E mais não digo. Está tudo dito. Por
HELENA MATOS e os seus COMENTADORES. Troça de Costa e Cia, obviamente.
Os ministros porque sim
João Gomes Cravinho. João Galamba.
Pedro Nuno Santos. Eduardo Cabrita… O que leva António Costa a manter no
governo ministros contra toda a racionalidade? O poder pelo poder.
HELENA MATOS Colunista
do Observador
OBSERVADOR, 24 set. 2023, 01:3367
A primeira reacção a estas declarações
do actual ministro dos Negócios Estrangeiros será concluir que Gomes Cravinho ou está a gozar connosco
ou é destituído do mais básico bom senso. Afinal há meses e meses que
se acumulam revelações sobre o estrambólico desempenho de Cravinho à frente da
pasta da Defesa. As últimas notícias
(que correm sempre o risco de ser rapidamente ultrapassadas por outras ainda
mais constrangedoras) revelam que João Gomes Cravinho, enquanto ministro da Defesa,
sabia que Alberto Coelho, ex-diretor geral dos Recursos da Defesa, era alvo de
dois processos no Tribunal de Contas e apesar disso nomeou-o para a empresa que
gere a indústria da Defesa Nacional.
A estranheza com o desempenho de
Cravinho como ministro da Defesa começou com as revelações sobre a derrapagem no valor das obras no Hospital
Militar de Belém. Quando confrontado com a quadruplicação dos custos,
Cravinho, que entretanto se tornara ministro dos Negócios Estrangeiros,
primeiro não se lembrava, depois lembrou-se que sabia (ou alguém lhe lembrou
que havia um ofício a lembrá-lo)
mas explicou que saber da derrapagem nas despesas não é a mesma coisa que
autorizar que essa despesa com derrapagem se realizasse.
Em
seguida começa a investigação à corrupção nas chamadas indústrias da Defesa e
no próprio ministério. A operação ganhou nome: Tempestade
Perfeita. Foram constituídos 73 arguidos.
Entre eles conta-se Alberto Coelho, ex-diretor da Direção-Geral dos
Recursos da Defesa Nacional. Sobre a
forma imprevidente como lidou com figuras como Alberto Coelho, o ministro
ora diz que não sabia, ora que não foi informado (o que é tecnicamente impossível porque o seu
secretário de Estado fez dois despachos a anular decisões de Alberto Coelho
e, soube-se agora, Cravinho foi
também avisado pelo ministério das Finanças), ora que não se sente
politicamente debilitado.
Na verdade, pouco ou nada conta o que Gomes Cravinho sente. João
Gomes Cravinho, oficialmente ministro dos Negócios Estrangeiros, é o ministro
que ocupa neste momento o lugar de “ministro porque sim”, uma função
governamental que António Costa começou por normalizar para depois transformar
em instrumental. Este é um lugar que já foi de Pedro Nuno Santos e antes dele
de Eduardo Cabrita. Depois chegou a vez de João Galamba. Agora João Gomes
Cravinho acumula com João Galamba.
Pedro Nuno Santos inventou um
aeroporto. Eduardo Cabrita sentia-se um paladino dos direitos
humanos enquanto mentia ao parlamento sobre a morte às mãos do SEF de um
cidadão ucraniano. João Galamba teve o seu ministério
envolto numa cena de pancadaria que acabou com os serviços secretos a serem
chamados. Agora João Gomes Cravinho é desmentido quase
quotidianamente à medida que avança a investigação sobre a corrupção no
ministério da Defesa. Não sei se
algum dos protagonistas deste ambíguo papel teve em algum momento a ilusão de
que se mantinha ministro por causa da sua mais valia política ou competência
técnica. Na verdade, independentemente de num ou noutro caso essa
competência existir e até ter motivado o convite para integrar o executivo, aquilo
que leva António Costa a manter o “ministro porque sim” de turno no governo passa por razões que
nada têm a ver com o seu desempenho, com aquilo que fez ou não fez.
Antes pelo contrário, cada dia em que esse espectro que é o “ministro porque
sim” de turno se mantém no cargo obriga cada um de nós a aceitar como
inevitável o que até esse momento era inconcebível. O “ministro
porque sim” vale apenas porque está, já que o seu estar é a prova de que
António Costa quer, pode e manda.
PS. Uma senhora fez um livro “para crianças
sobre inclusão e diversidade, com linguagem neutra”.
Um grupo de pessoas compareceu na apresentação e de megafone em punho terão
manifestado o seu desacordo com o teor do livro. A autora, não se sabe se com recurso a linguagem
neutra e ou inclusiva, está a ponderar apresentar uma queixa ao Ministério
Público. Há alguns anos aos protestos chamavam-se grandoladas e activismo. Não
se conseguia apresentar um livro ou falar num colóquio sem que umas criaturas
desatassem a cantar “Grândola, vila morena”” ou a vociferar contra o
capitalismo (sei do que falo por experiência própria). Terminada a função iam à
sua vida e não se falava mais nisso. Agora chama-se a polícia. Deve ser a isto
que se chama inclusão.
ANTÓNIO COSTA POLÍTICA GOVERNO
COMENTÁRIOS (de 67)
Américo Silva: A corrupção é
intolerável, mas a oposição não pode governar Portugal através de comissões
parlamentares como a da TAP, ou de ataques a ministros como o de que foi alvo
Eduardo Cabrita. Para governar, o
melhor mesmo é ganhar eleições. A B: O post scriptum de Helena Matos também é deveras
importante. Estes livros super wokes para crianças a incentivar a aberração são
mesmo nojentos. Não querem que as crianças tenham uma vida normal. É uma
declaração de guerra que está a transformar crianças e jovens normais em
candidatos a vidas de doença física e mental com cirurgias, mutilações, consumo
de hormonas toda a vida. Já não há uma turma em que não haja jovens confusos
com o seu corpo que não sabem o que são. Carlos Quartel: Pode ser que tudo isto não passe de experiências de
Costa, a testar até onde pode ir, sem alterar as intenções de voto. Talvez
daqui a alguns anos publique os resultados do trabalho. De facto, fechar repartições e conservatórias
(Finanças, SEF, Registos, etc), pôr pessoas às 2 da manhã na bicha para as
consultas, pôr grávidas a percorrer o país à procura de hospital com serviço de
partos, ter as escolas a meio gás, não ter soluções para a habitação, desprezar
a agricultura, ter polícias e tropa sub financiadas e a mirrar a olhos vistos e
continuar com intenções de voto de 30% e ter possibilidade de ser o partido
mais votado merece estudo aprofundado, O que levará os portugueses a votar em
semelhantes aldrabões e incompetentes ?? Talvez tudo não passe de uma tese de doutoramento de
Costa ...... Jose Costa: Continue HM a denunciar e a relembrar as atoardas
constantes deste governo. Um dia muitos vão dizer que votaram neles porque não
sabiam. Mas sabiam e são cúmplices. Alfaiate Tuga: O Kosta percebeu que o nível de exigência dos
portugueses é tão baixo, que já nem se dá ao trabalho de substituir ministros
mesmo quando estes já não tenham as mínimas condições para ocupar o cargo. No
governo do Kosta os ministros ou ministras são piões políticos ao serviço do
peiesse para comprar votos ou morder as canelas a quem lhes sair ao caminho. Ao
ministro das finanças é confiada a chave do cofre e dada a indicação de que o
alfa e omega são as contas certas e os pensionistas contentes, pois enquanto os
pensionistas estiverem contentes com o governo este dificilmente será apeado
nas urnas, as contas certas evitam outra bancarrota. Os restantes ministros
andam por aí, fazem presenças como se diz agora, cobram um salário para ir
empurrando os problemas com a barriga pois o chefe é avesso a reformas. Ao
presidente da república já foi explicado pelo Kosta que ele está para entreter
o povinho, tirar umas selfies, mas que quanto aos ministros não pinta nada, o
galambas serviu de exemplo. A única instituição que ainda vai incomodando o
governo, mas cada vez menos, é o ministério público, como a malta da política,
da esquerda à direita, mas mais da esquerda, anda lá para se governar, volta e
meia apanham um com a mão na massa. A Dra Joana Marques Vidal não foi corrida
por acaso. F.
Mendes: É sempre útil lembrar estas atitudes
de soberba impante, irmã gémea do sentimento de impunidade que reina na
canalhada do PS. A HM pergunta se mais esta atoarda do Cravinho significa que
ele está a gozar connosco, ou se revela falta de bom senso. Revela as duas
coisas, dado os socialistas nem precisarem de bom senso para continuar a mandar
nisto tudo: por agora, vão chegando a sonolência do país, um "pr"
cúmplice e cobarde, uma CS de sarjeta e uma oposição fraquinha. Ah, pois, ia-me
esquecendo do dinheiro de Bruxelas e do turismo, cada vez mais os nossos tapa misérias. Filipe Paes de
Vasconcellos: O
Cravinho com aquele ar de palermóide, faz-me lembrar um colega meu do liceu que
era um grande malandro e tinha muita graça. Um dia numa aula de Inglês a professora chamou um
aluno, tipo Cravinho, ao quadro e perante o seu embaraço de não dizer nem uma
nem duas, esse meu amigo que estava na primeira fila, tal como eu, por causa do
seu bom comportamento sussurra-lhe “ eh pá diz que sim e pergunta porquê” , ao
que o aluno tipo Cravinho respondeu: Sim sim e porquê senhora doutora! Claro
que houve uma gargalhada monumental e o dito tipo Cravinho e o meu colega e
amigo foram para a rua a alta velocidade. Moral da história: Aqui o Costa não
pode pôr no olho da rua o dito porque senão tinha de o acompanhar. Meio Vazio: Sobre o post scriptum. Até há pouco tempo, os
"activistas" (um mimo!) woke eram apenas idiotas. Agora passaram
também a flores de estufa: qualquer manifestação de discordância relativa aos
seus devaneios é imediatamente "ódio" (outro mimo!). (Sim, apetece mesmo começar a
odiar. De facto.)
JOHN MARTINS: Um Primeiro Ministro, que não tem força e coragem para
demitir um ministro que vende um aeroporto sem saber de que lado sopra o
vento, e pouco depois é desautorizado e desmentido; perde toda a autoridade
para ter no seu governo, gente com bom senso. Por isso vemos no governo,
Cravinhos, Galambas e as plantas da agricultura e habitação, mais os invisíveis
de que não se conhece os nomes... Maria Tubucci: Pois é HM, os números de circo
são cada vez mais repetitivos e desprezíveis. O PS é um partido cada vez mais
unipessoal, é o Costa, a famiglia e amigos. O PS transformou-se numa central
produtora de: corruptos, parasitas, trafulhas, inimputáveis, incompetentes. No
fundo é um cartel mafioso, cujo padrinho todos têm de adorar, cantar loas,
falar cor-de-rosa e trabalharem para o dono. Comprovou-se que, a estabilidade
socialista e a descrispação do PR apenas conduziu: à roubalheira, ao
subdesenvolvimento, à descredibilização das instituições, bem como, à falência
da comunicação social. Aliás, se nos últimos 8 ano não tivéssemos tido nenhum
governo, estaríamos mais ricos, mais dialogantes e mais desenvolvidos. E mais,
Costa mantém os “ministros porque sim”, porque não tem mais ninguém, porque os
possíveis substitutos são ainda mais reles, e ainda, porque não tem qualquer
respeito pelas instituições nem pelos portugueses. O Tintin: Povo manso. Sem coluna
vertebral, nem dignidade. Uma vergonha de gente que habita este país. Uma
lástima de povo e de elites. A começar pelo inenarrável presidente da
república. O pior de sempre juntamente com Sampaio que nos conduziu a isto. Pedro Campos: Excelente! Parabéns Helena
Matos. A expressão " Os ministros porque sim" vale, por si só, todo
um tratado de como desgovernar um país. Joana
Fernandes: Fantástico! Adoro a referência
ao protesto no livro infantil sobre linguagem neutra e inclusão. Quando diz que
hoje graças à inclusão se “chama a polícia” tem toda a razão! De facto estes
intelectuais superiores e inclusivos que não fazem mais do que impor o seu
próprio modelo de realidade, não têm qualquer substância para argumentarem,
debaterem ou defenderem as suas ideias sem ser pela força! Uma tristeza mas
também uma enorme pobreza! AL
MA: Porque sim, Costa tem tiques de lider Boliviano, quer pode e manda,
desrespeita os eleitores, desrespeita o Estado, desrespeita os poderes e as
Instituições, só porque acha que a bola é dele. Do pior que a Democracia
conheceu, a par de Vasco Gonçalves João
Floriano: João Cravinho tem
um olhar esquivo próprio de quem se sente culpado e não vai assumir as culpas. O
governo de António Costa está cheio de «ministros porque sim». Começam por ser
«Ministros: E porque não?» . Parafraseando alguém, são como os melões: só
depois de abrir se sabe o que está lá dentro. Contudo há alguns que mesmo sem
lhes meter a faca já sabemos que estão podres de tão maduros ou verdes tipo
pepino. O executivo de Costa é uma montra de ministros porque sim, ocupando o
lugar apenas para mostrar a teimosia e o domínio do chefe, ou ministros
jarrões, que só estão a ocupar espaço. Se Costa mantivesse apenas Medina,
porque tudo o resto pode falhar, excepto a máquina bem oleada de cobrança de
impostos, nem se dava pela diferença. Os restantes já não funcionam. Vem aí
a comemoração dos 50 anos do 25 de Abril. Voltam os militares que ainda
resistem ao tempo, com Vasco Gonçalves à cabeça a vociferar que «Não foi para
isto que se fez o 25 de Abril!», sendo que por «isto» se entende o
descontentamento com a esquerda e a expressão desse descontentamento. O velhote
ainda não perdeu a esperança de isto se tornar um paraíso comunista tipo
Venezuela. Já não estamos longe. Vai haver grandoladas de todos os
estilos interpretadas pelos cantores do regime, pelos manifestantes da
Intersindical, pela esquerda parlamentar e mais não sei quantos deputados do
PSD que têm medo do PS. Grândola Vila Morena já não tem qualquer
significado porque o povo deixou de ser quem mais ordena. Agora essa função
cabe a Costa: ordenar e ordenhar os portugueses. Já o «Depois do
Adeus» de Paulo de Carvalho, tem excelentes possibilidades de ser reformado mas
com um nome diferente: «E depois de Costa». Isto tudo a propósito da tal
leitura da obra prima sobre a lavagem cerebral feita pelos LGBTI...... nas
nossas crianças inocentes. Curioso terem chamado a polícia (se foram mesmo
eles que chamaram...) porque protestam regularmente contra o abuso da
autoridade, face visível de uma sociedade repressora, castradora e bla,
bla,bla. Não teriam convidado o cabo Rodrigues, para ler aquela parte do «Tomás
tem dois papás»? João
Ramos: O país de António Costa, porque não é o
nosso, já há muito que nos envergonha a todos!!! Maria Paula Silva: Excelente, mais um documento histórico a
guardar :) AC é o primeiro PM que não
fez rigorosamente NADA. Perdão,
fez... criou a maior rede de hedonismo inimaginável nos tempos actuais,
criou um polvo gigante que vai ser difícil de eliminar. Suponhamos, só por instantes, que Portugal albergava
políticos idóneos, sérios, competentes que se iriam opor a sério a este estado
de coisas e até ganhavam. Teriam muita dificuldade em eliminar
todos os tentáculos de Costa. Não iria ser fácil nem rápido. Este foi o trabalho de AC durante 8 anos. É caso, cada vez mais urgente e pertinente, para
perguntar onde é ou vai ser aplicado o dinheiro do PRR? Obrigada HM! João Ramos > João Ramos: Quanto ao Post Scriptum, acho muito bem que tenha
havido protestos pois eles demonstram que a nossa sociedade ainda está viva e
que não se sujeita aos ditames das modas degenerativas que nos querem impingir
e que ainda por cima acham que só eles é que podem protestar. Tristão
> Carlos Quartel: Ui, prepare-se, o povo português aguenta aguenta 🙂 Aguentou 40 anos de ditadura até cair de podre.
Aguentou um primeiro-ministro corrupto até à medula e passado 4 aninhos já
estava de bem com o partido e a trupe do corrupto. Neste momento. Costa faz o
que quiser, é ele o dono do bordel.🙂 Jorge
Tavares: Começa a ficar
mais claro, incontornável, que António Costa segue o modelo de
"governante" dos tempos antigos. Não está no poder para governar, mas
para usufruir do poder e nada mais. Indefinidamente e sem objectivo. No último
século, nunca tivemos alguém assim. Quem retratou a situação na perfeição foi
Rui Ramos no seu artigo "O governo de Cavaco Silva e o poder
socialista". A diferença entre ser governo e ser poder, é que num governo,
o sucesso é definido não em termos de resultados eleitorais e preservação do
poder, mas de progresso do país. No poder socialista, o sucesso define-se ao
contrário: pelos resultados eleitorais e pela preservação do poder, e não de
progresso do país. Ora, é exactamente isto que define o comportamento de
António Costa e os seus "governos" nos quase 8 anos que já
decorreram. Maria
Tejo > Américo
Silva: Tem toda a razão em que” para governar o melhor é
mesmo ganhar eleições.” Contudo, governar obriga a lisura e respeito pelos
respectivos eleitores e por todos os restantes cidadãos.
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