“Não consegue trabalhar sem parar de mostrar a perna – e a
racha é cada vez maior.”
Uma saída inesperada da
nossa amiga, ontem, sábado, no café das dez, em discurso de rajada, sobre uma nossa
figura televisiva feminina saliente pelo excesso de denguices melodiosamente
sorridentes, - no meu ponto de vista severo, equiparadas, de resto, aos murmúrios de
outras figuras femininas, comovidamente lacrimejantes, de um júri avaliador em
concurso de vozes, que nos deixam aparvalhados, pela falta de contenção neste
transbordar de afectos – em contraste, todavia, com outros elementos masculinos
do mesmo júri, que se interpelam e brincam, solicitando para si as preferências
dos concorrentes, num à vontade alegre e desinibido, de graça revisteira conquanto
deseducativa. Cada um se diverte à sua maneira, pois, nós, na obscuridade do far niente, eles, no seu trabalho,
afinal, sejamos gratos.
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