segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

Para além desses tais debates

 

De que trata Helena Matos, é ainda notícia grave o alheamento do país.

E um povo alheio, como sempre. Refiro-me, sobretudo, à notícia de HELENA MATOS sobre a construção de lancheiras em Portugal, para o tráfico de drogas em Espanha. Qual consciência nisso vai? Os construtores portugueses de tais embarcações devem ganhar bons proventos, e as finanças pátrias idem, que moralidade é coisa sem préstimo por cá, embora por lá também. Perfeitamente sórdido, a merecer acção penal.

A intimidade é aquilo que um político quiser

Em boa parte do mundo a intimidade passa pelas relações familiares. Pelo amor e desamores. Em Portugal, violar a intimidade de um político é dizer que os seus filhos frequentam a escola privada

HELENA MATOS,  Colunista do Observador

OBSERVADOR, 18 fev. 2024, 08:3459

Tornou-se quase socialmente obrigatório criticar o debate entre André Ventura e Rui Tavares. É como falar do bom tempo e do mau tempo. Dá para todas as circunstâncias. Pois a mim não me apetece entrar nesse coro. Não tanto pelo que André Ventura e Rui Tavares disseram um do outro e um ao outro mas sobretudo por aquilo que ali ficou espelhado de nós enquanto país.

Recordo que Rui Tavares, provavelmente a querer reproduzir o modelo de Pedro Nuno Santos no debate com Rui Rocha, começou a sua intervenção a fazer uma espécie de nota prévia indignada, esquecendo que ia trazer para a discussão um assunto profundamente embaraçoso para si próprio: a relação dos políticos portugueses, particularmente dos políticos de esquerda, com os serviços públicos, neste caso com a escola pública que tanto dizem defender mas que não escolhem para os seus filhos. Invariavelmente apresentam uma justificação cosmopolita para tal opção: ora é porque os filhos devem ter uma escolaridade bilingue, ora porque é tradição (caso do Colégio Moderno) ora porque, como sucede com os filhos de Rui Tavares, frequentam uma escola internacional para não ficarem com o currículo interrompido se a mãe que é diplomata for colocada fora de Portugal. Todas certamente razões atendíveis e absolutamente normais não se desse o caso de nos últimos anos termos assistido à imposição do modelo estatista, à perseguição de tudo o que representa acordos entre público e privado e à identificação entre escolaridade obrigatória e frequência obrigatória de escolas públicas. É aqui, nesta espécie de excepcionalidade virtuosa que os políticos, sobretudo os de esquerda, reivindicam para si, que entra a intimidade, politicamente falando. Em boa parte do mundo a intimidade passa pelas relações de natureza privada e familiar. Pelo amor, desamor, gostos, sexo. Em Portugal, quando um político invoca o seu direito à privacidade está tão só a dizer que não quer responder sobre a sua relação com os mesmos serviços públicos que tenta impor aos outros por decreto. A degradação dos serviços públicos leva quem pode a fugir deles. Os políticos não são excepção. Mas não querem falar disso e alguns não querem sequer que se fale sobre isso. Já no que à privacidade propriamente respeita, os políticos portugueses gerem razoavelmente a sua exposição. Nesta campanha, durante aquilo que se designa como entrevista intimista, vimos Pedro Nuno Santos a falar sobre o filho, o mesmo Sebastião que lhe subiu para o colo no congresso do PS. Vimos a sua emoção a crescer enquanto declarava sobre si e a sua mulher “queríamos uma família maior e não conseguimos”.

E ficámos à espera que Luís Montenegro respondesse às perguntas que disse ter formulado a si mesmo quando, depois de um pequeno acidente rodoviário, um dos filhos lhe telefonou a pedir ajuda mas ele que estava numa reunião limitou-se a falar com o filho “dois minutos” para o orientar e depois “prosseguiu a reunião”: “São momentos em que dizemos ‘onde estou? O que estou a fazer?

Há muitas décadas que os políticos fazem questão de mostrar o seu lado privado. Ou, melhor dizendo, partes seleccionadas dessa privacidade. É óbvio que muito disso é encenado mas também já foi mais encenado do que actualmente é. Há quem se sinta menos à vontade nesse registo e há quem capitalize mais dividendos políticos com essa exposição. Mas, com maior ou menor à-vontade, todos o fazem. Aliás a própria forma como o fazem é em si mesma politicamente relevante: quando em Setembro 1968, o novo chefe de governo Marcelo Caetano é fotografado na sua casa rodeados dos netos, numa atitude francamente informal, estava a criar uma imagem mais contemporânea do poder. Ressalvada a excepção dos militares no pós-25 de Abril, a novidade nesta matéria foi o paulatino alargamento desta exposição a áreas que politicamente a criticavam, como era o caso da extrema esquerda. Basta ouvir agora Mariana Mortágua no programa Casa Feliz com João Baião e Diana Chaves a comentar fotos dela e da irmã enquanto crianças “muito fofas” para perceber essa mudança. E se alguém tem dúvidas sobre o facto de o PCP estar a abandonar a política de secretismo em torno do seu líder e da sua família aconselha-se a que recupere as imagens de Paulo Raimundo a chorar quando começa a falar com Cristina Ferreira das dificuldades que os pais tiveram de enfrentar na vida para o criar a ele e ao irmão.

É óbvio que aquilo a que os nossos políticos actualmente chamam privacidade, nada tem de privado mas sim de público. Mais precisamente aquilo a que alguns chamam privacidade mais não é que a tentativa de criar um tabu que impeça que se questione e debata como boa parte dos políticos se preserva a si e aos seus de sofrerem as consequência das opções que eles impuseram ao país.

PS. Quem leu o El Mundo de ontem deu com um título em que aparece a palavra Portugal e não por boas razões: “El viaje de las narcolanchas: astilleros en Portugal, naves en Castilla-La Mancha y números de serie borrados por el camino” Por outras palavras, segundo o El Mundo é em Portugal que estão os estaleiros onde são construídas as poderosas lanchas usadas no tráfico de droga naquele país. Apetrechadas com quatro motores, atingem 110 km por hora e fazem a travessia entre Espanha e Marrocos em 15 minutos. Foi uma lancha destas que na passada semana abalroou uma pequena embarcação patrulha da Guarda Civil, matando dois agentes. Para as autoridades espanholas é óbvio que as embarcações são construídas no norte de Portugal, levadas seguidamente em enormes camiões até Espanha onde são apagados os números de série e feitas as adaptações finais para que consigam transportar os fardos de droga. Mais precisamente Portugal será, segundo as fontes citadas pelo El Mundo, “o enclave logístico das narcolanchas” que operam em Espanha. Cada uma delas consegue transportar até 3000 kg de carga.

São cada vez mais e mais graves as notícias sobre o impacto do narcotráfico em algumas zonas de Espanha, França ou nos Países Baixos. Em Portugal acredita-se que nada chegará cá mas os tentáculos já cá andam.

ELEIÇÕES      POLÍTICA

COMENTÁRIOS (de 59)

Rui Oliveira > Carlos Quartel: Uma triste figura, no entanto endeusada por uma parte substancial da comunicação social. Esta sim, cada vez mais triste                 Carlos Medeiros: Os políticos de esquerda são ricos. A esquerda é rica. Se os peões de esquerda não fossem ricos, não teriam dinheiro para pagar duas vezes a educação dos filhos. Paga na escola pública através dos impostos e pagam no privado com o dinheiro na mão. Eles são ricos sim, não apenas no dinheiro que exibem mas sobretudo na hipocrisia. A esquerda é uma oligarquia capitalista e cínica.                 Carlos Quartel: O mexerico e a bisbilhotice são a marca do mundo das redes sociais. Acredito que estamos a pagar o abandono da leitura, da reflexão e da observação. 80 anos de paz e de alguma prosperidade criaram gerações em derrapagem para a imbecilidade, cada uma mais parva que a anterior. A política está a abandonar o reino das ideias e dos projectos, para entrar no estrelato dos políticos cada vez mais vistos como estrelas de TV, que vivem da exposição dos amores e desamores. Com tudo isto, não deixa de ser hipócrita andar na rua com cartazes, em gritaria na defesa da escola pública e  meter os filhos em colégios privados. Ventura fez bem em vincar essa hipocrisia de uma figura de duvidoso carácter, que já o tinha levado a viver como um nababo, num  emprego que não lhe pertencia e que roubou ao BE. Esse aproveitamento vergonhoso dos dinheiros  públicos continua na câmara de Lisboa, com um gabinete que parece um regimento e que custa mais de 100 mil euros/ano. A mais triste figura desta galeria, penso ....                 Américo Silva: Muito bem, já agora uma sentida homenagem a Ivo Rosa, que se estende a Jorge Bernardes de Melo.     klaus muller > João Floriano: Ninguém, nem estou à espera que tal aconteça. Aliás, o pobre do Navalny devia ficar envergonhado de se ver em semelhante companhia.                 bento guerra: O facto de os filhos do Tavares andarem em escola privada compreende-se, em face do "curriculum" da família. O facto de o pai trazer o tema para um debate sobre projectos políticos, só mostra a incompetência deste papagaio, que na primeira oportunidade vai pedir protecção ao PS, esse albergue espanhol da "esquerda".                  klaus muller > Paulo Almeida: O facto de a mulher do Tavares ser diplomata e poder ser colocada no estrangeiro, não é argumento para que os filhos não frequentem uma escola pública. É que se o Tavares não for atrás da mulher, tem mais do que tempo para cuidar dos filhos, visto que é político, ou seja, tem muito tempo livre. Se for atrás da mulher, é porque pensa viver à custa dela, o que não me espanta pois, como bom esquerdista, já está habituado a viver à custa do contribuinte.                  Carlos Chaves: E ainda faltou referir o dedo em riste e a declaração de que “não lhe admito que me interrompa...”, isto num debate, onde a interrupção dos discursos entre os participantes é parte fundamental do mesmo, senão não tínhamos sequer debate! Apesar da maioria da comunicação social ser responsável por este estado de coisas, de facto a “democracia” ainda vai revelando muito bem os ditadores que temos por aqui. O incrível é que há quem goste e neles vota!               João Floriano: A partir do momento que o político aceita ir ao programa da Cristina Ferreira ou do Goucha acaba-se qualquer indignação sobre o violar da sua privacidade. O debate entre Rui Tavares do Livre e André Ventura do CHEGA, tornou-se motivo de escândalo nos nossos e nossas comentadoras mais queridas (elas batem-nos aos pontos). Rui Tavares popularmente falando foi buscar  a lã e saiu totalmente tosquiado. Iniciou o debate com uma declaração que inicialmente não foi compreensível, não conseguiu manter a insinuação maldosa e quando quis recuar já era tarde demais: o galinho de briga saiu completamente desasado. Mereceu, sem dúvida! O que insinuou no início do debate foi grave, calunioso e ou apresentava as provas ou não se manifestava. Atacar o CHEGA tornou-se um «must» no mundo dos cronistas e jornalistas. Há dias Alexandre Borges, um excelente e equilibrado cronista do Observador, escreveu o maior texto de ódio e preconceito contra o CHEGA e seus elitores, intitulando-o «O fascista de peshibeque». Vale  a pena ler. A última vez que passei os olhos ia em cerca de 293 comentários: AG e Helena Matos que se cuidem e escrevam rapidamente alguma coisa pior a atacar o Ventura, porque a vida não está nada fácil. Que me lembre um dos maiores debates sobre vida política e seu aproveitamento para fins públicos surgiu com a campanha de Carrilho para a CML. Bárbara Guimarães, ainda muito longe das zangas homéricas com Carrilho, mostrava o filhote a dizer Papá! O que se seguiu é do conhecimento público. Nesta campanha, Pedro Nuno Santos entra em pormenores da sua vida familiar: Não teve mais filhos porquê? Não interessa para nada mas dá para especular, Rui Tavares atira-nos com a esposa (não sei qual  a situação familiar do deputado) que é diplomata. Torno  a perguntar se seria tão ligeiro na informação se a senhora tivesse uma profissão bem menos glamorosa. As manas Mortágua desdobram-se em sorrisos quando vão a um programa televisivo. Raimundo chorou, coitadinho, não por lembrar as inúmeras vítimas inocentes que o seu ídolo Putin já ceifou, mas porque relembrou a vida difícil do país para o criar a ele e ao irmão. Não sabemos o que o comunista quer dizer por «difícil», se teria sido mesmo assim ou se foi apenas para puxar ao sentimento. Eu diria até que a vida da família de Paulo Raimundo deve ser agora bem mais complicada porque  a 14 de novembro de 2022 aparece a seguinte informação no Público: Paulo Raimundo explica salários baixos no PCP: “Não falamos de cor dos problemas, também os sentimos” Em entrevista à CNN Portugal esta segunda-feira – a segunda entrevista televisiva de Raimundo como líder comunista –, o sucessor de Jerónimo de Sousa comentou as declarações da dirigente do PCP, Margarida Botelho, que disse ao PÚBLICO que como funcionária do PCP recebe “750 euros limpos” por mês, o mesmo que o novo líder. Deve ser de facto uma vida bem difícil com 750 euros mensais. ou então haverá outras fontes de rendimento que seriam escrutinadas no caso de outros contribuintes, que até pagam IMI, mas que no caso presente seria um ataque aos democratas e aos trabalhadores. Entretanto sabemos muito pouco sobre o Ventura e muito mais sobre a falecida Acácia do que sobre  a esposa e família. Parece que Ventura vai à Cristina e ao Cláudio na manhã de 23 de fevereiro. Vamos ver como será tratado.                Paulo Almeida: A seguir a saúde: comece-se a apertar os políticos sobre onde são tratados. Onde levam os filhos quando estão doentes? Ao invés de programas comprados de entrevistas para dar o lado pessoal que lhes dá jeito. É tudo comprado e planeado. A opção de uma escola internacional do Rui Tavares como era deputado europeu e a mulher diplomata faz sentido obviamente. Assuma isso como homem, mas não diga aos outros onde meter seus filhos. O cheque-educação e liberdade de escolha aos Pais de escolherem a escola enterrava este assunto para sempre. Deixava de ser tema. É só dar liberdade às pessoas. Mas quem não quer isso? Esquerda.      Manuel Rodrigues: O cinismo, a hipocrisia e a mentira são artes da nossa esquerda. Na Saúde  não frequentam estabelecimentos  estatais. Na educação os filhos vão para colégios privados  e post- graduações no  estrangeiro. No discurso público  afirmam que  em  Portugal os serviços  estatais são  de excelência mas recusam-se a utilizá-los. São  para os outros... Abordar esta questão das suas vidas é  invasão da privacidade... É de pasmar! ! !               Vasco Esteves: Estes oportunistas de esquerda são uns hipócritas que se acham melhores que os outros e tratam o povo como coitadinhos, que até têm sorte que as suas mentes iluminados os possam ajudar a ter algumas coisinhas , como ir ao médico e aprender a ler . Não sei como ainda existem pessoas a votar nesta gente execrável.                  klaus muller > João Floriano: A "vida difícil" dos pais do Raimundo aposto que se deveu principalmente ao facto de verem que estavam a criar um filho totalmente falho de inteligência pois, se fosse minimamente inteligente, nunca se inclinaria para o comunismo. Aliás, os resultados estão à vista: a URSS implodiu por indecente e má figura; e os comunas portugueses são cada vez menos.                   Gustavo Lopes: Cara HM: tudo conforme o adágio popular: “Pimenta no buraquinho de saída dos outros é refresco!”. Obrigado pela lucidez de sempre! Cumprimentos              José Paulo C Castro: Lembrando Fernanda Câncio, diria que a intimidade é: 1) o que um político quiser e 2) o que um jornalista não vê ou não conta, seja lá por que motivo for.                Censurado sem razão: Aquele aborto que dá pelo nome de Anabela Neves insultou o André Ventura como se tivesse sido o responsável pela divulgação do facto de a filha do Rui Tavares ter sido fotografada. Ora foi o Rui Tavares que trouxe o assunto para a mesa. Estes vermeers socialistas não têm escrúpulos. Naturalmente que André Ventura evidenciou, mais uma vez, a hipocrisia que graça a esquerda. Fazer isto é um crime de lesa pátria. Como bons comunistas, estilo união soviética, para as elites do partido há toda a ostentação do capitalismo. Lojas privadas onde só podem aceder as chefias do partido. Estes têm todos os privilégios. Agora o povo, esse fica com as escolas públicas para colocar os filhos, com os hospitais e centros de saúde públicos. Para o povo ingá a igualdade socialista. Para a elite comunista à ostentação capitalista.  O filho da dita lula da Silva, que é apoiado pela esquerda portuguesa é o que faz. O povo come meeerda e o filho da dita viaja pelo mundo à grande. A escumalha esquerdista é toda igual.              António Soares: Milhares de portugueses anualmente, são obrigados a emigrar. Todos deveriam ter, na óptica do Tavares rico, direito a frequentar uma escola pública internacional, para não ter de interromper o percurso escolar.                 unknown unknown: A malta do tipo Rui Tavares com os tiques de intelectual quando enfrentam um tipo do género do Ventura ficam a tremer e baralham-se todos! Vivem num mundo diferente, dão umas aulas, escrevem uns artigos, vão ao teatro, etc. nunca tiveram que trabalhar a sério e depois dá nisto, são uns diletantes e acusam os outros de farsistas! Que giro o RT inventou um nome novo para classificar os novos fascistas, e diz ele que não passam! E a esquerda mimada e defensora das causas, será o quê?                Simplesmente Maria: Não nos dizem dos seus vícios privados, só das suas públicas virtudes.                Df: O povo luta pela igualdade! Só queremos igualdade. Os políticos da esquerda e extrema-esquerda defendem o público para os pobres e o privado para si próprios e têm os filhos nos colégios privados. O povo exige poder colocar também os filhos nos colégios privados! É o mínimo que se pode exigir a esses fascistas. Se o privado não fosse melhor, os leitões, lenines e outros carismáticos ricaços da esquerda não tinham lá os filhos. Privatização imediata de todas as escolas! O problema das esquerdas é antigo. Já na Quinta dos Animais os leitõezinhos revolucionários que diziam que ter quatro patas é que é bom para os animais, se equilibravam nas patinhas de trás. As patinhas tremiam um pouco, mas lá iam andando em duas patas.              João Floriano > klaus muller: Bom dia Klaus. Alguém na nossa extrema esquerda se manifestou pelo desaparecimento de Navalny?              Sérgio: Excelente! É urgentíssimo desmascarar e denunciar a HIPÓCRITA esquerdalhada e varrer esta escumalha que nos envergonha e desprestigia e empobrece para a Venezuela ou Coreia do norte.                 Nokogiri: Pois em Portugal, deixando o debate do papoila de dedo em riste como Lenine. Na outra ponta mais a Ocidente do Golfo de Cádiz fica o Cabo de Santa Maria o local mais a sul de Portugal Continental,  pertencente à freguesia da Sé,  Faro, junto à Barra Nova e em frente à Deserta. Varar a praia por cerco e sem fuga, é habitual há anos e com uma lancha daquelas ainda não matou ninguém nas praias porque não calhou. Antigamente quem não parava às ordens da Marinha levava com uma rajada de peça de 50 mm na linha de água, por exemplo dos patrulhas ou avisos e vi muitos barcos de madeira atracados em Faro com as marcas. Hoje é possível de várias maneiras parar aquilo a tiro. Hoje, sem meios retirados à Polícia Marítima, à Marinha de Guerra e dados à GNR na Unidade de Vigilância Costeira, sem tradição  de mar, nem de rio, lago ou poça, só pode ser obra de Generais do Exército que temos hoje filhos de Abril e de Carreira, mas são estes os causadores para ter cargo fora da sua acção. Vi há anos, cerca da meia-noite quando à pesca no mar perto da dita Barra passar uma traineira numa determinada direcção e cerca de 1/2 milha depois apagou todas as de navegação e a de estai, passado alguns minutos apareceu uma grupo da Polícia Marítima a perguntar se tínhamos visto a dita, informámos do que aconteceu e a direcção, depois saiu a Barra um patrulha que era mais fumo e barulho que velocidade depois de passar a dita, mais tarde um Lynx Mk95 de uma Fragata que estava em VR de Santo António, a "varrer" com holofote uma zona extensa cerca de mais de 30 minutos. No meio de tudo isto foguetes, atirados na zona a norte da A22, já na Serra. No dia seguinte deu em nada, a operação segundo me foi dito, se fosse, apareceria nas televisões de qualquer  modo. Se querem fazer alguma coisa destes narcos e assassinos, ou fazem ou deixam andar e não é fazendo corrida de barco é se usam heli, neutralizar a tiro e usar contramedidas, porque decerto já até vêm equipados com RPG ou mísseis terra-ar. Em Espanha a vergonha e o conluio de Marlaska e Sanchez com o poder de Marrocos, tornam hoje os 2 estados, narco estados o resto é conversa de embalar meninos, daí ser contra Federalismos Europeus, por já existirem no momento com os resultados à vista.                António Sennfelt: Desculpem a minha ignorância, mas quem é o Sr. Rui Tavares? PS: Quando é que teremos uma Armada digna da nossa História e da nossa soberania sobre a maior área marítima da Europa?                  Manuel Joao Borges: Sempre muito bem               Alexandre Areias >  Carlos Medeiros: A esquerda é sobretudo profundamente elitista, não suporta que o povo possa ter acesso àquilo que vêem reservado para eles mesmos. Daí o ódio ao mercado e á iniciativa privada, não vá o povo enriquecer... Temos com a esquerda em Portugal o mesmo que as castas na Índia, deve ser isso que significa a democracia de “Abril”          Maria Emília Santos Santos: Quando o Espírito Santo anda ausente, tudo começa a degradar-se! A Europa fartou-se de civilização cristã, porque mantinha a ordem e o amor entre as pessoas! Agora que vivemos numa república selvática, a esquerda de serviço, tornou-se activista no exagero da libertinagem para ver quem consegue ir mais longe na libertinagem!

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