custo o SNS, é admitir que o seu governo durante os últimos oito anos o destruiu, mas incrivelmente utiliza esta propaganda que o quer salvar. Tudo isto é demais...               Carlos Quartel: Há que aprofundar um pouco esta questão. A mentira é parte integrante do arsenal político e , em democracia e liberdade, conquista mesmo o estatuto de indispensável. Não havendo tropa, nem tanques, nem Pide, esta é uma útil  ferramenta. Quem se esquece das marchas de viúvas e de grávidas com almofadas na barriga, tão ao gosto do PCP? O  caso Mortágua foi mais grave, porque ela se apresenta como a justiceira que denuncia as maldades do capitalismo, com a pureza imaculada da verdade como arma. Ser caçada numa historieta destas estragou todo o cenário e acredito que a tenha afectado. Porque ela acredita em muito do que diz ......                João Valente > Rosa Silvestre: Sem dúvida. É um mistério que eu gostaria muito de ver explicado. Sabemos que uma mentira repetida muitas vezes passa a ser tomada como verdade. O antídoto para esse fenómeno seria repetir também a verdade muitas vezes. Porque é que o PSD nunca o fez? Guerras internas?                  Rui Lima: A direita ou mesmo a direita da esquerda mostra uma inabilidade para repor a verdade que deixa a mentira da esquerda dominar tudo e todos.  A esquerda tem trabalhado  a favor da medicina privada a todo o vapor, ver notícia de hoje do Expresso , mas para a opinião pública a esquerda é que defende o SNS , sendo o seu maior inimigo  será que ninguém na direita tem talento para repor a verdade ?  «  Negócio dos hospitais privados cresceu 53% numa década »                 Paulo Machado: Por que razão ninguém pergunta a PNS qual o motivo de o PS passar de 42,5% para 28%? Porque será que apenas após 2 anos ninguém lhe queira dar a maioria novamente? Qual é a razão? Será por estar tudo bem?                      Antonio Rodrigues: Bem, os comentadores que li, de esquerda e de direita, foram unânimes em enaltecer a combatividade da Sra Mortágua. Nenhum fez contas à idade da sra Avó. É verdade que a actividade de 'comentador de tv' é incompatível com literacia básica. Pelos vistos até o Polígrafo se enganou nas contas. Muito divertido mesmo.                    Tristão: Se eu fosse o Montenegro,  aquando do debate, levava o respectivo documento aprovado pelo PS do corte das pensões a partir de 1.000 euros e esfregava-lhe esse documento na cara enquanto o chamava de mentiroso… depois obrigava-o a dizer solenemente que afinal foi o PS e não o PSD que propôs o corte nas pensões bem como, já agora o congelamento da carreira dos  professores. Depois, bem, depois acordava 😛😛😛                Carlos Chaves: Acha mesmo, Helena? Que mais esta descarada e sem vergonha mentira da esquerda contribuiu para denunciar as gravíssimas mentiras plantadas pelo PS e pela extrema-esquerda na CS, nomeadamente durante e após o período do governo da PaF (anos a fio)? Basta seguir as actuais entrevistas nos canais televisivos relativas às  próximas eleições legislativas, para enchermos um bloco A4 de mentiras em chorrilho que estas almas (onde se incluem os comentadores e jornalistas) debitam sem parar e sem se rirem!  A esquerda vive da mentira, cultiva-a, cria mundos paralelos que não existem de mãos dadas com a esmagadora maioria da CS. Malditos sejam! Mas acho que algo está a acontecer, a maioria do povo Português começa finalmente a notar que não bate a bota com a perdigota, o discurso mentiroso que nos querem impingir não cola com a nossa vida real! Ainda há esperança, dia 10 de Março temos mais uma vez a chave na mão!                  F. Mendes: Excelente artigo; como versa o mesmo tema que o último do AG, não vou repetir-me. Mas é necessário acrescentar isto: além da abjecção da nossa CS, há que sublinhar que a passividade à direita, no tocante a esta série de aldrabices, também concorre para a sobrevivência e multiplicação do chorrilho de mentiras. Tal passividade começou nos tempos de PPC e nunca foi interrompida. Provavelmente, chegará o dia em que num dos debates, alguém terá a coragem de chamar mentiroso a um qualquer PNS, Mortágua, Raimundo e quejandos. E, se necessário for, abandonar o debate, invocando não valer a pena falar com mentirosos. Para qualquer pessoa preocupada com a nossa situação, é confrangedor ver como se não esfregam, nos respectivos focinhos, as mentiras propaladas por esta esquerda da nossa desgraça.                  Jorge Tavares: As eleições legislativas de 10 de Março seguem-se a 8 anos de governação PS. Por isso, o balanço da governação PS deve ser o grande tema dos debates.
O PS vai tentar ao máximo desviar as atenções refugiando-se em debates ideológicos abstractos.
                Manuel Ribeiro > Paulo Botica: A SOAS - School of Asian and Oriental Studies, onde ela se doutorou, é uma faculdade de estudos asiáticos e orientais, não é uma escola de economia destacada. Não confundir com a LSE - London School of Economics                  Paulo Almeida: Era tão fácil desmontar esta gente. Bastava metade da comunicação social abrir jornais com rodapés a dizer que fulana mentiu, letras gordas. Na prática ela só mente porque sabe que a comunicação social não a confronta. Por isso a esquerda toma a comunicação social e esses jornalistas são todos una parasitas corrompidos.                     BOSSsa: Não perco tempo para saber se a avó nasceu antes ou depois da neta. Preocupa-me é saber se Portugal continuará a ter filhos e consequentemente netos, tendo em conta a narrativa do BE: empobrecer para obrigar a emigrar ou aposta na tónica de identidade de género e naturalmente não haverá filhos.                Afonso Soares: Esta gente da ESQUERDA reaccionária mente mais e mais descaradamente do que DONALD TRUMP E PUTIN. Mas pior do que eles mentem com um sorriso nos lábios COMO se estivessem a dizer a maior das verdades. E fazem-no porque sabem que estão a falar para um público desinformado e que acreditam em tudo o que é de ESQUERDA.  Tenho muita dificuldade em perceber porque o PSD/CDS deixam passar a MENTIRA de que foram eles a cortar nos salários da função pública quando na verdade foi José Sócrates e quanto ao diabo não veio só um. Na verdade veio o inferno todo.               unknown unknown: O discurso subversivo é dos mais difíceis de desmontar! A mentira é irrelevante o que interessa é se convenceu o seu eleitorado. No dia 10 temos a resposta.                    Manuel Joao Borges: Muito bom artigo como sempre. Portugal é mesmo de esquerda pois ainda não vi ninguém dizer à sra que os senhorios não são santa casa nem segurança social.

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