Os
BRICs lutam
pela sua saliência no mundo. Por cá, a luta é do foro mais pessoal, criando inimigos,
mas também amizades, que se sentem beneficiadas e, naturalmente, reconhecidas,
os amigos verdadeiros são para as ocasiões, mesmo as falsas, Alberto Gonçalves devia fazer ressalvas.
O vazio que ocupa Belém
Marques Mendes? Guterres? O palhaço
Companhia? Após os estragos causados pelo prof. Marcelo, até um naperon
cumpriria as funções com superiores coerência e empatia.
ALBERTO GONÇALVES Colunista do
Observador
OBSERVADOR, 02
set. 2023, 06:386
Instado a comentar o beijo do presidente
da Federação Espanhola de Futebol a uma jogadora da selecção local, o prof.
Marcelo respondeu: “Caros senhores, eu sou o presidente da República
portuguesa. O meu cargo não é compatível com o comentário de insignificâncias,
e a simples ideia de que o pudesse ser é francamente espantosa. Seria
inadequado que eu falasse de insignificâncias em qualquer circunstância, e
seria brutalmente ofensivo para os portugueses que o fizesse quando vivemos um
momento crítico, uma crise económica, social e institucional sem precedentes
próximos. É esta crise, que ameaça arruinar – e arruína – a sobrevivência digna
de inúmeros cidadãos, que me deve inquietar – e inquieta. O resto não é assunto
para um chefe de Estado, e sim para conversas de café e recintos de variedades.
Tenham juizinho e passem bem. Bom dia!”
Estou a brincar. É claro que o prof.
Marcelo não disse nada de vagamente parecido. Aliás, ninguém perguntou nada ao
prof. Marcelo, que, ao contrário do rei de Espanha e de cerca de 100% dos
estadistas da Terra com excepção do caricato sr. Sánchez, não apenas mencionou
o famoso beijo como o fez de modo espontâneo e enquanto dissertava na
Universidade de Verão do PSD: “Saí da Ucrânia a pensar o que é fazer política,
o que é lutar por uma causa, até onde se deve lutar por uma causa, o que dá
sentido à vida? É nestas situações extremas que se percebe o que é fundamental.
E há coisas tão menores que ocupam a atenção das pessoas – por exemplo, se
beijou melhor ou pior, ainda que tenha beijado, enfim…”
Depois, e só depois, é que os
jornalistas o questionaram se se referia ao tal sr. Rubiales. E o prof.
Marcelo, o mais alto magistrado da nação, prosseguiu com empenho e minúcia:
“Uma questão de investigação de um crime de assédio sexual é uma questão grave,
mas há questões mais graves, como seja a morte em guerra, de vidas humanas de
um lado e de outro em número massivo. Portanto, em termos de destaque noticioso
cada qual é livre, mas uma coisa é um ato criminoso individual para se
investigar, outra é uma guerra com mortes e a vida humana vale sempre mais do
que tudo isso.” Ou seja, o prof. Marcelo finge desvalorizar o vazio para criar
um contexto em que possa comentar o vazio. É no vazio que o prof. Marcelo se
sente bem.
Apesar das repetidas alusões às “vidas
humanas”, um pechisbeque retórico, onde o prof. Marcelo se sente mal é na
realidade, um aborrecimento que ele evita tanto quanto possível e que finta
sempre que não consegue evitar. No dia seguinte às divagações acerca do
importantíssimo beijo, o prof. Marcelo, anfitrião de uma feira do livro (?)
viu-se importunado com o previsível novo aumento das taxas de juro. “São sinais
que já começam a ser um bocadinho preocupantes”. Não acredito! Felizmente, os
sinais limitam-se a começar a preocupar Sua Excelência, pelo que o grau de
preocupação é ainda pequenito.
Sendo porém compassivo, acrescentou, com
fina rede analítica: “Não é uma boa notícia para todos aqueles que tem os seus
contratos com a banca e que olham para juros mês após mês a subirem”.
Espectáculo! Note-se a perspicácia do exame, que atravessa os factos com a
rigidez de um laser: se a prestação da casa continua a crescer, isso é chato
para os indivíduos afectados. Por sorte, o prof. Marcelo não é um desses
indivíduos, e portanto mudou rapidamente de perspectiva para anunciar que a
inflação aqui é baixinha, logo “comparativamente, a nossa situação é muito
melhor que a da União Europeia”. Impecável! Mesmo as más notícias resultam do
descalabro da Alemanha e da França, essas “grandes economias” (cito) cujos
cidadãos vegetam na miséria, a invejar a prosperidade lusitana que tentam
desesperadamente sabotar.
Nem uma palavra sobre os crimes cometidos
na saúde, na propriedade, na educação, na justiça, na carga fiscal. Nem uma
palavra, uma palavra sincera e decente, sobre a escuridão que, sob o
beneplácito de Belém, o governo lançou para cima dos portugueses. Nem um
vestígio de humanidade.
Resume-se assim uma semana de actividade
pública do prof. Marcelo, que não destoa da anterior em que jurou venerar a
Ucrânia sem nunca criticar o sr. Lula, que venera o sr. Putin e é venerado pelo
prof. Marcelo. E, tirando a oscilação entre fato completo e a semi-pelota
balnear, não destoa das quase quatrocentas semanas que leva numa presidência
para acabar de vez com as presidências, razão que torna particularmente cómica
a discussão em redor da sucessão. Marques Mendes? Guterres? O palhaço
Companhia? Após os estragos causados pelo prof. Marcelo, até um naperon
cumpriria as funções com superiores coerência e empatia. Tudo no prof. Marcelo
é incoerente, indiferente, inconsequente: o tal vazio de que se falava. Ora por
definição o vazio não preside ao país, e sim à destruição metódica do que sobra
do país. Entretanto, a maioria da população mantém uma apreciação positiva de
um presidente que a despreza em prol de abébias ao PS. Em troca, o PS enxovalha
o presidente a cada oportunidade. Não comento relações masoquistas. O prof.
Marcelo, que comenta o que calha mas jamais o que importa, também não
comentará.
Nota: Alberto Gonçalves estará de
férias nas próximas duas semanas. A coluna volta a 23 de Setembro.
MARCELO REBELO DE SOUSA PRESIDENTE DA
REPÚBLICA POLÍTICA PRESIDENTE MARCELO
COMENTÁRIOS:
GateKeeper: Caro AG, folgo ao constatar
que pensa ( e fala/escreve) como eu. Já somos dois. Muitos e muitas Portugueses
devem comungar desta verdade: o VAZIO. M. R. de Sousa, um narcisista
maniqueísta acabou com o papel fundamental da Presidência da República
Portuguesa. Vitor
Batista: Na minha modesta opinião, e depois do
que já se sabe sobre este presidente, e muitos dos candidatos que se perfilam a
presidentes, o único com capital político, idoneidade e determinação para fazer
face a poderes obscuros que eventualmente se perfilem, é Pedro Passos Coelho,
todos os outros são manipuláveis, como demonstra o actual. Maria
Paula Silva: O país continua entretido com
assuntos desinteressantes para apagar ou desviar as atenções daquilo que
interessa. Sejam beijos, futebóis ou presidentes da república, é
tudo b u l l s h i t..... tretas de cabaré. Boas férias, AG! Lúcia
Henriques: Boas férias. O nosso presidente
preenche o vazio passeando pelo mundo. Creio que já fez 132 viagens. Quando
aterra em Portugal diz umas balelas para mostrar que existe. Artur
Parracho: 🔝 🔝🔝 pedro dragone: O país mediático que se põe a
discutir as presidenciais a 3 anos das ditas é um país a precisar de
internamento psiquiátrico....
JOHN MARTINS: Antes que me
esqueça... Escrevi antes: presidência em queda livre aceitam-se inscrições sem
lugar para os melhores!!!
JOHN MARTINS: PRESIDÊNCIA EM QUEDA LIVRE... ACEITAM-SE OS PIORES CANDIDATOS... OS
MELHORES NÃO TÊM LUGAR !.. SÓ NESTE SÍTIIO, ABERTAS AS INSCRIÇÕES!!! Maria
Melo: MRS é uma
lástima! Não vejo a hora de ele sair do cargo. O grande problema é que não
vejo ninguém capaz para ocupar o tal cargo… Onde andam as pessoas competentes e
honestas? Alexandre Barreira > Maria Melo: Pois. A maioria anda....desiludida....! Maria Paula Silva
> Maria Melo: pessoas honestas e competentes hoje em dia não
sobrevivem na política: ou nem sequer se metem nisso, ou se tentam, não
aguentam lá muito tempo porque: 1) ou não se deixam corromper, 2) ou
porque são trucidados. João
Amorim: É, de facto, o
vazio absoluto. Triste sina a nossa, a destas famílias parasitas que atravessam
diversos regimes sem qualquer noção de serviço público. Nuno Carvalho: Excelente texto - infelizmente é como dar pão de ló a burros .... Liberales Semper
Erexitque: É difícil escrever sobre o
vazio... Temos pois que perdoar hoje D. Alberto, foi o que ele conseguiu nesta
época "silly". Henrique
Frazão: O catavento populista viu-se
logo na célebre travessia do Tejo a nado quando concorreu à CML. Liberales
Semper ErexitqueHenrique Frazão: Foi só um mergulho no Tejo,
atravessar o rio a nado é custoso e perigoso... Não são coisas para o Ti
Selfito. Henrique Frazão > Liberales Semper Erexitque Tem razão, mas se bem me lembro o aldrabão falou em
travessia, ou alguém o fez por ele. Maria Paula
Silva > Henrique Frazão: Falou em travessia sim,
lembro-me bem, mas nadou apenas 50 metros (o que já não é mau). Por acaso fui
pesquisar e vale a pena ver o vídeo.... www.facebook.com/watch/?v=365010211562072 José Paulo
C Castro: Acabámos com a
monarquia para chegar ao ponto de ser inevitável a eleição do melhor bobo da
corte para o cargo. A discussão sobre os substitutos do actual resume-se a isso. O comentador
em bicos de pés, o marinheiro vacinador experimental de crianças, o provocador
político da AR sem hemisfério direito cerebral, o 'fala mais depressa que
escreve' do Chega, os infindáveis personagens de caricatura da
extrema-esquerda, dos animalistas, etc. É uma votação para o melhor
bobo da corte. Mais valia voltar um rei de vez. Nem precisa de falar, só fazer
figura e sabermos que está lá. A discussão sobre os melhores bobos ficava pela AR e
víamos depois o espetáculo no canal quando quiséssemos. Jorge Tavares > José Paulo C Castro: Esses todos e Paulo Portas -
facilmente o que tem maior estatura intelectual. José Paulo C
Castro > Jorge Tavares: A estatura intelectual não elege ninguém. Se fosse
assim, nunca H. Neto tinha perdido para Marcelo. Portas, se algum dia ganhar,
será pela visibilidade mediática que foi cultivando. A quantidade de pessoas
que dizia que Marcelo parecia muito inteligente naquelas palestras
dominicais... revela que as pessoas não sabem o que é estatura intelectual,
confundem-na com retórica e debitar de factos em discurso, jactância verbal. Isto,
a jactância verbal, faz-me lembrar que esqueci de juntar à lista o santo
antónio de nova Iorque, sofredor das infindáveis causas pantanosas, sem
calculadora. Maria
Paula SilvaJosé Paulo C Castro: muito bom! João Ramos: Isto é Marcelo sem tirar nem
pôr, a maior nódoa como presidente que alguma vez por lá passou desde o 25/11… Portugal
nunca esteve tão mal servido nas 3 cúpulas do Estado, pobre país!!! Carlos Chaves: Caríssimo Alberto, acho que
ainda não li, nem ouvi um podcast seu que não concordasse em absoluto com as
suas opiniões! Obrigado por mais esta crónica, onde desta vez aprendi que até
os naperons podem desempenhar um papel de relevo na política Portuguesa, tal é
o nível dos protagonistas actuais! Já estou a imaginar numa campanha eleitoral
próxima os doutos analistas políticos a discutir a fiabilidade dos naperons
candidatos, caso sejam feitos com linhas Âncora ou Coração... Hás De Cá Vir: Brutal! Essa do palhaço
Companhia é que me mata. Pinho
Durães: Mais uma vez, um artigo
excelente, é isso mesmo o Prof Marcelo, só palhaçadas, selfies e beijinhos,
enfim... Pontifex
Maximus: Voto no macaco
Tião, dada a sua experiência na governação do Rio de Janeiro… JOSÉ
MANUEL: Enquanto o circo passa, o gang
da rataria não perde oportunidades de beneficiar os seus; a amnistia que não
perdoa multas de velocidade e estacionamento, vai colocar na rua dezenas de
metralhas, afinal colegas de profissão, e, sorrateiramente “lavar” os processos
disciplinares dos fiéis amigos, como Rui Rosa & afins. E o circo vai
passando, e cada dia vamos empobrecendo, enquanto os 44, os pinhos, varas, etc.
deste mundo vão gozando… Manuel
Joao Borges: Muito bom, boas férias: F. Mendes: Apesar
da excelência do artigo, permito-me acrescentar isto: Marcelo está cada vez
pior, certamente por causa do avançar dos anos, provavelmente pelo medo que
sente pela degradação do País (e, com a qual só se preocupa por afectar a sua
popularidade), pelo aproximar do fim dos mandatos, pela frustração sentida com
a hegemonia do Costa (para a qual contribuiu e contribui), pela sensação de que
o populismo rasca vai deixando de dar frutos, entre outras. Infelizmente, O AG
esqueceu-se de referir o palhaço Batatinha como possível futuro candidato a
Belém. Tendo referido o Marques Mendes, deveria tê-lo feito: num circo, os
palhaços são mais importantes que os papagaios; ou as marionetas já agora! Lily Lx: Com toda a razão, como sempre. João Floriano: Marcelo Rebelo de Sousa está
doente e de dia para dia piora. Apesar de as culpas da nossa desgraça recairem
sobre quem vota sempre nos mesmos, quem ainda acha que o Presidente é muito
simpático, não sei que crime tão grave tenhamos cometido como povo, no passado
para merecer tudo isto. Entretanto vai-se discutindo a sucessão de Marcelo.
Ontem apercebi-me que a discussão está maioritariamente a ser feita pela
direita do PS. A esquerda continua silenciosa. Marques Mendes insuflou a
discussão. Se o fez como dizem as más línguas por sugestão de Marcelo, então o
Presidente prestou novamente um bom serviço ao «seu» PS, porque enquanto a
oposição (????) se distrai a inventar e apreciar candidatos, os graves
problemas nacionais são esquecidos: as grávidas sem ecografias ( recuamos pelo
menos 45 anos em termos de assistência às futuras mães), as escolas já têm
greves agendadas, Marta Temido a Joana d'Arc do PS vem arrabanhar a esquerda
para uma megacoligação que corte de vez a cabeça de Moedas na CML. Na CS, há
jornalistas que afirmam sem se rir que os portugueses já não aceitarão um
presidente diferente de Marcelo, querem afectos, toques, abraços, gafanhotos no
pescoço, selfies, baboseiras. Um reputado comentador do PS afirmava ontem, e
coberto de razão, que a magistratura do PR já pouco significado tinha porque o
que interessava mesmo, o que dá poder, é o cargo de PM. Daí nem Pedro Passos
Coelho, nem António Costa estarem interessados em Belém, porque são políticos
que gostam de exercer o poder. Marcelo é justamente um Presidente
naperon: tapa a poeira do móvel e ainda é decorativo. E compará-lo
com um naperon de crochet até nem é assim tão mau assim. O PS tem transformado
o cargo de PR em capacho. Alberico Lopes > João Floriano: Duma coisa pode estar certo: jamais votarei no mendes!
Ele é instrumentalizado pelo costa para desviar as atenções do que é importante
e que o costa varre para debaixo do tapete! Não duvido de que este assunto foi
"encomendado"! Basta ouvir o comentário de ontem feito pela Drª. Ferreira Leite na TVI para nos apercebermos
da tramóia que este mentecapto, filiado do outro apalermado, o Marcelo, tramam
só para desviar as atenções dos problemas que o Costa não sabe como resolver!
Por isso, adeus ó Mendes: nem comentários entrarão jamais nesta casa, quanto
mais ainda um voto neste meio-homúnculo!
João Floriano > Alberico Lopes: Concordo! Também nunca porei a cruz em alguém como
Marques Mendes. Ontem o Contrapoder foi bastante interessante tanto da parte
da Dra. Ferreira Leite, que expôs com clareza o que significa trazer este «por
enquanto não assunto» para a discussão pública, como da parte de Sérgio Sousa
Pinto quando justifica os motivos para PC e AC não quererem ir para Belém.
Do lado do PSD, SSP vê a Dra. Leonor Beleza como boa escolha e do lado do PS
Francisco Assis daria um bom presidente. F. Mendes
> João Floriano: Belo comentário. Antes de ler o que escreveu, exprimi
a mesma opinião sobre a degradação da cachimónia do homúnculo. Como já o tinha
aqui feito antes, por ser tão evidente.. Pedro Sena
Esteves: Volte depressa
Alberto, precisamos dos seus artigos como de ar para respirar! Alberico Lopes: Que artigo demolidor desta
espécie de presidente que nos calhou na rifa dos bobos mais abjectos! Está tudo
descrito: um autêntico escroque, só igualado/ultrapassado pelo seu
protegido/amigo/camarada hindustânico que se arvora em DDT e como tal não tem
limites na sua ânsia de se vingar da sua tez indiana! Pedra
Nussapato: Caro AG, o
exercício de querer estabelecer pesos relativos da guerra, da crise económica e
do caso Rubiales é só demagógico. À sua escala, e na dimensão social, o caso
Rubiales é mais importante e transformador do que você imagina! Maria Tubucci: Está excelente, AG. Isto é
complicado, temos dois universos dentro do mesmo universo. O universo 1, dos
portugueses reais e normais, que labutam no dia-a-dia para terem um futuro
melhor, apesar da adversidade, pois são explorados e saqueados para sustentar
os parasitas, os políticos. Depois temos o universo 2, dos políticos, da
banalidade, da Miss Mundo, da intriga e do calculismo político, que é habitado
simultaneamente pelo PR, PM e PS. O que é lixado! Pois o Costa e afins não
gostam de concorrência. Para o universo 1 em Belém há um vazio, para o universo
2 em Belém há um obstáculo. Assim, vamos vivendo os dias sujeitos a variados números
de circo protagonizados pelo universo 2
para iludir o universo 1, com o objetivo do universo 2 se manter ad aeternum. Boas
Férias. Joaquim Almeida > Maria Tubucci: Infelizmente - e imagino que a seu contragosto -
poderia, caríssima senhora, juntar mais três letras ao universo 2 : PSD. Maria Tubucci
> Joaquim Almeida: Tem razão, o PSD também tem
socialistas, seria o PS2. Joaquim Almeida > Maria Tubucci: Com um ligeiríssimo desconto no meu exagero exasperado.
Quem não tem cão... Até quando, Catilina.? F.
MendesMaria Tubucci: Bom comentário, como de costume. Mas, a meu ver, nem
se pode falar em universo 2, apenas numa mesquinha capelinha de interesses
inconfessáveis. Maria Paula
Silva > Maria Tubucci: exactamente. Mas tomara a Marta Tremida ser um
bocadinho, só um bocadinho a Joana d'Arc..... pequenina, sonsinha,
choramingona.... muito sonsa e ambiciosa. Falta-lhe coragem, assertividade,
honestidade, e coragem :))) Manuel
Portela: Boas Férias, em
relação ao catavento é um caso perdido, e os portugueses foram avisados a
tempo, se tivessem escolhido o Sr. Henrique Neto, Portugal estaria melhor e
seguramente já não estava o António Costa a desgovernar o País. Estes dois
artistas PR e PM vão deixar o País próximo dos mais pobres da Europa. António Rocha: Por razões passíveis de várias
teses de doutoramento, a nossa "constituição " não permite um
plebiscito sobre o regresso da monarquia.
Pedro Belo > António Rocha: Imagine acabar com o Marcelo enquanto rei. Seria o
pior dos dois mundos Tim do Á: Mesmo depois de Passos ter
alertado para o facto de Marcelo (um narcisista psicopata gastador) não passar
de um catavento e de termos tido um candidato excepcional à presidência da
república, Henrique Neto, o primeiro ganhou facilmente e o segundo teve cerca
de 3 % dos votos. Conclusão: ou a democracia não funciona em Portugal ou os
portugueses gostam de ser pobres e desgraçados. O mesmo se passa nas eleições
legislativas. Volta Salazar.
Pedra NussapatoTim do Á: É pá pois é, no tempo do Salazar é que a democracia
funcionava bem! Tim
do Á > Pedra Nussapato: Não havia democracia, mas o
país funcionava bem melhor e não havia roubalheira. E além disso era o país que
mais crescia na Europa. Se não fosse a abrilada internacionalista, Portugal
seria hoje um país rico e não estaria reduzido à insignificância e à
mendicidade vexante e vergonhosa sem carácter. Pedra Nussapato >
Tim do Á: "Não havia democracia, mas o país funcionava bem
melhor...". Frase linda! Pedra Nussapato > Tim do Á: Dá para perceber que o Tim vive bem com regimes dictatoriais,
desde que sejam da cor que lhe agrada. Não precisa dizer mais nada... Tim do ÁPedra Nussapato: Desde que enriqueçam o país e
que não roubem os portugueses e dêem relevância à nação, claro que sim.
Democracia para piorar, não. Aliás isto é uma democracia muito débil. Há censura e os órgãos e instituições que
deviam ser independentes foram tomados pelo PS. Falta justiça, segurança,
habitação, indústria, pescas, agricultura, ferrovia, fecham escolas, destruiu-se
o SNS, a emigração aumenta, desqualificados do terceiro mundo invadem o país, a
corrupção é generalizada e impune. Etc. Esta democracia corrupta está a ser um
desastre para os portugueses. Porque é que a democracia há de governar melhor
do que uma ditadura? Na China a ditadura do PC chinês criou uma classe média
pujante tirando 100 milhões de chineses da pobreza e tornou a China uma superpotência
económica e militar. E não são da minha cor. Não tenha sempre duas palas na
cara. Pense e observe! Alexandre
Barreira: Pois.
Caro AG,
A dizer mal do
"padrinho" ? Então foi "botar" nele e agora
"cospe-lhe" ?! Olhe "meu rapaz". O Marcelo sabe mais a
dormir. Do que todos os "ilustres" marmelos da nossa praça.....! Carlos Quartel > Alexandre Barreira: A qualidade do leitor médio do
Observador, muitas vezes, é mais fácil de identificar, não pelos comentários,
mas pelos votos de apoio. Que gente é esta, que marca como especial, o
comentário acima ??? E não são poucos, são 52 ........ Alexandre Barreira
> Carlos Quartel: Pois. Compreendo a "admiração". De qualquer
modo. Fico grato pelo "gesto"....! Jorge CardosoAlexandre Barreira: Será que a inimputabilidade é
CONTAGIANTE ??? Parece!!! Jorge
Cardoso > Alexandre Barreira: Será que a inimputabilidade é
CONTAGIOSA ??? Alexandre Barreira > Jorge Cardoso: Pois. Não sei. Talvez....! GateKeeper: Caro AG, folgo ao constatar que
pensa ( e fala/escreve) como eu. Já somos dois. Muitos e muitas Portugueses
devem comungar desta verdade : o VAZIO. M. R. de Sousa, um narcisista
maniqueísta acabou com o papel fundamental da Presidência da República Portuguesa. E, infelizmente, vai
"escaqueirando" paulatinamente o pouco que resta do palácio de Belém. Sem dó nem piedade.
O seu objectivo
[2 mandatos 2016/2026 ] depende de AC e
ele sabe-o bem. Assim, todo e qualquer "candidato" precoce " ao vazio"
é "palha", um "primeiro milho para os pardais", sem
jeito nem bom senso. "A cavalo dado não se olha ao dente". Vitor
Batista: Na minha modesta opinião, e
depois do que já se sabe sobre este presidente, e muitos dos candidatos que se
perfilam a presidentes, o único com capital politico, idoneidade e determinação
para fazer face a poderes obscuros que eventualmente se perfilem, é Pedro
Passos Coelho, todos os outros são manipuláveis, como demonstra o actual. Alberico
Lopes > Vitor Batista: Vitor: eu só peço a Deus que ilumine o Dr. Passos
Coelho para não se enredar nesta pocilga! Ele é sério demais para se meter
nesta tragicomédia! Era o que faltava que o pobre Passos Coelho, que tão mal
foi tratado quando conseguiu retirar o País da bancarrota do Sócrates, tivesse
ainda de recuperar este Povo da pantominice que este Marcelo pequeno, aliado a
um hindu sem carácter nos tem feito! Deixem o Dr. Passos Coelho em paz! João Alves > Vitor Batista: O Costa formou governo em 2015, porque o Cavaco e
Passos assim o quiseram e o deixaram.O Cavaco, porque não tornou bem claro que,
em circunstância alguma, indigitaria o Costa para PM. Com efeito, este, desde
que disputou o poder com o Seguro no PS, sempre se apresentou a candidato a PM.
Por isso, e por se ter apresentado oficiosamente às eleições legislativas de
2015 também como candidato a PM, ao tê-las perdido, deixou de ter legitimidade
eleitoral e, por consequência, política para vir a ser PM.O Passos, porque se
recusou a chefiar um governo de gestão durante cerca de seis meses até ser
possível realizar novas eleições legislativas, preferindo fazer um pacto
fáustico com demónio, irrelevante até aos dias de hoje.Estes dois
comportamentos conjugados, levaram a que Cavaco optasse por aceitar a indigitação
de Costa para PM, feita por Jerónimo de Sousa, na noite das eleições. Acresce
que Passos Coelho, em vez de executar o programa imposto a Sócrates pela Tróia,
o qual tinha como um dos seus objectivos punir Portugal pelos excessos
cometidos por este, com o adequado distanciamento, cometeu o erro estratégico
de afirmar orgulhosamente que esse programa era o seu programa de governo e do
PSD, o que levou ao afastamento da direita do poder até aos dias de hoje. Vitor Batista > João Alves: Respeito mas não concordo consigo, Cavaco indigitou
Passos para formar governo e o programa fui chumbado, e toda a esquerda já
tinha informado Cavaco de que queriam formar governo, nada poderia ser feito,
nem Cavaco poderia convocar novas eleições. Clavedesol
> Vitor Batista: Não é para PR. Para PR será Leonor Beleza! Passos, por
este andar voltará a PM. Oxalá!
Antonio Romão: Em democracia ocupa o poder quem tiver os votos da
maioria dos eleitores. Portanto, quem, querendo o poder, quiser ganhar o voto
desses eleitores, tem que falar para a maioria dos referidos eleitores. E essa
maioria, em qualquer país, não é constituída pelos mais sabichões. Em face
disto e desgraçadamente, o populismo é uma inevitabilidade. Os candidatos ao
poder vão passar a falar, já estão a falar, exclusivamente para a maioria,
ignorando os outros. O populista Costa só pode ser derrotado por outro
populista.
GateKeeper > Antonio Romão: Ora, portanto, caro AR, passa
um atestado de estupidez "natural" à maioria dos tugas votantes. Eu até subscreveria algumas das
suas frases. Mas... Agora não tenho tempo. Ando a tentar
"ensinar" a alguns desses "tugas básicos" sobre matérias
que têm a ver com aldrabões em Belém e S. Bento. Bom fim de semana. Antonio
Romão > GateKeeper: Primeiro noto que não deu conta
que referi "em qualquer país" e que não me referi a Portugal em concreto.
Depois recomendo que consulte estatísticas, por exemplo da OCDE, sobre
analfabetos funcionais. Finalmente, eu não sou candidato a nada de forma que
posso escarrapachar as constatações que, estando ao alcance de qualquer um,
poucos têm coragem de as enfrentar. Já Costa e Marcelo (e muitos outros)
constatam exactamente o mesmo que eu mas exploram inescrupulosamente o que as
estatísticas referidas evidenciam. E a confirmar o meu comentário está o facto
de o Marcelo, que só diz baboseiras como refere este artigo do AG, ser muito
popular. Ainda mais popular que o Costa, que só mente. JP Ribeiro
> Antonio Romão: "O populista Costa só pode
ser derrotado por outro populista". Como é evidente, e teimam em esconder,
porque a esquerda pode ser populista à vontade (pão, emprego e casa barata para
todos), a direita tem vergonha de o ser, porque se deixa condicionar pela
esquerda que define o que pode ou não dizer. Precisávamos de um Javier Milei
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