terça-feira, 28 de janeiro de 2025

Os encorajamentos de que se fala

 

No mundo, hoje? Extraordinário mundo, este, hoje. É certo que ontem, o Hitler também se fez explodir, por motivos parecidos, encorajado pela sua própria consciência – caso se creia nela - apavorada… E os suicídios, de todo o tempo, são embarda, hoje. Mas só me vem à cabeça o “Suave Milagre”, do menino pobre do “casebre desgarrado sumido nas pregas de um cerro, entre Enganim e Cesareia”, pedindo a presença de Jesus: Estamos todos a precisar de uma Presença assim:

 “De entre os negros trapos, erguendo as suas pobres mãozinhas que tremiam, a criança murmurou:

-Mãe, eu queria ver Jesus…

E logo abrindo devagar a porta e sorrindo Jesus disse à criança: -Aqui estou.»  Estamos todos, sim, a precisar de um “Suave Milagre”, que nos liberte de tanto horror, a tantos níveis. Pobres soldados norte coreanos!

Guerra na Ucrânia

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Seul: Coreia do Norte encoraja soldados a suicidarem-se, para não serem capturados pela Ucrânia

Forças ucranianas relataram que soldado norte-coreano se fez explodir com uma granada, para evitar ser capturado. Serviço de Informações de Seul diz que 300 norte-coreanos morreram em combate.

AGÊNCIA LUSA: Texto

OBSERVADOR: Texto

OBSERVADOR, 14 jan. 2025, 15:32 1 

Os serviços de espionagem da Coreia do Sul afirmaram que o regime norte-coreano de Kim-Jong-un terá encorajado os seus militares a suicidarem-se, para evitar serem capturados com vida pelas forças ucranianas.

De acordo com a agência de notícias sul-coreana Yonhap, a revelação foi feita numa reunião privada entre o Serviço Nacional de Informações (NIS) e deputados da Assembleia Nacional.

Em paralelo, as Forças Armadas ucranianas declararam que entraram em confronto, nos últimos dias, com um grupo de soldados norte-coreanos que combatiam do lado russo, na região russa de Kursk (na fronteira com Ucrânia), e que um deles se fez explodir com uma granada, para evitar ser capturado.

No encontro com os parlamentares, o NIS adiantou também que 300 militares norte-coreanos já morreram em combate na Ucrânia e cerca de 2700 ficaram feridos. Estas “baixas massivas” devem-se à “falta de compreensão da guerra moderna” dos soldados de Pyongyang.

Entretanto, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos reconheceu que a presença de tropas norte-coreanas em Kursk (oeste), palco de uma ofensiva ucraniana desde agosto de 2024, torna a luta “muito mais difícil” para Kiev.

 “A Rússia conseguiu trazer 12.000 soldados norte-coreanos para o campo de batalha. É certamente um número significativo. Torna, sem dúvida, muito mais difícil a luta dos ucranianos. Mas, mais uma vez, os ucranianos continuam a lutar e a fazer tudo o que podem”, afirmou, na segunda-feira, o porta-voz do Pentágono, Patrick Ryder.

Questionado sobre se tem indicação de que foi enviado um novo destacamento de soldados norte-coreanos para território russo, o porta-voz negou-o, salientando embora que o Departamento de Defesa estáa acompanhar de perto” o assunto.

No sábado, Volodymyr Zelensky anunciou que as forças ucranianas capturaram dois soldados norte-coreanos na região russa de Kursk. Seul confirmou a informação e, de acordo com a Yonhap, adiantou que os dois soldados pertencem ao Reconnaissance General Bureau, uma importante agência de informações militares de Pyongyang.

No dia seguinte, o Presidente ucraniano publicou, na mesma rede social, um vídeo dos dois militares norte-coreanos visivelmente debilitados. Zelensky escreveu que “a Ucrânia está pronta a entregar os soldados a Kim Jong Un, se este puder organizar a sua troca pelos nossos combatentes que estão detidos na Rússia”. Para o chefe de Estado ucraniano, “não deve restar qualquer dúvida no mundo de que o exército russo está dependente da assistência militar da Coreia do Norte”.

Por sua vez, a Rússia recusou comentar o anúncio de Zelensky. Na segunda-feira, Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, disse, citado pelo The Moscow Times: “Não podemos comentar [essa declaração] de forma alguma. Não sabemos o que é verdade ali”.

A incursão ucraniana em Kursk foi lançada no início de agosto, numa mudança estratégica por parte de Kiev desde que o Presidente russo, Vladimir Putin, ordenou, em fevereiro de 2022, a invasão do país vizinho.

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COMENTÁRIOS:

António Abreu: E eu que costumo dizer que desde que vi uma bicicleta a andar de porco, nada me surpreende, afinal estava enganado...desta vez, apanharam-me de surpresa!

 

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