Neste caso, balelas linguageiras,
favorecedoras de argumentação eficaz, para os pacóvios desatentos. Felizmente
que há ouvidos atentos de inteligências destruidoras dessas e outras lérias. É o
caso da Helena Matos, com a sua
argúcia crítica, que tanto bem nos faz à alma… definitivamente pasmada.
As fantásticas senhoras
A avó de Mariana Mortágua na campanha
de 2024 sucedeu à senhora cor-de-rosa da campanha de 2015 onde também irrompeu
uma “mãe revoltada”. É a chamada política de género na política - género
demagógico
HELENA MATOS Colunista
do Observador
OBSERVADOR, 11
fev. 2024, 07:08108
Quem não se lembra da senhora
cor-de-rosa que na campanha para as legislativas de 2015 aparecia diante de
Passos Coelho para o confrontar com os cortes que segundo ela dizia (e a
comunicação social repetia e repete), Passos fizera nas pensões? De nada servia
explicar então (ou agora!) que a senhora cor-de-rosa não era uma paupérrima
pensionista alvo dos nefandos cortes do Passos. Para começar “os cortes
do Passos” eram nada mais nada menos que a contribuição extraordinária de
solidariedade (CES) decidida pelo governo de José Sócrates em Dezembro de 2010
e inscrita no Orçamento para 2011. Por outro lado a CES só se aplicava a
pensões com um valor superior a mil euros (a percentagem de redução ia dos 3,5%
para as pensões acima dos 1.000 euros até aos 10% para pensões acima dos 3.750
euros) Em resumo os “cortes do Passos” foram aprovados em 2010 por um
Governo socialista com os votos favoráveis do PS, a abstenção do PSD e o voto
contra do CDS-PP, BE, PCP e PEV. Mas numa das mais espantosas
manobras políticas de desresponsabilização de que há memória neste século em
Portugal, não só muito rapidamente o PS se demarcou do que aprovara como, qual
alma penada, o próprio PSD engoliu essa narrativa ao ponto de dizer que se quer
reconciliar com os pensionistas. Pode dizer-se que isto se deve à estupidez
natural e lutas internas dos laranjas. Também
acho mas essa é apenas uma parte da explicação. Há neste baixar de
braços também o reconhecimento do desgaste causado pelos falsos
argumentos da senhora cor-de-rosa e seus clones: os argumentos combatem-se; as
fantásticas senhoras e seu património emotivo são praticamente imbatíveis.
Note-se que a senhora cor-de-rosa não
foi a única a marcar essa campanha de 2015. Tivemos também a “mãe
revoltada”. A “mãe revoltada” surgiu em Setembro de 2015, num
comício do PS em Setúbal. Estava Jorge Coelho a preparar-se para discursar
quando subiu ao palco uma mulher que logo foi identificada como “mãe
revoltada”. A “mãe
revoltada” tinha um filho emigrado na China. O filho estava ou estivera em
Portugal para celebrar o casamento mas o regresso a Pequim era incontornável.
A “mãe revoltada”explicava à assistência a que se juntara Jorge
Coelho: “Não venho falar de nomes, mas de sentimentos e de sofrimentos””Falo de
sofrimento. Uma mãe não pode ficar calada“. Acabou a apelar ao
voto em António Costa “Pois temos uma oportunidade de mudar”. (Dão-se
alvíssaras a quem conseguir explicar porque tendo os jovens continuado a
emigrar nos anos de Costa como primeiro-ministro não mais se ouviu a “mãe
revoltada”)
Em 2024, a avó de Mariana Mortágua podia
ter sido a outra senhora cor-de-rosa. Ou,
mais provavelmente ainda, a líder do BE podia ter criado a figura da neta
indignada, lídima sucessora da senhora cor-de-rosa e da “mãe
revoltada”, quando no debate com o líder do PSD proferiu aquele fatídico:
“Eu vi o sobressalto da minha avó ao receber cartas do senhorio, porque não
sabia o que é que lhe ia acontecer, e essa foi uma responsabilidade do PSD, que
esvaziou as cidades”.
Mal Mariana Mortágua acabou de
invocar a sua avó algures devem ter-se acendido umas luzes vermelhas e não foi
no estúdio da TVI/CNN onde decorria o debate. Talvez tenha sido entre o grupo
de media training que está a trabalhar a imagem de Mariana Mortágua.
Ou talvez entre alguns dirigentes do BE mais experientes nestas lides. Ou talvez
ainda entre os compagnons de route do BE. Afinal era óbvio para todos que nos dias
seguintes ia ser escrutinada a idade desta “avó-inquilina” que Mariana Mortágua
trouxera ao debate, pois para a senhora ser abrangida pela legislação sobre
arrendamento que Mariana-neta pretende ser da responsabilidade do PSD, a
senhora teria de ter, em 2013, menos de 65 anos, coisa aparentemente impossível
se tivermos em conta que por essa data o pai de Mariana tinha 79 e a mãe de
Mariana 59. Até agora Mariana Mortágua não esclareceu o assunto,
invocando no debate que teve com Rui Tavares a defesa da sua privacidade e das
“situações particulares”, por sinal a mesma privacidade que não sentiu
necessidade de defender quando a meio do debate com Luís Montenegro trouxe a sua
avó para o meio da discussão. Mais uns dias e ainda ouviremos o argumento de
que a uma senhora não se pergunta pela idade.
Mas
por mais que nos faça sorrir, esta espécie de “fenómeno Benjamin Button ao
contrário”aplicado à avó de Mariana Mortágua (tenha ela sido mãe com 14 anos ou
no limite antes de nascer) não se trata de um lapso da líder do BE mas sim o
recurso a uma táctica usada em Portugal com particular sucesso pela esquerda no
século XXI, o chamado recurso às fantásticas senhoras. Os
líderes políticos têm muito mais dificuldade em contestar uma mulher, mais a
mais se esta puxar pelos seus galões de parentesco. O azar de Mariana
Mortágua é que calcular a idade de avós, filhos e netos (netas no caso) é muito
mais simples e directo de visualizar que explicar que após a aplicação da contribuição
extraordinária de solidariedade (CES) o
valor da pensão nunca poderia ser inferior a 1.000 euros; ou que lembrar que a
alínea C, do ponto 4, do artigo 26º da Lei n.º 31/2012, dispunha
taxativamente que o senhorio não podia denunciar o contrato de arrendamento
caso o inquilino tivesse idade ” igual ou superior a 65 anos”. E também muito mais óbvio e fácil que denunciar que
Mariana Mortágua mentiu descaradamente quando afirmou que a legislação sobre
arrendamento da responsabilidade do PSD “esvaziou as cidades”.
Os
centros das cidades após a aprovação da legislação sobre arrendamento em
2012 não se esvaziaram pela prosaica razão que não vivia lá quase
ninguém. Nos 18 edifícios que em 1988 arderam no incêndio do Chiado, em Lisboa,
não residiam sequer duas dúzias de pessoas! Os centros de cidades como Lisboa e
Porto eram um contínuo de prédios quase desabitados, num estado deplorável;
escadas partidas, instalações eléctricas que metiam medo, alguidares para apanhar
a água,.. Mas sendo tudo isto verdade, é muito mais fácil confrontar Mariana
Mortágua por causa da idade da sua avó do que por mentir para defender um
modelo de sociedade em que o Estado controla preços, cria tectos, controla tudo
e mais alguma coisa e, sempre em nome do combate aos abusos dos ricos, nos
torna todos pobres.
Ironia sem moral nenhuma desta história: a avó de Mariana
Mortágua fez mais pela explicação da chamada Lei Cristas e pelo desmontar das
mentiras do BE que dezenas de artigos de opinião, explicações jurídicas e
argumentários políticos.
COMENTÁRIOS (de 108)
Manuel Martins: A táctica política de mentir, deturpar a
realidade, só funciona porque a maioria da comunicação social colabora, e
acaba cúmplice dos resultados desastrosos das políticas baseadas nessas
mentiras. Em minha opinião, o " salvar o SNS " resultou numa
degradação dos cuidados de saúde com mortes excessivas; A política "
de acolhimento humanista " resultou em níveis nunca vistos de redes criminosas
a actuar e explorar os imigrantes, com milhares novos sem-abrigo, O
" virar a página da austeridade "resultou em aumentos para
funcionários públicos e pensionistas, reduzindo o investimento, à custa
de impostos dos restantes trabalhadores e empresas, que assim só podem
pagar salários mínimos, e levam à emigração dos jovens; O "salvar a
escola publica " resultou numa degradação do ensino, com piores
resultados, mais violência nas escolas, e crescimento do ensino
privado e explicações (para quem pode), aumentando o fosso social entre ricos e
pobres, e podia continuar... José
Paulo C Castro: É o azeite da verdade. Demora a vir à tona mas vem sempre. E vem mais
depressa se alguém agitar o assunto, como Mariana fez. O mesmo vai acontecendo com PNS a cada promessa feita sobre assuntos em que
antes, como deputado ou ministro, votou em sentido contrário. O pior mesmo é quando os media
tentam validar a água. Maria Tubucci: Muito bem Sra HM, sempre a abrir os olhos a quem os tem fechados. No fundo
nada mudou, está tudo na massa do sangue, passámos de um terrorismo hard para
um terrorismo soft. Nos anos 70 do séc. passado o pai assaltava bancos,
desviava barcos e aviões, ocupava herdades; a filha “assalta” os contribuintes
e intoxica a inteligência dos portugueses com mentiras. Não sei qual dos 2
terrorismos é o pior, se o pontual do pai que pode ser julgado e condenado, se
o da filha mais insidioso e maligno, que envenena a mente dos pobres de
espírito que a ouvem, embrulhando a sua ideologia em roupas fofinhas para
esconder o ódio que lhe enche o ser. Costuma dizer-se, quem sai ao seus não
degenera, muito certo, a criatura Mortágua só engana quem quiser ser lorpa ou
tiver igual ódio dentro de si. JOHN
MARTINS: A Mariana, ficou desnorteada, quando foi confrontada, logo no início, pela
jornalista, quando lhe perguntou se não estava preocupada por ter perdido
o grupo parlamentar nos Açores. Foi visível o desconforto. Daí ter que recorrer
à mentira da avó, também facilmente detectável, porque as avós continuam a ser
mais velhas que os pais...por enquanto. Mas o pior é que a mentirosa continua a
não esclarecer e já vai dizendo que é para todas as avós. Pois claro, a ver se
a mentira pega... Américo
Silva: Dizer umas larachas em crónica é
muito mais fácil do que averiguar quantas pessoas com mais de 65 anos foram
despejadas, quantas? Eu que não estou no terreno vi idosos serem incomodados
com inocentes cartas de advogados às quais muitos não souberam resistir, outros
serem despojados da banca de cozinha e infernizados de todos os modos por
senhorios açulados pela lei Cristas, a Helena Matos não viu nada? Victor Goncalves > F. Mendes: Essa passividade começou quando R. Rio quis posicionar o PSD à esquerda com
o argumento de que as eleições se ganham ao centro. Aliás fiquei estupefacto ao
saber que desde 1978 ando a suportar um partido de centro-esquerda. Nunca mais
terão perdão da minha parte. Querem ser os idiotas úteis do Socialismo. Só em
Portugal..... Porque os outros (os do antigo Leste) já aprenderam da pior
maneira. Victor
Goncalves > madalena colaço: Concordo com o seu testemunho, acrescento que na minha juventude, início
dos anos 80 ninguém queria viver no Centro ou nos bairros próximos do
Centro de Lisboa porque à excepção das Avenidas Novas, as casas eram pequenas,
degradadas, sem espaços para estacionamento e caras. A juventude
preferia ainda assim Linda-a-velha , Benfica ou Amadora Maria Paula Silva: Independentemente das mentiras ou
aproveitamentos que Mortágua faz, a HM incorre aqui num erro no que respeita o
problema do arrendamento. Poderia haver algumas casas velhas em mau estado, mas não era geral.
Antes de 2012 era fácil alugar casa
em Lisboa. A lei da Cristas veio sim permitir que o preço das rendas
passasse do 8 para o 80. Era uma lei mal feita que não visava caso a caso,
apanhou todos por tabela. É a consequência dessa lei juntamente com o
incremento dado ao turismo (licenças para AL, Air b&b, etc) que
provoca uma gentrificação enorme em
Lisboa. Mas esse incremento
ao turismo não é da responsabilidade do PSD, mas sim de Costa e de Medina durante os
seus mandatos como presidentes da CML. É preciso não fazer amálgamas nem
generalizações e o que a HM diz sobre a habitação em Lisboa até 2012 não
é verdade, isso aplica-se apenas a algumas situações
especificamente mais na Baixa lisboeta. Por sua vez essa gentrificação
provocou o aumento das rendas na periferia de Lisboa, que até 2014 ainda
eram bem baratas. Agora não. Em meia dúzia de anos toda a gente achou que
ía ficar rica com as rendas de casa e o turismo.
Rosa Silvestre: A Lei
Cristas foi a única lei que trouxe alguma equidade ao arrendamento urbano.
Permitiu o rejuvenescimento de centros das cidades em que a maioria das casas
estava em ruínas. Infelizmente, já foi descaracterizada. Miguel
Sanches: A manipulação social dos media é cúmplice das
aldrabices da esquerda marxista. E os partidos do sistema também. Desde o
25A que é assim. pedro
dragone > José Paulo C Castro: Olha, olha, afinal não foi aquela frase "descabelada" que
qualquer um deixa sair da boca para fora na "hora de burro" a que
todos temos direito. Afinal foi dito com convicção, muita convicção. Tanta
convicção que deixou por aí inúmeros discípulos extremistas, de que o JPC
Castro será apenas uma ínfima amostra... Coitado do Montenegro; ele bem se
esforça por fazer de conta que nada disto aconteceu no seu passado político;
mas, pelo vistos, tem por aí muitos "elefantes na sala" a
torpedearem-lhe o caminho e a darem tiros nos pés, perdão, queria dizer votos
aos Socialistas... Força, força, dia 10 de Março carreguem o Pedro Nuno às cavalitas! ... e convém levarem uma albarda que
o gajo deve ser pesado.😂
André Cunha: A Mariana
Mortágua é uma cassete do Louçã a usar saias. Felizmente penso que Portugal já
está meio cansado deste tipo de mensagem, destes Luteros da extrema-esquerda.
Acho que a líder anterior que era estranhamente apresentável e empática
escondia melhor o bafio do BE. Com o emplastro que actualmente lidera o PS, os partidos de esquerda vão
asfixiar em nome do voto útil. José B
Dias: Mentir é muito mau e Mariana Mortágua fá-lo
sistematicamente, da mesma forma que outros o fazem também. Mas não obstante a gravidade da
mentira, o que mais ainda me choca e revolta são as reacções de jornalistas,
comentadores e paineleiros avulso, nas suas corridas para confundir os
cidadãos, erguer barreiras de defesa e limpar imagens ... diz tudo sobre a
suposta isenção ou independência. Rosa
Silvestre > unknown unknown: Daí a importância de desmentir a mentira. Um dos problemas do PSD foi não
desmentir siatematicamente todas as vezes que alguém repetia uma mentira sobre
o período da troika. Miguel
Seabra: Depois do GOAT ( greater if all
times) e MOAB (mother of all bombs), Portugal inventou a ATAM (avó de todas as
mentiras)…. madalena
colaço Obrigado por mais uma vez pôr a nu o que se passou com a lei Cristas, pois
nunca é demais insistir que na década de 1980/1990, a maioria dos jovens iam
viver para a periferia de Lisboa, porque na cidade não havia casas com
condições mínimas de habitabilidade. Na sua propaganda Mariana diz que quer o controlo
das rendas, até parece que ignora que a lei promulgada em novembro de
2023 - Mais Habitação - já o fez. Os senhorios não podem aumentar
a renda nos novos contratos em mais de 2%, independentemente se a renda foi ou
não aumentada nos últimos anos. Para Mariana é indiferente os efeitos nefastos
do congelamento das rendas, o que unicamente lhe interessa é o combate aos
senhorios. Nuno
Borges > Manuel Martins: Esta é uma forma de terrorismo
político, impossível sem a colaboração solícita e prestimosa dos media. madalena
colaço > Manuel Martins: Completamente de acordo com tudo. Ouvir o Pedro Nuno Santos a dizer que
quer salvar a todo o custo o SNS, é admitir que o seu governo durante os
últimos oito anos o destruiu, mas incrivelmente utiliza esta propaganda que o
quer salvar. Tudo isto é demais... Carlos
Quartel: Há que aprofundar um pouco esta
questão. A mentira é parte integrante do arsenal político e , em democracia e
liberdade, conquista mesmo o estatuto de indispensável. Não havendo tropa, nem
tanques, nem Pide, esta é uma útil ferramenta. Quem se esquece das
marchas de viúvas e de grávidas com almofadas na barriga, tão ao gosto do PCP? O
caso Mortágua foi mais grave, porque ela se apresenta como a justiceira que
denuncia as maldades do capitalismo, com a pureza imaculada da verdade como
arma. Ser caçada numa historieta destas estragou todo o cenário e acredito
que a tenha afectado. Porque ela acredita em muito do que diz ...... João
Valente > Rosa Silvestre: Sem dúvida. É um mistério que eu gostaria muito de ver explicado. Sabemos
que uma mentira repetida muitas vezes passa a ser tomada como verdade. O
antídoto para esse fenómeno seria repetir também a verdade muitas vezes. Porque
é que o PSD nunca o fez? Guerras internas? Rui Lima: A direita ou mesmo a direita da esquerda mostra uma inabilidade para repor
a verdade que deixa a mentira da esquerda dominar tudo e todos. A esquerda tem trabalhado a favor da medicina privada a todo o vapor,
ver notícia de hoje do Expresso , mas para a opinião pública a esquerda é que
defende o SNS , sendo o seu maior inimigo será que ninguém na direita tem
talento para repor a verdade ? « Negócio dos hospitais privados
cresceu 53% numa década »
Paulo Machado: Por que razão
ninguém pergunta a PNS qual o motivo de o PS passar de 42,5% para 28%? Porque
será que apenas após 2 anos ninguém lhe queira dar a maioria novamente? Qual é
a razão? Será por estar tudo bem? Antonio
Rodrigues: Bem, os comentadores que li, de
esquerda e de direita, foram unânimes em enaltecer a combatividade da Sra
Mortágua. Nenhum fez contas à idade da sra Avó. É verdade que a actividade de
'comentador de tv' é incompatível com literacia básica. Pelos vistos até o
Polígrafo se enganou nas contas. Muito divertido mesmo. Tristão: Se eu fosse o Montenegro, aquando do debate, levava o respectivo
documento aprovado pelo PS do corte das pensões a partir de 1.000 euros e
esfregava-lhe esse documento na cara enquanto o chamava de mentiroso… depois
obrigava-o a dizer solenemente que afinal foi o PS e não o PSD que propôs o
corte nas pensões bem como, já agora o congelamento da carreira dos professores. Depois, bem, depois acordava 😛😛😛 Carlos
Chaves: Acha mesmo, Helena? Que mais esta descarada
e sem vergonha mentira da esquerda contribuiu para denunciar as gravíssimas
mentiras plantadas pelo PS e pela extrema-esquerda na CS, nomeadamente durante
e após o período do governo da PaF (anos a fio)? Basta seguir as actuais
entrevistas nos canais televisivos relativas às próximas eleições
legislativas, para enchermos um bloco A4 de mentiras em chorrilho que estas
almas (onde se incluem os comentadores e jornalistas) debitam sem parar e sem
se rirem! A esquerda vive da mentira, cultiva-a, cria mundos paralelos
que não existem de mãos dadas com a esmagadora maioria da CS. Malditos
sejam! Mas acho que algo está a acontecer, a maioria do povo Português começa
finalmente a notar que não bate a bota com a perdigota, o discurso mentiroso
que nos querem impingir não cola com a nossa vida real! Ainda há esperança, dia
10 de Março temos mais uma vez a chave na mão! F. Mendes: Excelente artigo; como versa o mesmo tema que o último do AG, não vou
repetir-me. Mas é necessário acrescentar isto: além da abjecção da nossa CS, há
que sublinhar que a passividade à direita, no tocante a esta série de
aldrabices, também concorre para a sobrevivência e multiplicação do chorrilho
de mentiras. Tal passividade começou nos tempos de PPC e nunca foi
interrompida. Provavelmente, chegará o dia em que num dos debates, alguém terá
a coragem de chamar mentiroso a um qualquer PNS, Mortágua, Raimundo e
quejandos. E, se necessário for, abandonar o debate, invocando não valer a pena
falar com mentirosos. Para qualquer pessoa preocupada com a nossa situação, é
confrangedor ver como se não esfregam, nos respectivos focinhos, as mentiras
propaladas por esta esquerda da nossa desgraça.
Jorge Tavares: As eleições
legislativas de 10 de Março seguem-se a 8
anos de governação PS. Por isso, o balanço
da governação PS deve ser o grande tema dos debates.
O PS vai tentar ao máximo desviar as atenções refugiando-se em debates ideológicos
abstractos. Manuel
Ribeiro > Paulo Botica: A SOAS - School of Asian and Oriental Studies, onde ela se doutorou, é uma
faculdade de estudos asiáticos e orientais, não é uma escola de economia
destacada. Não confundir com a LSE - London School of Economics Paulo Almeida: Era tão fácil desmontar esta gente. Bastava metade da comunicação social
abrir jornais com rodapés a dizer que fulana mentiu, letras gordas. Na prática
ela só mente porque sabe que a comunicação social não a confronta. Por isso a
esquerda toma a comunicação social e esses jornalistas são todos una parasitas
corrompidos.
BOSSsa: Não perco tempo para saber se a avó nasceu antes ou depois da neta.
Preocupa-me é saber se Portugal continuará a ter filhos e consequentemente
netos, tendo em conta a narrativa do BE: empobrecer para obrigar a emigrar ou
aposta na tónica de identidade de género e naturalmente não haverá filhos. Afonso Soares: Esta gente da ESQUERDA reaccionária mente mais e mais descaradamente do que
DONALD TRUMP E PUTIN. Mas pior do que eles mentem com um sorriso nos lábios
COMO se estivessem a dizer a maior das verdades. E fazem-no porque sabem que
estão a falar para um público desinformado e que acreditam em tudo o que é de ESQUERDA.
Tenho muita dificuldade em perceber porque o PSD/CDS deixam passar a MENTIRA de
que foram eles a cortar nos salários da função pública quando na verdade foi
José Sócrates e quanto ao diabo não veio só um. Na verdade veio o inferno
todo. unknown
unknown: O discurso subversivo é dos mais
difíceis de desmontar! A mentira é irrelevante o que interessa é se convenceu o
seu eleitorado. No dia 10 temos a resposta. Manuel Joao Borges: Muito bom artigo como sempre. Portugal é mesmo de esquerda pois ainda não
vi ninguém dizer à sra que os senhorios não são santa casa nem segurança social.
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