Em tempo de saudosismo, de divergência
também. O certo é que Cavaco Silva
foi
quem permitiu que Passos Coelho
– vitorioso
eleitoral – saísse do tablado governativo, ao entregar o país ao derrotado António Costa e acólitos, responsáveis pelo assentamento do país numa situação de penúria e mendicidade
sem fim à vista.
O PS continua a não perceber Cavaco Silva
O tempo passa, os anos passam, as
décadas passam e o país continua a ouvir Cavaco com atenção. O PS não percebe
porquê, mas a explicação está em duas palavras que deixam António Costa
"arrepiado".
MIGUEL PINHEIRO Director executivo do
Observador
OBSERVADOR, 09 set. 2023, 00:2175
Por
mais que uma pessoa, num esforço desesperado para entender a alma humana, se
tente habituar, a verdade é que a cegueira da esquerda consegue sempre arranjar
uma forma de nos surpreender. Por exemplo: o tempo passa, os anos passam, as
décadas passam e o PS e a restante esquerda nativa continuam a não conseguir
perceber porque é que o país ainda ouve Aníbal Cavaco Silva, a quem gostam de
chamar, com indisfarçável desprezo, “a múmia”.
Esta
semana, a esquerda voltou a entrar em hiperventilação com a presença de Cavaco
Silva no Conselho de Estado e com o anúncio de que o ex-primeiro-ministro se
prepara para publicar um livro sobre “a arte de governar”.
Há
uma razão óbvia para esta dificuldade da esquerda com Cavaco Silva: é que ele
ganhou quatro maiorias absolutas (duas em legislativas e duas em presidenciais)
com votos de socialistas e até, imagine-se o desplante, de comunistas. E, isso,
a esquerda, que em Portugal gosta pouco de perder o controlo sobre o eleitorado
que julga ser seu por direito, não perdoa.
Mas,
para quem quer conhecer o mundo onde vive, o mais importante não é constatar
que estes eleitores de esquerda votaram em Cavaco e admiraram Cavaco. O mais
importante é perceber porque é que isso aconteceu. E a resposta está nas duas
palavras que provocam mais urticária a António Costa: “reformas estruturais”. Ficou célebre a reveladora entrevista em que o dr.
Costa disse a frase fatal: “Essa expressão ‘reformas estruturais’ arrepia-me
e, aliás, qualquer cidadão normal fica logo alérgico”.
Não
é bem assim. Aliás, não é nada assim.
Antes deste longo período de governação socialista, que começou com António
Guterres, passou por José Sócrates e está agora em António Costa, as
“reformas estruturais” não “arrepiavam” o “cidadão normal” — inspiravam-no. Agora, como se constata com tristeza e desânimo, a
ambição é reduzida.
Na mesma entrevista, o primeiro-ministro afirmava: “Temos agora que ter
capacidade de continuar”. No tempo de Cavaco Silva, não se
pretendia simplesmente “continuar”. Pretendia-se romper. Não vale a pena
declamar a longa litania de medidas cavaquistas que cortaram com o estado de
coisas que saiu do processo revolucionário e levou o país a um impasse de
pobreza e atraso. Mas talvez não seja ocioso falar brevemente, a título de
exemplo, de uma “reforma estrutural” especialmente simbólica, tendo em conta
que este texto está a ser publicado num jornal.
Convém
lembrar: até ao governo de Cavaco Silva, o Estado português era o
ufano proprietário de um conjunto alargado de jornais. A sul,
era dono do “Diário Popular”,
da “Capital” e do “Diário de Notícias”; a norte,
era dono do “Jornal de
Notícias” e do “Comércio do Porto”;
e, claro, havia ainda o futebol — como não podia deixar de ser, o Estado era
dono do “Record”.
Entre 1988 e 1991, Cavaco acabou com este exotismo e privatizou jornais
matutinos, vespertinos e desportivos.
Não
era evidente e não foi fácil. Na sua autobiografia, Cavaco Silva lembra e
sublinha que foi “necessária muita vontade política para vencer os preconceitos
e tabus” do PS, do PCP e também do seu PSD, onde “não era unânime a ideia de
afastar o Estado da propriedade dos órgãos de comunicação social”. Ao escrever
isto, Cavaco estava a esquecer-se do CDS.
Em junho de 1991, o deputado
centrista Narana Coissoró levantou-se
na Assembleia da República para atacar a decisão de tirar o DN e o JN da pata
protectora do Estado para os entregar à temível iniciativa privada: “As recentes privatizações de dois jornais de
grande circulação, respectivamente no norte e no sul do País, vieram levantar a
suspeita que desde há muito se temia de concentração dos principais diários
passarem para o controlo de grupos financeiros não suficientemente conhecidos
do grande público”. Um deputado socialista chamado António Guterres levantou a voz: “Muito bem!”. Entusiasmado por este
incentivo vindo da esquerda, Narana prosseguiu com a insinuação de que os
dois jornais recém-privatizados estariam “a descambar no culto da personalidade
e da adulação do poder”.
Cavaco
Silva teve de aturar tudo isto com santa paciência. Era assim o país político
em 1991. E quem queria escapar a este pantanoso atraso sabia que podia apenas
contar com Cavaco. Das obras públicas aos impostos, houve muitas outras
“reformas estruturais” que tornaram o país mais moderno e (peço desculpa) mais
rico.
O primeiro-ministro Cavaco Silva
cometeu muitos erros, mas o que ficou, trinta anos depois, foi isto: quando o
ouvem, os eleitores lembram-se que é possível fazer mais e é possível fazer
melhor. Que o PS não perceba isso é apenas mais uma prova de que, em todo este
tempo, as coisas não mudaram assim tanto.
CAVACO SILVA POLÍTICA INTERNA POLÍTICA
COMENTÁRIOS (de 75):
Américo Silva: Cavaco poderia gozar do respeito que os portugueses devem a quem foi
primeiro ministro e presidente, só que enquanto Marcelo fala, fala, Cavaco
escreve, escreve, e não foi bem assim que aconteceu. Cavaco referiu gato por
lebre e mandou a bolsa pelos ares, aplicou na SLN/BPN e o banco foi pelos ares,
falou no BES que o financiou, e o banco foi pelos ares, é o joker da desgraça.
Comparado com isto as perdas provocadas por Sócrates são trocos. Ricardo Ferreira: Claro. Agora volta Cavaco que estás perdoado. Ninguém
se lembra dos dinheiros da UE mal gastos em auto-estradas, da criação do
monstro da função pública. Somos tão messiânicos... merecemos bem o que temos
lol Luis Ferreira:
"com votos de socialistas e até,
imagine-se o desplante, de comunistas" mas agora o Miguel sabe quem vota
em quem? Que raio de afirmação mais parva. So para forçar um ponto de vista...
quem votou no Cavaco foram pessoas.. enfim é o que dá deixar o
patrão fazer trabalho de jornalismo. Alexandre Barreira: Pois. É
natural que não consiga perceber Cavaco Silva. Quando um PR "rói a corda ao amigo". E nomeia o "inimigo" por contrato partidário. Repito: É natural que não o perceba.....! Ana Maia: Pois, tanto trabalho para agora o PS ser dono disto
tudo. Há que reconhecer no Cavaco um grande amor ao país. Reformado, com filhos
e netos e ao ver o país em apuros, a cair numa ruína irrecuperável, dá o corpo
às balas para fazer aquilo que todos os outros, em particular no PSD, são
incapazes de fazer, acordar consciências de forma assertiva e cada vez mais
directa que os portugueses se não levarem com a marreta nas costas que os manda
para o hospital para morrerem à porta não acordam. Cada palavra do Cavaco são
pérolas para porcos, literalmente. Fernando Cascais Uma interrogação; não é um tanto ou quanto paradoxal
falar em maiorias absolutas para o cargo de presidente da república, quando,
todos os presidentes são obrigatoriamente eleitos por maioria absoluta? Não
seria mais correcto dizer que ganhou duas maiorias absolutas como
primeiro-ministro e foi eleito duas vezes para presidente da república à
primeira volta. Tirando este aparte, as reformas estruturais, na minha opinião,
dependem muito mais da personalidade do primeiro ministro do que da sua área
política. Cavaco Silva era reformista, António Costa é do “deixa-andar”. Fazer
reformas implica divisão; uns não gostam, estão habituados à sua zona de
conforto e não querem mexidas, outros desejam-nas, precisam de mudanças e de
novas dinâmicas para poderem avançar e romper com as amarras. Costa não faz
reformas com receio de perder eleitorado, e, principalmente, na minha opinião,
porque não tem objectivos arrojados de desenvolvimento a médio prazo para o
país que o obrigassem a fazer reformas estruturais. Curiosamente, Cavaco tem
maioria absoluta como reformista e António Costa tem maioria absoluta com o
“deixa-andar”. Talvez a demografia nos dê a explicação; nos tempos de Cavaco a
população era muito mais jovem e tinham objectivos para o futuro. Hoje, a
população é muito mais idosa e os objectivos para o futuro são outros, de curto
prazo. Não obstante, com o agrado ou desagrado dos mais velhos, é para os
jovens que trabalhamos para lhes garantir o futuro. Para finalizar, talvez o
maior legado deste miserável governo de Costa, é a memória da sua tomada de
posse quando escolheu Cavaco para se auto-elogiar. Costa queria voar como uma
águia no alto dos céus, mas por muito que bata as asas para levantar voo, nunca
conseguiu passar de galinha. Fica a memória. Américo Silva > JOSÉ MANUEL:
Bom dia, tem muita razão no caso da PT,
mas os trinta mil milhões de buracos na banca são essenciais à bancarrota. E as
pessoas que perderam as economias no BES não vão esquecer. JOHN MARTINS: E trinta anos depois, estarmos
a comparar Cavaco Silva, talvez o único Estadista, dos últimos 50 anos, com António Costa, o
incompetente 1º Ministro incapaz de coordenar um governo, onde já teve 13 demissões; é estarmos a
comparar o incomparável. Já quanto a obra feita, desde a tão falada habitação,
aos milhares de KM de estrada; Costa bem se pode esticar, mas fica a milhas de
Cavaco e ( sem poder falar de espanto)...ou em silêncio...por vergonha, de
estar a levar o país para uma profunda degradação política e de pobreza.Por
isso Cavaco Silva é desejado de ser ouvido, visto e lido. Alfaiate Tuga: Dizer que o Kosta não faz
reformas estruturais é no mínimo injusto. No primeiro governo do Kosta foram logo feitas várias
reformas estruturais, podemos começar pelos transportes públicos, o governo do
Kosta nacionalizou uma companhia de aviação , travou a privatização dos
transportes públicos terrestres , digam lá se não são reformas estruturais. O
governo do Kosta reduziu em 5 horas semanais o horário dos funcionários
públicos, digam lá se não é uma grande reforma estrutural. O governo do Kosta
dotou o estado de capacidade de produção de equipamentos eléctricos com a
nacionalização da EFACEC, digam lá se não é uma reforma estrutural. O governo
do Kosta conseguiu reformar de tal forma o SNS que já não são só os cidadãos a
não querem ir lá parar, agora também os médicos fogem de lá. O governo do Kosta
tem vindo a operar uma reforma no ensino público por forma a que cada vez haja
mais greves, menos professores, mas mesmo assim menos reprovações, digam lá se
não é uma grande reforma. Por último e para não ser muito exaustivo, o governo
Kosta está a reformar profundamente a população que habita este retângulo, está
a substituir autóctones qualificados por espécies invasoras sem qualquer tipo
de formação. As reformas são o alfa e o omega deste governo, sempre no sentido
alargar a influência do estado e garantir emprego para a vidinha ao maior
número possível e desta forma comprar os votos destes dependentes. O problema é
que os mais instruídos já abriram os olhos e na ausência de perspectivas de
melhoras, ( muitos funcionários públicos e quase todos os pensionistas votam
Kosta) , estão a fugir para terras onde o fruto do seu trabalho não é esbulhado
para alimentar parasitas. Maria Tubucci: Tem razão MP. Presentemente, a
reforma estrutural que se impõe é reduzir o socialismo a pó. Antigamente, para
se ter uma ideia do que era o socialismo/comunismo era necessário ir a Cuba, actualmente
já não é necessário, basta abrir a porta e sair para a rua. O Cavaquismo
colocou o país a progredir o Costismo colocou o país a regredir. Vejamos.
Apareceram as barracas, começaram a aparecer as filas de madrugada às portas
dos Centros de Saúde, depois passou a haver filas de madrugada às portas das
Lojas do Cidadão, ainda vamos terminar com filas de madrugada às portas dos
Hipermercados ou quiçá o regresso das bandeiras negras de Setúbal, alastradas
agora a todo o país. Entretanto, a nobreza socialista que passa os cargos de
pais para filhos fica obesa e extremamente rica, continuando a fazer
“leiszinhas” para o nosso bem. De boas intenções está o inferno cheio. Ana Luís da Silva: Excelente tópico. Cavaco Silva não é perfeito e
por isso também cometeu erros, mas é um estadista. Hoje em dia a mediocridade
(socialista) no poder causa calafrios. Estou cheia de vontade de ler o livro. Espero que o
publiquem com larga tiragem, pois suspeito que tirando os socialistas que o vão
fotocopiar para ser consultado na sede do Largo do Rato (para não darem
proventos ao autor), todos os portugueses de bem vão querer um exemplar… pelo
menos os que ainda conservam a alma e a esperança apesar do pântano em
que está o país.
Filipe Paes de Vasconcellos: Não me canso de dizer que
Cavaco Silva e já agora o PSD fizeram mais por Portugal e pelos portugueses do
que toda esta maralha socialista que, além de não fazerem nada de positivo
ainda têm uma capacidade destrutiva notável. Mas o socialismo é mesmo assim!
Desde o tempo da URSS que o socialismo não tolera a que se saía da linha,
porque alguém que se queira destacar pela positiva terá de ser eliminado para
que não ponha nunca em causa o colectivo. Fernando
CE: Assino por baixo. Portugal mudou completamente com
Cavaco Silva e estou-lhe muito grato por isso. Falam, falam, mas até hoje
ninguém conseguiu fazer melhor.
António Louro: Um Português, um Estadista. Obrigado Prof. Anibal
Cavaco Silva.
Manuel Dias > Ricardo
Ferreira: Interessante como tem tantos elogios ao seu post. Dê um exemplo de uma
auto estrada construída que possa ser considerada como dinheiro mal gasto. O
Monstro da função pública de que tanto falam não passa de uma falácia. Desde q
Cavaco deixou o poder o PS tem o poder nas mãos, Acha que em 28 anos não
tiveram tempo para acabar com o monstro? Costa em 7 anos já criou mais 70.000
funcionários públicos e não há serviço público que funcione. Isto é real, De
2002 a 2005 o governo não socialista andou a tentar enxugar o pântano de
Guterres. De 2011 a 2015 o governo não socialista governou com um programa
imposto pelo escândalo q foi a governação Sócrates. O Senhor Ricardo Ferreira
ao escrever o que escreve não está a ser sério ou então defende interesses
próprios. Sempre que o PS põe a mão na massa gasta e não investe.A dívida
pública era em 1995 60MM. Hoje perto de 280MM tudo proveito do socialismo Tristão > Ricardo
Ferreira: Diga lá uma auto-estrada do tempo de Cavaco onde o
dinheiro foi mal gasto? Santa ignorância, as auto-estradas que tínhamos era de
Setúbal a Lisboa e Lisboa a Vila França…o resto eram caminhos de cabras 🙂 Carlos Quartel: Estranha crónica de um autor
com tarimba e que devia saber o projecto do PS. As ambições do PS esgotam-se na
manutenção do poder e tudo faz de acordo com esse objectivo. Espera-se por
épocas eleitorais para distribuir rebuçados e os problemas do dia a dia são
postos debaixo do tapete. Repartições e conservatórias
deixam os utentes na rua, só atendem com agendamento, tribunais têm milhões de
actos em atraso, hospitais e Inem estão entregues incompetentes (um cidadão
andou com uma rebarbadoira na perna, a passear por vários hospitais e acabou
amputado, passeatas já anteriormente percorridas por grávidas), as escolas
estão colapso, as casas, os juros, as rendas, tudo embrulhado, mas a prioridade
de Costa é a campanha da Madeira. Tudo isto é do conhecimento geral e é normal
que Costa se arrepie quando lhe falam em reformas estruturais. Isto está tão
bom assim ..... pertinaz Cavaco…
a única referência governativa do pós 25… Tristão: Caro Miguel, o tempo de Cavaco
foi o tempo onde os portugueses voltaram a sonhar novamente e isso faz a
diferença toda… Carlos
Chaves: Obrigado Miguel
Pinheiro por ajudar a quebrar o “slogan” (que serve a esquerda) de que os
políticos são todos iguais! Não, não são, aliás como acaba de demonstrar neste
singelo artigo. Houvesse tempo e espaço, ou melhor, quisesse o Observador, e
muitas páginas se encheriam de dezenas de reformas importantissimas que puseram
Portugal a crescer, na senda da qualidade vida do resto da Europa, numa classe
média mais forte, numa economia mais aberta retirando o Estado de onde não
devia estar, num povo mais educado e culto, numa democracia mais saudável...
Problemas? Claro que sim houve e muitos... Lanço aqui o repto ao Observador
para que façam uma grande reportagem de comparação entre a social democracia de
Cavaco Silva e o socialismo de Soares, Guterres, Sócrates e Costa! Reslktados
de 1 contra resultados de 4! E se possível irem mesmo a períodos anteriores
onde Francisco Sá Carneiro esteve na génese da nossa democracria (contra a
esquerda maldita), tão mal tratada nos nossos dias. Miguel, em relação a Sá
Carneiro é muito simples é só usar a informação que pesquisou e utilizou nos
seu excelente livro – Sá Carneiro (biografia), da editora a esfera dos livros.
Nuno Silva: Brevemente vou completar 50
anos. Desde que comecei a trabalhar e a descontar, nunca nenhum governo me deu
nada. Minto, houve um, precisamente o Professor Cavaco Silva. Quando comprei a
minha primeira casa, Cavaco permitiu-me aceder ao crédito bonificado jovem, em
que o Estado, proporcional ao meu rendimento, me pagava 20% da minha prestação.
Isto vai no longínquo ano de 1996. Jovem > Crédito bonificado jovem >
Habitação. Hoje a habitação está o que está... Não sei se me faço entender. JOSÉ MANUEL
> Américo
Silva: As perdas provocadas
(bancarrota, destruição da PT - em proveito próprio, destruição da justica,
etc), pelo 44 são trocos? Grande carteira deve ter... Jose Costa: Muito bem. O problema é que o
povo, receoso do futuro e avesso a mudanças, prefere o poucochinho que já
conhece a alguém que desconhece. Como disse alguém, Portugal teve os maiores
descobridores e aventureiros de todo o mundo, o problema é que nós somos
descendentes dos que cá ficaram.
Rui Pedro Matos: O sr Miguel não nos apresenta
informação nova. Repetição do que já todos sabemos, já bastante mastigado pelos
diversos cronistas deste jornal Observador! Mais uma semana sem uma clara
análise do mal que este governo e governação, nos proporciona desde 2015.
Empobrecimento, dependência do dinheiro da Europa Comunitária, nepotismo e
abuso de poder, diminuição da qualidade das instituições políticas e seus
respectivos trabalhadores e responsáveis, diminuição de liberdades pessoais e
privadas, ingerência do Estado no seio das Famílias e muitas outras realidades empobrecendo
o País e os Cidadãos! Censurado
sem razão > JOHN MARTINS: Não há comparação possível
entre Costa e Cavaco. O primeiro não vale um boneco das caldas. Cavaco Silva
desenvolveu o país apesar dos erros que cometeu. Entregou ao pantanoso uma
dívida pública de 60% do PIB. Contas públicas controladas e infra-estruturas
que se tivéssemos gente decente no PS teriam permitido prosseguir na senda do
desenvolvimento. Mas entregamos o país a canalhas. Num país decente e sério , Costa
não teria passado do primeiro ano. Em 2017 teria sido proscrito da política.
Somos um povo de me(r)drosos. O que esperar? João Ramos > Ricardo
Ferreira: Deve estar a pensar em Sócrates… na realidade os xuxas não têm remédio! Francisco S Ferreira > Luis
Ferreira: Mais uma salva da artilharia de likes dos troll sucias
vinda dos ratos...
João Ramos: Cavaco Silva foi sem dúvida o melhor primeiro ministro
e presidente da república que por lá passou e isto a anos luz dos actuais
ocupantes daqueles cargos, Cavaco Silva transformou o país para muito melhor e
preparou o para o futuro e isto apesar da infame oposição praticada pelo «
sacrossanto « Mário Soares enquanto presidente da república e não só, coisa que
os actuais ocupantes, por incompetência e falta de princípios, se têm
encarregado de destruir, é por tudo isto que sempre que Cavaco Silva emite
opiniões os PSs ficam aterrorizados pois ele sabe do que fala!!! Francisco S Ferreira
> Américo
Silva: Eis aqui a barragem de artilharia de likes sucias
vinda do rato... Maria Fernanda
Louro > JOHN MARTINS:
Há demissões e
demissões e certas demissões podem ser benéficas. Mas as demissões deste
desgoverno são elucidativas pois demonstram a falta de cuidado do 1º ministro
nas escolhas que fez. Para um 1º ministro a escolha dos seus Ministros deve
obedecer a um critério de competência e não ao cartão de militante, engraçado
que militante e meliante são palavras parecidas! Neste desgoverno o militante é
de tal maneira preponderante que a entrega do "cartão" é razão de
festa, como foi a festa da ministra Tremida.... Francisco S Ferreira > Ricardo
Ferreira: Ou muito me engano ou mais uma salva de artilharia de
likes dos trolls do rato. João Floriano pertinaz:
Não se esqueça do
sensivel momento familiar que Passos Coelho estava a atravessar em 2015. A sua
mulher estava já gravemente doente. A esquerda boçal, mal intencionada,
abrutalhada, insensível, acusava-o de querer tirar partido eleitoral da doença
de Laura. Jose António: Cavaco, ainda hoje Se volta-se
a candidatar-se a primeiro ministro ou PR limpava tudo a primeira. E não é figura
que aprecie, mas reconheço o seu valor. S Npertinaz: Há mais. Como Primeiro
Ministro, Passos Coelho. E houve e continua a haver muita gente a fazer muito
bom trabalho em tantas funções importantes, públicas e privadas JOHN
MARTINS > Nuno Silva: Eh pá. Essa não sabia eu.
Melhor elogio a Cavaco Silva não pode haver. Teve sorte!!! Afinal quando o povo elegeu
Cavaco Silva, PSD em 1987, legislativas com mais 50% e o REELEGEU em 1991
também com mais de 50% lá tinha as suas razões... Foi então o único PRIMEIRO
MINISTRO a passar em duas eleições com mais de 50%!!!A história não falha; os
socialistas e seus capangas é que fazem tudo para cancelar... João Ramos > Américo
Silva: Um Xuxa a falar, claro como água… e o país cada vez
pior! Carlos Almeida: Excelente análise da política
portuguesa. Costa a anos luz de Cavaco mas nas promessas não cumpridas o Costa
é o maior.
Manuel Gonçalves > Américo
Silva: Se assume na sua vida responsabilidades alheias, do
modo que as atribui a CS, deve estar a ter uma existência profundamente
amargurada. Francisco Matos >
Alfaiate
Tuga: Grande comentário, gostei. É mesmo de
"alfaiate" encartado Pertinaz > Fernando
Cascais: Oh meu caro, preciosismos… o homem ganhou 4…!!! Manuel Elias > Fernando
Cascais: Excelente observação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário