domingo, 3 de setembro de 2023

Resvalando


Os BRICs lutam pela sua saliência no mundo. Por cá, a luta é do foro mais pessoal, criando inimigos, mas também amizades, que se sentem beneficiadas e, naturalmente, reconhecidas, os amigos verdadeiros são para as ocasiões, mesmo as falsas, Alberto Gonçalves devia fazer ressalvas.

O vazio que ocupa Belém

Marques Mendes? Guterres? O palhaço Companhia? Após os estragos causados pelo prof. Marcelo, até um naperon cumpriria as funções com superiores coerência e empatia.

ALBERTO GONÇALVES Colunista do Observador

OBSERVADOR, 02 set. 2023, 06:386

Instado a comentar o beijo do presidente da Federação Espanhola de Futebol a uma jogadora da selecção local, o prof. Marcelo respondeu: “Caros senhores, eu sou o presidente da República portuguesa. O meu cargo não é compatível com o comentário de insignificâncias, e a simples ideia de que o pudesse ser é francamente espantosa. Seria inadequado que eu falasse de insignificâncias em qualquer circunstância, e seria brutalmente ofensivo para os portugueses que o fizesse quando vivemos um momento crítico, uma crise económica, social e institucional sem precedentes próximos. É esta crise, que ameaça arruinar – e arruína – a sobrevivência digna de inúmeros cidadãos, que me deve inquietar – e inquieta. O resto não é assunto para um chefe de Estado, e sim para conversas de café e recintos de variedades. Tenham juizinho e passem bem. Bom dia!”

Estou a brincar. É claro que o prof. Marcelo não disse nada de vagamente parecido. Aliás, ninguém perguntou nada ao prof. Marcelo, que, ao contrário do rei de Espanha e de cerca de 100% dos estadistas da Terra com excepção do caricato sr. Sánchez, não apenas mencionou o famoso beijo como o fez de modo espontâneo e enquanto dissertava na Universidade de Verão do PSD: “Saí da Ucrânia a pensar o que é fazer política, o que é lutar por uma causa, até onde se deve lutar por uma causa, o que dá sentido à vida? É nestas situações extremas que se percebe o que é fundamental. E há coisas tão menores que ocupam a atenção das pessoas – por exemplo, se beijou melhor ou pior, ainda que tenha beijado, enfim…”

Depois, e só depois, é que os jornalistas o questionaram se se referia ao tal sr. Rubiales. E o prof. Marcelo, o mais alto magistrado da nação, prosseguiu com empenho e minúcia: “Uma questão de investigação de um crime de assédio sexual é uma questão grave, mas há questões mais graves, como seja a morte em guerra, de vidas humanas de um lado e de outro em número massivo. Portanto, em termos de destaque noticioso cada qual é livre, mas uma coisa é um ato criminoso individual para se investigar, outra é uma guerra com mortes e a vida humana vale sempre mais do que tudo isso.” Ou seja, o prof. Marcelo finge desvalorizar o vazio para criar um contexto em que possa comentar o vazio. É no vazio que o prof. Marcelo se sente bem.

Apesar das repetidas alusões às “vidas humanas”, um pechisbeque retórico, onde o prof. Marcelo se sente mal é na realidade, um aborrecimento que ele evita tanto quanto possível e que finta sempre que não consegue evitar. No dia seguinte às divagações acerca do importantíssimo beijo, o prof. Marcelo, anfitrião de uma feira do livro (?) viu-se importunado com o previsível novo aumento das taxas de juro. “São sinais que já começam a ser um bocadinho preocupantes”. Não acredito! Felizmente, os sinais limitam-se a começar a preocupar Sua Excelência, pelo que o grau de preocupação é ainda pequenito.

Sendo porém compassivo, acrescentou, com fina rede analítica: “Não é uma boa notícia para todos aqueles que tem os seus contratos com a banca e que olham para juros mês após mês a subirem”. Espectáculo! Note-se a perspicácia do exame, que atravessa os factos com a rigidez de um laser: se a prestação da casa continua a crescer, isso é chato para os indivíduos afectados. Por sorte, o prof. Marcelo não é um desses indivíduos, e portanto mudou rapidamente de perspectiva para anunciar que a inflação aqui é baixinha, logo “comparativamente, a nossa situação é muito melhor que a da União Europeia”. Impecável! Mesmo as más notícias resultam do descalabro da Alemanha e da França, essas “grandes economias” (cito) cujos cidadãos vegetam na miséria, a invejar a prosperidade lusitana que tentam desesperadamente sabotar.

Nem uma palavra sobre os crimes cometidos na saúde, na propriedade, na educação, na justiça, na carga fiscal. Nem uma palavra, uma palavra sincera e decente, sobre a escuridão que, sob o beneplácito de Belém, o governo lançou para cima dos portugueses. Nem um vestígio de humanidade.

Resume-se assim uma semana de actividade pública do prof. Marcelo, que não destoa da anterior em que jurou venerar a Ucrânia sem nunca criticar o sr. Lula, que venera o sr. Putin e é venerado pelo prof. Marcelo. E, tirando a oscilação entre fato completo e a semi-pelota balnear, não destoa das quase quatrocentas semanas que leva numa presidência para acabar de vez com as presidências, razão que torna particularmente cómica a discussão em redor da sucessão. Marques Mendes? Guterres? O palhaço Companhia? Após os estragos causados pelo prof. Marcelo, até um naperon cumpriria as funções com superiores coerência e empatia. Tudo no prof. Marcelo é incoerente, indiferente, inconsequente: o tal vazio de que se falava. Ora por definição o vazio não preside ao país, e sim à destruição metódica do que sobra do país. Entretanto, a maioria da população mantém uma apreciação positiva de um presidente que a despreza em prol de abébias ao PS. Em troca, o PS enxovalha o presidente a cada oportunidade. Não comento relações masoquistas. O prof. Marcelo, que comenta o que calha mas jamais o que importa, também não comentará.

Nota: Alberto Gonçalves estará de férias nas próximas duas semanas. A coluna volta a 23 de Setembro.

MARCELO REBELO DE SOUSA   PRESIDENTE DA REPÚBLICA   POLÍTICA   PRESIDENTE MARCELO

COMENTÁRIOS:

GateKeeper: Caro AG, folgo ao constatar que pensa ( e fala/escreve) como eu. Já somos dois. Muitos e muitas Portugueses devem comungar desta verdade: o VAZIO. M. R. de Sousa, um narcisista maniqueísta acabou com o papel fundamental da Presidência da República Portuguesa.        Vitor Batista: Na minha modesta opinião, e depois do que já se sabe sobre este presidente, e muitos dos candidatos que se perfilam a presidentes, o único com capital político, idoneidade e determinação para fazer face a poderes obscuros que eventualmente se perfilem, é Pedro Passos Coelho, todos os outros são manipuláveis, como demonstra o actual.               Maria Paula Silva: O país continua entretido com assuntos desinteressantes para apagar ou desviar as atenções daquilo que interessa. Sejam beijos, futebóis ou presidentes da república, é tudo   b u l l s h i t..... tretas de cabaré. Boas férias, AG!                    Lúcia Henriques: Boas férias. O nosso presidente preenche o vazio passeando pelo mundo. Creio que já fez 132 viagens. Quando aterra em Portugal diz umas balelas para mostrar que existe.                  Artur Parracho: 🔝 🔝🔝                 pedro dragone: O país mediático que se põe a discutir as presidenciais a 3 anos das ditas é um país a precisar de internamento psiquiátrico....                 JOHN MARTINS: Antes que me esqueça... Escrevi antes: presidência em queda livre aceitam-se inscrições sem lugar para os melhores!!!                     JOHN MARTINS: PRESIDÊNCIA EM QUEDA LIVRE... ACEITAM-SE OS PIORES CANDIDATOS... OS MELHORES NÃO TÊM LUGAR !.. SÓ NESTE SÍTIIO, ABERTAS AS INSCRIÇÕES!!!               Maria Melo: MRS é uma lástima! Não vejo a hora de ele sair do cargo.  O grande problema é que não vejo ninguém capaz para ocupar o tal cargo… Onde andam as pessoas competentes e honestas?             Alexandre Barreira > Maria Melo: Pois. A maioria anda....desiludida....!              Maria Paula Silva > Maria Melo: pessoas honestas e competentes hoje em dia não sobrevivem na política: ou nem sequer se metem nisso, ou se tentam, não aguentam lá muito tempo porque:  1) ou não se deixam corromper, 2) ou porque são trucidados.     João Amorim: É, de facto, o vazio absoluto. Triste sina a nossa, a destas famílias parasitas que atravessam diversos regimes sem qualquer noção de serviço público.              Nuno Carvalho: Excelente texto - infelizmente é como dar pão de ló a burros ....                 Liberales Semper Erexitque: É difícil escrever sobre o vazio... Temos pois que perdoar hoje D. Alberto, foi o que ele conseguiu nesta época "silly".              Henrique Frazão: O catavento populista viu-se logo na célebre travessia do Tejo a nado quando concorreu à CML.                    Liberales Semper ErexitqueHenrique Frazão: Foi só um mergulho no Tejo, atravessar o rio a nado é custoso e perigoso... Não são coisas para o Ti Selfito. Henrique Frazão > Liberales Semper Erexitque          Tem razão, mas se bem me lembro o aldrabão falou em travessia, ou alguém o fez por ele.              Maria Paula Silva > Henrique Frazão: Falou em travessia sim, lembro-me bem, mas nadou apenas 50 metros (o que já não é mau). Por acaso fui pesquisar e vale a pena ver o vídeo.... www.facebook.com/watch/?v=365010211562072                       José Paulo C Castro: Acabámos com a monarquia para chegar ao ponto de ser inevitável a eleição do melhor bobo da corte para o cargo. A discussão sobre os substitutos do actual resume-se a isso. O comentador em bicos de pés, o marinheiro vacinador experimental de crianças, o provocador político da AR sem hemisfério direito cerebral, o 'fala mais depressa que escreve' do Chega, os infindáveis personagens de caricatura da extrema-esquerda, dos animalistas, etc. É uma votação para o melhor bobo da corte. Mais valia voltar um rei de vez. Nem precisa de falar, só fazer figura e sabermos que está lá. A discussão sobre os melhores bobos ficava pela AR e víamos depois o espetáculo no canal quando quiséssemos.               Jorge Tavares > José Paulo C Castro: Esses todos e Paulo Portas - facilmente o que tem maior estatura intelectual.                   José Paulo C Castro > Jorge Tavares: A estatura intelectual não elege ninguém. Se fosse assim, nunca H. Neto tinha perdido para Marcelo. Portas, se algum dia ganhar, será pela visibilidade mediática que foi cultivando. A quantidade de pessoas que dizia que Marcelo parecia muito inteligente naquelas palestras dominicais... revela que as pessoas não sabem o que é estatura intelectual, confundem-na com retórica e debitar de factos em discurso, jactância verbal. Isto, a jactância verbal, faz-me lembrar que esqueci de juntar à lista o santo antónio de nova Iorque, sofredor das infindáveis causas pantanosas, sem calculadora.                    Maria Paula SilvaJosé Paulo C Castro: muito bom!                    João Ramos: Isto é Marcelo sem tirar nem pôr, a maior nódoa como presidente que alguma vez por lá passou desde o 25/11… Portugal nunca esteve tão mal servido nas 3 cúpulas do Estado, pobre país!!!                  Carlos Chaves: Caríssimo Alberto, acho que ainda não li, nem ouvi um podcast seu que não concordasse em absoluto com as suas opiniões! Obrigado por mais esta crónica, onde desta vez aprendi que até os naperons podem desempenhar um papel de relevo na política Portuguesa, tal é o nível dos protagonistas actuais! Já estou a imaginar numa campanha eleitoral próxima os doutos analistas políticos a discutir a fiabilidade dos naperons candidatos, caso sejam feitos com linhas Âncora ou Coração...                  Hás De Cá Vir: Brutal! Essa do palhaço Companhia é que me mata.                Pinho Durães: Mais uma vez, um artigo excelente, é isso mesmo o Prof Marcelo, só palhaçadas, selfies e beijinhos, enfim...    Pontifex Maximus: Voto no macaco Tião, dada a sua experiência na governação do Rio de Janeiro…      JOSÉ MANUEL: Enquanto o circo passa, o gang da rataria não perde oportunidades de beneficiar os seus; a amnistia que não perdoa multas de velocidade e estacionamento, vai colocar na rua dezenas de metralhas, afinal colegas de profissão, e, sorrateiramente “lavar” os processos disciplinares dos fiéis amigos, como Rui Rosa & afins. E o circo vai passando, e cada dia vamos empobrecendo, enquanto os 44, os pinhos, varas, etc. deste mundo vão gozando…                 Manuel Joao Borges: Muito bom, boas férias: F. Mendes: Apesar da excelência do artigo, permito-me acrescentar isto: Marcelo está cada vez pior, certamente por causa do avançar dos anos, provavelmente pelo medo que sente pela degradação do País (e, com a qual só se preocupa por afectar a sua popularidade), pelo aproximar do fim dos mandatos, pela frustração sentida com a hegemonia do Costa (para a qual contribuiu e contribui), pela sensação de que o populismo rasca vai deixando de dar frutos, entre outras. Infelizmente, O AG esqueceu-se de referir o palhaço Batatinha como possível futuro candidato a Belém. Tendo referido o Marques Mendes, deveria tê-lo feito: num circo, os palhaços são mais importantes que os papagaios; ou as marionetas já agora!                   Lily Lx: Com toda a razão, como sempre.               João Floriano: Marcelo Rebelo de Sousa está doente e de dia para dia piora. Apesar de as culpas da nossa desgraça recairem sobre quem vota sempre nos mesmos, quem ainda acha que o Presidente é muito simpático, não sei que crime tão grave tenhamos cometido como povo, no passado para merecer tudo isto. Entretanto vai-se discutindo a sucessão de Marcelo. Ontem apercebi-me que a discussão está maioritariamente a ser feita pela direita do PS. A esquerda continua silenciosa. Marques Mendes insuflou a discussão. Se o fez como dizem as más línguas por sugestão de Marcelo, então o Presidente prestou novamente um bom serviço ao «seu» PS, porque enquanto a oposição (????) se distrai a inventar e apreciar candidatos,  os graves problemas nacionais são esquecidos: as grávidas sem ecografias ( recuamos pelo menos 45 anos em termos de assistência às futuras mães), as escolas já têm greves agendadas, Marta Temido a Joana d'Arc do PS vem arrabanhar a esquerda para uma megacoligação que corte de vez a cabeça de Moedas na CML. Na CS, há jornalistas que afirmam sem se rir que  os portugueses já não aceitarão um presidente diferente de Marcelo, querem afectos, toques, abraços, gafanhotos no pescoço, selfies, baboseiras. Um reputado comentador do PS afirmava ontem, e coberto de razão, que a magistratura do PR já pouco significado tinha porque o que interessava mesmo, o que dá poder, é o cargo de PM. Daí nem Pedro Passos Coelho, nem António Costa estarem interessados em Belém, porque são políticos que gostam de exercer o poder. Marcelo é justamente um Presidente naperon:  tapa  a poeira do móvel e ainda é decorativo. E compará-lo com um naperon de crochet até nem é assim tão mau assim. O PS tem transformado o cargo de PR em capacho.                 Alberico Lopes > João Floriano: Duma coisa pode estar certo: jamais votarei no mendes! Ele é instrumentalizado pelo costa para desviar as atenções do que é importante e que o costa varre para debaixo do tapete! Não duvido de que este assunto foi "encomendado"! Basta ouvir o comentário de ontem feito pela Drª. Ferreira Leite na TVI para nos apercebermos da tramóia que este mentecapto, filiado do outro apalermado, o Marcelo, tramam só para desviar as atenções dos problemas que o Costa não sabe como resolver! Por isso, adeus ó Mendes: nem comentários entrarão jamais nesta casa, quanto mais ainda um voto neste meio-homúnculo!   João Floriano > Alberico Lopes: Concordo! Também nunca porei a cruz em alguém como Marques Mendes. Ontem o Contrapoder foi bastante interessante tanto da parte da Dra. Ferreira Leite, que expôs com clareza o que significa trazer este «por enquanto não assunto» para a discussão pública, como da parte de Sérgio Sousa Pinto quando justifica os motivos para PC e AC não quererem ir para Belém. Do lado do PSD, SSP vê a Dra. Leonor Beleza como boa escolha e do lado do PS Francisco Assis daria um bom presidente.                       F. Mendes > João Floriano: Belo comentário. Antes de ler o que escreveu, exprimi a mesma opinião sobre a degradação da cachimónia do homúnculo. Como já o tinha aqui feito antes, por ser tão evidente..                Pedro Sena Esteves: Volte depressa Alberto, precisamos dos seus artigos como de ar para respirar!                Alberico Lopes: Que artigo demolidor desta espécie de presidente que nos calhou na rifa dos bobos mais abjectos! Está tudo descrito: um autêntico escroque, só igualado/ultrapassado pelo seu protegido/amigo/camarada hindustânico que se arvora em DDT e como tal não tem limites na sua ânsia de se vingar da sua tez indiana!                   Pedra Nussapato: Caro AG, o exercício de querer estabelecer pesos relativos da guerra, da crise económica e do caso Rubiales é só demagógico. À sua escala, e na dimensão social, o caso Rubiales é mais importante e transformador do que você imagina!                 Maria Tubucci: Está excelente, AG. Isto é complicado, temos dois universos dentro do mesmo universo. O universo 1, dos portugueses reais e normais, que labutam no dia-a-dia para terem um futuro melhor, apesar da adversidade, pois são explorados e saqueados para sustentar os parasitas, os políticos. Depois temos o universo 2, dos políticos, da banalidade, da Miss Mundo, da intriga e do calculismo político, que é habitado simultaneamente pelo PR, PM e PS. O que é lixado! Pois o Costa e afins não gostam de concorrência. Para o universo 1 em Belém há um vazio, para o universo 2 em Belém há um obstáculo. Assim, vamos vivendo os dias sujeitos a variados números de circo protagonizados  pelo universo 2 para iludir o universo 1, com o objetivo do universo 2 se manter ad aeternum. Boas Férias.                Joaquim Almeida > Maria Tubucci: Infelizmente - e imagino que a seu contragosto - poderia, caríssima senhora, juntar mais três letras ao universo 2 : PSD.                    Maria Tubucci > Joaquim Almeida: Tem razão, o PSD também tem socialistas, seria o PS2.           Joaquim Almeida > Maria Tubucci: Com um ligeiríssimo desconto no meu exagero exasperado. Quem não tem cão... Até quando, Catilina.?                  F. MendesMaria Tubucci: Bom comentário, como de costume. Mas, a meu ver, nem se pode falar em universo 2, apenas numa mesquinha capelinha de interesses inconfessáveis.             Maria Paula Silva > Maria Tubucci: exactamente. Mas tomara a Marta Tremida ser um bocadinho, só um bocadinho a Joana d'Arc..... pequenina, sonsinha, choramingona.... muito sonsa e ambiciosa. Falta-lhe coragem, assertividade, honestidade, e coragem :)))                Manuel Portela: Boas Férias, em relação ao catavento é um caso perdido, e os portugueses foram avisados a tempo, se tivessem escolhido o Sr. Henrique Neto, Portugal estaria melhor e seguramente já não estava o António Costa a desgovernar o País. Estes dois artistas PR e PM vão deixar o País próximo dos mais pobres da Europa.                António Rocha: Por razões passíveis de várias teses de doutoramento, a nossa "constituição " não permite um plebiscito sobre o regresso da monarquia.      Pedro Belo > António Rocha: Imagine acabar com o Marcelo enquanto rei. Seria o pior dos dois mundos       Tim do Á: Mesmo depois de Passos ter alertado para o facto de Marcelo (um narcisista psicopata gastador) não passar de um catavento e de termos tido um candidato excepcional à presidência da república, Henrique Neto, o primeiro ganhou facilmente e o segundo teve cerca de 3 % dos votos. Conclusão: ou a democracia não funciona em Portugal ou os portugueses gostam de ser pobres e desgraçados. O mesmo se passa nas eleições legislativas. Volta Salazar.                Pedra NussapatoTim do Á: É pá pois é, no tempo do Salazar é que a democracia funcionava bem!                  Tim do Á > Pedra Nussapato: Não havia democracia, mas o país funcionava bem melhor e não havia roubalheira. E além disso era o país que mais crescia na Europa. Se não fosse a abrilada internacionalista, Portugal seria hoje um país rico e não estaria reduzido à insignificância e à mendicidade vexante e vergonhosa sem carácter.             Pedra Nussapato > Tim do Á: "Não havia democracia, mas o país funcionava bem melhor...". Frase linda!       Pedra Nussapato > Tim do Á: Dá para perceber que o Tim vive bem com regimes dictatoriais, desde que sejam da cor que lhe agrada. Não precisa dizer mais nada...                 Tim do ÁPedra Nussapato: Desde que enriqueçam o país e que não roubem os portugueses e dêem relevância à nação, claro que sim. Democracia para piorar, não. Aliás isto é uma democracia muito débil.  Há censura e os órgãos e instituições que deviam ser independentes foram tomados pelo PS. Falta justiça, segurança, habitação, indústria, pescas, agricultura, ferrovia, fecham escolas, destruiu-se o SNS, a emigração aumenta, desqualificados do terceiro mundo invadem o país, a corrupção é generalizada e impune. Etc. Esta democracia corrupta está a ser um desastre para os portugueses. Porque é que a democracia há de governar melhor do que uma ditadura? Na China a ditadura do PC chinês criou uma classe média pujante tirando 100 milhões de chineses da pobreza e tornou a China uma superpotência económica e militar. E não são da minha cor. Não tenha sempre duas palas na cara. Pense e observe!        Alexandre Barreira: Pois. Caro AG, A dizer mal do "padrinho" ? Então foi "botar" nele e agora "cospe-lhe" ?! Olhe "meu rapaz". O Marcelo sabe mais a dormir. Do que todos os "ilustres" marmelos da nossa praça.....!          Carlos Quartel > Alexandre Barreira: A qualidade do leitor médio do Observador, muitas vezes, é mais fácil de identificar, não pelos comentários, mas pelos votos de apoio. Que gente é esta, que marca como especial, o comentário acima ??? E não são poucos, são 52 ........            Alexandre Barreira > Carlos Quartel: Pois. Compreendo a "admiração". De qualquer modo. Fico grato pelo "gesto"....!                    Jorge CardosoAlexandre Barreira: Será que a inimputabilidade é CONTAGIANTE ??? Parece!!!         Jorge Cardoso > Alexandre Barreira: Será que a inimputabilidade é CONTAGIOSA ???              Alexandre Barreira > Jorge Cardoso: Pois. Não sei. Talvez....!                      GateKeeper: Caro AG, folgo ao constatar que pensa ( e fala/escreve) como eu. Já somos dois. Muitos e muitas Portugueses devem comungar desta verdade : o VAZIO. M. R. de Sousa, um narcisista maniqueísta acabou com o papel fundamental da Presidência  da República Portuguesa.  E, infelizmente, vai "escaqueirando" paulatinamente o pouco que resta do palácio  de Belém. Sem dó  nem piedade. O seu objectivo [2 mandatos 2016/2026 ]  depende de AC e ele sabe-o bem. Assim, todo e qualquer "candidato" precoce " ao vazio" é  "palha", um "primeiro milho para os pardais", sem jeito nem bom senso. "A cavalo dado não se olha ao dente".                       Vitor Batista: Na minha modesta opinião, e depois do que já se sabe sobre este presidente, e muitos dos candidatos que se perfilam a presidentes, o único com capital politico, idoneidade e determinação para fazer face a poderes obscuros que eventualmente se perfilem, é Pedro Passos Coelho, todos os outros são manipuláveis, como demonstra o actual.                    Alberico Lopes > Vitor Batista: Vitor: eu só peço a Deus que ilumine o Dr. Passos Coelho para não se enredar nesta pocilga! Ele é sério demais para se meter nesta tragicomédia! Era o que faltava que o pobre Passos Coelho, que tão mal foi tratado quando conseguiu retirar o País da bancarrota do Sócrates, tivesse ainda de recuperar este Povo da pantominice que este Marcelo pequeno, aliado a um hindu sem carácter nos tem feito! Deixem o Dr. Passos Coelho em paz!     João Alves > Vitor Batista: O Costa formou governo em 2015, porque o Cavaco e Passos assim o quiseram e o deixaram.O Cavaco, porque não tornou bem claro que, em circunstância alguma, indigitaria o Costa para PM. Com efeito, este, desde que disputou o poder com o Seguro no PS, sempre se apresentou a candidato a PM. Por isso, e por se ter apresentado oficiosamente às eleições legislativas de 2015 também como candidato a PM, ao tê-las perdido, deixou de ter legitimidade eleitoral e, por consequência, política para vir a ser PM.O Passos, porque se recusou a chefiar um governo de gestão durante cerca de seis meses até ser possível realizar novas eleições legislativas, preferindo fazer um pacto fáustico com demónio, irrelevante até aos dias de hoje.Estes dois comportamentos conjugados, levaram a que Cavaco optasse por aceitar a indigitação de Costa para PM, feita por Jerónimo de Sousa, na noite das eleições. Acresce que Passos Coelho, em vez de executar o programa imposto a Sócrates pela Tróia, o qual tinha como um dos seus objectivos punir Portugal pelos excessos cometidos por este, com o adequado distanciamento, cometeu o erro estratégico de afirmar orgulhosamente que esse programa era o seu programa de governo e do PSD, o que levou ao afastamento da direita do poder até aos dias de hoje.      Vitor Batista > João Alves: Respeito mas não concordo consigo, Cavaco indigitou Passos para formar governo e o programa fui chumbado, e toda a esquerda já tinha informado Cavaco de que queriam formar governo, nada poderia ser feito, nem Cavaco poderia convocar novas eleições.                         Clavedesol > Vitor Batista: Não é para PR. Para PR será Leonor Beleza! Passos, por este andar voltará a PM. Oxalá!                Antonio Romão: Em democracia ocupa o poder quem tiver os votos da maioria dos eleitores. Portanto, quem, querendo o poder, quiser ganhar o voto desses eleitores, tem que falar para a maioria dos referidos eleitores. E essa maioria, em qualquer país, não é constituída pelos mais sabichões. Em face disto e desgraçadamente, o populismo é uma inevitabilidade. Os candidatos ao poder vão passar a falar, já estão a falar, exclusivamente para a maioria, ignorando os outros. O populista Costa só pode ser derrotado por outro populista.            GateKeeper > Antonio Romão: Ora, portanto, caro AR, passa um atestado de estupidez "natural" à maioria dos tugas votantes. Eu até subscreveria algumas das suas frases. Mas... Agora não tenho tempo. Ando a tentar "ensinar" a alguns desses "tugas básicos" sobre matérias que têm a ver com aldrabões em Belém e S. Bento. Bom fim de semana.                     Antonio Romão > GateKeeper: Primeiro noto que não deu conta que referi "em qualquer país" e que não me referi a Portugal em concreto. Depois recomendo que consulte estatísticas, por exemplo da OCDE, sobre analfabetos funcionais. Finalmente, eu não sou candidato a nada de forma que posso escarrapachar as constatações que, estando ao alcance de qualquer um, poucos têm coragem de as enfrentar. Já Costa e Marcelo (e muitos outros) constatam exactamente o mesmo que eu mas exploram inescrupulosamente o que as estatísticas referidas evidenciam. E a confirmar o meu comentário está o facto de o Marcelo, que só diz baboseiras como refere este artigo do AG, ser muito popular. Ainda mais popular que o Costa, que só mente.                    JP Ribeiro > Antonio Romão: "O populista Costa só pode ser derrotado por outro populista". Como é evidente, e teimam em esconder, porque a esquerda pode ser populista à vontade (pão, emprego e casa barata para todos), a direita tem vergonha de o ser, porque se deixa condicionar pela esquerda que define o que pode ou não dizer. Precisávamos de um Javier Milei

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