“E tendo pena”
INFORMAÇÕES extraídas da
Internet sobre MRS:
MARCELO NUNO DUARTE REBELO DE
SOUSA é um político e académico português que serve actualmente como 20.º
Presidente da República Portuguesa desde 2016, filiado ao Partido Social Democrata,
embora tenha suspenso a sua filiação partidária durante a sua presidência.
Wikipédia
Nascimento: 12 de dezembro de 1948 (idade 76
anos), Lisboa
Cargos anteriores: Ministro dos
Assuntos Parlamentares de Portugal (1982–1983), MAIS
Formação: Faculdade de
Direito da Universidade de Lisboa (1984), MAIS
Mandato presidencial: 9 de março de 2016 –
Pais: Baltazar
Rebelo de Sousa, Maria das
Neves Fernandes Duarte
Altura: 1,78 m
Cargo: Presidente da República de Portugal
Se isto é um presidente
Se nós estamos habituados a dar um
enorme desconto, e dois mandatos, ao prof. Marcelo, o resto da humanidade, que
não faz ideia de quem ele é, não sente semelhante obrigação. E Trump também
não.
ALBERTO GONÇALVES,
30 ago. 2025, 01:20121
Na
passada quinta-feira, no podcast
“Ideias Feitas” da Rádio Observador, constatei um facto e fiz uma
previsão, ambos a pretexto das afirmações do prof. Marcelo na Universidade de
Verão do PSD. O facto, por definição, está correcto. A previsão arrisca-se a
falhar. Vamos por partes.
Na primeira parte, um preâmbulo: não imagino o que motiva alguém a
convidar o prof. Marcelo para o que quer que não seja uma rábula de comédia
involuntária. Dado que não acredito que a comédia involuntária tenha sido o
objectivo do PSD, a minha estupefacção mantém-se. Pedir ao prof. Marcelo que
discorra sobre um assunto, qualquer assunto, é o mesmo que indigitar o
treinador Jorge Jesus para palestrante num colóquio alusivo a James Joyce. Ou
provavelmente pior. Há décadas que o prof. Marcelo julga comentar a
actualidade, mania que não interrompeu com a entrada em Belém. Desse longo
período, não se aproveita uma “análise” (digamos), uma frase, uma palavrinha
dentre os milhões de que o prof. Marcelo se aliviou. A história do relógio
parado não se aplica ao indivíduo. O prof. Marcelo não está certo duas vezes
por dia e não acertou sequer uma vez em meio século. Chega a ser uma proeza,
talvez um recorde.
A verdade é que, por descuido ou
loucura, o PSD convidou Sua Excelência para o tal evento. E que, instado a
despejar palpites perante uma audiência forçada a ouvi-lo, Sua Excelência tinha
duas hipóteses: ou despejava trivialidades ou produzia aberrações. Escolheu, e
faço o favor de lhe presumir a capacidade de escolha, as aberrações. Com a
descontracção dos iluminados ou dos simples, o prof. Marcelo informou as massas de que Trump “é um activo
soviético, ou russo”. Isto é,
o presidente português acusou o presidente dos EUA de estar ao serviço de uma
potência inimiga, ou na versão benigna concorrente, dos EUA e do Ocidente.
Irresponsabilidade? Isso exigiria um perpetrador ocasionalmente responsável,
com noção de que ultrapassa os seus limites e abusa do seu cargo. Não é o caso.
Aqui, a questão menor é a da
legitimidade (à questão maior já lá irei). No referido podcast notei que a legitimidade do prof. Marcelo para
acusar Trump de subserviência a Moscovo é nula. No desgraçado currículo do nosso
“chefe de Estado” entre aspas, consta um interminável rol de vénias a ditaduras
e proto-ditaduras, da China ao Brasil do sr. Lula, de Angola a Cuba, do Qatar à
– imagine-se – Rússia do sr. Putin, que o prof. Marcelo visitou, o país e o
déspota, por ocasião do “Mundial” da bola e quatro anos após a anexação da
Crimeia. E por pudor deixo de fora as Festas do Avante!, os remoques a Israel e
a amizade eterna e fraterna com o porta-voz oficioso do Hamas. O ponto é que,
ainda que o prof. Marcelo tivesse o lastro democrático e “ocidental” que não
tem, o ataque a Trump, independentemente do que possamos pensar de Trump, seria
igualmente grotesco, inacreditável e, achava eu, inofensivo.
A minha tese, que expus com notáveis
poder de síntese e ingenuidade no “Ideias
Feitas”, era a de que a
circunstância de o prof. Marcelo ser um absoluto desconhecido depois de
Badajoz, Vilar Formoso e Quintanilha evitaria a repercussão dos respectivos
disparates, destinados como de costume ao enxovalho dos compatriotas. Erro
meu. Justamente porque o mundo civilizado ignora a existência do prof. Marcelo
e as idiossincrasias de um sujeito que muda de cuecas na praia e furta batatas
fritas em restaurantes, a notícia que correu foi a de que o representante
eleito do povo português chamou “activo soviético (ou russo)” ao representante
eleito do povo americano. Se nós estamos habituados a dar um enorme desconto, e
dois mandatos, ao prof. Marcelo, o resto da humanidade, que não faz ideia de
quem ele é, não sente semelhante obrigação. E o inquilino da Casa Branca também
não. Em suma, as agências noticiosas levaram a sério os devaneios de um homem
que ninguém leva a sério. Os devaneios espalharam-se. É provável que os
devaneios não fiquem impunes.
Convém explicar que nada disto se
enquadra na categoria de “incidente diplomático”. Incidente diplomático é
servir pernil ao rei saudita. Desprovida do contexto, leia-se de informação
acerca da incontinência verbal e social do prof. Marcelo, é compreensível que a administração americana tome à letra as
declarações de franca hostilidade e actue com hostilidade recíproca e,
infelizmente para nós, consequente. A
resposta pode surgir nas tarifas, nos vistos, na defesa ou, se tivermos sorte,
na mera e persistente desconfiança que se dedica a um pequenino e ingrato
aliado. Há remédio? Vejo um, que desgraçadamente nunca será prescrito: promover no estrangeiro uma campanha de
divulgação idêntica às do turismo, mas em vez de divulgar castelos e igrejas e
comida e praias e florestas em cinzas, divulgava-se o prof. Marcelo, com
detalhes biográficos, vídeos dos “melhores” momentos e uma espécie de aviso
pedagógico (“Não lhe liguem: ele é assim”, ou “É favor não darem importância
ao senhor”).
Entretanto, e na impossibilidade de
ajudarmos o prof. Marcelo a terminar o mandato com dignidade, cabe-nos esperar
que o termine do modo como o exerceu: sem dignidade nenhuma.
PRESIDENTE
MARCELO POLÍTICA PRESIDENTE
TRUMP ESTADOS
UNIDOS DA AMÉRICA AMÉRICA MUNDO VLADIMIR
PUTIN RÚSSIA 121
COMENTÁRIOS
Tim do A: Só um povo burro vota 2 vezes num Marcelo. Arre que é burro! Irra! Vitor
Batista: Será que não poderíamos mandar o Marcelo na flotilha juntamente com a mana
Mortágua? graça Dias: Caríssimo AG a sua indignação
é partilhada pela grande maioria dos portugueses. Quando o egocêntrico PR /MRS,
dotado de pensamento de excentricidade insana e um gosto mal disfarçado por
bebidas espirituosas, só pode resultar num cocktail explosivo. Filipe
Batista: Um presidente que provoca vergonha alheia dia sim, dia não. O pior
presidente de sempre. Rosa Ribeiro: Muito acutilante mas muito
certo, infelizmente. Diplomacia é uma qualidade inexistente no actual PR nacional.
Imparcialidade e isenção também não lhe assistem e quem se prejudica somos
todos nós. Dias melhores hão-de vir, acredito sinceramente Francisco Ramos: Um Presidente responsável
pedia desculpa aos EUA e aos portugueses. E a seguir pedia a demissão. Meio
Vazio: Caricato - ou talvez não, porque revelador do carácter absurdamente
partidário do supremo magistrado da nossa bizarra nação - é ter passado
despercebido às legiões de "comentadeiro-analisto-especialeiros" a
afirmação do senhor de que, quando deixasse de exercer a Presidência
(...digamos), não mais participaria em fungagás de Verão do PSD, porque,
justificou, (e agora é permitido rir) um presidente, após deixar o cargo, deve
remeter-se ao silêncio em termos de apreciações político-partidárias. (Por favor, limpem o pó ao trono e chamem um Bragança!)
Humilde Servo > Nuno Abreu: A mim pode-me chamar tolo à
vontade porque votei neste canastrão e mereço o epíteto. Manuel
Martins: Em minha opinião, tratou-se de mais um caso de " incontinência
verbal" , que para o contexto nacional, já não se estranha. Recordo-me
também das suas declarações aquando do fim do primeiro mandato de Trump, que
foram igualmente polémicas. Efectivamente, creio que Marcelo, na sua ânsia de
"ser amado pelo povo" e ser um oposto de Cavaco, nunca conseguiu
incorporar as suas responsabilidades de representação do Estado, e muito lhe
tem sido perdoado , pois a outros, se tivessem dito o que disse e feito o que
fez, seriam trucidados pela comunicação social... Paulo
Machado > Nuno Abreu: Está a falar a sério? O que é
falso neste artigo? Marcelo é o responsável pelas suas acções e conseguiu
tornar-se o pior PR de Portugal. Carlos Chaves: Caro Alberto, não nos
admiremos se o ainda actual inquilino do palácio cor-de-rosa anunciar que se
vai juntar à flotilha (meu Deus que nome), em direcção a Gaza em defesa do
terrorismo mais abjecto que temos ao cimo da Terra, garantindo assim a
protecção do Estado Português à mesma, deixando Mariana Mortágua em estado Zen! A Ivone Silva e o Camilo De Oliveira é que tinham razão...
“Ai Agostinho! Ai Agostinha!
Que rico vinho
Vai uma pinguinha?
Este país perdeu o tino
A armar ao fino! A armar ao fino!
Este país é um colosso
Está tudo grosso! Está tudo grosso!
Anda tudo a fazer pouco
Da gente
Anda tudo a fazer pouco
Da gente “
José Paulo Castro: Se analisarem as votações para reality shows em Portugal, rapidamente se
conclui que os portugueses optam pelos mais excêntricos e mediáticos.
Ultimamente, nos EUA também é
assim. A diferença é mesmo haver conteúdo político em Trump, constante e
presente proteccionismo anti-globalista, face a Marcelo que é só forma e
gracejo: não se lhe conhece uma ideia própria e diferenciadora. Miguel Seabra: Os Estados Unifis também
tiveram um Presidente senil protegido pelos media corruptos, sabem bem o que
isso é. Quem sabe, talvez saia daqui um documentário na Netflix, as aberrações
têm sempre audiências….ou na National Geographic…. Maria Augusta Martins: O problema do homem foram as
ginginhas, as voltas da estrada e visitas aos tascos no caminho que deu para
chegar á dita universidade de Castelo de Vide. Ora com os incêndios e a seca
não havia água do Castelo para apagar a sede e diluir a buchada. Lá teve que
beber umas imperiais e claro que a mistura caldeou e depois rebenta o dique da asneira.
Nada que não se cure com uma
boa soneca, mas atenção as propaladas e anunciadas mas incríveis quatro hora de
sono não chegam para alimpar o sarro dos neurónios presidenciais! José Paulo Castro > Nuno Abreu: E chamar tolos a esses
portugueses está errado ?
Miguel Vilaverde: Quanto ao MRS toda a gente sabe o quão imprudente, verborreico e até pouco
inteligente este presidente tem sido....quanto a quem votou nele...enfim há
erros que se pagam caro. Quem votou em Sócrates, no Marselfies e deu uma maioria absoluta ao Costa
vendedor de banha da cobra merece isto e ainda mais...aguentem. Hugo
Silva > Pedra Nussapato: A questão aqui não é, se é
verdade ou mentira, é toda a envolvência que o o disparate de Marcelo pode
provocar. Pior se torna quando, como disse AG e bem, o passado de Marcelo no que diz respeito aos beijos e abraços a ditadores, não
é propriamente um passado feliz. Ruço
Cascais: A
criatividade nas comparações estão divinais. A palestra de Jorge Jesus sobre
James Joyce e a recepção com pernil ao rei saudita são fantásticos exemplos. Talvez
a criatividade nas comparações possam ser a safa de Marcelo e a nossa também
perante os americanos e o mundo. Marcelo, num
próximo evento pode fazer-se de maluquinho metendo a língua de fora, revirando
os olhos e dizendo meia dúzia de disparates de tal dimensão que todo o mundo,
incluindo os americanos, vão pensar que ele ficou lélé da cuca deixando de fora
qualquer hipótese de o levar a sério. Diria, que
Marcelo para dar a entender ao mundo que está pirado, podia avançar que Trump e
Putin são dois extraterrestres da raça reptiliana disfarçados de humanos e que
querem dominar o mundo é que o seu grande amigo é um Anunaki descendente dos
construtores das pirâmides do Egito, além de ele próprio ser um receptáculo de
vozes de outras dimensões que lhe controlam o poder das palavras. Maria
Tubucci: Excelente,
Sr. AG. Se isto é um presidente, vou ali e já volto! Diz-me a IA que entre o Lula da Silva e o Marcelo já
ocorreram 19 encontros. O LS foi condenado por corrupção em 3 tribunais e
“descondenado” pelo STF. Será que Marcelo é um activo de Lula nos negócios para
a instalação do PCC em Portugal? Diz-me com quem andas dir-te-ei quem és… Também diz a IA que Marcelo já realizou 145 viagens
presidenciais, entre as quais 58 a nações diferentes, desde 9/3/2016. Será que
temos um presidente, ou simplesmente um ativo turista presidente… Filipe F: É urgente esclarecer que o Marcelo académico é uma
fraude. Nunca publicou nada de relevante e dava aulas sem preparação. M L: Uma vergonha. Mas o pior é que as consequências
negativas, que podem advir, irão ser carregadas às costas pelo pessoal das
selfies a quem esta personagem se agarra para tirar fotos. JOHN MARTINS: Marcelo, cheio de atavismo, com dois mandatos marcados
por gestos folclóricos e declarações imprudentes e uma diplomacia de improviso;
confundiu proximidade com populismo, e protagonismo com irresponsabilidade. O
comportamento atávico que remete a uma política de gestos e vaidades, não pode
ser confundido com liderança. Espera-se que seja o sinal de que está "
chalupa " a enviar aos jornais. À boa maneira de Ortigão, perfeita a
passagem das ortigas pelos beiços de Marcelo. L Faria: Nós realmente somos uns pândegos. Vejam a categoria
das personagens que chegamos a ter como principais figuras, Marcelo, santos
Silva e Costa. Depois queremos ser os melhores do mundo. Com tanta neeerda no
poder. António
Duarte > Manuel Magalhaes: O que Marcelo disse também muita gente disse (com ou
sem razão, não importa), mas a questão é que ele ainda é presidente de um país
aliado e amigo dos Estados Unidos da América… ou seja, o homem não tem noção
alguma do seu lugar! José
B Dias > Meio Vazio: Pode ser um não Bragança? É que a genética por essas
bandas também não promete muito melhor ... mas podia-se começar por trazer de
volta a verdadeira e bela bandeira de Portugal! Rita
Salgado: O selfies
provoca-me uma mistura de vergonha alheia, irritação profunda, desrespeito total... Seria bom o "Isto é gozar com quem trabalha"
fazer o resumo das figuras tristes deste inquilino de Belém. O problema é que,
mesmo só usando as mais crassas, seria longo demais! Pombo Tostado >Tim do A: Lá está, o mesmo se aplica ao povo americano. Pombo
Tostado:Lá está A excepção confirma a regra Por uma vez Marcelo acerta na mouche "Se anda como um pato, grasna como um pato e
parece um pato...é um pato!" O
comportamento do Grunho Laranja em relação à Rússia e a Putin é OBVIAMENTE O DE
UM ACTIVO RUSSO Filipe
Costa: Muito bem dizido, eu já nem perco tempo com a personagem, mas esta treta de
digamos, insinuar que o Presidente dos EUA é um "activo" russo passa
todas as linhas vermelhas, verdes, arco-iris e o raio que o parta. Sim, votei nele. A alternativa
também era fraquinha, estou enclausurado neste país pequenino que teima em ser
pequenino. Antonio
Rodrigues: Só uma nota dissonante, já ouvi o Jorge Jesus a dissertar com propósito
acerta de Arte, a propósito da obra de Paula Rego, nunca ouvi o sr Marcelo a
dizer algo que possa ser distantemente considerado uma fala coerente sobre o
que quer que seja. Acho muito desprestigiante comparar Jorge Jesus e Marcelo.
Para Jorge Jesus, claro. Antonio
Mendes: Discordo. A primeira vez que Marcelo diz algo acertado caiem-lhe em
cima. Ainda por cima deturpando o que ele disse. Ele disse age como … e
não disse é. Duas coisas bastante diferentes. Desta vez Marcelo foi o miúdo
que disse o rei vai nu e não o Secretário Geral da NATO que perante a loucura
de Trump lhe dá elogios permanentes. São duas estratégias opostas na forma de
lidar com um louco fora do manicómio, ambas corretas. Cabe aos Americanos
encerrar o louco no manicómio!
Francisco Almeida: Activo russo, vale o que vale e merece o que merece.
Mas activo soviético é uma confissão pública de senilidade. Já lá vão 34 anos. m s: Naturalmente que não esperava
ver AG a alinhar nesta onda de Marcelo em fim de carreira. Marcelo é aquilo que
sempre foi porque o caráter não envelhece. Os portugueses escolheram-no
eufóricos uma e outra vez e a comunicação social aplaudiu as suas
excentricidades e acompanhou-o nas suas viagens de recreio pelo mundo,
ampliando os seus feitos linguísticos e interpretando em entrelinhas os seus
dizeres nonsens. Marcelo é um produto à
nossa pequena escala. ou uma nota de rodapé. GateKeeper: Top 10. João Floriano: «Pedir
ao prof. Marcelo que discorra sobre um assunto, qualquer assunto, é o mesmo que
indigitar o treinador Jorge Jesus para palestrante num colóquio alusivo a James
Joyce.» E acrescentaria na língua de Cervantes, já que se fosse na língua de Joyce
arriscar-nos-íamos a ouvir a fonética anglo saxónica muito mais mal tratada do
que pelo presidente do Conselho Europeu, o que é bem difícil, convenhamos. Na probabilidade
muito remota de Jorge Jesus estar a ler a crónica de AG, já deve ter enviado um
mail ao assessor no Al Nasser para saber se Joyce é esquerdino, joga bem de
cabeça ou marca livres que entram no buraco da agulha. Vou defender o PSD,
porque Marcelo foi duas vezes a Castelo de Vide. A primeira vez porque não
havia hipótese de o evitar. Passados 3 dias, o próprio Marcelo explicou que de
repente lhe deu uma vontade súbita de se meter pela A6 e fazer uma surpresa aos
universitários de verão. Honni soit qui mal y pense, se este súbito desejo teve
alguma coisa a ver com o debate no parlamento em que Montenegro ficou com as
orelhas a ferver tal foram os puxões da oposição. Montenegro também deve ter
ficado muito contente com a surpresa quando lhe comunicaram que o emplastro
estava de volta. Ele próprio motivado para puxões de orelhas e recadinhos: «Ai
não me ligas nenhuma? Agora vais ter mesmo de me ouvir!». Como a coisa devia
estar morna e começaram a parecer óculos escuros na assistência, sinal de que
os seus usuários se preparavam para passar pelas brasas, Marcelo larga a bomba.
E aqui AG de facto enganou-se quando no seu podcast, achou que a indiscrição de
Marcelo iria passar despercebida. Mas não passou e pelos vistos ficou
registada. Uma verdadeira vergonha e embaraço para o governo que vai ter de se
desculpar com a sanidade mental do nosso presidente, Biden apesar de tudo não
dizia este tipo de disparates. E esperemos que por aqui se fique. Entretanto
trememos sempre cada vez que Marcelo bota discurso, porque não conseguimos
antecipar o que por aí vem. Quatro meses dão para dizer muita coisa embaraçosa. Manuel Magalhães: Para além de todas as críticas à inconcebível
presidência de Marcelo e com as quais estou convictamente de acordo, só que
neste caso no que disse a respeito de Trump e certamente pela primeira vez e
como excepção que confirma a regra, estou de acordo com Marcelo, pois ele
disse o que grande parte das pessoas pensam só que vindo de quem vem o seu
efeito será praticamente nulo! António Rocha Pinto: Por razões que a razão
desconhece, há uma esquerda que apoia estas, digamos, declarações do professor
Marcelo. Basta ler os comentários sejam de pessoas ou bots. A chamada à
realidade virá de Trump se lhe ocorrer aumentar as tarifas aos produtos
portugueses, por exemplo. Bailaruco
Madeira: O que Marcelo disse sobre Donald Trump é verdade. O que não quer dizer que
o devesse afirmar publicamente. José B Dias > Pombo Tostado: Sim, por que Biden foi um
portento de liderança e clarividência e a sua vice Kamala apresentou
características, ideias e comportamentos que todos deviam ansiar ver em
prática. Os norte-americanos votaram no que lhes colocaram como alternativas
... já em Portugal elas existiram e foram reiteradamente ignoradas! José B Dias >Pombo Tostado: É um que parece não ter ainda percebido que o que tem
vindo a ocorrer é uma típica situação de "bloodletting" em que uma
potência vai "sangrando" outra através de terceiros ... e que Trump e
os USA estão agora muito mais preocupados com a China do que com a Ucrânia ou a
Rússia e não vêem com bons olhos a aproximação entre russos e chineses.
Nixon não foi à China por
adorar Mao mas para colocar a URSS em cheque... e as aproximações à Rússia após
o desmembramento da URSS não resultaram de um novo amor. A estratégia requere
que uma potência hegemónica na sua área jogue com os atritos entre potências
rivais noutra área do globo! E o enfraquecimento excessivo de uma Rússia muito
desgastada é um risco no que respeita ao crescimento do poderio chinês ...
Mas naturalmente
que não será coisa que um pombo saiba. E menos ainda um aparentemente já
tostado. Nuno Abreu: Sinceramente cada vez mais os artigos de Alberto
Gonçalves são “Ideias Feitas”. O homem não analisa, não apresenta argumentos. O homem
dispara sobre aquilo de que não gosta. Ele é uma outra face do Paulo Raimundo. Conheci bem
Marcelo e a sua vaidade na faculdade de Direito em Lisboa. O prazer obsessivo
de ser ouvido! Mas esta procura, também obsessiva, de colocar num caixote de
lixo o Presidente da República significa chamar de tolos aos dois milhões e
meio de Portugueses que o elegeram por duas vezes. Que se critique,
fundamentando, o Marcelo, tudo bem! Que se arrole patetices com a presunção de
Alberto Gonçalves é ser o que se critica. Carlos
Quartel: Foi imprudente, saiu fora do seu papel e pode ser mau para o país. Precisamente porque está a
lidar com Trump, não com um presidente dos USA normal. É vingativo, sabe que
lhe tocaram no ponto fraco e pode ser o país a pagar o castigo. Não acredito
que queira conquistar os Açores, mas as nossas exportações podem sofrer. Fora
isto, o que Marcelo disse é a verdade objectiva, Trump tem feito o que pode
para proteger Putin e para tramar Zelensky. As prometidas sanções ficam sempre na gaveta e os
cortes de fornecimento e o impedimento de uso de armamento têm
crescido. Penso que nunca Marcelo terá tipo tanto apoio internacional
(discreto, ou secreto) como agora. Quantos líderes europeus não estarão de
acordo com ele ?? Uma pedrada na charco, um necessário partir de loiça.