“De entre os negros trapos, erguendo as suas pobres mãozinhas que
tremiam, a criança murmurou:
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Seul: Coreia do Norte encoraja soldados
a suicidarem-se, para não serem capturados pela Ucrânia
Forças ucranianas relataram
que soldado norte-coreano se fez explodir com uma granada, para evitar ser
capturado. Serviço de Informações de Seul diz que 300 norte-coreanos morreram
em combate.
OBSERVADOR, 14 jan. 2025, 15:32 1
Os serviços de espionagem da Coreia do Sul afirmaram que o regime
norte-coreano de Kim-Jong-un terá encorajado os seus militares a suicidarem-se,
para evitar serem capturados com vida pelas forças ucranianas.
De acordo com a agência de notícias
sul-coreana Yonhap, a revelação foi feita numa
reunião privada entre o Serviço
Nacional de Informações (NIS) e deputados da Assembleia Nacional.
Em paralelo, as Forças Armadas
ucranianas declararam que entraram em confronto,
nos últimos dias, com um grupo de soldados norte-coreanos que combatiam do lado
russo, na região russa de Kursk (na fronteira com Ucrânia), e que um deles se
fez explodir com uma granada, para evitar ser capturado.
No encontro com os parlamentares, o NIS
adiantou também que 300 militares norte-coreanos já morreram em combate na
Ucrânia e cerca de 2700 ficaram feridos. Estas
“baixas massivas” devem-se à “falta de compreensão da guerra moderna” dos
soldados de Pyongyang.
Entretanto, o Departamento de Defesa
dos Estados Unidos reconheceu que a presença de tropas norte-coreanas em Kursk (oeste), palco de uma ofensiva
ucraniana desde agosto de 2024, torna a luta “muito mais difícil” para Kiev.
“A Rússia conseguiu trazer 12.000 soldados
norte-coreanos para o campo de batalha. É certamente um número significativo.
Torna, sem dúvida, muito mais difícil a luta dos ucranianos. Mas, mais uma vez,
os ucranianos continuam a lutar e a fazer tudo o que podem”, afirmou, na
segunda-feira, o porta-voz do Pentágono, Patrick Ryder.
Questionado
sobre se tem indicação de que foi enviado um novo destacamento de soldados
norte-coreanos para território russo, o porta-voz negou-o, salientando embora
que o Departamento de Defesa está “a
acompanhar de perto” o assunto.
No sábado, Volodymyr Zelensky anunciou que
as forças ucranianas capturaram dois soldados norte-coreanos na região russa de
Kursk. Seul confirmou a informação e,
de acordo com a Yonhap, adiantou que os dois soldados pertencem ao Reconnaissance
General Bureau, uma importante agência de informações militares de Pyongyang.
No dia seguinte, o Presidente
ucraniano publicou, na mesma rede social, um vídeo dos dois militares norte-coreanos
visivelmente debilitados. Zelensky escreveu que “a Ucrânia está pronta a
entregar os soldados a Kim Jong Un, se este puder organizar a sua troca pelos
nossos combatentes que estão detidos na Rússia”. Para o chefe de Estado ucraniano, “não deve restar qualquer dúvida no mundo de que o
exército russo está dependente da assistência militar da Coreia do Norte”.
Por sua vez, a Rússia recusou comentar o anúncio de Zelensky. Na
segunda-feira, Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, disse, citado pelo The Moscow Times: “Não podemos comentar [essa declaração]
de forma alguma. Não sabemos o que é verdade ali”.
A
incursão ucraniana em Kursk foi lançada no início de agosto, numa mudança
estratégica por parte de Kiev desde que o Presidente russo, Vladimir Putin, ordenou,
em fevereiro de 2022, a invasão do país vizinho.
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COMENTÁRIOS:
António Abreu: E eu que costumo dizer que desde que vi uma
bicicleta a andar de porco, nada me surpreende, afinal estava enganado...desta
vez, apanharam-me de surpresa!
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