quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

Retrato sem parti pris

 

Perfeitamente justo, na alarvidade comportamental dos figurantes retratados, com pretensões a chefes. JOÃO PEDRO MARQUES o traçou, na sua categoria de historiador, atento à verdade.

Uma forma histérica de fazer oposição

A histeria tornou-se para alguns dos membros do PS, uma metodologia de combate político. O PS pode ter saído da Geringonça, mas a Geringonça ainda não saiu dele e por este andar já não sairá.

JOÃO PEDRO MARQUES Historiador e romancista

OBSERVADOR, 08 jan. 2025, 00:1868

Ana Mendes Godinho, a deputada do PS, escreveu recentemente, no jornal Público, um texto a que deu o título de “Imigrantes. Quando a ideologia empurra trabalhadores para o beco da escravatura. Trata-se de um artigo curto, que se lê em dois minutos e que revela que a deputada poderá saber imenso de trabalho, solidariedade e segurança social — áreas de que foi ministra —, mas quanto a escravatura pura e simplesmente não faz a mais pálida ideia do que está a dizer.

Até ao século XIX, inclusive, a palavra escravatura significava geralmente tráfico de escravos, isto é, compra, transporte e venda de pessoas escravizadas. Para nós, actualmente, a palavra significa escravidão, mas é um erro pensar a escravidão apenas em termos de trabalho. O que melhor distinguia o homem livre do escravo é que este último não era dono da sua vontade nem do seu corpo — que podia ser usado, incluindo sexualmente, pelo senhor —, e também o não era da sua prole, pois os filhos que viesse a ter poderiam ser-lhe retirados e vendidos.

Ora, em Portugal, aquilo a que actualmente estão sujeitos os imigrantes ilegais — que, com o fim do mecanismo da manifestação de interesse, Ana Mendes Godinho classifica como pessoas “sem direitos” —, nada tem que ver com escravatura, quer a entendamos como tráfico de pessoas possuídas por outrem ou como escravidão. É claro que poderá alegar-se que Ana Mendes Godinho terá usado a palavra escravatura em sentido figurado e que não há que levar-lhe a mal por isso. Todos nós o fazemos de uma forma ou de outra quando dizemos que somos escravos do trabalho, dos horários, da palavra dada, etc. Ou seja, a falta de rigor conceptual da deputada do PS é, no fundo, comum e secundária. O mais importante é perceber que ela corresponde, também, à mais recente manifestação de uma tendência de intervenção política por parte do PS que tem sido nos últimos meses muito marcada, e que essa, sim, é importante e merecedora de forte crítica.

De facto, desde que está na oposição, o Partido Socialista recorre sistematicamente à analogia extremada. Nos últimos meses o PS tem-se preocupado em exagerar negativamente os acontecimentos do quotidiano. Quase tudo o que o governo faz, ou permite que se faça, é motivo de escândalo e rasgar de vestes, um procedimento altamente deformador e, por vezes, invertido. Como Helena Garrido escreveu num artigo no Observador, a propósito do clamor da esquerda em torno do recente episódio da rusga policial no Martim Moniz, “não foi o governo que usou a polícia, é alguma classe política que está a usar as forças de segurança para fazer oposição.”

E, acrescento eu, está a fazê-la de uma forma histriónica — ou histérica, como era comum dizer-se antigamente —, dramatizando tudo o que vem à rede. A histeria tornou-se para alguns dos membros do PS, uma metodologia de combate político. Isso vem-se notando desde o passado mês de Abril, num acumular de casos ou pseudo-casos, mas talvez não seja preciso recuar tanto no tempo para o ilustrar. Basta atentar no que se passou — e continuará a passar, porque há uma manifestação marcada para dia 11 de Janeirocom o episódio da rusga da PSP na Rua do Benformoso, ao Martim Moniz. As águas do PS cresceram em autêntico maremoto com esse episódio. Isabel Moreira foi uma das pessoas que apresentou queixa na Provedoria da República por considerar que essa acção policial fora “uma operação de má memória histórica (sic), de revista de dezenas de cidadãos encostados à parede, perfilados, mãos levantadas, sem qualquer indicação de suspeitas de práticas de crime”. Perguntada sobre o que pensava da referida rusga, Ana Gomes declarou o seguinte:Martim Moniz? Estes casos à Rambo nunca se viram neste país” (sic). Alexandra Leitão sugeriu que se tinha tratado de uma intervenção racista pois não havia um único “branco encostado à parede” e isso não poderia “ser por acaso” (sic). Rui Pena Pires foi ainda mais claro e passou da sugestão à acusação, classificando o que se passou como “um acto de intimidação inaceitável das populações imigrantes originárias do Indostão” e “uma escolha dos suspeitos com critérios étnico-raciais”. Pedro Nuno Santos, declarou-se “revoltado” e acusou o governo de ser o “mais extremista das últimas décadas” (sic). Como forma de criticar a rusga realizada pela PSP, Miguel Prata Roque publicou no Facebook uma fotografia de homens, mulheres e crianças judaicas encostadas a um muro no tempo do Gueto de Varsóvia, com o seguinte comentário:Não, não deixaremos que nos encostem à parede outra vez”, ou seja, propôs uma analogia ou equivalência entre a rusga policial no Martim Moniz — onde as pessoas, depois de identificadas, foram às suas vidas — e o Holocausto. E podia prosseguir com mais exemplos, mas suponho que estes bastarão.

Não, caros dirigentes, deputados e outras figuras do PS, o regime de trabalho e a precariedade de direitos a que os imigrantes ilegais estão hoje em dia sujeitos nada têm a ver com a escravatura, tal como as rusgas da PSP no Martim Moniz ou noutros locais nada têm a ver com o Gueto de Varsóvia ou com a Alemanha de Hitler. Carlos Moedas disse, em entrevista recente, que o PS, dantes moderado, está agora “a deixar-se ir para o radicalismo da extrema-esquerda”. Tem toda a razão. Salvo melhor opinião as estruturas dirigentes do PS estão cheias de radicais, gente que gasta o seu latim a invectivar as supostas inclinações pró-Chega do governo da AD, sem se dar conta de que ela própria está colada como irmã siamesa ao Livre e ao Bloco. É que o Partido Socialista pode ter saído da Geringonça, mas a Geringonça ainda não saiu dele e por este andar já não sairá.

PS     POLÍTICA     EXTREMA ESQUERDA

COMENTÁRIOS (de 68)

Maria Paula Silva: Ainda bem que há vozes que não se calam e JPM é uma delas e muito atenta. Atento e culto, obrigada, JPM. O PS a ser PS: i.e., 1) quando está no governo é incompetente e, sobretudo,ineficaz. Nada faz, nada reforma. 2) quando não está no governo, critica, inventa mais criticas, e berra, berra muito. Mário Soares deve estar a dar voltas na tumba, pois este PS nada tem a ver com o PS original. Quanto às rusgas e à (ahahah) indignação que a recente rusga no Martim Moniz causou, o PS deve andar cego e surdo (mudo não anda), porque SEMPRE houve rusgas, tanto no Martim Moniz, como no Bairro Alto (ai meu deus tantas que eu apanhei e assisti), como no Cais do Sodré, enfim, onde era preciso. São práticas regulares. Felizmente! Lembro-me, por exemplo, (e por acaso até houve gente que publicou isto nas redes sociais) que em  Junho de1999, houve uma grande rusga no Martim Moniz, ordenada por João Soares (então presidente da CML) a pedido dos comerciantes da zona!!!! Diz a notícia de 19 de junho de 1999: "Uma rusga no Martim Moniz, redundou anteontem na detenção de 14 estrangeiros ilegais e na apreensão de 92 telemóveis. A operação, denominada "Caril",  acontece depois de os comerciantes da zona terem entregado um abaixo-assinado a João Soares manifestando preocupação com o clima de insegurança." 1999 !!!     ~~~ Insegurança!!! ~~ ~ Se os actuais políticos do PS trabalhassem mais e fizessem menos barulho fariam um bom serviço público ao país. Mas sim, todos sabemos, eles são totalmente alérgicos ao trabalho.                   FE Cascais: Recomendo vivamente que procurem ver o debate de ontem na SICN ou na CNN, já não sei bem, entre Isabel Moreira e a Helena Matos. Foi no intervalo de mais uma grande vitória do Sporting que pecou por poucos. Na forma diria que Isabel Moreira está mais gordinha, já tem umas bochechas e está com melhor aspecto. Engordou e quase perdeu aquele ar cadavérico. Já a Helena Matos também engordou, mas, ao contrário da Isabel não a deixou em melhor forma. Na minha opinião, precisa urgentemente cortar nos carbo-hidratos. Eu também que já quase não consigo atar os sapatos. Mas a forma é um pequeno pormenor comparativamente com o conteúdo. Isabel Moreira veio com a corda toda, o volume alto e quase parecia não dar hipóteses a qualquer antagonista. Só que do outro lado estava a Helena Matos muito segura de si mesmo, apesar da forma, e sem papas na língua deu umas valentes indirectas a Isabel Moreira com o ano de 2013 e das rusgas em 2022. Isabel Moreira, agora menos doente, encaixou bem e quase pintou as unhas como se aquilo não fosse nada com ela. Mal ganhou a palavra agarrou-a com as unhas pintadas e os dentes, elevou o tom e rezou aos gritos a ladainha da esquerda no que respeita à rusga. O Deus da esquerda deve ser surdo que nem uma porta. Com dificuldade Helena Matos conseguiu a palavra e deu-lhe mais uma castanhadas em tom moderado naquela cabeça dura. O mariconço do jornalista com receio que as duas acabassem mesmo à porrada terminou rapidamente o debate com o resultado num expressivo 2 - 0 para a Helena Matos, não obstante, a luta feroz e um bocado tresloucada da Sr. Deputada socialista Isabel. Se não fosse o oponente a Helena Matos, outro, provavelmente, teria levado no trombil tais as ganas com que Isabel Moreira estava para esganar alguém. A malta do PS, como é o caso de Isabel Moreira e Companhia, já nada diferem das Mortáguas da extrema-esquerda. Anda doido o PS.                 João Floriano: No seguimento desta excelente crónica que constata o óbvio, a radicalização do PS que cada vez se confunde mais com o Bloco e o LIVRE, sugiro o visionamento ontem, 3ª feira na CNN Primetime do crossfire entre Helena Matos e Isabel Moreira para terem a perfeita ideia do radicalismo a que o PS chegou. Deve ser um caso único, como um grande partido se deixa condicionar por pequenos partidos que pouca aceitação e acolhimento têm no eleitorado, quando deveria ser o contrário. Mas na verdade o PS foi colonizado por gente muito radical e tremo ao pensar o que nos poderá acontecer se este radicalismo e histerismo todo voltar ao governo.                       Carlos Chaves: Caríssimo João Pedro Marques, obrigado por esta assertiva e cristalina radiografia do actual partido socialista! Este partido sempre foi nefasto para Portugal, mas desde que Costa tomou como parceiros a extrema-esquerda, deixou de ser nefasto para passar a tóxico!                        Paul C. Rosado: Verdade. O PS nunca mais abandonará a extrema-esquerda. Também já lá tem a sua clientela de minorias e trocar a fidelidade destas pela incerteza dos votos das pessoas racionais, que variam de acordo com o desempenho dos partidos, é uma escolha difícil. Juntemos a isto os 20% de votos garantidos dos pensionistas e funcionários públicos que ainda têm medo do Passos Coelho, e o PS não tem incentivo nenhum para deixar de ser uma réplica, mais institucional mas igualmente lunática, do BE.               Joaquim Silva: O PS desceu da escada de madeira de onde olhava para os seus camaradas mais à esquerda, colocou-se ao nível do bloco ou do livre, para nestes últimos dois meses descer tanto que até perderam a noção disso; uma coisa não percebo, é como ainda colocam pessoas como Isabel Moreira e mais uns quantos a dar cabo dos alicerces do que já foi um partido aceitável.                Tim do A: O PS e a esquerda só se preocupam com os estrangeiros. Os portugueses estão em último lugar, pagam tudo com cada vez mais impostos e taxas e com pouco ficam. Por isso o PS e a esquerda vão decrescer, porque os portugueses não são assim tão burros. São só um bocadinho. Há outro problema. Este PSD de Montenegro tem complexos de esquerda e também é socialista. Espero que mude depressa de líder e que regresse depressa o cunho do liberalismo económico ganhador de Cavaco Silva ou de Passos Coelho.                      Francisco Ramos: Interrogo-me sobre o que pessoas por quem nutríamos alguma respeito, apesar de discordarmos nas ideias, como Francisco Assis, Adalberto Campos Fernandes, Sérgio Sousa Pinto e tantos outros, pensarão de tudo isto?                   afonso moreira: Isto não é mais do que a escola do PS, desde o seu fundador! É só lembrar o que tentaram fazer e às vezes fizeram com Sá Carneiro, em que o maestro era o Mário Soares. Houve pequenos interregnos como foi o caso do Guterres, mas a matriz é esta e mais uma vez é a que estão a usar agora - quando não estão no poder há que cilindrar a Direita, com a ajuda da CS por eles socializada. O país que se lixe.                   FE CascaisMaria Paula Silva: Se chamassem hoje em dia caril à rusga teríamos uma revolução. Acho que ainda ninguém se lembrou, mas as rusgas no Martin Moniz deviam ser feitas por mulheres polícias. Não apenas teriam o objectivo de combater a criminalidade como também o objectivo de integração, já que parte dos habitantes do Martin Moniz olham para as mulheres como propriedade. A ASAE também podia fazer uma visita ao Martin Moniz em vez de andar só a controlar as garrafas de bagaceira sem rótulo do café do Sr. Paulo. Sim o Martin Moniz é uma espécie de mercado de Marraquexe em Lisboa. A maioria daquelas    Quanto aos gritos da esquerda já tinha escrito ali em cima que o Deus deles deve ser surdo que nem uma porta, já que todos gritam desalmadamente para serem ouvidos. Uma oração em conjunto de um grupo de esquerdistas deve corresponder a um concerto dos Metallica.                    Manuel Lisboa: Palavras lúcidas. A citada eurodeputada socialista pode ter sido ministra de muita coisa, mas percebe nada de nada. Aliás, creio que foi a inventora da tal agência de emprego, que gere actualmente as questões da imigração em substituição do famigerado e triste serviço de fronteiras, que os socialistas levaram não sei quantos anos a extinguir. As chamadas "manifestações de interesse" (emprego) constituíam, sobretudo, uma forma de beneficiar redes de tráfico de pessoas e, portanto, explorar imigrantes. A entrada de estrangeiros para viver e trabalhar em Portugal deve ser regularizada e, mesmo assim, não será fácil evitar abusos. Depois é ridículo, além tontice redundante, repetir-se, a toda a hora, que os imigrantes são imprescindíveis, endeusando a imigração, à semelhança do que se fazia e ainda muita vez se faz em relação à emigração portuguesa por esse mundo fora. Quanto à rusga policial nada foi ilegal, nem as imagens mostram qualquer exercício arbitrário de força excessiva por parte das forças de segurança. Fizeram o que julgaram mais adequado. O que poderá ser posto em causa é se acções daquele tipo são, de facto, eficazes. Os socialistas não têm memória nem vergonha. Querem disputar o eleitorado da extrema-esquerda com os partidos daquela área, que mostram cada vez maior desespero. E espera-se que o governo actual e os partidos que o apoiam não recuem em nada que contribua para garantir a segurança das pessoas e dos seus bens. Trata-se de função fundamental do Estado e aos governo cabe-lhes esse exercício de poder no respeito pelos direitos humanos e os subsequentes quadros legais, independentemente de populismos e histerias estúpidas de direita ou de esquerda.               Carlos Costa: Excelente artigo, como sempre. Lúcido, sóbrio, simples de compreender, escrito num português fácil de compreender. Não precisa de usar "chavões" para chamar os bois pelo nome, como muitos comentaristas nesse jornal. Bem-Haja.... Senhor João Pedro Marques.                    João FlorianoJoaquim Silva: O que me preocupa é o sistema de vasos comunicantes. o Bloco infecta e radicaliza o PS que por sua vez recolhe simpatias em muita gente do PSD. Neste momento a área política que nos causa preocupações é o centro esquerda, devido à vertigem que os impele para a esquerda na ilusão que poderão ali conseguir votos.                       Nuno Abreu: Tem toda a razão. A canalhada revanchista tomou conta do PS. O neto do sapateiro que se tornou rico graças a um sistema económico capitalista dirige hoje um grupo de gente acéfala cujo mote é a exibição dialéctica sem sentido porque não sabe fazer mais nada.                        Vasco Matias: De facto a palavra perfeita para o PS neste momento é mesmo histerismo                      Filipe F: Sempre disse que este Pedro iria destruir o PS. Para além de radicais são burros.                Pedro Abreu: É com muita pena que vejo o estado a que chegou este PS. Se não se chamasse PS, com esta postura, teria os mesmos votos do BE. Hoje em dia, em nada diferem. O oriental matou o PS quando se coligou com partidos déspotas. O PS não é isto, nunca foi isto. Nestes tempos, o legado de Mário Soares é arrastado na lama do extremismo bloquista woke. Melhores tempos precisam-se, para bem da democracia.                 José Ferreira: Infelizmente, este é um problema para o qual não se vê grande solução visto que este agravar de radicalismo da "malta" do PS, está, na minha opinião, ligado à redução da competência e dos argumentos dos actuais dirigentes e respetivos "acólitos". Quando não se sabe ou não se têm argumentos ... berra-se. A prazo, ainda pior ... basta olhar para os episódios de verdadeira incompetência e de desconhecimento profundo sobre matérias básicas a que assistimos na recente eleição para os órgãos directivos da Juventude Socialista ...Veremos no que isto tudo vai dar ... alguns, certamente que agradecem.                  Velha do Restelo: Birras, e mais birras, e mais birras. Agora que não são governo, os socialistas andam desesperados. Sugiro ao IEFP (Instituto de Emprego e da Formação Profissional) que lhes arranje uma reciclagem profissional, sei lá, um curso de karaoke de esquerda pimba, com previsão de implementação das "actuações" nas feiras e festas populares do próximo verão. Talvez se calassem até lá... (E, uma vez mais, obrigada ao João Pedro Marques!)                     Troca Tintas: O PS anda perdido desde que uma mulher tomou conta daquele pasquim.            João Floriano > FE Cascais: Caro Cascais O combate de boxe que genialmente descreve, incluindo o mariconço do pivot, teve lugar na CNN, Primetime por volta das 22.15. Isabel Moreira, parecia um cavalo à desfilada com o freio nos dentes, tal o histerismo com que defendeu os seus pontos de vista. Quase que pude ver no meu televisor os gafanhotos que a Isabelinha expeliu na sua fúria ideológica sobre a Helena Matos que para a próxima vez que debater com Isabel Moreira o melhor é ir prevenida com um guarda chuva. Não me espanta o PS ter sido tomado sem luta pelos cada vez mais loucos radicais do PS. O que a mim me confunde é como gente tolerante e sensata que ainda por lá anda, deixa o partido afundar-se e anular-se perante a extrema-esquerda. Hoje é o meu Benfica, mas não estou nada optimista. O Lage e os argentinos andam de candeia às avessas.                  Gabriel Madeira > Maria Paula Silva: Alérgicos ao trabalho mas não aos vencimentos principescos. Catarina Martins disse que acha pouco os 21000€ que recebe como eurodeputada. Quanto a mim, demasiado bem paga para o que faz ou fez na p... da vida.                        Alcides Longras: Este PS não tem pudor em instrumentalizar a história e politizá-la com memórias selectivas e cherry picking conveniente, à moda dos extremismos mais correntes que abundam nos países ocidentais. Abandonou todo e qualquer sentido de rigor, coerência e realismo para atirar tudo o que pode (e não pode) aos oponentes, baixando ao nível ético e moral dos seus parceiros de geringonça (e não só). Que lhes aconteça ao eleitorado o que está a acontecer aos que já praticam este tipo de política há décadas.                       Alexandre Arriaga e Cunha: Artigo excelente, oportuno e eficaz! Gostei muito 👌                          FE Cascais > João Floriano: Gostei muito de ver a cara da Isabel Moreira quando a Helena Matos a lembrou que 2013 foi a consequência de mais uma bancarrota do PS e também das rusgas em 2022 no governo PS. Isabel moreira fez uma carinha de anjo como se não fosse nada com ela. O que é que esta está para aqui a falar? Terá pensado a deputada. Tenho alguma coisa a ver com isso, terá acrescentado em jeito de remate ao pensamento. Então, sábado vamos ter uma manifestação de apoio aos emigrantes, agora muito afectados psicologicamente com a rusga e que terão que recorrer ao SNS para apoio e tratamento à saúde mental, já que nas índias, sempre que é feita uma acção policial, o governo comunica antecipadamente aos seus cidadãos a data e hora da operação, isto às castas nascidas de Brahama, porque, aos sem casta, os intocáveis levam porrada de cassetete de caixão à cova. Com sorte pode ser que chova, não obstante, estou à espera da contramanifestação do Chega em apoio aos polícias.               Cisca Impllit: A geringonça não foi só instrumental, abriu o alçapão do PS de Jorges Sampaios e pateta companhia. E o povo eleitoral sofre de incompetência na sua literacia, no seu raciocínio operativo e abstracção e na seu desajeito para formulação de problemas/questões e respectivas resoluções              maria santos: O PS tem uma cultura que não presta, metam isto na cabeça. Os dirigentes vêm lá da Juventude Partidária deles e, por norma (e as excepções confirmam a regra) não fazem a mais pálida ideia do que estão a dizer, SÃO INCOMPETENTES. Os que sabem, são os fanáticos do rancor à iniciativa privada (Alexandra Leitão) que percebeu cedo que no PCP não teria as mesmas condições de acesso ao Poder. É uma senhora culta e inteligente, mas é uma inimiga da iniciativa privada. Temos pena e temos tempo.                          João Floriano > Maria Augusta Martins: Ai a falta que faz um bom galo numa capoeira, mesmo que já seja velho e duro como sola de sapato. A quantidade de galinhas e frangas que deixou órfãs e insatisfeitas com o novo galo que cada vez que faz cocorocó engasga-se na cantiga.                    João Floriano > FE Cascais: «Tenho alguma coisa a ver com isso, terá acrescentado em jeito de remate ao pensamento.» Era preciso que a senhora deputada pensasse fora da sua fanática ideologia de extrema-esquerda. Isabel Moreira não consegue ver mais nada do que os direitos reprodutivos das mulheres (eufemismo para aborto como método contraceptivo) e agora a questão dos imigrantes do Benformoso. Gostaria de a ouvir falar sobre a excisão genital feminina e a leveza com que a cultura donde provêm muitos destes emigrantes encara a violação. Não há castanhada que possa corrigir aquela cabecinha completamente baralhada. Um caso incurável de palas ideológicas.              Maria Augusta Martins: As madamas do PS sentem a falta e que falta dum senhor que as leve ao pelourinho e lhes proporcione o castigo desejado!                     Velha do Restelo > FE Cascais: "Isabel Moreira, agora menos doente, encaixou bem e quase pintou as unhas como se aquilo não fosse nada com ela. ".... O que eu me ri! Excelente comentário... Obrigada!

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