Perfeitamente justo, na alarvidade comportamental dos figurantes retratados,
com pretensões a chefes. JOÃO PEDRO MARQUES o traçou, na sua categoria de historiador,
atento à verdade.
Uma forma histérica de fazer oposição
A histeria tornou-se para alguns dos
membros do PS, uma metodologia de combate político. O PS pode ter saído da
Geringonça, mas a Geringonça ainda não saiu dele e por este andar já não sairá.
JOÃO PEDRO MARQUES Historiador e romancista
OBSERVADOR, 08 jan. 2025, 00:1868
Ana
Mendes Godinho, a deputada do PS, escreveu recentemente, no jornal Público, um texto a que deu o título de “Imigrantes. Quando a ideologia empurra trabalhadores para o beco
da escravatura.” Trata-se de um artigo curto, que se lê em dois
minutos e que revela que a deputada poderá saber imenso de trabalho,
solidariedade e segurança social — áreas de que foi ministra —, mas quanto a escravatura pura e
simplesmente não faz a mais pálida ideia do que está a dizer.
Até
ao século XIX, inclusive, a palavra escravatura significava geralmente tráfico
de escravos, isto é, compra, transporte e venda de pessoas escravizadas. Para
nós, actualmente, a palavra significa escravidão, mas é um erro pensar a
escravidão apenas em termos de trabalho. O
que melhor distinguia o homem livre do escravo é que este último não era dono
da sua vontade nem do seu corpo — que podia ser usado, incluindo sexualmente,
pelo senhor —, e também o não era da sua prole, pois os filhos que viesse a ter
poderiam ser-lhe retirados e vendidos.
Ora, em Portugal, aquilo a que actualmente
estão sujeitos os imigrantes ilegais — que, com o fim do mecanismo da
manifestação de interesse, Ana
Mendes Godinho classifica como pessoas “sem direitos” —, nada
tem que ver com escravatura, quer a entendamos como tráfico de pessoas
possuídas por outrem ou como escravidão. É claro que poderá alegar-se que Ana Mendes Godinho terá usado a
palavra escravatura em sentido figurado e que não há que levar-lhe a mal por
isso. Todos nós o fazemos de uma forma ou de outra quando dizemos que somos
escravos do trabalho, dos horários, da palavra dada, etc. Ou
seja, a falta de rigor conceptual da deputada do PS é, no fundo, comum e
secundária. O mais importante é perceber que ela corresponde,
também, à mais recente manifestação de uma tendência de intervenção política
por parte do PS que tem sido nos últimos meses muito marcada, e que essa, sim,
é importante e merecedora de forte crítica.
De
facto, desde que está na oposição, o Partido Socialista recorre
sistematicamente à analogia extremada. Nos últimos meses o PS tem-se preocupado
em exagerar negativamente os acontecimentos do quotidiano. Quase tudo o que o
governo faz, ou permite que se faça, é motivo de escândalo e rasgar de vestes,
um procedimento altamente deformador e, por vezes, invertido. Como Helena Garrido escreveu num artigo no Observador, a propósito do clamor da esquerda em
torno do recente episódio da rusga policial no Martim Moniz, “não foi
o governo que usou a polícia, é alguma classe política que está a usar as
forças de segurança para fazer oposição.”
E, acrescento eu, está a
fazê-la de uma forma histriónica — ou histérica, como era comum dizer-se
antigamente —, dramatizando tudo o que vem à rede. A
histeria tornou-se para alguns dos membros do PS, uma metodologia de combate
político. Isso vem-se notando desde o passado mês de Abril,
num acumular de casos ou pseudo-casos, mas talvez não seja preciso recuar tanto
no tempo para o ilustrar. Basta atentar no que se passou — e continuará a passar, porque há
uma manifestação marcada para dia 11 de Janeiro — com
o episódio da rusga da PSP na Rua do Benformoso, ao Martim Moniz. As águas do PS cresceram em autêntico
maremoto com esse episódio. Isabel Moreira foi uma das pessoas que apresentou queixa na
Provedoria da República por considerar que essa acção policial fora “uma
operação de má memória histórica (sic), de revista de dezenas de cidadãos
encostados à parede, perfilados, mãos levantadas, sem qualquer indicação de
suspeitas de práticas de crime”. Perguntada sobre o que pensava da
referida rusga, Ana Gomes declarou
o seguinte: “Martim
Moniz? Estes casos à Rambo nunca se viram neste país” (sic). Alexandra Leitão sugeriu
que se tinha tratado de uma intervenção racista pois não havia um único “branco
encostado à parede” e isso não poderia “ser por acaso” (sic). Rui Pena Pires foi
ainda mais claro e passou da sugestão à acusação, classificando o que se passou
como “um acto de intimidação
inaceitável das populações imigrantes originárias do Indostão” e “uma escolha
dos suspeitos com critérios étnico-raciais”. Pedro
Nuno Santos, declarou-se
“revoltado” e acusou o governo de ser o “mais extremista das últimas décadas”
(sic). Como forma de criticar a rusga realizada pela PSP, Miguel Prata Roque publicou
no Facebook uma fotografia de homens, mulheres e crianças judaicas encostadas a
um muro no tempo do Gueto de Varsóvia, com o seguinte comentário: “Não, não deixaremos que nos encostem à
parede outra vez”, ou seja,
propôs uma analogia ou equivalência entre a rusga policial no Martim Moniz —
onde as pessoas, depois de identificadas, foram às suas vidas — e o Holocausto. E podia prosseguir com mais
exemplos, mas suponho que estes bastarão.
Não, caros dirigentes, deputados e
outras figuras do PS, o regime de trabalho e a precariedade de
direitos a que os imigrantes ilegais estão hoje em dia sujeitos nada têm a ver
com a escravatura, tal como as rusgas da PSP no Martim Moniz ou noutros locais
nada têm a ver com o Gueto de Varsóvia ou com a Alemanha de Hitler. Carlos Moedas disse,
em entrevista recente, que o PS, dantes moderado, está agora “a deixar-se ir
para o radicalismo da extrema-esquerda”. Tem toda a razão. Salvo melhor opinião as
estruturas dirigentes do PS estão cheias de radicais, gente que gasta o seu
latim a invectivar as supostas inclinações pró-Chega do governo da AD, sem se
dar conta de que ela própria está colada como irmã siamesa ao Livre e ao Bloco. É que o Partido Socialista pode ter saído
da Geringonça, mas a Geringonça ainda não saiu dele e por este andar já não
sairá.
COMENTÁRIOS (de 68)
Maria Paula Silva: Ainda bem que há vozes que não
se calam e JPM é uma delas e muito atenta. Atento e culto, obrigada, JPM. O PS a ser PS: i.e., 1) quando está no governo é incompetente e, sobretudo,ineficaz. Nada faz, nada reforma. 2) quando não está no governo, critica, inventa mais criticas, e
berra, berra muito. Mário Soares deve estar a dar voltas na tumba, pois este PS nada tem a ver
com o PS original. Quanto às rusgas e à (ahahah) indignação
que a recente rusga no Martim Moniz causou, o PS deve andar cego e
surdo (mudo não anda), porque SEMPRE houve rusgas,
tanto no Martim Moniz, como no Bairro Alto (ai meu deus tantas que eu apanhei e
assisti), como no Cais do Sodré, enfim, onde era preciso. São práticas
regulares. Felizmente! Lembro-me, por exemplo, (e por acaso até houve gente que
publicou isto nas redes sociais) que em Junho de1999, houve uma grande
rusga no Martim Moniz, ordenada por João Soares (então presidente da CML)
a pedido dos comerciantes da zona!!!! Diz a notícia de 19 de junho de 1999: "Uma
rusga no Martim Moniz, redundou anteontem na detenção de 14 estrangeiros
ilegais e na apreensão de 92 telemóveis. A operação, denominada
"Caril", acontece depois de os comerciantes da zona terem
entregado um abaixo-assinado a João Soares manifestando preocupação com o clima
de insegurança." 1999 !!! ~~~
Insegurança!!! ~~ ~ Se os actuais políticos do PS trabalhassem mais e
fizessem menos barulho fariam um bom serviço público ao país. Mas sim, todos
sabemos, eles são totalmente alérgicos ao trabalho. FE Cascais: Recomendo vivamente que procurem ver o debate de ontem
na SICN ou na CNN, já não sei bem, entre Isabel Moreira e a Helena Matos.
Foi no intervalo de mais uma grande vitória do Sporting que pecou por poucos. Na
forma diria que Isabel Moreira está mais gordinha, já tem umas bochechas e está
com melhor aspecto. Engordou e quase perdeu aquele ar cadavérico. Já a Helena
Matos também engordou, mas, ao contrário da Isabel não a deixou em melhor
forma. Na minha opinião, precisa urgentemente cortar nos carbo-hidratos. Eu
também que já quase não consigo atar os sapatos. Mas a forma é um pequeno
pormenor comparativamente com o conteúdo. Isabel Moreira veio com a corda toda,
o volume alto e quase parecia não dar hipóteses a qualquer antagonista. Só que
do outro lado estava a Helena Matos muito segura de si mesmo, apesar da forma,
e sem papas na língua deu umas valentes indirectas a Isabel Moreira com o ano
de 2013 e das rusgas em 2022. Isabel Moreira, agora menos doente, encaixou bem
e quase pintou as unhas como se aquilo não fosse nada com ela. Mal ganhou a
palavra agarrou-a com as unhas pintadas e os dentes, elevou o tom e rezou aos
gritos a ladainha da esquerda no que respeita à rusga. O Deus da esquerda deve
ser surdo que nem uma porta. Com dificuldade Helena Matos conseguiu a palavra e
deu-lhe mais uma castanhadas em tom moderado naquela cabeça dura. O mariconço
do jornalista com receio que as duas acabassem mesmo à porrada terminou
rapidamente o debate com o resultado num expressivo 2 - 0 para a Helena Matos,
não obstante, a luta feroz e um bocado tresloucada da Sr. Deputada socialista
Isabel. Se não fosse o oponente a Helena Matos, outro, provavelmente, teria
levado no trombil tais as ganas com que Isabel Moreira estava para esganar
alguém. A malta do PS, como é o caso de Isabel Moreira e Companhia, já nada
diferem das Mortáguas da extrema-esquerda. Anda doido o PS. João
Floriano: No seguimento desta excelente crónica que constata o óbvio, a radicalização
do PS que cada vez se confunde mais com o Bloco e o LIVRE, sugiro o visionamento
ontem, 3ª feira na CNN Primetime do crossfire entre Helena Matos e Isabel
Moreira para terem a perfeita ideia do radicalismo a que o PS chegou. Deve ser
um caso único, como um grande partido se deixa condicionar por pequenos
partidos que pouca aceitação e acolhimento têm no eleitorado, quando deveria
ser o contrário. Mas na verdade o PS foi colonizado por gente muito radical
e tremo ao pensar o que nos poderá acontecer se este radicalismo e histerismo
todo voltar ao governo.
Carlos Chaves: Caríssimo
João Pedro Marques, obrigado por esta assertiva e cristalina radiografia do
actual partido socialista! Este partido sempre foi nefasto para Portugal, mas
desde que Costa tomou como parceiros a extrema-esquerda, deixou de ser nefasto
para passar a tóxico! Paul C.
Rosado: Verdade. O PS
nunca mais abandonará a extrema-esquerda. Também já lá tem a sua clientela de
minorias e trocar a fidelidade destas pela incerteza dos votos das pessoas
racionais, que variam de acordo com o desempenho dos partidos, é uma escolha
difícil. Juntemos a isto os 20% de votos garantidos dos pensionistas e
funcionários públicos que ainda têm medo do Passos Coelho, e o PS não tem
incentivo nenhum para deixar de ser uma réplica, mais institucional mas
igualmente lunática, do BE.
Joaquim Silva: O
PS desceu da escada de madeira de onde olhava para os seus camaradas mais à
esquerda, colocou-se ao nível do bloco ou do livre, para nestes últimos dois
meses descer tanto que até perderam a noção disso; uma coisa não percebo, é
como ainda colocam pessoas como Isabel Moreira e mais uns quantos a dar cabo
dos alicerces do que já foi um partido aceitável. Tim do A: O PS e a esquerda só se preocupam com os
estrangeiros. Os portugueses estão em último lugar, pagam tudo com cada vez
mais impostos e taxas e com pouco ficam. Por isso o PS e a esquerda vão
decrescer, porque os portugueses não são assim tão burros. São só um bocadinho.
Há outro problema. Este PSD de Montenegro tem complexos de esquerda e também é
socialista. Espero que mude depressa de líder e que regresse depressa o cunho do
liberalismo económico ganhador de Cavaco Silva ou de Passos Coelho. Francisco
Ramos: Interrogo-me sobre
o que pessoas por quem nutríamos alguma respeito, apesar de discordarmos nas
ideias, como Francisco Assis, Adalberto Campos Fernandes, Sérgio Sousa Pinto e
tantos outros, pensarão de tudo isto? afonso
moreira: Isto não é
mais do que a escola do PS, desde o seu fundador! É só lembrar o que tentaram
fazer e às vezes fizeram com Sá Carneiro, em que o maestro era o Mário Soares.
Houve pequenos interregnos como foi o caso do Guterres, mas a matriz é esta e mais
uma vez é a que estão a usar agora - quando não estão no poder há que cilindrar
a Direita, com a ajuda da CS por eles socializada. O país que se lixe.
FE CascaisMaria Paula Silva: Se chamassem hoje em dia caril à rusga teríamos uma
revolução. Acho que ainda ninguém se lembrou, mas as rusgas no Martin Moniz
deviam ser feitas por mulheres polícias. Não apenas teriam o objectivo de
combater a criminalidade como também o objectivo de integração, já que parte
dos habitantes do Martin Moniz olham para as mulheres como propriedade. A ASAE
também podia fazer uma visita ao Martin Moniz em vez de andar só a controlar as
garrafas de bagaceira sem rótulo do café do Sr. Paulo. Sim o Martin Moniz é uma
espécie de mercado de Marraquexe em Lisboa. A maioria daquelas Quanto aos gritos da esquerda
já tinha escrito ali em cima que o Deus deles deve ser surdo que nem uma porta,
já que todos gritam desalmadamente para serem ouvidos. Uma oração em conjunto
de um grupo de esquerdistas deve corresponder a um concerto dos Metallica. Manuel
Lisboa: Palavras lúcidas. A citada eurodeputada socialista pode ter sido ministra
de muita coisa, mas percebe nada de nada. Aliás, creio que foi a inventora da
tal agência de emprego, que gere actualmente as questões da imigração em substituição
do famigerado e triste serviço de fronteiras, que os socialistas levaram não
sei quantos anos a extinguir. As chamadas "manifestações de
interesse" (emprego) constituíam, sobretudo, uma forma de beneficiar redes
de tráfico de pessoas e, portanto, explorar imigrantes. A entrada de
estrangeiros para viver e trabalhar em Portugal deve ser regularizada e, mesmo
assim, não será fácil evitar abusos. Depois é ridículo, além tontice
redundante, repetir-se, a toda a hora, que os imigrantes são imprescindíveis,
endeusando a imigração, à semelhança do que se fazia e ainda muita vez se faz
em relação à emigração portuguesa por esse mundo fora. Quanto à rusga policial nada
foi ilegal, nem as imagens mostram qualquer exercício arbitrário de força
excessiva por parte das forças de segurança. Fizeram o que julgaram mais
adequado. O que poderá ser posto em causa é se acções daquele tipo são, de
facto, eficazes. Os socialistas não têm memória nem vergonha. Querem disputar o eleitorado
da extrema-esquerda com os partidos daquela área, que mostram cada vez maior
desespero. E espera-se que o governo actual e os partidos que o apoiam não
recuem em nada que contribua para garantir a segurança das pessoas e dos seus
bens. Trata-se de função fundamental do Estado e aos governo cabe-lhes esse
exercício de poder no respeito pelos direitos humanos e os subsequentes quadros
legais, independentemente de populismos e histerias estúpidas de direita ou de
esquerda. Carlos Costa: Excelente artigo, como sempre. Lúcido, sóbrio, simples de compreender,
escrito num português fácil de compreender. Não precisa de usar
"chavões" para chamar os bois pelo nome, como muitos comentaristas
nesse jornal. Bem-Haja.... Senhor João Pedro Marques. João FlorianoJoaquim Silva: O que me preocupa é o sistema
de vasos comunicantes. o Bloco infecta e radicaliza o PS que por sua vez
recolhe simpatias em muita gente do PSD. Neste momento a área política que nos
causa preocupações é o centro esquerda, devido à vertigem que os impele para a
esquerda na ilusão que poderão ali conseguir votos. Nuno
Abreu:
Tem toda a
razão. A canalhada revanchista tomou conta do PS. O neto do sapateiro que se
tornou rico graças a um sistema económico capitalista dirige hoje um grupo de
gente acéfala cujo mote é a exibição dialéctica sem sentido porque não sabe
fazer mais nada. Vasco
Matias: De facto a palavra perfeita para o PS neste momento é mesmo histerismo Filipe F: Sempre disse que este Pedro
iria destruir o PS. Para além de radicais são burros. Pedro
Abreu:
É com muita pena
que vejo o estado a que chegou este PS. Se não se chamasse PS, com esta
postura, teria os mesmos votos do BE. Hoje em dia, em nada diferem. O oriental
matou o PS quando se coligou com partidos déspotas. O PS não é isto, nunca foi
isto. Nestes tempos, o legado de Mário Soares é arrastado na lama do extremismo
bloquista woke. Melhores tempos precisam-se, para bem da democracia. José Ferreira: Infelizmente, este é um problema para o qual não se vê
grande solução visto que este agravar de radicalismo da "malta" do
PS, está, na minha opinião, ligado à redução da competência e dos argumentos
dos actuais dirigentes e respetivos "acólitos". Quando não se sabe ou
não se têm argumentos ... berra-se. A prazo, ainda pior ... basta olhar para os
episódios de verdadeira incompetência e de desconhecimento profundo sobre
matérias básicas a que assistimos na recente eleição para os órgãos directivos
da Juventude Socialista ...Veremos no que isto tudo vai dar ... alguns,
certamente que agradecem.
Velha do Restelo: Birras, e mais birras, e mais birras. Agora que não
são governo, os socialistas andam desesperados. Sugiro ao IEFP (Instituto de
Emprego e da Formação Profissional) que lhes arranje uma reciclagem
profissional, sei lá, um curso de karaoke de esquerda pimba, com previsão de
implementação das "actuações" nas feiras e festas populares do
próximo verão. Talvez se calassem até lá... (E, uma vez mais, obrigada ao João
Pedro Marques!) Troca Tintas: O PS anda perdido desde que
uma mulher tomou conta daquele pasquim. João Floriano > FE Cascais: Caro Cascais O combate de boxe que
genialmente descreve, incluindo o mariconço do pivot, teve lugar na CNN,
Primetime por volta das 22.15. Isabel Moreira, parecia um cavalo à desfilada
com o freio nos dentes, tal o histerismo com que defendeu os seus pontos de
vista. Quase que pude ver no meu televisor os gafanhotos que a Isabelinha
expeliu na sua fúria ideológica sobre a Helena Matos que para a próxima vez que
debater com Isabel Moreira o melhor é ir prevenida com um guarda chuva. Não me
espanta o PS ter sido tomado sem luta pelos cada vez mais loucos radicais do
PS. O que a mim me confunde é como gente tolerante e sensata que ainda por lá
anda, deixa o partido afundar-se e anular-se perante a extrema-esquerda. Hoje é
o meu Benfica, mas não estou nada optimista. O Lage e os argentinos andam de
candeia às avessas. Gabriel
Madeira > Maria Paula Silva: Alérgicos ao trabalho mas não
aos vencimentos principescos. Catarina Martins disse que acha pouco os 21000€
que recebe como eurodeputada. Quanto a mim, demasiado bem paga para o que faz
ou fez na p... da vida. Alcides Longras: Este PS não tem pudor em instrumentalizar a história e politizá-la com
memórias selectivas e cherry picking conveniente, à moda dos extremismos mais
correntes que abundam nos países ocidentais. Abandonou todo e qualquer sentido de rigor, coerência
e realismo para atirar tudo o que pode (e não pode) aos oponentes, baixando ao
nível ético e moral dos seus parceiros de geringonça (e não só). Que lhes aconteça ao
eleitorado o que está a acontecer aos que já praticam este tipo de política há
décadas. Alexandre Arriaga e Cunha: Artigo excelente, oportuno e
eficaz! Gostei muito 👌 FE
Cascais > João Floriano: Gostei muito de ver a cara da
Isabel Moreira quando a Helena Matos a lembrou que 2013 foi a consequência de
mais uma bancarrota do PS e também das rusgas em 2022 no governo PS. Isabel
moreira fez uma carinha de anjo como se não fosse nada com ela. O que é que
esta está para aqui a falar? Terá pensado a deputada. Tenho alguma coisa a ver
com isso, terá acrescentado em jeito de remate ao pensamento. Então, sábado
vamos ter uma manifestação de apoio aos emigrantes, agora muito afectados
psicologicamente com a rusga e que terão que recorrer ao SNS para apoio e
tratamento à saúde mental, já que nas índias, sempre que é feita uma acção
policial, o governo comunica antecipadamente aos seus cidadãos a data e hora da
operação, isto às castas nascidas de Brahama, porque, aos sem casta, os
intocáveis levam porrada de cassetete de caixão à cova. Com sorte pode ser que
chova, não obstante, estou à espera da contramanifestação do Chega em apoio aos
polícias. Cisca
Impllit: A geringonça não foi só instrumental, abriu o alçapão do PS de Jorges
Sampaios e pateta companhia. E o povo eleitoral sofre de incompetência na sua
literacia, no seu raciocínio operativo e abstracção e na seu desajeito para
formulação de problemas/questões e respectivas resoluções maria
santos: O PS tem uma cultura que não presta, metam isto na cabeça. Os
dirigentes vêm lá da Juventude Partidária deles e, por norma (e as excepções
confirmam a regra) não fazem a mais pálida ideia do que estão a dizer, SÃO
INCOMPETENTES. Os que sabem, são os fanáticos do rancor à iniciativa privada (Alexandra
Leitão) que percebeu cedo que no PCP não teria as mesmas condições de
acesso ao Poder. É uma senhora culta e inteligente, mas é uma inimiga da
iniciativa privada. Temos pena e temos tempo. João Floriano > Maria Augusta Martins: Ai a falta que faz um bom galo
numa capoeira, mesmo que já seja velho e duro como sola de sapato. A quantidade
de galinhas e frangas que deixou órfãs e insatisfeitas com o novo galo que cada
vez que faz cocorocó engasga-se na cantiga. João Floriano
> FE Cascais: «Tenho alguma coisa a ver com isso, terá acrescentado
em jeito de remate ao pensamento.» Era preciso que a senhora deputada pensasse fora da sua
fanática ideologia de extrema-esquerda. Isabel Moreira não consegue ver mais nada do que os direitos
reprodutivos das mulheres (eufemismo para aborto como método contraceptivo)
e agora a questão dos imigrantes do Benformoso. Gostaria de a ouvir falar sobre
a excisão genital feminina e a leveza com que a cultura donde provêm muitos
destes emigrantes encara a violação. Não há castanhada que possa corrigir
aquela cabecinha completamente baralhada. Um caso incurável de palas
ideológicas. Maria
Augusta Martins: As madamas do PS sentem a falta e que falta dum senhor que as leve ao
pelourinho e lhes proporcione o castigo desejado! Velha do
Restelo > FE Cascais: "Isabel Moreira, agora
menos doente, encaixou bem e quase pintou as unhas como se aquilo não fosse
nada com ela. ".... O que eu me ri! Excelente comentário... Obrigada!
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