Trazido à luz por HELENA MATOS, daqueles que a CS, orquestrada por uma governação de
mentirinha, deixa escapar facilmente, quer se trate de incendiários, de nomes
jamais revelados, (ao contrário de políticos salientes, que, talvez por ódio e
inveja dos aspirantes à riqueza, frustrados contra os ricaços que se salientam
pela forma de as “arrecadarem” e esconderem), quer se trate destes do tipo que HM refere, suficientemente explícitos de
hediondez, e narrados da forma brilhante de argúcia crítica, nela habitual –
mas que não deixou de merecer condenações pouco educadas de comentadores – ( que,
aliás, omiti - no espanto de essas só serem possíveis por se sentirem visados
os seus comentadores, da casta política descrita por HM.
Os juízes deviam falar com os bispos. E
quanto mais depressa melhor
Em França a violação e empalamento de
uma mulher por um agressor já conhecido das autoridades mas que se mantinha em
liberdade coloca a questão: poderão um dia os juízes vir a ser acusados de
inacção?
HELENA MATOS Colunista do Observador
OBSERVADOR, 27 ago. 2023, 00:2299
Os factos chegaram em meados de Agosto
com um título estranho que se repetia em boa parte da imprensa francesa: “Violação bárbara em Cherbourg”. A
reacção imediata era óbvia: será que existe alguma violação que não seja
bárbara? Porquê esta classificação
como “violação bárbara“? Mas quando se cruzavam as diferentes
notícias rapidamente se percebia que não havia outra forma de descrever o
sucedido naquela cidade francesa: a 4
de Agosto, uma jovem de 29 anos, Megane, que se preparava para sair para o
trabalho viu a entrada da sua casa em Cherbourg-En-Cotentin forçada por um
homem que a agrediu e violou. Na violação foi usado um cabo de vassoura com 75
cm. Os técnicos de saúde que foram chamados ao local, e que será escusado dizer
que estão habituados a lidar com situações graves, ficaram chocados. A mulher apresentava perfurações
do colon, intestinos, diafragma, pulmões… fracturas várias e risco de
septicemia. O coma foi induzido e tanto quanto se sabe ainda se mantém.
O acontecido à jovem Megane tornou-se
notícia. Cinco dias depois sabe-se que a polícia fizera já uma detenção. O
detido chama-se Oumar. Tem 18 anos. Confessa os factos sem qualquer
sinal de remorso ou empatia para com a vítima.
Mas os factos chocantes que marcam todo
este caso ainda não tinham terminado: rapidamente se fica a saber que Oumar era “desfavoravelmente conhecido” pela polícia. Aliás foi
exactamente por causa desse conhecimento que Oumar foi tão prontamente detido:
as impressões digitais que deixou no local permitiram identificá-lo pois
constavam da base de dados da polícia que contabilizava antes desta agressão à
jovem Mégane já 17 referências a Oumar.
Oumar não só ameaçava os vizinhos,
roubava, agredia quem lhe fazia frente (e note-se que ele é muito corpulento) e
defecava nas escadas, como batia constantemente na mãe. Esta já chamara a
polícia várias vezes mas tudo acabava em nada porque os factos, segundo as
autoridades, não seriam suficientemente graves. O dia-a-dia
da casa onde Oumar vivia com a mãe repartia-se, segundos os vizinhos, em dois
turnos, ambos marcados pela violência: enquanto a mãe estava em casa ouviam-se
os seus gritos de dor, quando ela saía ouviam-se os gritos dos rapazes do
grupo de Oumar que ali se juntavam a ele para fumar haxixe.
Oumar
já fora referenciado também por duas agressões sexuais. Uma foi arquivada por
não estar suficientemente caracterizada, a outra em que a vítima fora a sua
irmã ainda estava em investigação, investigação essa de que por sinal fazia
parte um conjunto de perícias a que Oumar faltara. Nada disto foi suficiente
para que houvesse uma intervenção por parte da justiça.
Note-se
que em nada este percurso de Oumar se distingue doutros casos daquilo que agora
em França se designa como incivilidades. Enquanto as incivilidades se multiplicam todos os protagonistas
cumprem os procedimentos. Todos agem como deve ser na observância estrita do que
está estabelecido. Todos parecem afectados por uma paralisia ditada pela
observância dos procedimentos.
Não deixa de ser paradoxal
que, ao mesmo tempo que exigimos justiça e condenamos dirigentes da Igreja
Católica por não terem feito mais, há várias décadas, para travar as agressões
sexuais dentro da Igreja, assistimos agora mesmo a casos como o de Megane (e
também da mãe e da irmã de Oumar) como se nada se pudesse fazer para os evitar. Sim, é
bem mais fácil indignarmo-nos com o acontecido nos anos 50 ou 90 do século
passado do que olhar para aquilo que está a acontecer agora. E também é bem
mais fácil exigirmos responsabilidades a uma instituição como é a Igreja do que
a nós mesmos e àqueles que elegemos, como sucede com a justiça e a educação.
Para
mais as nossas indignações só são possíveis se elas forem focadas em alvos que
não nos causem problemas. Veja-se o caso de Oumar. É filho de um senegalês,
logo há que ter em conta que existe o sério risco de se acabar a ser acusado de
racismo. A este risco, que não é nada insignificante e que
pode destruir a vida ou pelo menos a carreira profissional de alguém (a
propósito lembram-se do actor Laurence Fox? E porque será que cada vez o vemos menos
como actor?), junta-se o argumentário do estar-se a fazer o jogo da
extrema-direita. É cada vez mais vasta a lista dos assuntos e
factos que não se podem discutir porque logo surgem os agitadores do espantalho
do crescimento da extrema-direita. Como é mais que óbvio a extrema-direita
cresce ainda mais ao deixar-se-lhe o monopólio de assuntos que tocam
directamente na vida das pessoas.
Assim, à gravidade dos actos
praticados por Oumar junta-se essa auto-censura que leva a que sua história e
os seus crimes quase não suscitem notícias fora de França. O que implica que
façamos de conta que Megane nunca existiu.
CRIMES SEXUAIS CRIME SOCIEDADE POLITICAMENTE CORRETO
COMENTÁRIOS (de 99):
klaus muller: E
vai na volta esta escória do Oumar ainda tem direito a um subsídio qualquer e,
se fosse em Portugal, apenas teria de se apresentar semanalmente na Polícia até
ser julgado daqui a vários anos, levando com uma pena suspensa e obrigação de
pagar uma indemnização à vítima, algo que nunca lhe passaria pela cabeça
cumprir, além de gozar com os amigos acerca de como a justiça dos brancos é
mesmo estúpida.Enfim, é o que temos... José Vaz:
Vivo em Paris há 10 anos e infelizmente a
situação em França está a ficar fora de controle a cada dia que passa, esse
caso de violação que fala chocou me imenso pela barbárie, mesmo o pessoal de enfermagem e médico
habituado a ver tudo pediu uma célula psicológica para os apoiar. Todos os dias
há vários casos de violação e adivinhem de que parte do mundo vêm os
violadores? Pois acertaram: do Magrebe e países árabes. Em paris as mulheres
à noite só já saem em grupo e já há uma aplicação tipo uber mas só com mulheres
a conduzir, pois sabem que, em 90% dos casos, conduz ubers que já houve
imensos casos de tentativas de violação e rapto. Há umas semanas um argelino
atirou com uma mulher de 50 para a linha do metro e esta morreu. O mesmo
argelino tinha um saco com facas e confessou que era para matar crianças e
velhos pois são fáceis de matar. 2 magrebinos de 18 e 21 anos torturaram
violaram e mataram uma mulher de 82 anos e despejaram lhe na boca ainda viva
remédio pra matar moscas. Há uma
semana exactamente uma gardienne de immeuble portuguesa de 52 anos tinha a
janela um pouco aberta para o gato sair e entrar e entrou um jovem magrebino e
violou a e a seguir mandou a tomar banho, apanharam no facilmente devido às
câmaras de segurança. Em Marselha morre uma pessoa a tiro de metralhadora ou
arma de fogo a cada 48h devido a guerras pelo controlo do tráfico de droga,
esta semana uma vítima colateral foi uma criança de 10 anos que ia com o tio no
carro. E podia passar aqui dias e dias a descrever os horrores que se passa
aqui com este tipo de emigração que é exactamente o mesmo que se irá passar em
Portugal daqui a pouco tempo pois por uma vez na vida podíamos aproveitar o
nosso atraso em relação aos outros países da Europa para ver o que dá esse tipo
de emigração e abrimos as portas totalmente. Os países do norte da Europa já
acordaram mas para a França, Bélgica e Holanda já é tarde. Simplesmente Maria:
Que mal se deve sentir Helena Matos num
meio profissional que omite noticias como esta, Que a voz não lhe doa! Obrigada!. Vitor Batista:
A Portugal chegam
"Oumares"constantemente todos os dias, temos muito lixo por cá, e
agora levamos com o lixo dos outros, e não tarda nada estarão nas forças
armadas. João Ramos:
O “politicamente correcto” está a
destruir a nossa civilização, a nossa dignidade e além de ser uma teoria
completamente hipócrita e cobarde, só tem servido para agravar situações!!!
Paulo Almeida
Excelente
peça, muito boa Helena. As notícias do estrangeiro estão minadas politicamente.
Acordos com o Lula para a agência Lusa ser uma extensão da sua propaganda.
Indignação se alguma pessoa em qualquer lado do mundo dissesse um comentário
que possa ser interpretado como racista. Ausência total se um caso destes é
perpetrado por uma raça que não seja branca. Se as cores dos intervenientes
estivessem invertidas, teríamos semanas de manifestações. O anti-racismo
e o femininismo têm na sua génese um aproveitamento político. Este caso teria que ser amplamente condenado por
todas as feministas, activistas de direitos civis. Durante semanas. Onde
estarão essas pessoas? Essas é que são as racistas, porque aconteceu longe ou
não lhes dão jeito as características dos intervenientes. O racismo sempre
esteve onde se quer vê-lo. E neste caso o Estado francês falhou redondamente e
deveria ser condenado veementemente. Alfaiate Tuga: O problema
não são os juizes, o problema é o povinho que é manso ou estupido ou as duas
coisas em simultâneo. Por cá temos processos em tribunal durante anos e anos
sem qualquer condenação, isto porque temos uma justiça que oferece aos acusados
várias expedientes para irem atrasado e em alguns casos mesmo anulando os
processos com base em formalismos. Por outro lado temos juizes a ganhar 5000€
por mês a quem ninguém pede responsabilidades. A justiça existe para servir o
povo, se a justiça que temos não serve o povo deve ser mudada. Como? O poder
legislativo está na assembleia da república que por sua vez é eleita pelo povo,
e é de lá que emanam as leis pelas quais os juizes se regem e que os arguidos
utilizam para fugir à justiça. Não consigo perceber como não há em Portugal
manifestações de indignação com o que se está a passar com o processo marquês,
ou se quiserem 44, temos alguém que faliu um país, alegadamente em proveito
próprio e dos amigos, colocou-nos a troica cá dentro e passados estes anos
todos continua a passear por aí e a viver às custa do saque.
Ora
digam lá se o povinho não é manso ou estupido. Agora a imigração, estamos a
encher o país de gente sem qualificações, com culturas muito diferentes da
nossa, que jamais se vai integrar ou ser integrado, isto é uma bomba relógio
que parece que também ninguém quer ver. Esta gente vem para Portugal ganhar
salários de miséria, para fazer o que os portugueses se recusaram a fazer pelo
preço que eles fazem, claro que com o que conseguem ganhar vivem
miseravelmente, se tiverem filhos, os filhos também vão viver miseravelmente,
então começa o sentimento de exclusão e depois vem a criminalidade, foi e é
assim em França, será assim em Portugal. Já temos hoje problemas com os monhés
como eu lhes chamo, não podem ver as pernas de uma mulher que até se começam a
babar, metem-me nojo, recuso-me a entrar num estabelecimento onde tenha gente
desta a trabalhar, sim também não uso estafetas nem TVDE, É preciso fechar a
porta à imigração já e não sei se ainda vamos a tempo . Fernando SILVA: Colocar no mesmo plano o beijo "roubado" do
Rubiales, uma insignificância, e a verdadeira violência sexual, como a deste
caso de violação bárbara em França, é um exemplo do relativismo moral
"politicamente correcto" que faz com que cada vez mais criminosos
andem por ai impunes e à solta Maria Tubucci: Os políticos são os responsáveis pela incivilidade
vigente, HM. São os políticos que fazem as leis, os juizes apenas as aplicam,
daí a ultra-falsidade de “à justiça o que é da justiça”. As leis são más porque
os políticos são maus, se querem leis melhores têm de se ter melhores
políticos. Dinis
Silva: Que crime
hediondo. Obrigado, não tinha lido sobre ele em nenhum outro jornal jorge espinha: Pior que o exemplo de Oumar e do que vai acontecendo
com Lawrence Fox foi o que aconteceu (e se calhar continua a acontecer noutras
paragens) com as raparigas de Rotterdam. Milhares de raparigas foram violadas
durante anos por gangues maioritariamente compostas por cidadãos ingleses de
origem paquistanesa. O problema é que as miúdas eram maioritariamente brancas e
“working class”. Ou seja lixo branco. O que autoriza as pessoas bem pensantes de
esquerda de as desprezar e no RU as pessoas bem pensantes de direita estiveram-se
sempre a marimbar por elas. Assistentes sociais (a corja moderna do serviço
público), polícia, autarcas , acharam bem proteger as suas preciosas
reputações, houve mesmo um caso duma miúda que foi devolvida pela polícia aos
seus abusadores. Ainda não chegámos a isto cá em Portugal, até porque o PCP
que está errado sobre tudo ainda gosta dos pobres, sejam brancos ou pretos. pedro dragone: Pena
de Talião para que os Oumars desta vida pensem duas vezes antes de se
atreverem. Ou o Estado mariolas Francês assume as suas responsabilidades ou
mais cedo que tarde os Franceses começam a pegar em caçadeiras e carabinas para
dar caça a esta escória. Não vivo em França, mas estes exemplos de "estado
falhado" facilmente se propagam a outros paises Europeus. Pedro Caetano: A CS está num estado deplorável. Abertura de
telejornais com mais de 20 minutos a falar de um beijo (Não estou a desculpar
ninguém)! Não se pode dar estas notícias? Não se passa nada de grave no
nosso país que mereça uma notícia?
Completamente
vergonhoso! Se é para
dar notícias de fora, falem também do rapaz que chegou a nº1 nos Estados Unidos
com uma música que diz muito da actual América! Isabel Amorim: Será preciso que estes Oumares da vida, violem as
filhas e netas dos politiqueiros de serviço para que eles próprios sintam na
pele. Só gente mentecapta ou que é untada com dinheiro esconde esta realidade João Floriano > Fernando SILVA: Estou totalmente de acordo com o seu comentário. Há um
aproveitamento político do beijo de Rubiales. Há uns anos atrás, Espanha em
peso levantou-se e bem contra «La Manada». Não há comparação possível entre um
beijo dado num momento de euforia, e a crueldade do bando que em Pamplona estuprou
a garota de 16 anos. Uma questão de medida e bom senso. João
Floriano:… Não consigo perceber a associação dos
juízes com os bispos. Oumar é mau. muito mau mesmo. e se já é assim aos 18
anos, imagine-se aos 30. Oumar é o exemplo acabado de que a sociedade que temos não funciona. Não
consegue identificar casos como o deste criminoso, deixa-o em paz para
aumentar a gravidade dos seus crimes, (já era um velho conhecido da polícia)
para atormentar a vizinhança, a família indefesa perante Oumar e os seus
amigos, porque sabemos que devia ter um gang de seguidores, tão loucos e
prontos para a maldade como ele, falha no chamado ditado popular:
Hospital roubado, trancas à porta e falhará certamente quando se levantar o
coro de vozes dos idiotas úteis do costume desculpando o crime hediondo de
Oumar, nas suas palavras um jovem desfavorecido, excluído socialmente, vítima
de racismo, de xenofobia e em última análise uma das vítimas da NATO e do
imperialismo americano. Mas olhemos também para o que temos cá dentro e
teremos outros casos chocantes como o assassinato da menina Jessica. Não
consigo imaginar nada mais sórdido, mais horrível. Mas quando alguém propõe a
revisão do nosso sistema de penas, nitidamente brando no caso de crimes
hediondos que merecem um tratamento diferente, cá como lá temos o coro dos
politicamente correctos, dos idiotas úteis. Uma sociedade falhada em que o
criminoso recebe mais atenção do que as vítimas. José Carvalho:
Ao tomar conhecimento do caso fiquei profundamente
chocado, e a interrogar-me porquê a sociedade ocidental destruiu os
instrumentos de que dispunha para punir criminosos. Porque as sanções agora
aplicadas pela justiça são meios para recuperar delinquentes, não são para
fazer justiça. E no caso vertente, os juízes não podem sentenciar nem
para punir, nem para recuperar. Rui Lima:
A Helena fala num
caso com 17 referências na polícia mas podiam ter 120 crimes acontece e estão
em liberdade, são as centenas os criminosos que cometem crimes que os juízes
mandam em liberdade, cometem dezenas e dezenas de crimes e continuam cá fora,
em Portugal, basta ver o que se passa com os incendiários. No mundo só há uma classe que
não é responsabilizados pelos erros: são os juizes ,mesmo os políticos e
dirigentes de futebol já o são. Ver em Espanha, pelo beijo perde o seu lugar . O maior problema na Europa são os seus juízes. Há
países de que, pelo sindicatos, sabemos a sua, para a esquerda o criminoso é
apenas uma vítima da sociedade ……….. Maria Nunes: Muitos dias antes de a CS em
Portugal dar notícias sobre esta tragédia em França, já os jornais espanhóis
falavam dela. O Estado Francês devia ser severamente responsabilizado por
deixar à solta um psicopata e não ter tomado medidas a tempo. Não sei qual vai
ser o futuro, mas não auguro nada de bom para a sociedade francesa………………
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