sábado, 4 de janeiro de 2025

Esfregando as mãos


De contente. Digo, a Coreia do Norte, a má da fita, sobre a geralmente considerada impoluta Coreia do Sul.

I TEXTO

Coreia do Sul. Pyongyang diz que Seul está paralisada e caótica após lei marcial

Agência de notícia estatal norte-coreana escreve que destituição e mandado de detenção do Presidente sul-coreano "paralisou assuntos do Estado e aprofundou ainda mais caos social e político" em Seul.

Texto

OBSERVADOR, 03 jan. 2025, 09:22 4 

A Coreia do Norte descreveu a Coreia do Sul como um país politicamente paralisado e socialmente caótico após a destituição do Presidente, a 14 de dezembro, indicou um relatório divulgado, esta sexta-feira, pela agência de notícias oficial norte-coreana.

 “Na Coreia do Sul fantoche, um processo de destituição sem precedentes seguiu-se ao incidente de 3 de dezembro da lei marcial e foi emitido um mandado de detenção para o Presidente, paralisando os assuntos do Estado e aprofundando ainda mais o caos social e político”, escreveu a agência de notícia estatal norte-coreana KNCA.

Os meios de comunicação social estrangeiros criticaram o facto de a Coreia do Sul estar a “mergulhar numa tempestade política”, escreveu ainda a agência.

Os meios de comunicação social estatais da Coreia do Norte noticiaram a destituição do Presidente sul coreano, Yoon Suk-yeol, apenas a 16 de dezembro, dois dias depois de o parlamento ter aprovado o impeachment.

Mantiveram silêncio desde então, até à publicação de uma notícia no jornal Rodong Sinmun, dirigido ao público norte-coreano em geral, no que parece ser um esforço para realçar a estabilidade do regime norte-coreano em comparação com o sul-coreano, escreveu a agência de notícias EFE.

Yoon Suk-yeol, proibido de sair do país, foi destituído pela Assembleia Nacional (parlamento) a 14 de dezembro, na sequência da imposição de lei marcial a 3 de dezembro e aguarda uma decisão do Tribunal Constitucional até junho sobre a reintegração ou destituição definitiva.

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COMENTÁRIOS (de 4)

jose ferreira: Notícia plantada pela agência lusa logo reproduzida neste pasquim por Mariana Lima Cunha (do BE). Aliás a Coreia do Norte é a melhor fonte para o que se passa na Coreia do Sul. Agência Lusa, quando fecha esta seguidora de dinheiros públicos??? E esta jornalista infiltrada ???

II TEXTO:

Autoridades já chegaram a casa do Presidente sul-coreano destituído para executarem mandado de detenção

A equipa jurídica do ainda Presidente da Coreia do Sul apresentou recurso contra o mandado de detenção, argumentando que é "ilegal e inválido". Suk-yeol encontra-se na sua residência oficial.

AGÊNCIA LUSA Texto

MARIANA LIMA CUNHA    Texto

OBSERVADOR, 02 jan. 2025, 14:43 1 

O Departamento de Investigação sobre a Corrupção de Altos Funcionários tem até 6 de janeiro para executar o mandado de

As autoridades da Coreia do Sul já chegaram a casa do Presidente destituído, Yoon Suk-yeol, para o deterem, tentando assim executar o seu mandado de detenção numa altura em que Suk-yeol tem resistido e argumentado que as ordens para ser preso são “ilegais”.

Segundo a agência sul-coreana Yonhap, citada pela Reuters, à volta da residência do Presidente destituído já se encontram grupos de manifestantes, que prometem “bloquear qualquer tentativa” de detenção. Já a rádio YTN adiantou que 2800 elementos da polícia foram mobilizados para executar o mandado.

O Presidente sul-coreano destituído continua na sua residência, prometendo lutar até ao fim contra as autoridades que tentam executar um mandado de detenção pela sua tentativa falhada de impor a lei marcial no país, declarou esta quinta-feira o seu advogado.

Yoon Suk-yeol, que está impedido de sair do país, encontra-se na sua residência oficial em Seul, confirmou o seu advogado à agência de notícias AFP. A sua equipa jurídica apresentou recurso contra o mandado de detenção, argumentando que é “ilegal e inválido”.

O chefe do Departamento de Investigação sobre a Corrupção de Altos Funcionários (CIO), Oh Dong-woon, alertou que qualquer pessoa que tentasse impedir a detenção de Yoon poderia ser processada. Um tribunal emitiu também mandados de busca na residência oficial de Yoon e noutros locais, disse um funcionário do órgão à AFP.

Entretanto, o serviço de segurança presidencial impediu até agora a entrada de investigadores, citando uma lei que proíbe revistas em locais que contenham segredos de Estado sem o consentimento do responsável.

O Gabinete de Investigação sobre a Corrupção de Altos Funcionários, que centraliza as investigações, pediu um mandado de detenção depois de o Presidente deposto, que está sob investigação por “rebelião”crime punível com a pena de morte —, e por ter ignorado três convocatórias consecutivas para ser interrogado.

Desde que o mandado de detenção foi emitido na terça-feira, os apoiantes e detractores de Yoon têm-se manifestado quase constantemente perto da sua residência, insultando-se uns aos outros, com alguns confrontos, apesar da presença da polícia.

Desde a tentativa de impor a lei marcial na Coreia do Sul, em 3 de dezembro, Yoon não demonstrou qualquer arrependimento e a sua recusa sistemática em submeter-se às perguntas dos investigadores levantou receios de que uma tentativa de detenção pudesse terminar em violência, agravando a já difícil situação do caso.

O CIO tem até 6 de janeiro para executar o mandado, num caso sem precedentes contra um chefe de Estado sul-coreano.

É a primeira vez na história da Coreia do Sul que um Presidente em exercício é alvo de uma acção judicial do género. Yoon Suk-yeol continua a ser oficialmente o Presidente, enquanto aguarda a decisão do Tribunal Constitucional sobre a sua destituição, adoptada em 14 de dezembro pela Assembleia Nacional.

Actualmente, está suspenso do cargo e espera-se que o tribunal confirme ou rejeite a destituição até meados de junho.

Yoon surpreendeu o país a 3 de dezembro ao declarar lei marcial e enviar o exército para o parlamento. Foi forçado a recuar algumas horas mais tarde, sob pressão dos deputados e de milhares de manifestantes.

O antigo procurador, de 64 anos, não respondeu por três vezes às convocatórias para ser interrogado sobre a tentativa de golpe de Estado, o que levou a que fosse pedido um mandado de captura.

COREIA DO SUL      MUNDO

COMENTÁRIOS

José B Dias: Isto passa-se num país onde se encontram estacionados milhares de soldados norte-americanos e apontado como um exemplo de um Estado de Direito livre e democrático, fiel discípulo do "Ocidente" ... nem uma linha de indignação ou espanto por aqui surgiu. Agora imaginem-se os comentários que por aqui iriam se se estivesse a passar na Bielorrússia ou no Irão.

Carla Martins: Mais uma notícia da Agência Lusa. São umas atrás das outras.

NOTAS DA INTERNET:

Descrição

1 -Coreia do Norte, oficialmente República Popular Democrática da Coreia, é um país no leste da Ásia que constitui a parte norte da península coreana, com Pyongyang como capital e maior cidade do país. Wikipédia

Capital: Pyongyang

Governo: Ditadura, Juche, Totalitarismo, Unipartidarismo, Estado socialista, Estado comunista

População: 26,16 milhões (2023) Banco Mundial

Moeda: Won norte-coreano

Idioma oficial: Coreano

Continente: Ásia

Supremo líder: Kim Jong-un

2- A Coreia do Sul, uma nação do Leste da Ásia localizada na metade sul da Península da Coreia, compartilha uma das fronteiras mais militarizadas do mundo com a Coreia do Norte. Ela também é conhecida pelo interior verde, com colinas repletas de cerejeiras e templos budistas com séculos de existência, além de vilas de pescadores na costa, ilhas subtropicais e cidades com tecnologia avançada como Seul, a capital.Google

Capital: Seul

Moeda: Won sul-coreano

População: 51,71 milhões (2023) Banco Mundial

Presidente: Yoon Suk-yeol

Primeiro-ministro: Han Duck-soo

Idiomas oficiais: Coreano, Língua de sinais coreana

Continente: Ásia

3 - Mesmo nome, tanta diferença: o que separa as Coreias do Sul e do Norte Imagem: Ed Jones/AFP

CAROLINE SCHMITT (md) 28/04/2018 04h00

sete décadas, um povo foi dividido em dois. Distintas realidades ideológicas e políticas se desenvolveram na mesma península, mas semelhanças históricas e culturais jamais se apagaram. Nos últimos dias da Segunda Guerra, quando se tornou claro que o Japão se renderia às potências aliadas, a questão sobre o que aconteceria com a Coreia se tornava mais urgente do que nunca. Depois de décadas ocupando a península coreana, os japoneses estavam recuando. EUA e União Soviética concordaram em dividir a Coreia no 38º paralelo... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/deutschewelle/2018/04/28/mesmo-nome-tanta diferenca-o-que-separa-as-coreias-do-sul-e-do-norte.htm?cmpid=copiaecola

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