segunda-feira, 28 de agosto de 2023

Mais um caso


Trazido  à luz por HELENA MATOS, daqueles que a CS, orquestrada por uma governação de mentirinha, deixa escapar facilmente, quer se trate de incendiários, de nomes jamais revelados, (ao contrário de políticos salientes, que, talvez por ódio e inveja dos aspirantes à riqueza, frustrados contra os ricaços que se salientam pela forma de as “arrecadarem” e esconderem), quer se trate destes do tipo que HM refere, suficientemente explícitos de hediondez, e narrados da forma brilhante de argúcia crítica, nela habitual – mas que não deixou de merecer condenações pouco educadas de comentadores – ( que, aliás, omiti - no espanto de essas só serem possíveis por se sentirem visados os seus comentadores, da casta política descrita por HM.

Os juízes deviam falar com os bispos. E quanto mais depressa melhor

Em França a violação e empalamento de uma mulher por um agressor já conhecido das autoridades mas que se mantinha em liberdade coloca a questão: poderão um dia os juízes vir a ser acusados de inacção?

HELENA MATOS Colunista do Observador

OBSERVADOR, 27 ago. 2023, 00:2299

Os factos chegaram em meados de Agosto com um título estranho que se repetia em boa parte da imprensa francesa: “Violação bárbara em Cherbourg”. A reacção imediata era óbvia: será que existe alguma violação que não seja bárbara? Porquê esta classificação como “violação bárbara“? Mas quando se cruzavam as diferentes notícias rapidamente se percebia que não havia outra forma de descrever o sucedido naquela cidade francesa: a 4 de Agosto, uma jovem de 29 anos, Megane, que se preparava para sair para o trabalho viu a entrada da sua casa em Cherbourg-En-Cotentin forçada por um homem que a agrediu e violou. Na violação foi usado um cabo de vassoura com 75 cm. Os técnicos de saúde que foram chamados ao local, e que será escusado dizer que estão habituados a lidar com situações graves, ficaram chocados. A mulher apresentava perfurações do colon, intestinos, diafragma, pulmões… fracturas várias e risco de septicemia. O coma foi induzido e tanto quanto se sabe ainda se mantém.

O acontecido à jovem Megane tornou-se notícia. Cinco dias depois sabe-se que a polícia fizera já uma detenção. O detido chama-se Oumar. Tem 18 anos. Confessa os factos sem qualquer sinal de remorso ou empatia para com a vítima.

Mas os factos chocantes que marcam todo este caso ainda não tinham terminado: rapidamente se fica a saber que Oumar era “desfavoravelmente conhecido” pela polícia. Aliás foi exactamente por causa desse conhecimento que Oumar foi tão prontamente detido: as impressões digitais que deixou no local permitiram identificá-lo pois constavam da base de dados da polícia que contabilizava antes desta agressão à jovem Mégane já 17 referências a Oumar.

Oumar não só ameaçava os vizinhos, roubava, agredia quem lhe fazia frente (e note-se que ele é muito corpulento) e defecava nas escadas, como batia constantemente na mãe. Esta já chamara a polícia várias vezes mas tudo acabava em nada porque os factos, segundo as autoridades, não seriam suficientemente graves. O dia-a-dia da casa onde Oumar vivia com a mãe repartia-se, segundos os vizinhos, em dois turnos, ambos marcados pela violência: enquanto a mãe estava em casa ouviam-se os seus gritos de dor, quando ela saía ouviam-se os gritos dos rapazes do grupo de Oumar que ali se juntavam a ele para fumar haxixe.

Oumar já fora referenciado também por duas agressões sexuais. Uma foi arquivada por não estar suficientemente caracterizada, a outra em que a vítima fora a sua irmã ainda estava em investigação, investigação essa de que por sinal fazia parte um conjunto de perícias a que Oumar faltara. Nada disto foi suficiente para que houvesse uma intervenção por parte da justiça.

Note-se que em nada este percurso de Oumar se distingue doutros casos daquilo que agora em França se designa como incivilidades. Enquanto as incivilidades se multiplicam todos os protagonistas cumprem os procedimentos. Todos agem como deve ser na observância estrita do que está estabelecido. Todos parecem afectados por uma paralisia ditada pela observância dos procedimentos.

Não deixa de ser paradoxal que, ao mesmo tempo que exigimos justiça e condenamos dirigentes da Igreja Católica por não terem feito mais, há várias décadas, para travar as agressões sexuais dentro da Igreja, assistimos agora mesmo a casos como o de Megane (e também da mãe e da irmã de Oumar) como se nada se pudesse fazer para os evitar. Sim, é bem mais fácil indignarmo-nos com o acontecido nos anos 50 ou 90 do século passado do que olhar para aquilo que está a acontecer agora. E também é bem mais fácil exigirmos responsabilidades a uma instituição como é a Igreja do que a nós mesmos e àqueles que elegemos, como sucede com a justiça e a educação.

Para mais as nossas indignações só são possíveis se elas forem focadas em alvos que não nos causem problemas. Veja-se o caso de Oumar. É filho de um senegalês, logo há que ter em conta que existe o sério risco de se acabar a ser acusado de racismo. A este risco, que não é nada insignificante e que pode destruir a vida ou pelo menos a carreira profissional de alguém (a propósito lembram-se do  actor Laurence Fox? E porque será que cada vez o vemos menos como actor?), junta-se o argumentário do estar-se a fazer o jogo da extrema-direita. É cada vez mais vasta a lista dos assuntos e factos que não se podem discutir porque logo surgem os agitadores do espantalho do crescimento da extrema-direita. Como é mais que óbvio a extrema-direita cresce ainda mais ao deixar-se-lhe o monopólio de assuntos que tocam directamente na vida das pessoas.

Assim, à gravidade dos actos praticados por Oumar junta-se essa auto-censura que leva a que sua história e os seus crimes quase não suscitem notícias fora de França. O que implica que façamos de conta que Megane nunca existiu.

CRIMES SEXUAIS     CRIME    SOCIEDADE   POLITICAMENTE CORRETO

COMENTÁRIOS (de 99):

klaus muller: E vai na volta esta escória do Oumar ainda tem direito a um subsídio qualquer e, se fosse em Portugal, apenas teria de se apresentar semanalmente na Polícia até ser julgado daqui a vários anos, levando com uma pena suspensa e obrigação de pagar uma indemnização à vítima, algo que nunca lhe passaria pela cabeça cumprir, além de gozar com os amigos acerca de como a justiça dos brancos é mesmo estúpida.Enfim, é o que temos...                   José Vaz: Vivo em Paris há 10 anos e infelizmente a situação em França está a ficar fora de controle a cada dia que passa, esse caso de violação que fala chocou me imenso pela barbárie, mesmo o pessoal de enfermagem e médico habituado a ver tudo pediu uma célula psicológica para os apoiar. Todos os dias há vários casos de violação e adivinhem de que parte do mundo vêm os violadores? Pois acertaram: do Magrebe e países árabes. Em paris as mulheres à noite só já saem em grupo e já há uma aplicação tipo uber mas só com mulheres a conduzir, pois sabem que, em 90% dos casos, conduz ubers que já houve imensos casos de tentativas de violação e rapto. Há umas semanas um argelino atirou com uma mulher de 50 para a linha do metro e esta morreu. O mesmo argelino tinha um saco com facas e confessou que era para matar crianças e velhos pois são fáceis de matar. 2 magrebinos de 18 e 21 anos torturaram violaram e mataram uma mulher de 82 anos e despejaram lhe na boca ainda viva remédio pra matar moscas. Há uma semana exactamente uma gardienne de immeuble portuguesa de 52 anos tinha a janela um pouco aberta para o gato sair e entrar e entrou um jovem magrebino e violou a e a seguir mandou a tomar banho, apanharam no facilmente devido às câmaras de segurança. Em Marselha morre uma pessoa a tiro de metralhadora ou arma de fogo a cada 48h devido a guerras pelo controlo do tráfico de droga, esta semana uma vítima colateral foi uma criança de 10 anos que ia com o tio no carro. E podia passar aqui dias e dias a descrever os horrores que se passa aqui com este tipo de emigração que é exactamente o mesmo que se irá passar em Portugal daqui a pouco tempo pois por uma vez na vida podíamos aproveitar o nosso atraso em relação aos outros países da Europa para ver o que dá esse tipo de emigração e abrimos as portas totalmente. Os países do norte da Europa já acordaram mas para a França, Bélgica e Holanda já é tarde.                 Simplesmente Maria: Que mal se deve sentir Helena Matos num meio profissional que omite noticias como esta, Que a voz não lhe doa! Obrigada!.                  Vitor Batista: A Portugal chegam "Oumares"constantemente todos os dias, temos muito lixo por cá, e agora levamos com o lixo dos outros, e não tarda nada estarão nas forças armadas.                    João Ramos: O “politicamente correcto” está a destruir a nossa civilização, a nossa dignidade e além de ser uma teoria completamente hipócrita e cobarde, só tem servido para agravar situações!!!

Paulo Almeida

 

8 h

Excelente peça, muito boa Helena. As notícias do estrangeiro estão minadas politicamente. Acordos com o Lula para a agência Lusa ser uma extensão da sua propaganda. Indignação se alguma pessoa em qualquer lado do mundo dissesse um comentário que possa ser interpretado como racista. Ausência total se um caso destes é perpetrado por uma raça que não seja branca. Se as cores dos intervenientes estivessem invertidas, teríamos semanas de manifestações. O anti-racismo e o femininismo têm na sua génese um aproveitamento político. Este caso teria que ser amplamente condenado por todas as feministas, activistas de direitos civis. Durante semanas. Onde estarão essas pessoas? Essas é que são as racistas, porque aconteceu longe ou não lhes dão jeito as características dos intervenientes. O racismo sempre esteve onde se quer vê-lo. E neste caso o Estado francês falhou redondamente e deveria ser condenado veementemente.                   Alfaiate Tuga: O problema não são os juizes, o problema é o povinho que é manso ou estupido ou as duas coisas em simultâneo. Por cá temos processos em tribunal durante anos e anos sem qualquer condenação, isto porque temos uma justiça que oferece aos acusados várias expedientes para irem atrasado e em alguns casos mesmo anulando os processos com base em formalismos. Por outro lado temos juizes a ganhar 5000€ por mês a quem ninguém pede responsabilidades. A justiça existe para servir o povo, se a justiça que temos não serve o povo deve ser mudada. Como? O poder legislativo está na assembleia da república que por sua vez é eleita pelo povo, e é de lá que emanam as leis pelas quais os juizes se regem e que os arguidos utilizam para fugir à justiça. Não consigo perceber como não há em Portugal manifestações de indignação com o que se está a passar com o processo marquês, ou se quiserem 44, temos alguém que faliu um país, alegadamente em proveito próprio e dos amigos, colocou-nos a troica cá dentro e passados estes anos todos continua a passear por aí e a viver às custa do saque.

Ora digam lá se o povinho não é manso ou estupido. Agora a imigração, estamos a encher o país de gente sem qualificações, com culturas muito diferentes da nossa, que jamais se vai integrar ou ser integrado, isto é uma bomba relógio que parece que também ninguém quer ver. Esta gente vem para Portugal ganhar salários de miséria, para fazer o que os portugueses se recusaram a fazer pelo preço que eles fazem, claro que com o que conseguem ganhar vivem miseravelmente, se tiverem filhos, os filhos também vão viver miseravelmente, então começa o sentimento de exclusão e depois vem a criminalidade, foi e é assim em França, será assim em Portugal. Já temos hoje problemas com os monhés como eu lhes chamo, não podem ver as pernas de uma mulher que até se começam a babar, metem-me nojo, recuso-me a entrar num estabelecimento onde tenha gente desta a trabalhar, sim também não uso estafetas nem TVDE, É preciso fechar a porta à imigração já e não sei se ainda vamos a tempo .            Fernando SILVA: Colocar no mesmo plano o beijo "roubado" do Rubiales, uma insignificância, e a verdadeira violência sexual, como a deste caso de violação bárbara em França, é um exemplo do relativismo moral "politicamente correcto" que faz com que cada vez mais criminosos andem por ai impunes e à solta                    Maria Tubucci: Os políticos são os responsáveis pela incivilidade vigente, HM. São os políticos que fazem as leis, os juizes apenas as aplicam, daí a ultra-falsidade de “à justiça o que é da justiça”. As leis são más porque os políticos são maus, se querem leis melhores têm de se ter melhores políticos.               Dinis Silva: Que crime hediondo. Obrigado, não tinha lido sobre ele em nenhum outro jornal                  jorge espinha: Pior que o exemplo de Oumar e do que vai acontecendo com Lawrence Fox foi o que aconteceu (e se calhar continua a acontecer noutras paragens) com as raparigas de Rotterdam. Milhares de raparigas foram violadas durante anos por gangues maioritariamente compostas por cidadãos ingleses de origem paquistanesa. O problema é que as miúdas eram maioritariamente brancas e “working class”. Ou seja lixo branco. O que autoriza as pessoas bem pensantes de esquerda de as desprezar e no RU as pessoas bem pensantes de direita estiveram-se sempre a marimbar por elas. Assistentes sociais (a corja moderna do serviço público), polícia, autarcas , acharam bem proteger as suas preciosas reputações, houve mesmo um caso duma miúda que foi devolvida pela polícia aos seus abusadores. Ainda não chegámos a isto cá em Portugal, até porque o PCP que está errado sobre tudo ainda gosta dos pobres, sejam brancos ou pretos.                 pedro dragone: Pena de Talião para que os Oumars desta vida pensem duas vezes antes de se atreverem. Ou o Estado mariolas Francês assume as suas responsabilidades ou mais cedo que tarde os Franceses começam a pegar em caçadeiras e carabinas para dar caça a esta escória. Não vivo em França, mas estes exemplos de "estado falhado" facilmente se propagam a outros paises Europeus.                 Pedro Caetano: A CS está num estado deplorável. Abertura de telejornais com mais de 20 minutos a falar de um beijo (Não estou a desculpar ninguém)! Não se pode dar estas notícias? Não se passa nada de grave no nosso país que mereça uma notícia?

Completamente vergonhoso! Se é para dar notícias de fora, falem também do rapaz que chegou a nº1 nos Estados Unidos com uma música que diz muito da actual América!              Isabel Amorim: Será preciso que estes Oumares da vida, violem as filhas e netas dos politiqueiros de serviço para que eles próprios sintam na pele. Só gente mentecapta ou que é untada com dinheiro esconde esta realidade             João Floriano > Fernando SILVA: Estou totalmente de acordo com o seu comentário. Há um aproveitamento político do beijo de Rubiales. Há uns anos atrás, Espanha em peso levantou-se e bem contra «La Manada». Não há comparação possível entre um beijo dado num momento de euforia, e a crueldade do bando que em Pamplona estuprou a garota de 16 anos. Uma questão de medida e bom senso.                     João Floriano: Não consigo perceber a associação dos juízes com os bispos. Oumar é mau. muito mau mesmo. e se já é assim aos 18 anos, imagine-se aos 30. Oumar é o exemplo acabado de que  a sociedade que temos não funciona. Não consegue identificar casos como o deste criminoso, deixa-o em paz para aumentar a gravidade dos seus crimes, (já era um velho conhecido da polícia) para atormentar a vizinhança, a família indefesa perante Oumar e os seus amigos, porque sabemos que devia ter um  gang de seguidores, tão loucos e prontos para  a maldade como ele, falha no chamado ditado popular: Hospital roubado, trancas à porta e falhará certamente quando se levantar o coro de vozes dos idiotas úteis do costume desculpando o crime hediondo de Oumar, nas suas palavras um jovem desfavorecido, excluído socialmente, vítima de racismo, de xenofobia e em última análise uma das vítimas da NATO e do imperialismo americano. Mas olhemos também para o que temos cá dentro e teremos outros casos chocantes como o assassinato da menina Jessica. Não consigo imaginar nada mais sórdido, mais horrível. Mas quando alguém propõe a revisão do nosso sistema de penas, nitidamente brando no caso de crimes hediondos que merecem um tratamento diferente, cá como lá temos o coro dos politicamente correctos, dos idiotas úteis. Uma sociedade falhada em que o criminoso recebe mais atenção do que as vítimas.               José Carvalho: Ao tomar conhecimento do caso fiquei profundamente chocado, e a interrogar-me porquê a sociedade ocidental destruiu os instrumentos de que dispunha para punir criminosos. Porque as sanções agora aplicadas pela justiça são meios para recuperar delinquentes, não são para fazer justiça. E no caso vertente, os juízes não podem sentenciar nem para punir, nem para recuperar.               Rui Lima: A Helena fala num caso com 17 referências na polícia mas podiam ter 120 crimes acontece e estão em liberdade, são as centenas os criminosos que cometem crimes que os juízes mandam em liberdade, cometem dezenas e dezenas de crimes e continuam cá fora, em Portugal, basta ver o que se passa com os incendiários. No mundo só há uma classe que não é responsabilizados pelos erros: são os juizes ,mesmo os políticos e dirigentes de futebol já o são. Ver em Espanha, pelo beijo perde o seu lugar . O maior problema na Europa são os seus juízes. Há países de que, pelo sindicatos, sabemos a sua, para a esquerda o criminoso é apenas uma vítima da sociedade ………..                  Maria Nunes: Muitos dias antes de a CS em Portugal dar notícias sobre esta tragédia em França, já os jornais espanhóis falavam dela. O Estado Francês devia ser severamente responsabilizado por deixar à solta um psicopata e não ter tomado medidas a tempo. Não sei qual vai ser o futuro, mas não auguro nada de bom para a sociedade francesa………………

 

Nenhum comentário: