A gratidão a Helena Matos e a todos quantos nos vão abrindo os
horizontes nestas viagens da vida, em que os travões – governativos - por vezes
se contrapõem, segundo eficiente demonstração daquela, usados quer para proibir
nos ganhos quer para evitar nas perdas, segundo imposições ou atarantações do
momento vivido, com ou sem justificação que valha, conforme a chufa brilhante
da articulista, que assim vai assinalando as sucessivas derrapagens na viagem que
se pretende de truques, nessa questão dos travões, para o ponto morto do nosso
seguidismo, comodamente astuto.
O travão, nova alavanca do socialismo
Das rendas de casa ao preço das
cebolas, passando pela fuga de cérebros, tudo deve ser travado enquanto, e não
por coincidência, se acelera a caminho do social-assistencialismo.
HELENA MATOS Colunista do Observador
OBSERVADOR, 03
set. 2023, 00:2170
Vai o governo colocar um travão ao aumento das rendas em 2024? — esta é a pergunta do momento. Está por todo o lado. Note-se que a reivindicação do travão ao aumento das
rendas sucede ao extraordinário travão ao aumento do preço das cebolas, das
cenouras e da pescada, que por sua vez pressupunha o travão aos lucros da
grande distribuição e já agora também da média e quiçá da pequena. Afinal a
cada sector de actividade que não se comporta segundo o previamente
estabelecido na quadratura estatista que nos rege espera-o um travão. O simples alertar para um provável aumento do
preço pode gerar a fúria governamental, como aconteceu quando, pouco
depois do início da guerra na Ucrânia, o então presidente da Endesa, Nuno
Ribeiro da Silva, avisou sobre o aumento do preço do gás.
Quando o travão falha,
apela-se a Bruxelas para que esta imponha um travão alargado, como fez agora
António Costa ao apelar a Bruxelas para «Estancar o “ braindrain”». Desde já agradeço aos leitores que decifrem o que
pretende o Governo português com este seu apelo a um travão, pois o texto é uma espécie de
descrição de soma nula: “No decurso do Ano Europeu das
Competências, a União deve envidar esforços para conter a perda e transferência
de capital humano altamente qualificado, de modo a evitar a “fuga de talentos”
e rentabilizar o investimento envolvido nos percursos educativos dos cidadãos
europeus, bem como manter a competitividade e coesão no seio da União Europeia,
enquanto espaço de inovação e desenvolvimento científico e tecnológico, sem
prejudicar a liberdade de circulação e realização pessoal.”
Na
verdade eu leio e releio e não entendo (sim, já sei que não sou um talento, mas
garanto que sou uma boa leitora): pretende o Governo português travar
a fuga de cérebros dentro dos países da UE ou para fora da UE? E como “sem
prejudicar a liberdade de circulação e realização pessoal”? Pondo Bruxelas a
pagar-lhes mais, como se tudo se resumisse a uma questão salarial?
Esta fé nos travões à realidade é o resultado do falhanço do acto de
governar em si mesmo: travar a
fuga dos talentos é o que se faz quando se desistiu de lutar por uma sociedade
em que os talentos queiram viver e criar. Tenho
para mim que o Governo também não acredita particularmente neste travão à fuga
de talentos, mas, tal como faz com a habitação, pretende transferir para
Bruxelas a responsabilidade para não ser responsabilizado pelo seu falhanço. E
note-se que o Governo já tem muitos travões a que acudir.
Para
quem não tenha reparado, boa parte da actividade governamental
centra-se em resolver, através de compensações e recuperações, os problemas
gerados pela aplicação de travões às consequências da legislação que o mesmo
governo aprovou. Veja-se o
acontecido com as rendas de casa
em que já vamos no
travão ao travão pois logo
à partida não se admite que não exista um travão. Tem de haver um travão pois
acredita-se que, caso não existisse esse travão a definir como são aumentadas
as rendas no ano seguinte, o mercado por si mesmo entraria em descontrolo. O problema é
que agora é o próprio travão a ter de ser travado: em 2023, segundo a legislação criada pelo
Governo, as rendas deveriam ter sido aumentadas em 5,43%. Mas não foi
isso que aconteceu: foi aplicado um travão. Ou seja as rendas aumentaram apenas
2%. Quanto aos restantes 3,43 % a que os senhorios tinham legalmente
direito foram compensados no seu IRS. Para o próximo ano a actualização
deverá ser segundo os critérios legais de 6,94% e como é óbvio a invocação do
travão não sai dos títulos, sucedendo ao senhor Rubiales no lugar de
assunto incontornável. Não é de excluir que cheguemos aos três travões: o primeiro a estabelecer como se podem aumentar
as rendas; o segundo a travar aquilo que o anterior travão dispõe e o terceiro
a particularizar a aplicação do segundo e assim sucessivamente. Também
tivemos, e muito provavelmente voltaremos a ter, a
polémica em torno do travão ao aumento das portagens, a que se
juntou essa espécie de corrida de karts em que está transformado o cálculo das pensões, com os
travões mascarados de truques.
Das
rendas de casa ao preço da alface frisada, passando pela fuga de cérebros, tudo
deve ser travado enquanto, e não por coincidência, se acelera a caminho do
social-assistencialismo dos que são beneficiados pela lei travão e dos que são
ressarcidos pelos prejuízos (ou parte deles) que sofrem com a aplicação da mesma
lei travão. Quase invariavelmente estas travagens acabam em despistes contra o
muro da realidade duma sociedade infantilizada que acredita que existem
auto-estradas sem custos para o utilizador, que as casas para arrendar aparecem
por decreto e que os preços do que consumimos são aquilo que o Governo decidir.
O travão é
a nova alavanca, ferramenta símbolo da construção do socialismo.
PORTAGENS AUTOESTRADAS INFRAESTRUTURAS PAÍS RENDAS HABITAÇÃO E
URB ANISMO GOVERNO POLÍTICA
COMENTÁRIOS:
Carlos Quartel: Ficámos a saber que HM não vive em casa arrendada. Ninguém (dos plebeus
normais) vai ver os seus rendimentos líquidos aumentados 7% em 2014, excepto os
senhorios. Que lei é esta que se preocupa mais com o estilo de vida de
proprietários de casa, do que com cidadãos que não têm casa própria e residem
nas casas dos outros. Não defendo travões, mas este aumento de 7% tem que
ser impedido, por injusto e mesmo vergonhoso. Alexandre
Barreira: Pois. Cara Helena, Deve haver
confusão. Porque o Marcelo diz que. Os travões estão afinados. Deve ser
problema da...."embraiagem"....! Jose Ferreira
> F. Mendes: «nós somos púnicos, parecemo-nos com os mercenários de
Amílcar e todos esses matreiros do Mediterrânio, nós somos girinos… Sem
endereços e todos com o mesmo nome, obedecendo a dois ou três pequenos
princípios, entre os quais o de inventarem títulos. Dominique de Roux (1977, Paris): “O quinto império” Américo Silva > Américo Silva: A forma mais vantajosa de
aplicar a chamada folga orçamental, seria na redução da dívida pública, só que
isso exigiria um acordo PS/PSD de revisão constitucional para que um futuro
governo não a voltasse a aumentar, assim se reduziriam os encargos às gerações
futuras, em vez de estimular o canibalismo económico. Américo Silva: Desde que Portugal entrou na
CEE pela mão de Soares, para proveito de Cavaco e dos bem-nascidos, não se via
tanta prosperidade. Até o PSD quer baixar o IRS para continuar a beneficiar os
ricos que lhe fogem por todos os meios, e nutrem um ódio cego ao governo. Acontece
que a principal forma de exploração se faz por mecanismos financeiros, nos
quais ocupam papel destacado os juros de uma qualquer dívida. F. Mendes: Pena é que os cidadãos deste desgraçado país não
consigam pôr um travão em todas estas decisões criminosas; que se não devem a
simples incompetência e desorientação governamental, como se poderia inferir de
uma leitura apressada deste artigo. Para mim, este comportamento socialista,
aparentemente errático, visa arrasar o país, esvaziá-lo de competências, tudo
nivelar por baixo, reduzir os serviços públicos a quase nada, multiplicar a
dependência do Estado (Hayek dixit) e permanecer no poder para sempre. O pior é
que estão a conseguir fazê-lo com a ajuda do passaroco de Belém, cujo declínio
físico, solidão desesperada e imparável diarreia verbal se tornam
crescentemente evidentes. E a oposição tarda em perder o medo e a romper com
este regime abjecto. Estamos tramados, e já nem Bruxelas nos safa, se assim
continuarmos. José Paulo C Castro: Vou tentar traduzir o texto de
Costa para Bruxelas: Como os licenciados que saem daqui para aumentar as
competências dos outros países da UE foram pagos com os nossos impostos, o PM
quer que Bruxelas passe a pagar directamente as nossas universidades públicas
na sua vertente de investigação e projetos de parceria com o privado. Se
reparar, bate certo com o texto e com a característica principal do nosso
governo: pedir na UE para financiar os buracos daqui. Até estes alargarem de novo. Só não consegue fazer isso com
a habitação e as rendas porque até há verbas do PRR para fazer habitação social
e o governo não executou nenhuma. Seria muita lata pedir noutro sentido,
financiar subsídios de renda, se não se executou o que foi pedido antes. Manuel Martins:
Concordo com o
teor da crónica. Repare-se que muitas das mais recentes medidas do governo
parecem saídas da cartilha dos partidos da extrema esquerda durante a geringonça:
impostos extraordinários sobre lucros, limites nos preços, arrendamentos
forçados, exterminar negócios , etc. O segredo é disfarçar as medidas, com a
ajuda de publicidade, cartilhas comunicacionais dos governantes, e da comunicação social Em minha opinião ,
nunca desde o 25abril vivemos num estado tão controlado e com tão reduzida
liberdade: nada se faz sem o aval do estado, nada se diz por medo, limite na
critica, linchamentos públicos de quem discorda, e em última instância fugir do
foco da justiça de onde pode sempre surgir alguma coisa, bastando uma denúncia
anónima... Andre Freitas > Carlos Quartel: Em países como Alemanha e Bélgica, onde tenho apartamento foi o que me
aconteceu, e a toda a população. Aumento 7 pp ano passado. Ninguém veio
reclamar. Se não se deixar mercado funcionar, e alterar-se sempre as regras vai
haver menos e menos apartamentos e casas disponíveis para alugar. Deixem o
mercado funcionar, crie-se confiança nas regras para haver mais casas, e
apoie-se quem precise e não possa pagar momentaneamente a renda. Liberales
Semper Erexitque: Depois de nos mandarem para dentro de casa em 2020,
numa travagem às quatro rodas, os nossos tiranetes democráticos tomaram o gosto
pelo travão, órgão que fora açambarcado (ou cativado!) pelo Cativador. Até agora não se vê mas é travão para outro fenómeno
galopante, a mendicidade. josé
cortes > Américo Silva: A forma mais vantajosa de
aplicar a chamada folga orçamental é reduzi-la! Deixar o dinheiro dos Portugueses
no bolso deles! Parasitas!
João Floriano: Ainda não há muito tempo o chavão do discurso socialista era «voltar a página» fosse do que fosse. Estavam sempre a voltar a
página de qualquer coisa. Agora é o travão: sempre com o pé no travão. O PS sabe cultivar o poder da
imagem e da sugestão. Estar
sempre com o pé no travão é característica de quem não tem as verdadeiras
competências para conduzir, quem tem medo. Detesto conduzir atrás de
quem está constantemente a travar. Em muitas situações acabamos por bater e
como é por trás, arcamos com as culpas de quem não sabe conduzir. O mais
sensato é afastarmo-nos desses condutores, coisa que não tem acontecido,
Colam-se ao azelha e os resultados estão à vista. Filipe Paes de
Vasconcellos: O que o Costismo não consegue travar são as bostas que
as vacas voadoras defecam sobre as suas cabeças e indirectamente sobre todos nós.
Não há habilidade que o valha porque a lei da gravidade não vai nisso. O que
não dirá a Europa acerca destas irrelevantes criaturas e do nosso videirinho? Já
Agora: Oh Costa onde andas a meter os Cheques da Europa. Olha que os cheques
não são teus! Ouviste? Chiça pá !!! klaus muller
> F. Mendes: Exacto. Aliás, esta nossa
crescente dependência em relação ao Estado dever-nos-ia lembrar que há uma
correlação directa entre a intervenção do Estado e e a decadência dos Impérios:
o Grego, o Romano, o Inglês, etc. Daí que caminhemos aceleradamente para a
cauda da Europa sempre que os socialistas nos governam. Carlos Chaves:
Bem-vinda
caríssima Helena ao grupo daqueles que acham - melhor, têm a certeza - que este
partido socialista, nos está a pôr definitivamente a caminho do
socialismo/comunismo, de uma sociedade sem classes! Não é incompetência é
estratégia pura e dura! Isto é só mais um exemplo, ainda por cima apoiado pelo
primata de Belém, autêntica erva daninha, que elogiou o envio e conteúdo desta
“carta”. A destruição da classe média, o aumento da dependência do Estado, o
ataque à iniciativa privada desde a banca, à indústria, à distribuição, à agricultura,
ao turismo (excepto aos hotéis de onde com certeza deverão tirar proveito) e ao
comércio, ao fim das PPP’s na saúde, o apoio e implementação de políticas woke,
ao facilitismo na educação, ao aumento da emigração dos mais aptos, ao controlo
da justiça e de outros órgãos de soberania, da comunicação social... Pelos
vistos os Portugueses ainda não perceberam e precisam mesmo de experimentar a
sociedade do Homem Novo, que nunca funcionou em nenhuma parte do mundo, a não
ser para criar miséria, crime, violações dos direitos humanos para muitos, e
poder absoluto para poucos!
AFJ: O PS sabe o que é preciso para
resolver os problemas, até porque se não souber qualquer especialista sem palas
partidárias lhes diz. Em qualquer área. O problema é que as soluções vão
contra aquilo que venderam ao eleitorado durante anos, vão até contra a sua
mensagem política, razão de ser. A realidade impõe se lá está. Toda a gente
fala da perpetuação do PS no poder, pois a mim parece-me que estão numa
encruzilhada de onde pode muito bem resultar o seu fim. Caiu a máscara, já não
há margem para truques. Está a vista de todos que o seu modelo de
redistribuição colapsou. Onde toda a gente vê o conforto de uma maioria
absoluta, eu vejo o pânico de uma luta pela sobrevivência. Nem o PRR os salva,
parece muito dinheiro mas fazendo as contas às ilusões que venderam nem chega
para o "café" . Continuam com 30 e tal. % nas sondagens porque
quem beneficia deste modelo sabe perfeitamente que não viverá da mesma forma
fora dele. Portanto nunca votará na alternativa. Vai tudo definhar lentamente
até que a restante população dê um murro na mesa. E penso que não estamos
longe. Fernando
Marques: O PS é o travão! À sociedade
livre, à evolução, à propriedade privada, à riqueza geral, à aspiração, à
educação, à saúde das pessoas, à esperança, etc. e tal, etc. e tal… só não
trava os amigos e os do partido, para esses não há travão. Carlos Castro: Estimada HM, a filosofia por
trás do escrito de Costa é simples e inspira-se no modelo cubano. Costa permite
aos nossos cérebros emigrarem para ganharem salários dignos (realização pessoal
dos nossos cérebros) mas quer que eles fiquem a pagar IRS em Portugal durante
30 anos (realização pessoal do nosso Costa). Na versão hard-core deste
pensamento, os nossos cérebros são obrigados a deixar a família em Portugal tal
como os médicos cubanos são obrigados a deixar para trás as suas famílias. Maria da Graça
de Dias: Este governo PS
tem vindo a estabelecer no país as mesmas práticas ideológicas do que foi a
economia na era soviética, que teve como consequência um estrondoso colapso. José Paulo C
Castro > Carlos Quartel: No contrato assinado de arrendamento, no momento do
arrendamento (pelo menos após os anos 90), está lá preto no branco que as
rendas sofrem a actualização legal definida. Nesse mesmo momento, a lei
já indicava que os aumentos são indexados à inflação
(embora até 2006 pudesse ser um intervalo desde 75% até à totalidade desse
índice, decidido pelo governo). O que as pessoas estão a propor é que os
inquilinos possam violar os
contratos que assinaram, via uma intervenção extraordinária do governo que
altere as regras desse índice episodicamente. (Depois, passam a exigir o mesmo
todos os anos... eleitorais, pelo menos.) O que você está a dizer é que as
pessoas têm esse direito mas os senhorios não podem violar o contrato
indicando-lhes uma não renovação futura ou redefinição da renda. Se você acha
isso, então o mercado de arrendamento não existe. É a consequência directa do
que diz. João
A: Obrigado pela maravilhosa
cónica. Com tanto travão nunca se irá chegar a lado nenhum. Miguel Sanches:
Um conhecido
político, já falecido, da área conservadora e tolerado pela esquerda, afirmou
que "o povo, através do voto, também faz escolhas erradas, também se
engana". Por mim, serei utópico, mas voltava "aos homens
bons" da idade média, para nos governarem. Agora andar a ser governado
com "travões" porque não sabem dar a volta aos problemas, santa
paciência. Não vou por aí José Miranda:
Socialismo é
isto. Perante a incapacidade para resolver os problemas põe uns contra os
outros. José
Vaz > Carlos Quartel: Ficámos a saber que o meu caro
vive numa casa acima dos seus rendimentos e eu com os meus impostos, que vivo
numa casa conforme os meus rendimentos, tenho de pagar a sua renda. José Miranda: O Largo do Rato esteve atento,
e deu 42 likes aos seu próceres.
madalena colaço > Carlos Quartel: Este aumento de cerca de 7% deriva de uma lei que
indexa o aumento das rendas à inflação. O que devemos perceber é por que
está a inflação nestes valores e as graves consequências que provoca na vida de
todos, da habitação à alimentação. Em 2012 Draghi anunciou que salvava o
euro, mas foi em 2014 que Merkel se queixou ao BCE que a Alemanha não
comportava uma valorização do euro em relação ao dólar se esta ultrapassasse o
1,40. Quando a valorização chegou aos 1,39, Draghi anunciou a compra de dívida
aos países europeus. As taxas de juro dos empréstimos ficaram a zero permitido
que quem se endividasse não pagava juros, até recebia uma recompensa, mas quem
tinha poupanças não só não recebia nada, como no final do ano, com as brutais
comissões pagas ao banco, via o seu capital diminuir. Durante anos a aplicação
desta política do BCE acabou na inflação nefasta com que agora nos deparamos. A
inflação bem presente já na vida de todos nós, era escamoteada pelo BCE que
insistia que era transitória e podiamos continuar a endividar pois o dinheiro
era à borla. Com a guerra na Ucrânia, o transitório já não era
transitório e o BCE foi obrigado a subir as taxas de juro. O que devemos
censurar é a política vergonhosa da Europa e do BCE. José
Paulo C Castro > AFJ: O resto da população não dá um murro na mesa porque tem
o mundo para emigrar. Quem fica cá são mesmo os que votam PS. Em Cuba nunca se
revoltaram, meteram-se em barcos para a Flórida. O resto viu o país definhar e
ainda se desculpam com o bloqueio. (Na essência, o socialismo não funciona sem
capital externo, mas ninguém quer perceber a contradição). Antonio Marques Mendes: De travão em travão até à prisão. Fujam antes que
construam o muro! Jose
Costa: Bem visto. Sempre a travar para tentar ultrapassar os outros países.
Eis a ideologia costista.
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