Talvez, sim, o regresso possível a um bom senso que
grandemente falira, num mundo onde se exibiu uma pseudo bondade, de parcialidade,
para mais atrevida e sem consistência. Mas a mudança será provisória, nesta nossa
hipocrisia de contradança constante. E de cobardia também.
Um abalo chamadoTrump
A mudança nas
empresas norte-americanas está a acontecer a uma velocidade estonteante. Por
causa de Trump ou apesar de Trump, as ondas já chegam à Europa.
HELENA GARRIDO Colunista
OBSERVADOR,21
jan. 2025, 00:2278
Os bancos europeus estão a ameaçar sair de um dos maiores acordos sobre
o clima, a “Net-Zero Banking Alliance, depois de as
maiores instituições financeiras norte-americanas já terem feito o mesmo, assim
como as canadianas. As gestoras
de fundos, mesmo a Blackrock, uma das que foi durante anos uma referência no
domínio da Sustentabilidade, estão
a flexibilizar os seus critérios de investimentos, e os investidores tiraram dinheiro dos
fundos de energias limpas.
No domínio social, empresas
norte-americanas de referência estão a acabar com os seus departamentos de Diversidade, Equidade e Igualdade (DEI) e a abandonar esses critérios no
recrutamento e nos contratos com fornecedores e clientes. A McDonald’s, por exemplo, abandonou os seus objectivos
de igualdade na percentagem de mulheres e não-brancos em cargos de gestão, vai
deixar de pedir aos seus fornecedores que assinem compromissos de Diversidade,
Equidade e Igualdade (DEI) e a sua equipa de Diversidade vai passar a
chamar-se “Global Inclusion Team”. Mas há outras empresas a tomarem decisões
no mesmo sentido, como a Harley Davidson, a Ford e a Walmart, esta
última anunciando, ainda, que vai deixar
de apoiar financeiramente o “Center for
Racial Equity”.
Mas é a Meta, detentora do Facebook, Instagram e WhatsApp, que
tem sido a referência desta mudança, pela rapidez com que a concretizou. Mark
Zuckerberg anunciou que
o Facebook iria deixar de fazer a moderação e a confirmação dos posts, substituindo
isso pelas notas da comunidade, como já acontece com o X (ex-Twitter). Na comunicação interna disse aos
colaboradores que a empresa iria acabar com os seus mais diversos programas
de contratação com critérios de diversidade. E na entrevista que concedeu
ao podcast de Joe Rogan, apoiante de Trump, afirmou, por exemplo, que as
empresas precisam de mais
“energia masculina”,
defendendo que “uma cultura que celebre um pouco mais a agressividade tem os
seus próprio méritos, que são positivos”.
Começam também a existir relatos, como
neste trabalho do Financial Times, de mudança no discurso em
Wall Street, nomeadamente entre os que antes receavam ofender, com a sua
linguagem, os jovens, as mulheres ou as minorias. O FT cita
um banqueiro de topo dizendo: “I
feel liberated. We can say ‘retard’ and ‘pussy’ without the fear of getting
cancelled”.
Aparentemente, os gestores e
empresários norte-americanos estão a matar os critérios ESG (Ambiente,
Social e Governação, na tradução em português), com a rapidez
com que os abraçaram de forma até extrema. A
cultura “woke”, que tem dominado a sociedade e as universidades
norte-americanas, entra agora numa fase de retrocesso.
A questão é porque estão as empresas
norte-americanas a fazer isso. A explicação simples é atribuir tudo isso à veneração a Trump. Na sua tomada de posse, Donald Trump fez
saber que vai retirar os Estados Unidos do Acordo de Paris, deixando-o sem um
dos maiores poluidores do mundo, vai acabar com os apoios aos veículos
eléctricos, e anunciou a defesa das energias fósseis dizendo: “Drill Baby,
drill”. Além disso, afirmou que passam a existir apenas dois géneros nos serviços
públicos e defendeu uma sociedade “cega em relação à cor, e
baseada no mérito”.
Mas os empresários e os
gestores não se movem pelo que dizem os políticos, mesmo que tenham medo deles,
especialmente se podem dar-lhes cabo do negócio. Podemos compreender que uma
empresa como a Meta precise de estar nas boas graças do Governo, para evitar
que se destrua o seu poder, ou que outras tentem evitar processos judiciais –
como a gestora de fundos Blackrock. Mas as mesmas razões não se podem
atribuir a empresas que dependem apenas dos consumidores, como a McDonald’s ou
a Walmart. Estes negócios dependem
das pessoas e do que elas pensam.
Aquilo a que podemos estar a assistir
é a uma espécie de efeito de pêndulo, em que o movimento num sentido, quando é
extremo, acaba por desencadear um movimento em sentido contrário, igualmente
extremado. Os excessos a que estava a chegar a sociedade norte-americana
em matéria de cultura “woke” teriam, mais cedo ou mais tarde, de ter esta
consequência. E,
lamentavelmente, o efeito pode trazer-nos uma sociedade mais conservadora que a
dos nossos pais ou avós. E uma
desvalorização dos problemas do aquecimento global que pagaremos caro.
A Europa não vai ficar imune a esta
mudança. Os primeiros efeitos
começam a ver-se no domínio das políticas de mitigação das alterações
climáticas, com
esta ameaça da banca europeia de sair, tal como a norte-americana, da Aliança
pelo Clima. As
políticas de Trump, nesta matéria da energia, terão inevitavelmente impacto, e
a já frágil competitividade europeia fará o resto. A pressão dos
empresários europeus vai aumentar para que a União Europeia reduza as suas
exigências e, especialmente, comece a simplificar a sua teia tecnocrata e
burocrática de regulações.
Além disso, lá como cá, há gestores e
empresários ansiosos que acabem as exigências de Diversidade, Equidade e
Igualdade. Se
os exageros são condenáveis, o fim destas políticas corre o risco de se saldar
num retrocesso do papel das minorias, com especial relevo para as mulheres.
Estamos a entrar numa nova era económica, social e cultural que as
empresas identificaram, apesar de Trump. Mais conservadora e reactiva em relação aos exageros que foram
sendo cometidos, para mal das minorias. Os países da União Europeia vão
inevitavelmente ser apanhados por estas ondas de choque que
poderiam aproveitar o que tem de melhor — como a liberdade e a igualdade, sem medo de ser cancelado, e a desburocratização — e
evitando o pior, como os excessos em sentido contrário, nomeadamente
a marginalização
da diferença. Não vai ser fácil. Uma onda conservadora e proteccionista começa a tomar
conta deste lado do mundo.
DONALD TRUM ESTADOS
UNIDOS DA AMÉRICA AMÉRICA MUNDO EMPRESAS ECONOMIA CLIMA AMBIENTE CIÊNCIA PETRÓLEO ENERGIA EXTREMISMO SOCIEDADE
COMENTÁRIOS (de 78)
Alberto
Mendes: Incrível como toda a imprensa
fala da decisão de que há apenas dois sexos / géneros. Parece que é uma
excentricidade. Só isto já mostra como a distopia vai avançada. Manuel Magalhaes: Pois mas a culpa foi do
exagero das ideias idiotas das teorias woke que pensaram que iam tomar conta do
mundo quando apenas o iriam destruir, as sociedades logo criaram anti-corpos e
o sucesso deTrump é o resultado disso mesmo!!! Ricardo
Costa, da SIC, também já mudou o "pêndulo ideológico". Depois de ter chamado
"maluquinhos" aos seguidores de Trump, ontem na TV estava muito
benevolente e submisso no comentário feito à tomada de posse de Trump. O
vento muda e as posições ideológicas de alguns, também, de acordo com a melhor
conveniência do poder. Isso diz bastante sobre a solidez das convicções e a
confiança que se pode ter nos actuais comentadores de serviço. Fica resgistado... O efeito pêndulo era inevitável. Pois claro! A realidade sempre substitui,
mais tarde ou mais cedo, a ideologia. E mais uma vez o que pode salvar a
sociedade é, por um lado, uma visão ocidental de regresso a uma cosmologia
judaico-cristã e a uma sabedoria milenar que remonta aos gregos, e por outro
lado, o simples bom-senso. Acima de tudo
dar a Deus o lugar que Lhe pertence na ordem natural das coisas, respeitar a
Constituição, reconhecer a realidade humana na sua diferença baseada na
biologia, não olhar à cor da pele e premiar a meritocracia, como anunciou
Trump, parecem-me objectivos mais que razoáveis. No entanto, como acontece sempre que já houve
exageros, designadamente - as recentes paranoias da
multiplicidade de géneros baseadas numa visão distópica do ser humano - ou a defesa insana da multiculturalidade,
sobretudo na Europa, que apenas dá lugar à criação de guetos e conflitos graves,
chegando a colocar em risco a soberania dos estados (veja-se a implementação
da lei da sharia em França entre as comunidades muçulmanas; entre nós, a lei
cigana)- ou ainda o afrouxamento da lei e da ordem sobre comportamentos
criminosos, com resultados catastróficos para os cidadãos mais frágeis, idosos,
crianças, mulheres … as reacções de sinal
contrário podem revelar-se perniciosas, como a estupidez de mais ”energia
masculina” entendida como agressividade… se faltar prudência. Não haja qualquer dúvida que haverá necessidade de
recorrer com coragem a uma mão de ferro para corrigir os desequilíbrios
gerados, como o da imigração desregrada, com imposição do Estado de
Direito, da ordem e dos princípios civilizacionais que nos distinguem, de forma
transversal a toda a sociedade e a todas as suas comunidades. Mas também aí a educação ocidental cristã dá uma ajuda, conjugando a
(regressada?) actualmente deficitária responsabilização com as virtudes do
respeito e da caridade para com todos, ensinadas pelos nossos avós. Resta
saber se a escolha da sociedade irá no sentido dos homens e das mulheres sábios
e prudentes. Tudo depende da fortaleza e do carácter dos nossos líderes. Em Portugal como será, se a nível institucional estamos inteiramente infectados,
burocratizados, senão mesmo subjugados, pelo socialismo, pelo imobilismo do
centrão e pelo politicamente correcto? Iremos acompanhar a mudança ou vamos
continuar a afundar-nos num mar de mediocridade, indecisões e incongruências?
Licínio Bingre do Amaral: O grande problema são os
exageros a que se chegou com a cultura "woke", onde uns zelotes
tentaram destruir a sociedade actual, criticando todo o passado e o
funcionamento normal da sociedade. Esta ideologia virou a sociedade contra si
própria, pois os seus propagadores acham que só eles têm razão e tentam impor
as suas ideias contra tudo e contra todos. Mesmo nas questões climáticas
foi-se demasiado longe, verificar por exemplo o erro cometido pela Alemanha ao
abandonar a utilização da energia nuclear, isso de imediato aumentou o preço da
energia e consequentemente diminuiu a competitividade da sua indústria. Várias decisões tomadas pela UE foram demasiado
radicais na sua luta pelo clima, aumentando preços e isso repercute-se na
população que começa a rejeitar certas imposições exageradas. Estou a ler "A Guerra ao ocidente" de Douglas Murray e a leitura tem-me deixado incomodado
face aos extremos a que chegou o ódio e o ataque à civilização ocidental,
maioritariamente branca, mesmo por parte de alguma população branca. Não me
considero racista e o conceito de "supremacista branco" é nojento... Pode ser que a mudança anunciada nos EUA com a eleição
do Trump seja para vingar, mas é preciso não embandeirar em arco. Não
tenho dúvidas que a nova administração americana irá cometer muitos erros, mas a afirmação de que há dois géneros/sexos, é o melhor
cartão de visitas que ele podia escolher. António Rocha: É inaceitável, contratar
pessoas só pela competência. Que pouca vergonha Madalena Magalhães Colaço:
O caso da Disney é
paradigmático. O departamento de DEI encheu-se de gente que obrigou a direcção a
aplicar o wokismo, ou seja, banir histórias, como o Bambi etc que encantaram as
crianças, para serem filmes de lavagem cerebral do wokismo. As acções da
Disney caíram e a empresa está em má situação, porque o público deixou de ver
estes filmes, a explicação simples aqui referida, de que a reversão se deve à
veneração a Trump, não é verdadeira. Se os consumidores não compram o produto a
empresa vai à falência. Outro exemplo a Budweiser, cujo departamento de
DEI fez publicidade wokista. As vendas caíram a pique, e tiveram de reverter
para não falirem. Cereja no topo do bolo, Silicon Valley Bank, o
departamento de DEI é que mandava, deixou de haver um departamento de risco,
resultado a falência do banco em março 2023, com a malta de Silicon Valley, a
correr ao banco para retirar ainda o que podiam, e perceberam as consequências
desastrosas dessa cultura woke que se infiltrou nas empresas. O
departamento de DEI não permitiam recrutar os melhores. A formação aos
empregados nestas empresas que aderiram ao wokismo, obrigando ao pensamento
único são um atentado à liberdade individual. O extremismo foi aonde se chegou,
não esta contra reacção de voltar ao que as empresas eram. Carlos
Chaves: Finalmente está a ser posto um limite aos exageros do “wookismo” e das
supostas políticas de igualdade de género! Anda tanta gente nervosa não sei
porquê, será porque a democracia ainda funciona? A cronista erra quando escreve
que as “empresas” se sentem obrigadas a obedecer ao novo poder, nada mais
errado, as empresas (e nós todos), é que foram obrigadas a mudar por
obrigação do antigo poder, agora é como quem abre uma porta e entra uma lufada
de ar fresco… Só por isto parabéns, sr. Trump! P.S. A Europa com Antónios
Costas na Presidência do Conselho Europeu e Teresas Riberas na vice-presidência
da Comissão Europeia, são a receita para o desastre que se aproxima!
observador censurado observador censurado: Vai ser interessante ver como
se vai posicionar o Partido Socialista Dois (PSD). Partidos de "esquerda" como PCP, UDP/PSR, PS,
Livre, já enganarão relativamente poucas pessoas. O mesmo não se pode dizer do "centro
esquerda" do, actualmente, "nojento" PSD, posicionado em cima do
muro a pretender ter Sol na eira e chuva no nabal: num dia coloca um processo
contra a PSP e diz "Não gostei"; no dia seguinte, diz timidamente
"A PSP esteve bem". José
Cortes: Foi a meritocracia que permitiu a riqueza suficiente para os desvarios
actuais. É sempre assim, o Socialismo (agora já em modo pós-moderno, com o
wokismo) acaba quando acaba o dinheiro dos outros, Thatcher dixit. Esperemos ir
ainda a tempo. As Chinas e Rússias deste mundo riam-se da nossa idiotia. Pois
agora virou-se a página. Maria Tavares: Europa pode aspirar a também
ter uma Vida Civilizada muito longe wokismo, climaximos, gretas, lgbt.... haja
esperança Maria Paula Silva: Credo, que artigo mais
alarmista. Zuckerberg sempre foi um
oportunista e tomou as medidas que lhe garantem a sobrevivência, o que prova
que antes estava ao serviço da "censura velada" que o sistema woke
impunha. As mulheres nunca foram a
minoria, e cada vez menos. Dizem as estatísticas que há mais mulheres que
homens, numa proporção de 7 mulheres para 1 homem (o que faz o sonho de
qualquer ser masculino). Não passa a haver dois
géneros, sempre houve SÓ dois géneros, deixemo-nos de mariquices. E quanto à apologia do racismo, xenofobia etc., é muito bom que as hostes
se acalmem e se volte à Meritocracia,
porque é o sistema mais justo. Quanto ao Acordo
de Paris... se calhar Trump está apenas a não ser hipócrita, porque o mesmo
feito em 2015 está ainda por cumprir. Portanto, fazer parte ou não do acordo
parece que na prática não tem grande relevância. Com Trump ou sem Trump, com
políticos ou sem políticos que se enchem de $ à pála de "negócios
ambientalistas", o planeta sempre estará em alteração como sempre
esteve. Nesta área do Ambiente há também muita negociata e muita
Hipocrisia, mas isso pano para mangas! E, para
último, toda a acção gera uma reacção. É perfeitamente normal que após décadas
de excesso de loucura woke, as pessoas queiram um pouco mais de
"normalidade" (seja lá o que isso for) e menos histeria, mas daí a
dizer que vamos ter uma sociedade mais conservadora que a dos nossos pais e
avós .... vai um grande passo. Mesmo muito grande, porque isso é impossível.
Basta olhar para a História e perceber que as mudanças se vão fazendo, mesmo
que lentamente, e nunca nada volta a ser com antes. Por isso, não há um retrocesso, mas sim um AJUSTE à
loucura histérica desenfreada que o wokismo veio provocando. Apenas isso. Ajuste.
E ainda bem que assim é. Não gosto especialmente de Trump mas a hipocrisia de
Biden e Kamala incomodavam-me profundamente. Trump é, assim, uma hipótese de
uma lufada de ar fresco. Paul C.
Rosado: Pagaremos caro? Da forma que estamos pagaremos caro duas vezes. Estamos a
pagar caro na mesma, uma vez que o custo das "negociatas verdes" está
a passar para o consumidor final, enquanto as empresas enchem o bolso com os
subsídios. Isto reflectindo-se ecologicamente em meras migalhas, que não
evitariam de forma nenhuma o aquecimento de 3 ºC. A única medida
"verde", séria e exequível, é uma aposta séria no nuclear. Quanto ao fim do wokismo, só teremos a ganhar com o
fim do fascismo discriminatório com base no sexo e na raça. Viva a
meritocracia! Tim do A: Artigo duma Woke ressabiada. Ainda
estamos longe, muito longe da reversão da ditadura Woke que ainda está bem
implantada no ocidente e já estão os artigos dos Woke a protestar e a falar do
fim do mundo. Não! Ainda falta reverter muito nas políticas Woke e fazer a
reimplantação do mérito! Força Trump contra a ditadura Woke e os artigos
destes! Vamos manter o movimento pela liberdade, pela decência e pelo mérito!
Chega de artigos Woke! Luis Santos: O dia 20 de Janeiro será um
dia histórico, Américo
Silva: competições femininas. P.S. Chamar uma minoria às
mulheres não tem fundamento na realidade. José B Dias: A cronista estará correcta ao
identificar um muito possível "efeito de pêndulo" .... mas,
claramente, escapam-lhe as leis físicas que o regem. O movimento de um pêndulo, num
ambiente que não o vácuo e a Sociedade está longe de o ser, não levam a que o
movimento oposto tenha o mesmo grau de amplitude, antes se verifica um amortecimento
que levará no limite a um novo ponto de equilíbrio. Quem verificou as vantagens de
ter mulheres ou distintas experiências culturais numa equipa não deixará de o
continuar a ter só por não ser já obrigado ... os empresários não têm sucesso
por serem parvos.
maria santos: Se mais não for, Trump na Casa Branca acelera o abandono das idiotias do
sexo sociológico e da inclusão social e trava o ataque aos nossos valores e
princípios judaico-cristãos. Esta política de abandono woke
pelas grandes empresas internacionais arrastará as demais empresas nacionais
a deixar cair esta lepra. Não há qualquer hipótese de “retrocesso
do papel das minorias, com especial relevo para as mulheres” como aventa
a Autora, parecendo que anseia o boicote dos consumidores ao renascimento da
normalidade social. Não vai acontecer, está equivocada. No mundo ocidental, a saturação das classes médias com
estas gentes woke é óbvia e expressa-se com
clareza no plano político, recusando
manter as consequências sociais e económicas da incompetência woke dos partidos do
centro-esquerda, tanto entre nós como no estrangeiro. O retorno a critérios de competência profissional nas
empresas, nas escolas, nos serviços públicos, o retorno à meritocracia como modelo de
aferição adoptado pelas pessoas normais que apreciam a cultura e o trabalho livre
dos fanatismos e da censura woke. Claro que os PS e
PSD/"não, não" discordam. Temos pena e temos tempo. Francisco
Almeida: Mark Rutt, secretário-geral da NATO, disse recentemente que, para a Europa
ficar independente em matéria de segurança, seriam necessários de 10 a 15 anos
com orçamentos de defesa de 10% do PIB. O "nosso" Montenegro, afirmou candidamente
que um orçamento de 5% para defesa, não é exequível. Portanto a equação é simples.
Ou a Europa se submete à liderança dos EUA e os europeus fingem aturar de boa
cara as idiossincrasias de Trump, ou será melhor começarem já a aprender russo.
Ou chinês. Como sempre, os empresários e, destes, os da área financeira, percebem as
coisas antes dos políticos, como Helena Garrido mostrou com a referência à
banca europeia. José
Tomás: Há muito tempo que não lia uma notícia que me deixasse tão bem disposto.
The times they are a-changin’! henrique pereira dos santos: As mulheres são uma minoria? Folgo em saber, não era
nada a ideia que eu tinha Rui Lima: Só a produtividade é salvadora,
os USA estão a fundo, a Europa a travar, Portugal e recuar, quando se fala na
imigração não se diz a verdade, sim pode ser um factor de progresso, ou pelo
contrário um desastre , num estado social e para o seu equilíbrio é preciso que
ao longo de toda a sua da vida haja uma boa parte de contribuintes que pagem
mais do que recebem, o país será mais avançado quanto maior for o seu número, só
o são os trabalhadores qualificados, por isso não há estado social em economias
de baixa produtividade. Nos USA 23% dos imigrantes são altamente qualificados e, esses, Trump vai
continuar a recebê-los, estamos a falar de cientistas, matemáticos , engenheiros
… já Portugal recebe estafetas e para actividades de pouco valor acrescentado
toda esta gente vai contribuir negativamente para o estado social, embora o
povo português seja vigarizada por números, nunca lhe falam das
responsabilidades assumidas com gente que vai receber reforma e cuidados de
saúde acima da nossa média . Rosa
Graça: Mesmo assim, prefiro o que vem aí do que o exagero a que estávamos
sujeitos. João
Diogo: Esta senhora cronista, mais uma vez só dizes barbaridades, quer dizer, o bom
senso não deve prevalecer, devemos continuar a dar papinha às minorias dos trans
e outras fobias, pois está claro, a sua coluna vertebral está um pouco torta. Miguel Ramos: Teve que vir um grunho para o
Mundo ganhar algum senso comum José Paulo Castro: A velocidade a que está a
acontecer só revela que anteriormente todos tinham a consciência que aquilo era
um disparate e só o faziam por medo. Ou seja, forçar o pêndulo demorou, mas a
queda para o repouso (o ponto de equilíbrio) é rápida. Jose
Pires: Basta sermos quem sempre fomos. Há muito tempo, que o Mundo Ocidental
considera os direitos das mulheres iguais aos dos homens. Que a cor da pele não
pode ter qualquer influência no mérito, na qualificação da pessoa, muito menos
nos seus direitos. Que somos todos iguais. São estes os valores do mundo
civilizado. Mas não são estes os valores de muitos países asiáticos,
muçulmanos e das ditaduras! Eles, aproveitaram os nossos valores da igualdade,
fraternidade e não discriminação, para nos assaltarem a nossa casa, NUNCA respeitando tais
valores, nas casas deles! A cultura woke foi promovida por eles.
Ultrapassou todos os limites do razoável e da decência e ofendeu os nossos
valores e princípios. Aquilo a que o Mundo assiste agora, é à reposição da verdade, da
igualdade, do respeito. Queriam impor a vontade duma ultra-minoria, contra os
valores da maioria. Impor uma sociedade injusta, desrespeitadora,
desvalorizadora do mérito. Aproveitaram-se de líderes fracos e/ou
comprometidos, para se imporem. É tempo de recuperar os nossos valores e de uma
vez por toda reduzir as minorias àquilo que são: MINORIAS! m s: Tudo que se vivia antes de
Trump era artificial. Trump tem a difícil tarefa de repor o equilibrio. Carlos Real: Percebendo a questão do
pêndulo, não me parece que as minorias passem a ser discriminadas. O que pode
parar é a discriminação positiva. Hoje assistimos por exemplo na publicidade a
anúncios na Europa em que apenas aparecem mulheres chinesas, ou um número
exagerado de negros. Será que os brancos desapareceram? Será que os homens
associados aos carros entraram em vias de extinção? Mais uma vantagem da vitória
de Trump de estancar a loucura woke. Os receios de um conservadorismo bacoco não
impedirá de se vender no ocidente e nos EUA as pílulas abortivas, ou de os gays
desaparecerem da paisagem. O mundo gira mas já não volta ao século dos Mormons,
que no entanto tem muita força e dinheiro em várias zonas dos EUA. Joaquim Rodrigues: Uma das "causas" que
os jornalistas tinham obrigação de adoptar era a da denúncia do
"totalitarismo" da doutrinação Wooke, que não tem qualquer pejo em
censurar a realidade, escamotear a verdade e até distorcer os factos. É a
partir dessa mentira e embuste que todos os oportunistas tentam confundir a
“doutrinação woke” com o "liberalismo dos costumes" tentando por essa
via denegrir a causa do Liberalismo, em particular daquela que é a essência do
Liberalismo, o “Liberalismo Económico”. Todos os oportunistas, em particular,
os autocratas e populistas, o ódio que cultivam contra o “liberalismo
económico”, a “concorrência” e o “mercado” decorre do facto de, nas sociedades
de democracia liberal, deixarem de poder “controlar a seu bel-prazer”, e em
benefício próprio os caminhos da economia por ser impossível “controlar o
mercado” quando se respeita a “livre iniciativa privada”, " a
meritocracia, "a igualdade de oportunidades e a “justa, sã e leal
concorrência”, princípios sagrados do Liberalismo. Fernando Prata: Aqui está o resultado de uma
lei universal. Qualquer acção gera uma reacção. Temo que a reacção irá ser
muito violenta. Mas só podemos culpar a esquerda e o seu estado de loucura
actual, assim como os que a apoiaram.
António Almeida > António Rocha: É por isso que a nossa função
pública tem uma data de "chefes" que não têm um único índio para
chefiar... Gastão
Ferreira: Continuo a não perceber porque é que ser minoria, seja do que for, confere
privilégios. Só porque são menos? Comparando com o quê? Manuel
Lisboa: De facto, exageros de um lado provocam reacções exageradas de outro. A
igualdade salarial entre homens e mulheres em trabalhos com a mesma
responsabilidade não se alcança com comissões. Aliás, as mulheres não são uma
minoria, são a maioria. Lily Lx:
Blessed be Trump. Daniel N: Fala-se muito pouco dos países
onde questões sociais, pobreza e guerra são realmente preocupantes!
O planeta não fica mais lindo
com os Bidens deste mundo nem fica mais feio com os Trumps deste mesmo mundo. Na
Europa, quando aparece alguém fora do sistema socialista e pseudo-woke (são é
cobardes perante "cancelamentos", coisa de que o Trump pouco se
importa) vêem-se adjectivos como extrema-direita, ultra-conservador,... e
quando acabam os seus mandatos, nem caiu nem o Carmo nem a Trindade. Além
disso, estas tangas de diversidade, equidade e igualdade é mais um
"problema" vendido por muito poucos, feito em nome das
"vítimas" (que não sabiam que o eram até lhes dizerem) e só as
cabeças ocas é que caiem. A maioria só quer levar a sua vida tranquila. Os cães
ladram (Trumps & Bidens), gerem este 3º calhau a contar do sol de uma forma
geopolítica forte e a caravana passa. Antonio Mendes Lopes: Já era tempo! Parece ser o
principio do globalismo e do wokismo militante e isso é uma boa noticia para o
mundo em geral M L :
Concordo em absoluto. Existe
um risco de surgirem extremos contrários aos actuais. Mas vai dar me um gozo
enorme ver desaparecer certos comentadeiros/as da cs Francisco
Silva: Ainda bem. Estas decisões só pecam
por tardias. A sociedade estava a tornar-se doentia. Fala
Barato: Deixem-me rir... As empresas estão a deixar cair essas tretas todas por uma
razão muito simples : a observância de ideologias maradas e desajustadas da
realidade conduz à falência. Falência mesmo, os negócios deixam de produzir
lucro. Luis
Santos > Madalena Magalhães Colaço: Um comentário fantástico. Bem fundamentado, parabéns! vitor
gonçalves > Pedro Afonso: Reparei nisso. Será que deixaram de ser "activistas" e passaram a
ser apenas, jornalistas? Daniel N > Madalena Magalhães Colaço: Excelente análise! Obrigado, mesmo! Daniel N > José B Dias: De acordo. Aliás, o pensamento e a cultura de um
país não muda facilmente só por causa de uma liderança. Esta última tem
eventualmente sucesso nas suas políticas face ao contexto já existente caso
contrário fica a pregar aos peixes. observador
censurado: "Aparentemente, os gestores e empresários
norte-americanos estão a matar os critérios ESG (Ambiente, Social e Governação,
na tradução em português), com a rapidez com que os abraçaram de forma até
extrema." Terceira Lei de Newton.
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