Dos cabelos rigorosamente divididos. Para o
cargo rigorosamente desempenhado.
O populismo do BE espelha o populismo do CH
Hoje, a linguagem populista, persecutória, xenófoba e promotora de
conflito social descodifica a visão do Bloco de Esquerda para os desafios
nacionais — dos baixos salários à crise da habitação.
ALEXANDRE HOMEM CRISTO Colunista
do Observador
OBSERVADOR, 08 fev. 2024, 00:2031
Começou
com um cartaz contra as grandes empresas. Representando
os líderes de quatro grandes empresas (Santander, GALP, Pingo
Doce e Continente), cuja
imagem aparece cortada pelos olhos, o BE perguntava: “os lucros deles ou a
nossa vida?”. A mensagem garrafal sobre fundo vermelho não tinha
como ser mais explícita: diabolizar
os “patrões”, apontar o dedo às elites económicas e assentar a sua visão dos
desafios sociais numa dicotomia violenta de vida ou morte: ou eles
ou nós.
Continuou com um novo cartaz sobre a
Habitação. Ao lado do retrato da líder Mariana Mortágua,
lia-se: “não lhes dês descanso”. Por
detrás do “lhes” está um “eles”: os
senhorios, os proprietários, os que investem no imobiliário, os que reabilitam
os seus imóveis para os valorizar (e eventualmente vender), os grupos
hoteleiros que se querem instalar nos centros do turismo nacional. No
mundo normal, chamar-lhes-íamos
cidadãos, famílias e empresários. Na linguagem do BE, são os “especuladores”. Tal como
contra as elites económicas, na Habitação o BE inventou um combate mortal entre
“nós e eles”, mostrando que já tem os
dois pés assentes no terreno do populismo.
De seguida, apareceu em faixas. Também
sobre Habitação, mais
recentemente no Porto, dirigentes do BE marcharam ao lado de manifestantes que
ergueram faixas com mensagens de ódio: “não queremos ser inquilinos de sionistas
assassinos” e “Nem Haifa, nem Boavista, fora o capital sionista”. Nenhum
dirigente do BE se demarcou destas mensagens anti-semitas e inequivocamente
xenófobas contra empresários israelitas — pela única razão de serem israelitas. Pior
ainda: no site oficial do BE,
surgiu um artigo de repúdio às críticas que tais faixas geraram (por exemplo,
de Francisco Assis), sob o argumento de que o “capital israelita aumentou a
pressão imobiliária no Porto”. Pelos
vistos, o BE nem se apercebe do tom xenófobo nas suas explicações, que atingem
indivíduos israelitas e não ao Estado de Israel (como alegam debaixo do falso
estandarte do anti-sionismo). Pelos vistos também, o BE não se arrepia com um
discurso de má memória, que associa os israelitas/ judeus ao grande capital,
passando qualquer linha vermelha de xenofobia e anti-semitismo.
Por fim, surgiu nas declarações de
Mariana Mortágua. Há dias, numa acção de campanha em Coimbra, Mariana Mortágua atirou contra a banca,
qualificando os bancos de “parasitas da sociedade” e
“parasitas financeiros dos salários”. Não será necessário ter lido muitos
livros de História para reconhecer que a própria expressão é extremista, contém
uma conotação desumanizante e carrega um passado negro. As ideias e a linguagem importam muito na
política. E quem utiliza a expressão “parasitas” para desqualificar indivíduos
está inevitavelmente a adoptar o tom das mais violentas perseguições sociais de
que há memória na Europa.
Poderia ser um excesso retórico pontual
(quem nunca?). Mas o recurso reiterado a esta linguagem de matriz
populista revela que é opção deliberada e estratégica: hoje, a linguagem
populista, persecutória, xenófoba e promotora de conflito social descodifica a
visão do Bloco de Esquerda para os desafios sociais nacionais — dos baixos salários à crise da habitação. Deveria
ser escusado dizê-lo, mas a falta de bom senso impõe que se insista no óbvio: o
caminho escolhido pelo BE fragmenta o tecido social, diaboliza quem pensa
diferente, moraliza a discussão e converte qualquer adversário num inimigo
mortal. Numa palavra, é anti-democrático.
Por tudo isto, talvez seja um bom
momento para retirar duas consequências. Primeira: o que distingue a retórica
do BE da que André Ventura tantas vezes utiliza? Nada: o populismo é populismo, venha de
onde vier. Segunda: se assim é, e se o
CH está fora de entendimentos pós-eleitorais à direita, não deveria o mesmo
acontecer à esquerda entre BE e PS? Há que clarificar o relacionamento do PS
liderado por Pedro Nuno Santos com os antigos parceiros da geringonça —
actualmente, um BE (ainda mais) radicalizado e um PCP apoiante de Putin.
Entretanto, o país que
reflicta: já que o radar anti-populista anda sempre a apitar em relação ao CH
(e ainda bem), por que razão não alerta para os excessos do BE? A democracia
portuguesa ganharia se se prestasse alguma atenção ao precipício à beira do
qual o BE se debruça.
COMENTÁRIOS:
Bruno
Morais:O BE deveria
ser interrogado sobre o impacto das suas ideias, sobre o tipo de sociedade que
provêm, sobre a despesa das suas ideias que estamos a pagar pelo apoio aos
governos PS. Mas não está, tem uma comunicação social condescendente para com
as suas posições e atitudes. Discurso de ódio é Discurso de ódio não tem
trincheiras.
Maria Gomes: Chegou tarde
a esta conclusão. Foi manipulado pela "esquerda", que para fugir às
críticas bem merecidas do estado em que deixou o país, pôs toda a CS a atacar o
Chega, chegando por omissão, a considerar todos os outros partidos, incluindo
BE, PCP, como exemplos de partidos democráticos. Para que saiba, não sou do
Chega, mas não me deixo instrumentalizar por esta gente. O Chega agradece, o PS
talvez veja o feitiço a virar-se contra o feiticeiro.
JOHN MARTINS: Bem,
quanto ao bloco de esquerda, não há dúvidas nenhumas é comunismo de alto a
baixo e a Mariana é o seu expoente máximo. se pudessem nacionalizavam tudo. Com
o exemplo dos Açores devem estar a perder vapor, pois deixaram de ter grupo
paramentar. Já quanto ao populismo bloco e chega...às vezes misturam-se...
Paulo J Silva: Comparar
o BE com o Chega revela ignorância ou desonestidade intelectual. E um abuso no
recurso ao rótulo “populista” que dá para tudo e por isso não diz nada. Os partidos
dividem-se em primeiro lugar entre os que estão dentro do círculo da democracia
e os que estão fora por defenderem regimes totalitários. Esta é a linha
vermelha que devia ser tida em conta. E quais são os partidos que estão dentro
do círculo, no campo da democracia? PS, PSD, CDS, PPM, Chega. O resto são
cancros que quanto mais crescem mais a democracia fica doente. João Floriano Qualquer artigo de opinião que se preze tem de
desancar no CHEGA. Nem que seja uma matéria a comparar a popularidade da Lassie
com a do Rintintin nos anos 60, tem que seguir o guião. É preciso ser
completamente «zarolho» para encontrar semelhanças entre o discurso de ódio, de
clivagem, de fractura do Bloco e o discurso do CHEGA. A direita aceita e ouve a
esquerda, mas o contrário não é verdadeiro. No dia 11 de março se a direita
sair derrotada, continuará calmamente o seu caminho. Se o mesmo acontecer
com a extrema esquerda será o caos, as ameaças de país paralisado,
as exibições de força. Não tem nada a ver. Todos os articulistas
apoiantes da AD ou IL rejubilam porque devido ao cenário açoriano pensam
que a vitória está no papo e mais ainda sem precisar de contar com os
votos do CHEGA. Cá estaremos para ver! Lamentavelmente a campanha eleitoral
tornou-se num tabuleiro de xadrez em que o único objectivo é afastar cerca de
20% ( o Observador dá conta de 19%, para os curiosos que não perceberam onde eu
fui buscar os 20%) do eleitorado. E de repente as sondagens tornaram-se fiáveis
e credíveis para a AD. Já não são comentadas com o reservado comentário de que
as sondagens se enganam muitas vezes. Voltando ao BE de onde o articulista
nunca devia ter «saído» foi amplamente comentado, inclusive por mim que com
Mariana o Bloco ia ser mais duro, mais radical, mais extremista e muito menos
«simpático» se é que Catarina Martins alguma vez foi simpática. Portanto este
discurso de ódio, de violência mesmo, era largamente de prever. O PS tenta
afastar-se do Bloco como ficou provado com a crítica que Mafalda Simões fez à
manifestação anti semita no Porto. A CS é igualmente conivente devido à larga
cobertura que dá a estes partidos como o de Rui Tavares e de Inês Real.
Vasco Esteves: Este
partido de radicais comunistas é perigoso para a nossa democracia e o seu
discurso não é só populista mas integra sim ameaças de todo o tipo de acções
contra as empresas e pessoas, pelo que dadas algumas afirmações , deveriam ser
denunciadas às autoridades legais , para serem tomadas adequadas providências .
Esta gentalha é perigosa para a sociedade ocidental em que vivemos e deveria
ser corrida do parlamento . O chega até agora não teve uma atitude antidemocrática mas estes radicais
todos os dias fazem afirmações absolutamente impensáveis e até ameaçam de morte
terceiros nas manifestações que praticam e que deviam ser proibidas. JOHN MARTINS: Bem, quanto ao bloco de esquerda, não há Sdúvidas
nenhumas é comunismo de alto a baixo e a Mariana é o seu expoente máximo. Se
pudessem nacionalizavam tudo. Com o exemplo dos Açores devem estar a perder
vapor, pois deixaram de ter grupo parlamentar. Já quanto ao populismo bloco e
chega...às vezes misturam-se... madalena
colaço: Aterrorizam
com o papão do Chega, mas se um dia Mariana Mortágua entrasse num governo com
Pedro Nuno Santos - o que ela ambiciona - o Direito à Propriedade em Portugal
acabava. Para a maioria dos portugueses, que tem casa própria, deveriam ficar
preocupados seriamente.
Luis Miguel: Essa
pergunta tem de a fazer em primeiro lugar à comunicação social. Esse partido
tem sido protegido e levado ao colinho.. Será por o partido ser dirigido por
mulheres? Ou por serem colados à comunidade LGBT? Será que este partido
que defende regimes ditatoriais e grupos terroristas, merecia da comunicação
bem menos destaque e uma confrontação igual à que Ventura tem cada vez que vai
a uma entrevista num canal de televisão. Ainda bem que colocou o dedo na
ferida, falta agora os seus colegas fazerem o mesmo. Maria Nunes: A linguagem do BE é repugnante. Antonio Alvim: Aquilo que mais me espanta é que
jornalistas comentadores, da esquerda à direita tenham para o BE uma
complacência que não têm com o Chega.. E existe uma grande diferença entre os
dois: O BE é contra a economia de mercado, e o Chega não. Vasco Esteves: Este partido de radicais comunistas é
perigoso para a nossa democracia e o seu discurso não é só populista mas integra sim ameaças de todo o
tipo de acções contra as empresas e pessoas, pelo que dadas algumas afirmações
, deveriam ser denunciadas às autoridades legais , para serem tomadas adequadas
providências . Esta gentalha é perigosa para a sociedade ocidental em que
vivemos e deveria ser corrida do parlamento . O chega até agora não teve uma
atitude antidemocrática mas estes radicais todos os dias fazem afirmações
absolutamente impensáveis e até ameaçam de morte terceiros nas manifestações
que praticam e que deviam ser proibidas. Ana Luís da Silva: Parece que o Alexandre Homem de Cristo bate no BE, não parece? Mas não. O que o articulista faz é reduzir à
insignificância política um milhão e tal de portugueses que votam no CHEGA e
meter no mesmo saco fanáticos esquerdistas defensores de ditaduras e regimes
comunistas, com conservadores, defensores do Estado de Direito e da liberdade
de expressão, de consciência, da propriedade e iniciativa privadas. É
desnecessário. É rude. É intelectualmente desonesto. Pedro
Campos: Mariana Mortágua é a
maior parasita da poíitica portuguesa!
Com risca mais certeira
Dos cabelos rigorosamente divididos. Para o
cargo rigorosamente desempenhado.
O populismo do BE espelha o populismo do CH
Hoje, a linguagem populista, persecutória, xenófoba e promotora de
conflito social descodifica a visão do Bloco de Esquerda para os desafios
nacionais — dos baixos salários à crise da habitação.
ALEXANDRE HOMEM CRISTO Colunista
do Observador
OBSERVADOR, 08 fev. 2024, 00:2031
Começou
com um cartaz contra as grandes empresas. Representando
os líderes de quatro grandes empresas (Santander, GALP, Pingo
Doce e Continente), cuja
imagem aparece cortada pelos olhos, o BE perguntava: “os lucros deles ou a
nossa vida?”. A mensagem garrafal sobre fundo vermelho não tinha
como ser mais explícita: diabolizar
os “patrões”, apontar o dedo às elites económicas e assentar a sua visão dos
desafios sociais numa dicotomia violenta de vida ou morte: ou eles
ou nós.
Continuou com um novo cartaz sobre a
Habitação. Ao lado do retrato da líder Mariana Mortágua,
lia-se: “não lhes dês descanso”. Por
detrás do “lhes” está um “eles”: os
senhorios, os proprietários, os que investem no imobiliário, os que reabilitam
os seus imóveis para os valorizar (e eventualmente vender), os grupos
hoteleiros que se querem instalar nos centros do turismo nacional. No
mundo normal, chamar-lhes-íamos
cidadãos, famílias e empresários. Na linguagem do BE, são os “especuladores”. Tal como
contra as elites económicas, na Habitação o BE inventou um combate mortal entre
“nós e eles”, mostrando que já tem os
dois pés assentes no terreno do populismo.
De seguida, apareceu em faixas. Também
sobre Habitação, mais
recentemente no Porto, dirigentes do BE marcharam ao lado de manifestantes que
ergueram faixas com mensagens de ódio: “não queremos ser inquilinos de
sionistas assassinos” e “Nem Haifa, nem Boavista, fora o capital sionista”.
Nenhum dirigente do BE se demarcou destas mensagens anti-semitas e
inequivocamente xenófobas contra empresários israelitas — pela única razão de
serem israelitas. Pior ainda: no site oficial do BE,
surgiu um artigo de repúdio às críticas que tais faixas geraram (por exemplo,
de Francisco Assis), sob o argumento de que o “capital israelita aumentou a
pressão imobiliária no Porto”. Pelos
vistos, o BE nem se apercebe do tom xenófobo nas suas explicações, que atingem
indivíduos israelitas e não ao Estado de Israel (como alegam debaixo do falso
estandarte do anti-sionismo). Pelos vistos também, o BE não se arrepia com um
discurso de má memória, que associa os israelitas/ judeus ao grande capital,
passando qualquer linha vermelha de xenofobia e anti-semitismo.
Por fim, surgiu nas declarações de
Mariana Mortágua. Há dias, numa acção de campanha em Coimbra, Mariana Mortágua atirou contra a banca,
qualificando os bancos de “parasitas da sociedade” e
“parasitas financeiros dos salários”. Não será necessário ter lido muitos livros
de História para reconhecer que a própria expressão é extremista, contém uma
conotação desumanizante e carrega um passado negro. As ideias e a linguagem importam muito na política. E quem utiliza a
expressão “parasitas” para desqualificar indivíduos está inevitavelmente a
adoptar o tom das mais violentas perseguições sociais de que há memória na
Europa.
Poderia ser um excesso retórico pontual
(quem nunca?). Mas o recurso reiterado a esta linguagem de matriz
populista revela que é opção deliberada e estratégica: hoje, a linguagem
populista, persecutória, xenófoba e promotora de conflito social descodifica a
visão do Bloco de Esquerda para os desafios sociais nacionais — dos baixos salários à crise da habitação. Deveria
ser escusado dizê-lo, mas a falta de bom senso impõe que se insista no óbvio: o
caminho escolhido pelo BE fragmenta o tecido social, diaboliza quem pensa
diferente, moraliza a discussão e converte qualquer adversário num inimigo
mortal. Numa palavra, é anti-democrático.
Por tudo isto, talvez seja um bom
momento para retirar duas consequências. Primeira: o que distingue a retórica
do BE da que André Ventura tantas vezes utiliza? Nada: o populismo é
populismo, venha de onde vier. Segunda: se assim é, e se o CH está fora de entendimentos pós-eleitorais à
direita, não deveria o mesmo acontecer à esquerda entre BE e PS? Há que
clarificar o relacionamento do PS liderado por Pedro Nuno Santos com os antigos
parceiros da geringonça — actualmente, um BE (ainda mais) radicalizado e um PCP
apoiante de Putin.
Entretanto, o país que
reflicta: já que o radar anti-populista anda sempre a apitar em relação ao CH
(e ainda bem), por que razão não alerta para os excessos do BE? A democracia
portuguesa ganharia se se prestasse alguma atenção ao precipício à beira do
qual o BE se debruça.
COMENTÁRIOS:
Bruno
Morais:O BE deveria
ser interrogado sobre o impacto das suas ideias, sobre o tipo de sociedade que
provêm, sobre a despesa das suas ideias que estamos a pagar pelo apoio aos
governos PS. Mas não está, tem uma comunicação social condescendente para com
as suas posições e atitudes. Discurso de ódio é Discurso de ódio não tem
trincheiras.
Maria Gomes: Chegou tarde
a esta conclusão. Foi manipulado pela "esquerda", que para fugir às
críticas bem merecidas do estado em que deixou o país, pôs toda a CS a atacar o
Chega, chegando por omissão, a considerar todos os outros partidos, incluindo
BE, PCP, como exemplos de partidos democráticos. Para que saiba, não sou do
Chega, mas não me deixo instrumentalizar por esta gente. O Chega agradece, o PS
talvez veja o feitiço a virar-se contra o feiticeiro.
JOHN MARTINS: Bem,
quanto ao bloco de esquerda, não há dúvidas nenhumas é comunismo de alto a
baixo e a Mariana é o seu expoente máximo. se pudessem nacionalizavam tudo. Com
o exemplo dos Açores devem estar a perder vapor, pois deixaram de ter grupo
paramentar. Já quanto ao populismo bloco e chega...às vezes misturam-se...
Paulo J Silva: Comparar
o BE com o Chega revela ignorância ou desonestidade intelectual. E um abuso no
recurso ao rótulo “populista” que dá para tudo e por isso não diz nada. Os partidos
dividem-se em primeiro lugar entre os que estão dentro do círculo da democracia
e os que estão fora por defenderem regimes totalitários. Esta é a linha
vermelha que devia ser tida em conta. E quais são os partidos que estão dentro
do círculo, no campo da democracia? PS, PSD, CDS, PPM, Chega. O resto são
cancros que quanto mais crescem mais a democracia fica doente. João Floriano Qualquer artigo de opinião que se preze tem de
desancar no CHEGA. Nem que seja uma matéria a comparar a popularidade da Lassie
com a do Rintintin nos anos 60, tem que seguir o guião. É preciso ser
completamente «zarolho» para encontrar semelhanças entre o discurso de ódio, de
clivagem, de fractura do Bloco e o discurso do CHEGA. A direita aceita e ouve a
esquerda, mas o contrário não é verdadeiro. No dia 11 de março se a direita
sair derrotada, continuará calmamente o seu caminho. Se o mesmo acontecer com
a extrema esquerda será o caos, as ameaças de país paralisado, as
exibições de força. Não tem nada a ver. Todos os articulistas apoiantes
da AD ou IL rejubilam porque devido ao cenário açoriano pensam que a
vitória está no papo e mais ainda sem precisar de contar com os votos do CHEGA.
Cá estaremos para ver! Lamentavelmente a campanha eleitoral tornou-se num
tabuleiro de xadrez em que o único objectivo é afastar cerca de 20% ( o
Observador dá conta de 19%, para os curiosos que não perceberam onde eu fui buscar
os 20%) do eleitorado. E de repente as sondagens tornaram-se fiáveis e
credíveis para a AD. Já não são comentadas com o reservado comentário de que as
sondagens se enganam muitas vezes. Voltando ao BE de onde o articulista nunca
devia ter «saído» foi amplamente comentado, inclusive por mim que com Mariana o
Bloco ia ser mais duro, mais radical, mais extremista e muito menos «simpático»
se é que Catarina Martins alguma vez foi simpática. Portanto este discurso de
ódio, de violência mesmo, era largamente de prever. O PS tenta afastar-se do
Bloco como ficou provado com a crítica que Mafalda Simões fez à manifestação
anti semita no Porto. A CS é igualmente conivente devido à larga cobertura que
dá a estes partidos como o de Rui Tavares e de Inês Real.
Vasco Esteves: Este
partido de radicais comunistas é perigoso para a nossa democracia e o seu
discurso não é só populista mas integra sim ameaças de todo o tipo de acções
contra as empresas e pessoas, pelo que dadas algumas afirmações , deveriam ser
denunciadas às autoridades legais , para serem tomadas adequadas providências .
Esta gentalha é perigosa para a sociedade ocidental em que vivemos e deveria
ser corrida do parlamento . O chega até agora não teve uma atitude antidemocrática mas estes radicais
todos os dias fazem afirmações absolutamente impensáveis e até ameaçam de morte
terceiros nas manifestações que praticam e que deviam ser proibidas. JOHN MARTINS: Bem, quanto ao bloco de esquerda, não há Sdúvidas
nenhumas é comunismo de alto a baixo e a Mariana é o seu expoente máximo. Se
pudessem nacionalizavam tudo. Com o exemplo dos Açores devem estar a perder
vapor, pois deixaram de ter grupo parlamentar. Já quanto ao populismo bloco e
chega...às vezes misturam-se... madalena
colaço: Aterrorizam
com o papão do Chega, mas se um dia Mariana Mortágua entrasse num governo com
Pedro Nuno Santos - o que ela ambiciona - o Direito à Propriedade em Portugal
acabava. Para a maioria dos portugueses, que tem casa própria, deveriam ficar
preocupados seriamente.
Luis Miguel: Essa
pergunta tem de a fazer em primeiro lugar à comunicação social. Esse partido
tem sido protegido e levado ao colinho.. Será por o partido ser dirigido por
mulheres? Ou por serem colados à comunidade LGBT? Será que este partido
que defende regimes ditatoriais e grupos terroristas, merecia da comunicação
bem menos destaque e uma confrontação igual à que Ventura tem cada vez que vai
a uma entrevista num canal de televisão. Ainda bem que colocou o dedo na
ferida, falta agora os seus colegas fazerem o mesmo. Maria Nunes: A linguagem do BE é repugnante. Antonio Alvim: Aquilo que mais me espanta é que
jornalistas comentadores, da esquerda à direita tenham para o BE uma
complacência que não têm com o Chega.. E existe uma grande diferença entre os
dois: O BE é contra a economia de mercado, e o Chega não. Vasco Esteves: Este partido de radicais comunistas é
perigoso para a nossa democracia e o seu discurso não é só populista mas integra sim ameaças de todo o
tipo de acções contra as empresas e pessoas, pelo que dadas algumas afirmações
, deveriam ser denunciadas às autoridades legais , para serem tomadas adequadas
providências . Esta gentalha é perigosa para a sociedade ocidental em que
vivemos e deveria ser corrida do parlamento . O chega até agora não teve uma
atitude antidemocrática mas estes radicais todos os dias fazem afirmações
absolutamente impensáveis e até ameaçam de morte terceiros nas manifestações
que praticam e que deviam ser proibidas. Ana Luís da Silva: Parece que o Alexandre Homem de Cristo bate no BE, não parece? Mas não. O que o articulista faz é reduzir à
insignificância política um milhão e tal de portugueses que votam no CHEGA e
meter no mesmo saco fanáticos esquerdistas defensores de ditaduras e regimes
comunistas, com conservadores, defensores do Estado de Direito e da liberdade
de expressão, de consciência, da propriedade e iniciativa privadas. É
desnecessário. É rude. É intelectualmente desonesto. Pedro
Campos: Mariana Mortágua é a
maior parasita da poíitica portuguesa!
Nenhum comentário:
Postar um comentário