Quem dera que se fabricassem! Mas só em
histórias de fadas ou de milagres isso seria possível, no seu carácter de imediatez…
Minas terrestres, o problema que está a
atrasar a contraofensiva e a matar civis na Ucrânia. "Temos trabalho para
os próximos 20 anos"
Na linha da frente, morrem sapadores
todos os dias a desminar e a contraofensiva ucraniana atrasa-se. Na rectaguarda,
as crianças são as mais afectadas. E o problema durará para lá da guerra.
CÁTIA BRUNO Texto
OBSERVADOR, 28 ago. 2023, 12:543
Índice
O “terrorismo de minas” que está a atrasar a
contraofensiva
Ucrânia, o país mais minado do mundo. “Os dois lados
usam minas, não vale a pena negar”
Uma só mina pode “aterrorizar toda uma aldeia”. Os
efeitos na população civil
São precisos milhares de milhões e décadas para
resolver o problema
“Perdemos
um sapador por dia, seja ferido ou morto. É um trabalho perigoso.” Volodymyr,
de 47 anos, é um dos soldados engenheiros do exército ucraniano, conhecidos
como sapadores — aqueles que vão à frente para fazer o trabalho de desminagem
antes de uma brigada poder avançar por um campo minado. No início do mês,
Volodymyr estava a trabalhar na região de Zaporíjia, como parte do esforço da
contraofensiva ucraniana, quando mostrou à agência Reuters como ele e os seus colegas estão em risco.
As forças armadas ucranianas não revelam quantos soldados morrem por
dia por causa das minas terrestres, mas não há dúvidas de que serão muitos. A 13 de
agosto, o ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, deixava um apelo numa
entrevista ao jornal The Guardian: pedia aos aliados internacionais
que “expandissem e enviassem” treino para lidar com desminagem, porque os actuais
seis mil sapadores de que o exército ucraniano dispõe não são suficientes.
O
trabalho é duro. São mais de seis horas seguidas no terreno, com 12 quilos de
material às costas, muitas vezes debaixo de fogo inimigo. Tudo por pouco mais
de 400 euros de salário mensal, como relatou o El Mundo.
▲ Sapadores
militares procuram minas na região de Mykolaiv ANADOLU AGENCY VIA GETTY IMAGES
Chris Garrett é um britânico que tem estado a ajudar os soldados
ucranianos nos esforços de desminagem na linha da frente, perto de Bakhmut e
Soledar, desde o início da ofensiva de larga escala. Ao Observador, explica
como é feito esse trabalho: “Quando a
desminagem tem fins militares, estamos sempre limitados em termos de tempo. Por
isso, o objectivo não é desminar todo o território, é apenas criar um corredor
seguro por onde passar.”
Se na desminagem humanitária — o termo
usado para trabalhos de desminagem feitos por civis, na rectaguarda — um trabalhador limpa cerca de 10 metros
quadrados por dia, os militares são capazes de percorrer dois quilómetros
apenas numa manhã.
Mas, para
além dos constrangimentos de tempo, há mais dificuldades para os soldados
ucranianos. Com experiência anterior em trabalhos de desminagem no Myanmar,
Chris garante nunca ter visto uma situação como aquela que agora acontece em
território ucraniano. “Eles não têm o melhor equipamento e estão sempre sob
ameaça de fogo de artilharia ou de ataques de drones”, conta este britânico. “É
fácil limpar um terreno de minas quando ninguém está a disparar contra ti. Caso
contrário, chega a uma altura em que tens de tirar os olhos do chão. Deixas de
ser um sapador e passas a ser um soldado.”
O
“terrorismo de minas” que está a atrasar a contraofensiva
Chris conhece bem a situação na
Ucrânia. Em 2014, partiu
para o Donbass para ajudar o exército ucraniano no conflito contra os
separatistas pró-russos. Rapidamente deixou o combate e passou a focar-se nos
esforços de desminagem. Esteve ali até 2017. Cinco anos depois, quando começou
a invasão de larga escala, regressou de imediato. E aquilo que encontrou desta
vez é muito pior, assegura.
As minas terrestres são a principal
causa para o atraso na contraofensiva ucraniana, garante
Chris Garrett (DR)
De
tal forma que este britânico — que traz nas costas uma enorme tatuagem com uma
caveira e o aviso “Perigo: Minas” — diz nunca ter visto nada assim. As minas
terrestres, garante, são a principal causa para o atraso na contraofensiva ucraniana
neste momento. “Essa é a razão, a 100%”, assegura, a partir do Colorado (EUA),
onde está agora para acompanhar a mãe do seu futuro filho, que vai nascer em
breve. Os dois conheceram-se na Ucrânia, onde ela trabalhava como paramédica
voluntária.
“Muitos dizem que a Ucrânia
é neste momento o país mais minado do mundo e eu concordo com essa avaliação. Esta é uma estimativa, mas diria que há neste momento 6 a 8 milhões de minas por todo o
território”, diz.
"[O
terrorismo de minas é] ainda mais cruel do que os mísseis, porque não há nenhum
sistema anti-minas que possa destruir parte da ameaça, como o nosso sistema de
defesa anti-aérea.” Volodymyr Zelensky, Presidente da Ucrânia
Os
relatos que chegam dos jornalistas perto da linha da frente corroboram a
avaliação sobre o atraso da contraofensiva. “Até podemos avançar com dez
brigadas, mas não serve de nada, porque a cada meio metro há uma mina”, relatou
um comandante do 78.º regimento, na região de Zaporíjia, ao Financial Times.
“Estão por todo o lado.”
Razão pela qual o Presidente
ucraniano, Volodymyr Zelensky, acusou a Rússia de estar a praticar uma forma de
“terrorismo de minas”, “ainda mais cruel do que os mísseis, porque não há
nenhum sistema anti-minas que possa destruir parte da ameaça, como o nosso
sistema de defesa anti-aérea”. E, na passada quarta-feira, reconheceu mesmo que
este é o principal motivo para o atraso da controfensiva: “É muito difícil para
nós, porque o campo minado é muito denso”, disse, acrescentando que os russos
colocaram “milhares” de minas.
▲Uma
mina desativada na região de Donetsk por soldados ucranianos. O processo é mais
difícil por acontecer enquanto as brigadas são atacadas por artilharia russa ANADOLU
AGENCY VIA GETTY IMAGES
No terreno, a
situação é cada vez mais precária. “A Ucrânia está a perder muitos
engenheiros de combate na desminagem e não consegue substituí-los de forma
suficientemente rápida. Já para não falar que é um trabalho incrivelmente
stressante”, acrescenta Chris Garrett. “Normalmente numa guerra primeiro
ataca-se com a força aérea e depois é mais fácil avançar a pé e desminar. Mas a
Ucrânia não tem controlo sobre o espaço aéreo neste momento e por isso é
difícil para eles avançarem a pé, quando estão debaixo de fogo.”
Ucrânia, o país mais minado do mundo. “Os dois lados usam minas, não vale a
pena negar”
O recurso a
minas terrestres na guerra da Ucrânia tem sido usado “em massa”. É essa a avaliação que Jon
Cunliffe, director para as operações em terreno ucraniano da ONG Mines Advisory
Group (MAG), faz da situação ao longo dos últimos 18 meses. “Centenas de quilómetros no leste do país estão agora
fortemente contaminados com uma série de dispositivos”, afirma ao Observador este voluntário, que tem estado no terreno a ajudar
nos esforços de desminagem humanitária. “O Iraque é há muito considerado o país mais minado do
mundo, mas neste momento é altamente
provável que a contaminação na Ucrânia seja ainda pior.”
As autoridades
ucranianas estimam que quase 180
mil quilómetros quadrados de território estejam actualmente minados, uma área
equivalente a duas vezes o tamanho de Portugal continental. A organização Human Rights Watch
(HRW) encontrou provas de presença de minas terrestres (tanto antipessoais como
antitanques) em 11 das 27 regiões da Ucrânia e estima que a Rússia tenha usado
pelo menos 13 tipos diferentes de minas
antipessoais.
A
distinção entre minas antipessoais (activadas quando são pisadas por uma
pessoa) e antitanques (activadas com o peso de um veículo) é importante, por
uma razão: as primeiras estão banidas pela Convenção de Otava, de 1997, e as
segundas não. A Rússia, porém, não é signatária da Convenção — juntamente com
países como a China e os Estados Unidos —, ao contrário da Ucrânia. E a HRW denunciou em junho
que Kiev terá disparado minas antipessoais para território ocupado pela Rússia em
pelo menos um local: Izyum, entretanto libertado pelas forças ucranianas. Pelo
menos 11 civis terão ficado feridos ou morrido por terem pisado estas minas,
garante a organização.
“Não há qualquer dúvida [de que ambos
os lados usam minas]. Esta é uma guerra brutal, há muito pouco respeito pelos
indivíduos, pelas questões do Direito e por aquilo que está certo ou errado.” Hansjörg
Eberle, director da Fundação Suíça de Desminagem (FSD)
O
governo de Zelensky garantiu que está a investigar a situação e reforçou o seu
compromisso com a Convenção, mas os especialistas ouvidos pelo Observador não
têm dúvidas de que ambos os lados estão a recorrer a este instrumento militar
regularmente. Hansjörg Eberle, director da Fundação Suíça de Desminagem (FSD),
é taxativo: “Não há qualquer dúvida sobre isso”, afirma, em
conversa com o Observador.
“Esta é uma guerra brutal, há muito
pouco respeito pelos indivíduos, pelas questões do Direito e por aquilo que
está certo ou errado”, acrescenta o perito, que destaca como a investigação
sobre a origem das minas é dificultada pelo facto de ambos os exércitos usarem
o mesmo material do tempo soviético.
O
britânico Chris Garrett, que esteve na linha da frente, concorda. “Os dois
lados usam minas terrestres, não vale a pena negarem”, diz. Mas aponta
diferenças na forma como os dois exércitos recorrem a este instrumento letal:
“A Ucrânia é a força mais fraca, tem menos soldados e equipamento, e recorre às
minas de forma estratégica para travar a ofensiva russa. É um mal necessário.”
Chris Garrett a trabalhar na
linha da frente, perto da Bakhmut
Garrett destaca também como as forças armadas
ucranianas têm feito esforços para desminar imediatamente, assim que uma zona é
reconquistada. Mas admite que o trabalho tem falhas: “Quando um território é
disputado durante cinco ou seis meses, é difícil manter os mapas das minas actualizados.
Há minas que já ninguém se lembra de ter colocado, há minas que foram colocadas
por pessoas que entretanto morreram em combate… Há muitas variantes.”
Uma só mina pode “aterrorizar toda uma aldeia”. Os
efeitos na população civil
Mas
a longo prazo, os efeitos das minas nunca desaparecem. Quando a região de Izyum
foi reconquistada pelo exército ucraniano, Lyudmila Ivanenka saiu de casa para
celebrar. No regresso, pisou uma mina antipessoal. “O meu pé desapareceu. Era
só um pedaço de carne pendurado no tornozelo”, contou dias depois ao Washington
Post, já no hospital.
Segundo as autoridades ucranianas,
desde a invasão de grande escala da Rússia que 185 civis morreram e 404 ficaram
feridos por causa de minas terrestres. O Mines Advisory Group fala em 611 incidentes no total,
proporcionalmente muitos mais do que os quase dois mil registados no Donbass
durante o conflito de 2014-2022.
▲Um
civil à espera de ser tratado num hospital, depois de o seu carro ter pisado
uma mina, na região de Donetsk GETTY IMAGES
É por isso que, para além da
desminagem militar na linha da frente, várias ONG estão na retaguarda a fazer
desminagem humanitária. O processo é gerido pelas autoridades ucranianas, que
dão acreditações a operadores no terreno. A FSD de Hansjörg Eberle é uma delas.
Cada
vez que há uma suspeita de um incidente com um civil, a equipa de Eberle parte
num Land Rover para o terreno para fazer entrevistas e cruzar informação.
Depois, começa o lento processo de detecção de metal. “Temos de revirar toda a
terra e trazer para a superfície cada moeda, fio de metal, fragmento de
dispositivo”, ilustra o suíço. “Porque cada um deles pode ser potencialmente
uma mina e é preciso verificar. É por isso que este é um processo dolorosamente
lento, não há uma solução rápida.”
E as equipas no terreno não são
suficientes para a dimensão do problema, acrescenta o especialista. “Temos 20
equipas, devíamos ter 200. Com tão pouca capacidade, vamos demorar décadas.”
Entretanto, as minas vão deixando o
seu rasto de destruição. Para além do chão, já foram encontradas minas nos
cadáveres de soldados deixados para trás, em eletrodomésticos e até em
brinquedos. Este último pormenor é simbólico de uma epidemia que tem tendência
a ferir e matar sobretudo crianças.
“Cerca
de 50% dos acidentes com civis são com crianças”, decreta Eberle, numa
avaliação corroborada por Jon Cunliffe do MAG. “Porquê? Por causa da
curiosidade delas. Vão para os bosques, usam um pau para mexer nalguma coisa,
tentam fazer uma fogueira, vêm uma coisa a sair do chão e tocam-lhe… As
crianças estão em risco e é por isso que damos formação para as alertar e
diminuir o perigo.”
A organização de Cunliffe faz o
mesmo, dando palestras em aldeias e nas escolas. “Mas, infelizmente, vemos repetidamente
jovens a perder a vida, muitas vezes em resultado de conflitos que acabaram
muitos anos antes de eles terem nascido”, aponta. E é esse o futuro que se
antecipa para as crianças ucranianas, até para aquelas que ainda não nasceram.
E que se agrava a cada dia, à medida que a guerra se prolonga.
O think tank eslovaco GLOBSEC acusa a
Rússia de ter colocado minas “deliberadamente
em terrenos agrícolas para os tornar impossíveis de rentabilizar
economicamente”. Segundo o grupo, quase cinco milhões de hectares de
terreno agrícola estão neste momento inutilizados devido à suspeita de presença
de minas ou contaminação por dispositivos como rockets.
Para os adultos, os efeitos também se
fazem sentir de outra forma, alerta Elbert: “Um só incidente com uma mina
consegue aterrorizar toda uma aldeia. Se as pessoas acham que estão em
perigo, toda a sua vida é afectada.” Vários estudos apontam
para a prevalência de stress pós-traumático, depressão e ansiedade nas
comunidades afectadas pela presença de minas terrestres, criando um desafio
adicional para o futuro de países com economias destruídas por conflitos.
Os efeitos económicos também existem
logo durante o decorrer do conflito e a Ucrânia é um exemplo clássico disso. A
prevalência de minas no território está a fazer com que os agricultores
ucranianos deixem de plantar as culturas habituais. Segundo o governo, este ano
haverá menos 45% de colheita do que em
2021, antes de o conflito de larga escala começar. As Nações Unidas estimam que 12% do território agrícola do país esteja
minado, mas é impossível plantar quando não se tem a certeza dos locais.
O think tank eslovaco GLOBSEC acusa a Rússia de ter colocado minas
“deliberadamente em terrenos agrícolas para os tornar impossíveis de
rentabilizar economicamente”. Segundo o grupo, quase cinco milhões de hectares
de terreno agrícola estão neste momento inutilizados devido à suspeita de
presença de minas ou contaminação por dispositivos como rockets.
Durante
o conflito no Donbass, alguns agricultores chamavam às minas “batatas”. “Está
ali uma batata, não vás para ali”, relatava um deles a uma televisão ucraniana,
como relembra o Washington Post.
Agora, seis anos depois desse momento, há “batatas” por todo o lado, mas já
ninguém arrisca cultivar.
São precisos
milhares de milhões e décadas para resolver o problema
Perante o desastre provocado pelas minas terrestres na Ucrânia, o
Ocidente tem-se mobilizado. A União Europeia alocou quase 40 milhões de euros
para lidar com o problema, os Estados Unidos quase 100 milhões. Países como o
Canadá, o Japão e o Reino Unido juntaram-se aos esforços. França e Alemanha
deram as suas próprias contribuições para lá do financiamento comunitário.
Mas
não é suficiente. O Banco Mundial estima que sejam necessários mais de 37 mil
milhões de dólares para desminar toda a Ucrânia — em média, o custo por mina é
de mil dólares.
Até na desminagem militar,
para fins imediatos e mais contidos, a ajuda não tem sido suficiente, diz-se no
terreno. A Ucrânia recebeu apenas 15% do material de
desminagem que pediu aos
parceiros ocidentais, garantiu
um comandante ao Washington Post. E, como é equipamento grande e
barulhento, é facilmente destruído por ataques de drones russos.
O Banco Mundial estima que sejam
necessários mais de 37 mil milhões de dólares para desminar toda a Ucrânia — em
média, o custo por mina é de mil dólares.
“Desde
que a contraofensiva começou que os parceiros ocidentais perceberam que havia
uma grande necessidade de treino e equipamento para desminagem”, reconhece
Chris Garrett, que diz ter sentido a diferença no terreno. “Mas não é
suficiente. Perde-se muito equipamento em ataques de artilharia ou de drones.
Um drone de 200 dólares é suficiente para destruir equipamento caro e que não
pode ser substituído rapidamente.”
Na rectaguarda, a desminagem
humanitária enfrenta outros desafios. “Há
muito dinheiro a ser investido, não é como se não se estivesse a fazer nada”,
aponta Hansjörg Eberle. “Mas não é só uma questão de dinheiro, é uma questão de
escala. Quando recebemos fundos, não ficamos logo operacionais três dias
depois. É preciso encontrar as pessoas, treiná-las e quando elas começam não
têm a rapidez de alguém que faz isto há anos.”
“Mesmo
se a guerra acabasse hoje, temos trabalho para os próximos 20 anos ou mais. A
escala do problema é enorme.” Hansjörg Eberle, director da
Fundação Suíça de Desminagem (FSD)
É por isso que os especialistas
contactados pelo Observador não têm dúvidas: o problema veio para ficar e
continuará à espera de ser resolvido durante as próximas décadas. “Está a
aumentar a cada dia, porque a cada dia há mais a serem colocadas e, a certa
altura, vão ter de ser retiradas”, aponta o diretor da FSD.
“Mesmo se a guerra acabasse hoje,
temos trabalho para os próximos 20 anos ou mais. A escala do problema é
enorme.”
▲O processo
de desminagem humanitária é mais lento, mas mais minucioso. Na foto, serviços
de urgência ucranianos fazem desminagem na zona de Kharkiv ANADOLU
AGENCY VIA GETTY IMAGES
Chris
Garrett, que agora acompanha os esforços de desminagem à distância e tenta
reunir apoios através de uma ONG, é ainda mais dramático. “Eu sei que muitos
dizem 20 ou 30 anos, mas eu acho que serão mais uns 100”, afirma, com um
suspiro.
“Basta olharmos para o que aconteceu
com outros países. Hoje ainda há desminagem a acontecer no Camboja e no Kosovo.
E esses conflitos acabaram há anos.”
GUERRA NA
UCRÂNIA UCRÂNIA EUROPA MUNDO RÚSSIA
COMENTÁRIOS:
Fernando Fernandes: Se dúvidas
houvesse, a Rússia é um estado terrorista e criminoso, defendido em Portugal
pelos kamaradas da festa do avante Paula Barbosa: Se fosse na Rússia , os prisioneiros de guerra iriam
caminhar à frente das tropas, para desminar os campos. O PCP apoiaria a medida,
pois são todos fascistas e nazis.... Miguel Ramos > Paula Barbosa: Infelizmente,
dos líderes russos não se esperaria outra coisa ou pior.
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