Dos países com peso e mais os pontos de
vista pessoais dos nossos partidos atentos.
Alertas activos
Em
directo/ Zelensky diz que conta com os líderes do G7
para uma “vitória comum”
Volodymyr Zelensky fez uma reflexão
sobre os dois anos de guerra, assinalados este sábado, e diz que conta com a
ajuda das potências democráticas para proteger o povo ucraniano e derrotar a
Rússia.
PRESIDENTIAL PRESS SERVICE
HANDOUT HANDOUT/EPA
Momentos-chave
Há 12hLivre
defende que pequenos países devem unir-se na “defesa do direito internacional”
Há 13hZelensky
diz que conta com os líderes do G7 para uma “vitória comum”
Há 13hG7
compromete-se a apoiar na defesa e a aplicar sanções à Rússia
Há 15hAssinado acordo com Itália que prevê apoio
militar à Ucrânia
Há 15hUE vai dar 4,5 mil milhões de euros do novo
fundo de ajuda à Ucrânia em março
Há 16hCanadá enviará ajuda à Ucrânia de dois mil
milhões de euros em 2024
Há 16hPorta-voz de Navalny diz que corpo foi entregue
à mãe
Há 17hCarlos III elogia "verdadeira
valentia" ucraniana face a "agressão indescritível"
Há 17hMNE
alemão adopta oficialmente transliteração ucraniana de "Kiev"
Há 18hZelensky
homenageia soldados mortos em cerimónia com líderes da UE, Itália, Canadá e
Bélgica
Há 19hLondres anuncia ajuda de 287 ME a Kiev e promete
apoio até à vitória
Há 20hMeloni, Trudeau, De Croo e von der Leyen visitam
Kiev no 2º aniversário da invasão
Há 20hRússia perdeu 409 mil soldados desde início da
guerra
Há 21hMNE
defende apoio redobrado pela arquitectura de segurança da Europa
Há 21hBruxelas pede entrega urgente de munições a Kiev
e investimentos em defesa na UE
Há 21hPortugal
“sempre na defesa intransigente do povo ucraniano” — Montenegro
Há 21hReino Unido promete 9,95 milhões para Fundo
Humanitário Ucraniano e Cruz Vermelha
Há 21hSecretário-geral
da NATO exorta Ucrânia e aliados a “não perderem a esperança”
Há 22hCosta
salienta que Portugal está ao lado de Kiev o tempo que for necessário
Há 22hChefe
do Exército ucraniano apela para “unidade” de todos os ucranianos
Há 22hVon der
Leyen elogia em Kiev resistência da Ucrânia após dois anos de guerra
Há 22hPortugal
mantém apoio sem reservas e “pelo tempo que for preciso” — Presidente da
República
Há 22hYulia
Navalnaya acusa Putin "demoníaco" de manter refém o corpo do marido
Atualizações
em direto
15:43 Observador
Porta-voz de
Navalny diz que corpo foi entregue à mãe
O
corpo de Alexei Navalny foi entregue à sua mãe, de acordo com o porta-voz do
político opositor russo, citado pelo The Guardian. Mantém-se a incerteza em relação a uma eventual
cerimónia fúnebre e possíveis interferências da parte das autoridades russas.
Há 10h21:35 Rui Caanova
Dois anos de
invasão. Que balanço podemos fazer?
A
Rússia invadiu a Ucrânia há 730 dias. Como chegámos aqui e para onde
caminhamos? Episódio especial de Gabinete de Guerra com análise de Diana Soller
e Daniela Nunes.
Há 12h20:10 Agência Lusa
Livre defende
que pequenos países devem unir-se na “defesa do direito internacional”
O
porta-voz do Livre Rui Tavares reiterou este sábado o seu apoio à Ucrânia, em
conflito com a Rússia há dois anos, e defendeu que os pequenos países devem
unir-se na “defesa do direito internacional” e da “unidade europeia”.
“Ao
defender um país, a Ucrânia, que está ameaçado por outro que tem neste momento
um líder autoritário, e não tem a ver com o povo russo em si, mas com a
Federação Russa como ela é comandada hoje, com arsenal nuclear 28 vezes
maior do que a Ucrânia, [esta] faz figura de pequeno país quando está
confrontado com a Federação Russa”, afirmou.
Para
Rui Tavares, que falava aos jornalistas, em Lisboa, à margem da inauguração da
exposição intitulada “Crianças da Ucrânia, Crianças do Mundo”, é necessário
defender o “direito internacional” para impedir a hegemonia dos “novos
impérios”.
“Nós,
Portugal, sabemos que se os pequenos países não se unem na defesa do direito
internacional e na defesa da unidade europeia, então nesse caso os novos
impérios renascidos no século XXI farão aquilo que quiserem”, alertou.
E
sublinhou que o Livre propõe “um projecto europeu democrático” capaz de
estabelecer “uma comunidade de defesa europeia” para evitar “depender” de
outros países ou de “superpotências”.
Questionado
sobre se a posição do PCP em relação à invasão russa da Ucrânia poderá ser
prejudicial para a esquerda, Rui Tavares escusou-se a comentar a posição de
outros partidos e reafirmou que o Livre tem vindo, “desde antes do primeiro
dia”, a alertar “contra o belicismo de Vladimir Putin” e “pela libertação dos
presos políticos que estão nas masmorras de Putin”.
Há 12h20:08 Agência Lusa
IL defende
criação de tribunal especial internacional para julgar crimes da Rússia
O
presidente da Iniciativa Liberal defendeu este sábado a criação de um tribunal
especial internacional para julgar os crimes de guerra cometidos por Vladimir
Putin e o regime russo contra a Ucrânia.
“Temos
de estar ao lado da Ucrânia no plano internacional, defendendo a constituição
de um tribunal especial internacional para julgar os crimes de guerra de
Vladimir Putin e o regime russo, temos de estar sempre ao lado da Ucrânia
defendendo a sua integração na União Europeia e temos de estar sempre ao lado
da Ucrânia defendendo o apoio no esforço de defesa que a Ucrânia tem nestes
dias contra o regime russo”, afirmou Rui Rocha numa vigília pela Ucrânia em
frente à Câmara Municipal do Porto.
Na
véspera do arranque oficial da campanha para as eleições legislativas de 10 de
março, e no dia em que se assinalam dois anos da invasão da Ucrânia pela
Rússia, o dirigente liberal reforçou que o povo ucraniano não pode ser deixado
sozinho a lutar pela liberdade.
Segundo
Rui Rocha, só há uma forma de parar a guerra que é Vladimir Putin sair da
Ucrânia e dar àquele país a oportunidade de se reconstruir.
“Há
dois anos Vladimir Putin acreditava que em dois dias chegaria a Kiev e estamos
cá dois anos depois com o povo ucraniano a resistir, por isso, cada dia que
passou, cada hora e cada momento é uma vitória do povo da Ucrânia”, salientou.
O
líder da IL salientou ainda que a agressão de Putin à Ucrânia não é apenas
contra a Ucrânia, mas contra a democracia e a liberdade.
Há 12h20:06
Apoio à
Ucrânia “tem de ser inquestionável” para o próximo governo, diz Ventura
O
presidente do Chega, André Ventura, defendeu que o apoio à Ucrânia na guerra
contra a Rússia “tem de ser inquestionável” para o próximo governo que sair das
eleições legislativas de 10 de março.
“Independente
de quem seja governo no dia 10 e dentro destes três partidos PS, PSD e Chega, o
apoio à Ucrânia tem de ser inquestionável”, defendeu.
André
Ventura garantiu que assim será da parte do Chega, “independentemente do
contexto europeu, independentemente da eleição do próximo Parlamento Europeu”.
O
presidente do Chega defendeu que o próximo executivo deve manter a reforçar o
apoio militar à Ucrânia, mas também o apoio humanitário e garantir que “a União
Europeia consegue, independentemente das eleições americanas, manter o apoio”.
“Não
deixaremos a Ucrânia ficar sozinha ou perder esta guerra. É importante que
todos, inclusive os meus aliados na Europa, percebam isso, se a Ucrânia perder
esta guerra, somos todos nós que perdemos a guerra”, alertou.
Há 12h19:39 Agência Lusa
Livre defende
que pequenos países devem unir-se na “defesa do direito internacional”
O
porta-voz do Livre, Rui Tavares, reiterou hoje o seu apoio à Ucrânia, e
defendeu que os pequenos países devem unir-se na “defesa do direito
internacional” para impedir a hegemonia dos “novos impérios”.
“Nós,
Portugal, sabemos que se os pequenos países não se unem na defesa do direito
internacional e na defesa da unidade europeia, então nesse caso os novos
impérios renascidos no século XXI farão aquilo que quiserem”, alertou aos
jornalistas em Lisboa, à margem da inauguração da exposição intitulada Crianças
da Ucrânia, Crianças do Mundo.
Há 13h19:07 Agência Lusa
Zelensky diz
que conta com os líderes do G7 para uma “vitória comum”
O
Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou hoje na cimeira do G7 que o
seu país conta com a ajuda das potências democráticas para proteger o povo
ucraniano e derrotar a Rússia na guerra que cumpre hoje dois anos.
“Contamos
convosco”, disse Zelensky, que reafirmou a sua confiança numa “vitória comum”
dos países aliados sobre a Rússia, perante os primeiros-ministros de Itália e
do Canadá, Giorgia Meloni e Justin Trudeau, e pela presidente da Comissão
Europeia, Ursula Von der Leyen, que hoje visitaram a capital ucraniana por
ocasião do segundo aniversário do início da invasão russa na Ucrânia.
“É
frequente ouvirmos dizer que a história nos observa, e é absolutamente
verdade”, afirmou o líder ucraniano sobre a importância histórica do momento
que o seu país atravessa.
Há 13h19:05 Agência Lusa
G7
compromete-se a apoiar na defesa e a aplicar sanções à Rússia
Os
países do G7 comprometeram-se hoje a continuar a ajudar a Ucrânia a defender-se
da invasão russa, bem como a aprovar novas sanções contra a Rússia.
A
posição do G7 – grupo das sete democracias mais industrializadas do mundo –
consta de uma declaração final divulgada após uma reunião por videoconferência,
presidida a partir de Kiev pela primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni.
Na
declaração conjunta, citada pela agência EFE, os líderes da Itália, Alemanha,
Reino Unido, Estados Unidos, Japão, Alemanha e Canadá afirmam que “continuarão
a apoiar o direito da Ucrânia à autodefesa” e reiteraram “o compromisso com a
segurança a longo prazo da Ucrânia, nomeadamente através da conclusão e
implementação de compromissos e acordos bilaterais de segurança”, com base na
Declaração Conjunta de Apoio à Ucrânia aprovada em Vilnius em julho passado.
Os
países do G7 comprometeram-se ainda a aumentar “o custo da guerra para
a Rússia, degradando as suas fontes de rendimento e impedindo os seus esforços
para construir a sua máquina de guerra”, e a “aplicar e fazer cumprir na
íntegra as sanções contra” o país. Outras medidas poderão ser adoptadas, “se
necessário”.
Há 13h18:49 Agência Lusa
Ucrânia: PCP indica "dia triste" para a paz e "um dia
bom para a hipocrisia"
A
guerra na Ucrânia cumpre dois anos e o secretário-geral do PCP considerou ser
“um dia triste” para a paz, mas “um dia bom para a hipocrisia”, deixando um
apelo às negociações para o fim do conflito.
Há 15h17:07 Agência Lusa
Assinado acordo
com Itália que prevê apoio militar à Ucrânia
A
primeira-ministra italiana assinou hoje um acordo de segurança com a Ucrânia e
garantiu a continuação do apoio ao direito de defesa dos ucranianos, o que
“pressupõe necessariamente também um apoio militar”, noticiou a EFE.
As
declarações de Giorgia Meloni foram feitas durante uma conferência de imprensa,
em Kiev, aonde se deslocou para presidir à reunião do G7 (grupo dos sete países
mais industrializados), no segundo aniversário do início da invasão russa da
Ucrânia.
Meloni
confirmou a assinatura de um acordo de garantias de segurança com a Ucrânia que
“tem uma duração de 10 anos e é o pacto mais completo e importante assinado com
um país não pertencente à NATO” (sigla em inglês da Organização do Tratado do
Atlântico Norte).
Há 15h16:37
UE vai dar 4,5
mil milhões de euros do novo fundo de ajuda à Ucrânia em março
A
União Europeia (UE) vai dar à Ucrânia, em março, 4,5 mil milhões de euros,
verba que faz parte do pacote de 50 mil milhões de euros de apoio já aprovado,
anunciou hoje a presidente da Comissão Europeia.
Aproveitando
a sua visita à Ucrânia no dia em que passam dois anos desde o início da invasão
russa, Ursula von der Leyen anunciou na rede social X este primeiro
pagamento após uma reunião com o primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmyhal.
O
total de 50 mil milhões de euros do pacote de ajuda destina-se aos próximos
quatro anos e está integrado nos orçamentos da UE, depois de no dia 01
de fevereiro os presidentes e primeiros-ministros dos 27 terem conseguido que o
Governo da Hungria levantasse o seu veto ao plano, permitindo o acordo.
Na
sua publicação, Von der Leyen explicou que, além de abordar a aplicação destes
fundos, na reunião com
Shmyhal foi discutido o estado das
exportações ucranianas, que desde o início da guerra gozam de tratamento
preferencial no mercado da UE devido à suspensão temporária de tarifas.
Von
der Leyen e Shmyhal discutiram os “problemas de fronteira terrestre”
causados por estas exportações, e que têm motivado a introdução de salvaguardas
por Bruxelas caso algum país da UE veja os seus mercados agrícolas afectados,
na sequência dos protestos de cinco estados próximos da Ucrânia, nomeadamente
Polónia, Hungria, Eslováquia, Bulgária e Roménia.
A
reunião serviu ainda para definir esforços conjuntos da UE e de Kiev para
desenvolver uma poderosa indústria militar, como explicou Von der Leyen no X.
Esta
é a sétima visita de Ursula von der Leyen à Ucrânia desde o início da guerra.
Desta
vez, a líder da UE está acompanhada pelo primeiro-ministro belga, Alexander De
Croo, cujo país detém a presidência rotativa do Conselho da UE, e pelos
primeiros-ministros de Itália, Giorgia Meloni, e do Canadá, Justin Trudeau, que
também vão participar dos eventos relativos ao segundo aniversário do início da
guerra.
Há 15h16:34 Observador
Primeiros-ministros da Bélgica, Itália e Canadá garantem apoio à
Ucrânia "pelo tempo que for necessário"
Numa
reunião no Palácio de Mariyinskyi, em Kiev, os primeiros-ministros de
Itália, Bélgica e Canadá — Georgia Meloni, Alexander de Croo, Justin Trudeau e
Ursula von der Leyen — garantiram esta tarde que vão apoiar a Ucrânia “pelo
tempo que for necessário”. Falaram sobre “integração, financiamento,
recuperação e sanções”, de acordo com um correspondente da BBC.
Há 16h16:04
Canadá enviará ajuda à Ucrânia de dois mil milhões de euros em 2024
O
primeiro-ministro canadiano assinou hoje, em Kiev, um acordo de cooperação em
matéria de segurança com o Presidente ucraniano que compromete Otava a enviar mais de dois mil milhões de
euros em ajuda militar e financeira em 2024.
O
acordo firmado entre Justin Trudeau e Volodymyr Zelensky foi anunciado pelo
chefe de Estado ucraniano, depois de se ter reunido com o governante canadiano
num dos vários encontros com líderes estrangeiros que está a hoje a efetuar,
por ocasião do segundo aniversário do início da invasão da Ucrânia pela Rússia.
“Hoje
assinámos mais um acordo de segurança que reforça a posição do nosso povo e, em
particular, das nossas forças armadas”, escreveu Zelensky nas redes sociais.
O
Presidente ucraniano precisou que “o documento prevê a atribuição pelo Canadá,
em 2024, de mais de três mil milhões de dólares canadianos (mais de dois mil
milhões de euros) em assistência financeira e de defesa à Ucrânia”.
Há 16h15:50
Borrell insta
os países da UE a fornecerem mais ajuda militar à Ucrânia
O
chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, incentivou os Estados-membros
a fornecerem mais ajuda militar à Ucrânia, uma “prioridade fundamental” que
discutiu hoje com o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dimitro
Kuleba.
“A
União Europeia [UE] tem estado ao lado da Ucrânia desde o primeiro dia e
continuará a estar”, prometeu o alto representante da UE para a Política
Externa, numa declaração no dia em que se cumprem dois anos desde invasão da
Rússia à Ucrânia.
Já
Kuleba, que elogiou pessoalmente o papel de Borrell, considerou que a UE
tomou “decisões históricas”, com a entrega de armas à Ucrânia e as
sanções contra a Rússia, bem como com o início das conversações de adesão, mas
pediu mais apoio.
“Há
muitas melhorias e decisões pela frente e trabalhamos em conjunto para garantir
a sua rápida adopção”, disse o ministro ucraniano.
Em
março de 2023, a UE prometeu que ia entregar até março deste ano um
milhão de munições de grande calibre, especificamente de 155 milímetros,
mas até novembro do ano passado tinha conseguido pouco mais de 300.000
munições, entre aquisição conjunta e reforço da produção.
No
início de janeiro, vários governantes admitiram a impossibilidade de cumprir a
promessa até março, incluindo o ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal,
João Gomes Cravinho.
Na
quinta-feira, o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, escreveu aos
ministros dos Negócios Estrangeiros e da Defesa da UE para pedir mais um
maior gasto de dinheiro para fornecer armas à Ucrânia, que enfrenta falta de
munições para combater a Rússia.
“As
mensagens que ouvimos são inequivocamente claras: os soldados ucranianos têm
determinação para lutar, mas precisam de munições. Urgentemente e em
grandes quantidades”, afirmou o alto representante da UE para os Negócios
Estrangeiros no conteúdo das cartas enviadas na quarta-feira aos ministros dos
27, ao qual a agência EFE teve acesso.
“Não
fazer nada não é uma opção”, advertiu Josep Borrell.
Há 17h15:25
Carlos III
elogia "verdadeira valentia" ucraniana face a "agressão
indescritível"
O
Rei Carlos III deixou uma mensagem nas redes sociais a propósito do segundo
aniversário da invasão da Ucrânia. Na conta da família real britânica na rede social X (antigo Twitter), assinou uma mensagem onde se
lê: “A determinação e força do povo ucraniano continua a inspirar, enquanto o
ataque não provocado à sua terra, às suas vidas e aos seus meios de
subsistência entra num terceiro e trágico ano.”
“Apesar
das tremendas dificuldades e dor que lhes foram provocadas, os ucranianos
continuam a mostrar o heroísmo a que o mundo tanto os associa. É a verdadeira valentia face à agressão
indescritível“, continua a mensagem. “Senti-o pessoalmente nas minhas muitas
reuniões com os ucranianos desde o começo da guerra, do Presidente Zelensky e à
senhora Zelenska, aos novos soldados que estão a treinar aqui no Reino Unido.”
E
conclui: “Continuo tremendamente encorajado para que o Reino Unido e os seus
aliados se mantenham na linha da frente dos esforços internacionais para apoiar
a Ucrânia neste momento de grande sofrimento. O meu coração está com todos
aqueles que foram afectados, tenho-os nos meus pensamentos e orações.”
Há 17h15:16 José Carlos Duarte
Pedro Nuno
manda "muita coragem" para a Ucrânia: "Podem contar com os
portugueses"
O
secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, disse hoje que os ucranianos podem
contar “com os portugueses” e com o Governo na “luta pela liberdade da
Ucrânia”. “Portugal está cá com os parceiros europeus para dá força à Ucrânia.”
“Queremos
desejar a todos os ucranianos muita força e muito coragem. Pode contar
connosco”, assegurou Pedro Nuno Santos.
Há 17h14:40
MNE alemão adopta
oficialmente transliteração ucraniana de "Kiev"
O Ministério
dos Negócios Estrangeiros alemão adoptou hoje oficialmente a transliteração da
palavra ucraniana para Kiev, Kyjiw, substituindo a vigente transliteração
russa, Kiew, de acordo com The Kyiv Independent.
Tanto
o governo alemão como as instituições privadas recorrem regularmente ao directório
do MNE como referência ortográfica. O ministério está “gradualmente a alterar a
soletração” de Kiev nos seus sites, sinalizações e selos oficiais.
Há 18h13:5Agência Lusa
BE lamenta que
não tenham sido feitos mais esforços pela paz e elogia Guterres
A
coordenadora do BE lamentou hoje que, dois anos depois da invasão da Ucrânia
pela Rússia, não tenham sido feitos mais esforços “em nome da paz”, saudando as
posições contra a guerra do secretário-geral das Nações Unidas.
“Quero
lamentar esta guerra sem sentido que começa com uma invasão por parte de Putin
do território ucraniano. Lamentar também que mais esforços não tenham sido
feitos em nome da paz”, disse Mariana Mortágua aos jornalistas sobre os dois
anos que hoje se assinalam do início da guerra da Ucrânia à margem de uma acção
de campanha em Boliqueime, concelho de Loulé, distrito de Faro.
De
acordo com a líder do BE, o partido “tem defendido desde sempre uma conferência
de paz, sob a égide das Nações Unidas, com um papel muito mais preponderante da
União Europeia na construção e na intermediação de um caminho de paz”.
Há 18h13:50 Agência Lusa
Zelensky homenageia soldados mortos em cerimónia com líderes da UE,
Itália, Canadá e Bélgica
Presidente
ucraniano, Volodymyr Zelensky, homenageou hoje os soldados que tombaram na
guerra contra a Rússia, numa cerimónia solene onde estiveram presentes a
presidente da Comissão Europeia e os primeiros-ministros da Bélgica, Itália e
Canadá.
A
homenagem decorreu no aeroporto de Gostomel, a poucos quilómetros da cidade de Bucha,
local com grande simbolismo, já que foi palco de uma terrível batalha
durante os primeiros dias da invasão russa lançada em 24 de fevereiro de 2022.
Na
altura, as tropas do Kremlin estavam nos arredores de Kiev, e tal como em
Bucha, os soldados ucranianos foram alvo de um massacre que incluiu muitos atos
russos considerados crimes de guerra.
“Venceremos”,
proclamou o Presidente ucraniano, referindo que os ucranianos estão a lutar por
isso há 730 dias.
Na
cerimónia, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, elogiou a
resistência da Ucrânia durante a guerra, e garantiu o apoio da União Europeia
“enquanto for necessário”.
O Presidente Zelensky “salvou o seu país e deu uma hipótese à
resistência ucraniana. Na semana passada, abateu sete caças, levou (os russos)
de volta ao Mar Negro e retomou o comércio. Isso parecia impossível há dois
anos”, disse Von der Leyen.
“Lembremo-nos
de como [os ucranianos] chegaram tão longe. Confio que a Ucrânia continuará a
surpreender-nos a todos. Enquanto for necessário, fornecer-lhes-emos apoio
financeiro, munições e continuaremos a treinar soldados e a investir na
indústria de defesa europeia”, acrescentou a líder da Comissão Europeia.
A
primeira-ministra italiana, Georgia Meloni – que deverá assinar um acordo
bilateral de segurança com Zelensky –, garantiu acreditar “que a Ucrânia também
está a lutar pela liberdade e interesse nacional” dos Estados europeus.
“A
Ucrânia faz parte da nossa nova casa” e “nós faremos a nossa parte na sua
defesa”, afirmou Meloni, que, como presidente do G7 (grupo dos sete países mais
industrializados), organizou uma videoconferência com os sete líderes dos
países para hoje.
“Este
local é o símbolo do fracasso de Moscovo e do orgulho da Ucrânia, os planos de
Putin foram interrompidos aqui. Lembra-nos que há algo mais forte do que
mísseis e guerra: amor pela terra e liberdade”, acrescentou Meloni.
“As
tropas russas tentaram tomar rapidamente o aeroporto [de Gostomel] e, com ele,
a capital ucraniana”, lembrou o primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau.
“E
hoje estamos aqui porque falharam, como falharam em muitas outras coisas”,
sublinhou, elogiando a coragem ucraniana e reafirmando o apoio do seu país à
Ucrânia.
Há 19h13:14 Observador
Joe Biden: "O corajoso povo ucraniano continua a lutar,
inflexível na determinação para defender a liberdade e o futuro"
O
Presidente norte-americano, John Biden, publicou ontem um comunicado no site da Casa Branca onde faz um balanço destes dois anos
de guerra. “[Putin] acreditava que conseguiria facilmente curvar a
determinação de um povo livre. Que conseguiria entrar numa nação soberana e que
o mundo capotaria”, escreve. “Dois anos mais tarde, vemos ainda com mais
clareza que Putin fez mal os cálculos.”
O
povo corajoso da Ucrânia continua a lutar, inflexível na sua determinação para
defender a sua liberdade e futuro. A NATO é mais forte, maior e mais unida do
que nunca. E a aliança sem precedentes de 50 nações globais em apoio à Ucrânia,
liderada pelos EUA, mantém-se comprometida em providenciar assistência crítica
à Ucrânia e responsabilizar a Rússia pela agressão.
Como
conclusão, Biden avisa: “A História está a ver. O falhanço no apoio à Ucrânia
no seu momento crítico não será esquecido. Este é o momento para apoiar
a Ucrânia e para nos mantermos unidos aos nossos aliados e parceiros. Este
é o momento para provarmos que os EUA defendem a liberdade e não se curvam
perante ninguém.”
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