À procura do tempo perdido,
naturalmente. Mas todo o esforço conta, ainda que para o simples fascínio da nossa
imaginação, na tentativa de recuperação dos primórdios ou de outros espaços
siderais, no caso dos Ovnis, para nos espantarmos sempre com um universo afinal
inatingível, onde só reconhecemos bem o que por aqui nos vai, com tanta
maravilha e tanta monstruosidade de que fazemos parte, nas alegrias e temores,
perfeições e fealdades, sem decifração que valha, numa obtusidade perfeita,
acompanhada de uma perfeita criatividade e de uma aceitação intranquila, apesar
da fé. Mas “tudo vale a pena, se a
alma não é pequena”. E mesmo que seja…
I.À procura do monstro de Loch Ness:
centenas de voluntários preparam-se para a maior busca em 50 anos
Entusiastas de vários países vão
participar numa busca pelo lendário monstro do lago. Pela primeira vez, vão
usar drones com câmaras térmicas e um hidrofone.
21 ago. 2023, 13:49
No próximo fim-de-semana (dias 26 e 27 de agosto), centenas de
voluntários de todo o mundo vão participar na maior caça ao Nessie (o nome por
que é conhecido o mítico monstro do Loch Ness) dos últimos 50 anos, organizada
pelo recém-renovadoCentro Loch Ness, conta o The Guardian. Entre os monstros fantásticos que têm
atraído milhares de exploradores e entusiastas ao longo das décadas, o mito do
“Loch Ness” é, talvez,d os mais reconhecíveis. Provavelmente já ouviu o nome em
algum lugar. A história escocesa de um monstro que habita num lago há muito que
se tornou parte da cultura do país e, desde os anos 70, o local tem sido palco
de várias expedições científicas.
Na plataforma da empresa responsável por esta
nova iniciativa, lê-se:
Passeie por 500 milhões de anos de história. Aprofunde-se nos
antigos mitos e lendas escocesas e na investigação científica. Descubra os
mistérios do lago e faça parte da história nesta excursão única.
Apesar de as explorações ao vivo estarem
esgotadas, poderá inscrever-se aqui
para ver o evento que será transmitido em directo.
“Sempre foi o nosso objectivo registar,
estudar e analisar todo o tipo de comportamentos e fenómenos naturais que
possam ser mais difíceis de explicar“, diz Alan McKenna, um dos trabalhadores
na Loch Ness Exploration, citado pelo The Guardian. Através desta inovadora
expedição, Alan afirma que espera “inspirar uma nova geração de entusiastas do
Loch Ness”. Quem for apaixonado pela lenda do monstro, “terá uma oportunidade
real de contribuir pessoalmente para este mistério fascinante que cativou
tantas pessoas de todo o mundo“, acrescenta. E “inovador” é o termo correcto
porque, em termos tecnológicos, esta não será uma busca normal. Ainda que observar
eventuais rupturas na água seja a maior parte do trabalho, os participantes, em
parceria com a equipa de investigação Loch Ness Exploration, fá-lo-ão através
de drones com câmaras térmicas e de infravermelhos, bem como um
hidrofone (dispositivo aquático que converte som
para electricidade).
▲Paisagem do
lago Ness JEFF J MITCHELL
Estas ferramentas, que nunca antes foram
utilizadas no local, são capazes de registar um vasto leque de sinais, capazes
de trabalhar na vastidão do lago — 36 quilómetros de largura com uma profundidade
média de 132 metros (sendo o ponto mais fundo de 230 metros).A febre pelo
mistério do lago não tem só afectado a empresa responsável pela aventura.
Fraser Campbell, director do Cobbs Group (que detém o hotel de Drumnadrochit, à
margem do lago), aponta ao The Guardian que as reservas de estadias durante o
verão de 2023 têm sido “inacreditáveis”. Numa altura em que essas regiões
rurais continuam a encarar as consequências
do Brexit, o dirigente acrescentou que “os hotéis e as atracções turísticas trabalham em conjunto e é assim
que vamos sobreviver“.
▲ Ruínas do
castelo de Urquhart, à margem do lago DE AGOSTINI VIA GETTY IMAGES
Num estudo realizado em 2018 foram recolhidas 250
amostras de água por uma equipa de cientistas internacionais, com o objectivo
de determinar quais as espécies, desde a fauna piscícola à flora, que habitam e
prosperam no lago. Não encontraram quaisquer vestígios de vida pré-histórica.
Ainda assim, são várias as
interpretações, desde entusiastas amadores até cientistas, que são feitas
acerca da criatura. Especula-se que o
que Aldie Mackay (a primeira a alegar ter observado a criatura) viu numa noite
em 1933 se trate de um peixe de grandes dimensões e cujos hábitos naturais
decorram a grande profundidade, como um esturjão ou, como a própria descreveu,
uma “whale-like creature“, uma criatura semelhante a uma baleia.
Há ainda quem acredite que se trata de
um réptil marinho pré-histórico, uma opinião em parte fundamentada através do
característico pescoço alongado pelo qual é reconhecido (e que não
passou de uma brincadeira).
ESCÓCIA REINO UNIDO EUROPA MUNDO TURISMO SOCIEDADE
II- E mais uns tópicos
Sobre o que por cá
se passa, mesmo sem a neve, apesar do “ski” por aí:
GUERRA NA
UCRÂNIA Prigozhin
reaparece e diz estar em África 21 ago. 2023, 22:36
ELEIÇÕES EUA
Geórgia.
Trump aceita fiança de 200 mil dólares 21 ago. 2023, 22:27
MERCADO
IMOBILIÁRIO Desemprego.
Sector imobiliário é o mais prejudicado 21 ago. 2023, 22:24
ECONOMIA Julho. Número
de prestações de desemprego aumenta 21 ago. 2023, 22:24
DESPORTO Mundial de
badminton: Atilano eliminado 21 ago. 2023, 22:24
NOTICIÁRIO
As notícias das 22h 21 ago. 2023, 22:19
ESTADOS
UNIDOS DA AMÉRICA Havai: 850
pessoas continuam desaparecidas 21 ago. 2023, 22:19
PORTO Homem que
matou irmão fica em ala psiquiátrica 21 ago. 2023, 22:18
EUA instam
americanos a abandonar Bielorrúsia 21 ago. 2023, 22:10
AVIAÇÃO Trabalhadores
de terra da SATA em greve 21 ago. 2023, 22:06
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