495º Dia. O Papa falou hoje nela, em Portugal.
Zelensky diz que luta na linha da frente
é "dura" mas que Kiev"domina"- como aconteceu
Presidente ucraniano garante que,
“seja o que for que o inimigo faça, é o exército ucraniano que domina”. Kiev
assumiu de forma oficial a responsabilidade pelos ataques da ponte da Crimeia.
OBSERVADOR, Arquivado 03 ago. 2023,
07:01
Global Images Ukraine via Getty
Momentos-chave
Há 17hUcrânia: forças russas não estão a
ganhar terreno, mas avanços ucranianos são lentos
Há 17hZelensky diz que luta na linha da
frente é "dura" mas que Kiev "domina"
Há 19hVídeo de comandante russo que revelou
baixas militares é apagado
Há 19hMissão à central de Zaporíjia temporariamente
adiada depois de serem encontradas minas
Há 20hUcranianos encontram corpos de
soldados russos armadilhados com minas
Há 21hUcrânia
assume oficialmente autoria de ataques à ponte da Crimeia
Há 22hUnião Europeia alarga sanções
à Bielorrússia
Há 23hMais de 230 mil pessoas recrutadas para o exército russo
só desde o início do ano
Há 1dUcrânia investiga ataque russo a armazém de cereais como
crime de guerra
Há 1dPonto de situação. O que se passou nas últimas horas?
Há 1dRússia
quer mais membros no grupo dos BRICS
Há 1dRússia multa Apple em cerca de 3.900 euros
Há 1dNoruega responde à Rússia
depois de ter sido adicionada à lista de "países hostis"
Há 1dUcrânia:
"Em vez de dizermos 'boa noite' uns
aos outros, dizemos 'fica em segurança'"
Há 1dPolónia diz que Wagner vai tentar desestabilizar o
flanco oriental da NATO
Há 1dOito
pessoas feridas em ataque a Kherson
Há 1dRússia
afirma ter abatido seis drones de Kiev perto de Moscovo
Há 1dPorque não consegue o Papa mediar a guerra?
Há 1dNATO e UE não vão ser suficientes para proteger Europa
no futuro
Há 1dKiev de novo sob ataque em larga escala de drones de
fabrico iraniano, diz a Ucrânia
Histórico de actualizações
Há 8h08:06: Bom dia, fechamos aqui este liveblog onde acompanhámos
a guerra na Ucrânia. Continuamos a seguir ao minuto o que se passa neste
conflito armado na Europa neste novo liveblog.
Há 16h00:51: Carolina Carvalho
O que se passou durante o fim de tarde e início da
noite?
O
Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, voltou esta quinta-feira, na
tradicional mensagem diária, a admitir que a contraofensiva da Ucrânia “está
a ser difícil”, mas garantiu que as tropas ucranianas “estão a dominar as
forças russas”.
Moscovo
não está a fazer quaisquer progressos no território ucraniano, mas o progresso
da contraofensiva está a ser dificultado pelo facto de os russos terem as suas
posições bem controladas e fortificadas com minas.
A
mais recente missão da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) à
central nuclear de Zaporíjia teve de ser adiada por breves momentos depois de
ter sido detectada a existência de minas russas no perímetro da central.
Mais
de 90 países, incluindo Portugal, assinaram hoje um comunicado conjunto que
condena “o uso de comida como uma arma de guerra”, realçando que 345 milhões de
pessoas enfrentam insegurança alimentar grave, geralmente causada ou exacerbada
por conflitos armados.
Numa
rara quebra com a política habitual de Kiev, um responsável ucraniano assumiu
de forma oficial a responsabilidade pelos ataques à ponte de Kerch, que liga a
Rússia à península ocupada da Crimeia. A confirmação surgiu através de Oleksy
Danilov, secretário do Conselho de Defesa e Segurança Nacional do país, em
declarações à televisão estatal.
A
União Europeia proibiu hoje a venda de drones para a Bielorrússia e alargou a
lista de personalidades do país sancionadas no âmbito do apoio de Minsk à invasão russa da
Ucrânia. A mais recente lista de medidas abrange 38 personalidades do regime e
três empresas controladas pelo Estado bielorrusso.
O
chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, acusou esta quinta-feira a
Rússia, perante o Conselho de Segurança da ONU, de chantagem e de agressão à
segurança alimentar global ao abandonar o acordo de cereais do Mar Negro.
A
Rússia já recrutou mais de 230 mil novos elementos para o exército desde o
início do ano, afirmou hoje o vice-presidente do Conselho de Segurança do país,
Dmitry Medvedev. Citando dados
do Ministério da Defesa, Medvedev afirmou que “entre 1 de janeiro e 3 de
agosto, um total superior a 231 mil pessoas foram aceites para o serviço”
militar.
O
procurador-geral ucraniano afirmou que a Ucrânia está a investigar os ataques
russos às infraestruturas de cereais como potenciais crimes de guerra.
Há 17h23:30: André Filipe Antunes:
Ucrânia:
forças russas não estão a ganhar terreno, mas avanços ucranianos são lentos.
Moscovo
não está a fazer quaisquer progressos no território ucraniano, mas o progresso
da contraofensiva está a ser dificultado pelo facto de os russos terem as suas
posições bem controladas e fortificadas com minas.
A
informação foi avançada por responsáveis militares ucranianos que, numa actualização
à situação no terreno, na quarta-feira à noite, afirmaram que os russos têm
concentrado os seus esforços sobretudo em ataques aéreos em regiões como o
Danúbio.
De acordo com a Sky News,
a Ucrânia acrescentou ainda que tem conseguido recuperar alguns territórios ao
redor de Bakhmut, cidade conquistada pela Rússia em maio deste ano depois de
meses de confrontos.
Há 17h23:13:
Zelensky diz que luta na linha da frente é "dura" mas que Kiev
"domina"
O
Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, voltou hoje a admitir que a
contraofensiva da Ucrânia “está a ser difícil”, mas garantiu que as tropas
ucranianas “estão a dominar as forças russas”.
“Os
ocupantes estão a tentar com todas as suas forças parar os nossos homens. Os
combates são muito violentos”, admitiu Zelensky na tradicional mensagem diária,
assegurando, porém, que, “seja o que for que o inimigo faça, é o exército
ucraniano que domina”.
A
Ucrânia lançou uma contraofensiva em junho para afastar as forças russas dos
territórios do leste e do sul, mas desde então tem feito progressos modestos.
Na
mensagem, Zelensky falou dos “fortes combates” que decorrem nas áreas-chave
de Lyman, Bakhmut e Avdiivka, no leste do país, mas também na frente sul.
Há 19h21:26 André Filipe Antunes
Vídeo
de comandante russo que revelou baixas militares é apagado
Um
vídeo de um comandante que revelou milhares de baixas militares no exército
russo publicado por meios estatais foi apagado.
As
imagens foram publicadas pela Zvezda, uma emissora controlada pelo Ministério
da Defesa russo, e mostravam o comandante das forças paraquedistas de Moscovo,
Mikhail Teplinsky, a referir que pelo menos 8,500 paraquedistas ficaram feridos
desde o início da guerra.
Horas
depois, o vídeo foi apagado das páginas da Zvezda e das redes sociais da
emissora. De acordo com a Sky News, informações recolhidas pelo portal
investigativo Agentstvo indicam que as declarações de Teplinsky foram
apagadas por terem “divulgado informações que o Ministério da Defesa não queria
que fossem tornadas públicas”.
Há 19h21:16: André Filipe Antunes:
Missão
à central de Zaporíjia temporariamente adiada depois de serem encontradas minas
A
mais recente missão da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) à
central nuclear de Zaporíjia teve de ser adiada por breves momentos depois de
ter sido detetada a existência de minas russas no perímetro da central.
A
missão estava a caminho da infraestrutura esta manhã quando os militares ucranianos
que a acompanhavam encontraram explosivos na estrada.
“Os
nossos sapadores [nome dado aos militares responsáveis por desminar o terreno]
encontraram duas minas anti-pessoais russas a caminho da missão da AIEA à
central de Zaporíjia”, escreveu no
Telegram o comandante operacional da missão, Oleksandr Tarnavsky,
numa publicação acompanhada de um vídeo no local.
As
minas acabaram por ser neutralizadas e a missão pode então prosseguir.
Há 20h20:41 Agência Lusa:
Portugal
entre os 91 países signatários que condenam “uso de comida como arma de guerra”
Mais
de 90 países, incluindo Portugal, assinaram hoje um comunicado conjunto que
condena “o uso de comida como uma arma de guerra”, realçando que 345 milhões de
pessoas enfrentam insegurança alimentar grave, geralmente causada ou exacerbada
por conflitos armados.
Esta
iniciativa, liderada pelos Estados Unidos, junta 91 Estados-membros da Organização
das Nações Unidas (ONU) numa “demonstração de solidariedade e comprometimento”,
que pretende “acabar com o uso de alimentos como uma arma de guerra”.
“O
comunicado conjunto de hoje nasceu da determinação dos Estados Unidos de usar
novamente a sua presidência do Conselho de Segurança da ONU para chamar a
atenção para a insegurança alimentar induzida por conflitos”, destacou o
Departamento de Estado norte-americano, em comunicado.
Os
países sublinharam, na declaração conjunta, que a comunidade internacional “há
muito tempo que enfrenta [o uso] da fome de civis como uma táctica de guerra”, comprometendo-se
a “tomar medidas para acabar com o uso de alimentos como uma arma de guerra e a
fome dos civis como uma táctica de guerra”.
Há 20h20:05: André Filipe Antunes:
Ucranianos
encontram corpos de soldados russos armadilhados com minas.
As
forças ucranianas revelaram que, como parte dos esforços de Moscovo para
armadilhar a frente de combate, têm sido encontrados nos últimos tempos corpos
de soldados russos equipados com minas.
À Sky News, um membro de uma das unidades do exército ucraniano
responsável por desminar o território contou um episódio durante o qual a
equipa com que seguia se deparou com um cenário suspeito envolvendo um grupo de
“três ou quatro” soldados russos.
Dois
tipos estavam deitados um em cima do outro, o que achámos estranho porque, se
tivesse havido uma explosão, eles teriam sido atirados para direções
diferentes”, lembrou Volodymyr, de 47 anos.
O
militar contou que, após uma inspecção com recurso a um aparelho de apoio, os
ucranianos confirmaram que uma mina da era soviética se encontrava escondida
entre os dois corpos.
“Ainda
bem que não lhes tocámos. (…) [a mina] explodiu e rebentou com eles os dois,
mas nós ficámos bem, graças a Deus”, afirmou.
Há 21h19:00: André Filipe Antunes
Ucrânia
assume oficialmente autoria de ataques à ponte da Crimeia
Numa
rara quebra com a política habitual de Kiev, um responsável ucraniano assumiu
de forma oficial a responsabilidade pelos ataques à ponte de Kerch, que liga a
Rússia à península ocupada da Crimeia.
A
confirmação surgiu através de Oleksy Danilov, secretário do Conselho de Defesa
e Segurança Nacional do país, em declarações à televisão estatal, citadas
pela Sky News. Questionado acerca do envolvimento ucraniano nos
ataques, Danilov confirmou que Kiev “esteve envolvido nos dois incidentes”.
A
estrutura foi atacada pela primeira vez a 8 de outubro, numa explosão que
resultou no colapso de várias secções da ponte rodoviária. Um segundo ataque, a
17 de julho, fez uso de drones submarinos a causarem novamente danos.
Há 22h18:27 André Filipe Antunes:
União
Europeia alarga sanções à Bielorrússia
A
União Europeia proibiu hoje a venda de drones para a Bielorrússia e alargou a
lista de personalidades do país sancionadas no âmbito do apoio de Minsk à
invasão russa da Ucrânia.
A
mais recente lista de medidas abrange 38 personalidades do regime e três
empresas controladas pelo Estado bielorrusso, incluindo o que Bruxelas define
como alguns dos principais “propagandistas” da televisão estatal, bem como
representantes da justiça.
Citado
pelo The Guardian, o líder da diplomacia europeia, Josep Borrell, afirmou que as
medidas visavam punir “o regime bielorrusso como cúmplice da guerra de
agressão, ilegal e não-provocada, da Rússia contra a Ucrânia”.
A
Bielorrússia, de resto, já é alvo de sanções por parte da União Europeia desde
2020, como resposta à repressão violenta do regime ditatorial de Alexandr
Lukashenko contra os seus opositores políticos.
Há 23h17:43 Agência Lusa:
EUA
acusam Rússia de agressão à segurança alimentar global.
O
chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, acusou hoje a Rússia,
perante o Conselho de Segurança da ONU, de chantagem e de agressão à
segurança alimentar global ao abandonar o acordo de cereais do Mar Negro.
“Cada
membro deste conselho, cada membro das Nações Unidas, deve dizer a Moscovo que
‘basta’, é demais. Basta de usar (o acordo de cereais do Mar Negro) para fazer
chantagem. Basta de tratar as pessoas mais vulneráveis do planeta como moeda
de troca. Basta desta guerra injustificada e inadmissível” contra a Ucrânia,
insistiu o secretário de Estado norte-americano.
Os
Estados Unidos assumiram na terça-feira a presidência mensal do Conselho de
Segurança da Nações Unidas e colocaram como prioridade a luta contra a
insegurança alimentar, sobretudo no que diz respeito aos conflitos, e já anunciaram
que pretendem adoptar uma “declaração conjunta condenando o uso de alimentos
como arma de guerra”.
Há 23h17:23 André Filipe Antunes:
Mais
de 230 mil pessoas recrutadas para o exército russo só desde o início do ano
A
Rússia já recrutou mais de 230 mil novos elementos para o exército desde o
início do ano, afirmou hoje o vice-presidente do Conselho de Segurança do país,
Dmitry Medvedev, de acordo com o The Guardian.
Citando
dados do Ministério da Defesa, Medvedev (que foi Presidente da Rússia entre
2008 e 2012), afirmou que “entre 1 de janeiro e 3 de agosto, um total
superior a 231 mil pessoas foram aceites para o serviço” militar.
O
número espelha a dimensão do esforço de guerra do Kremlin, bem como o resultado
da agressiva campanha de recrutamento que o regime tem levado a cabo nos
últimos meses para continuar a apoiar a invasão.
Há 1d15:58 Carolina Sobral:
Ucrânia
investiga ataque russo a armazém de cereais como crime de guerra
O
procurador-geral ucraniano afirmou que a Ucrânia está a investigar os ataques
russos às infraestruturas de cereais como potenciais crimes de guerra, avançou
a Sky News.
Na
manhã de quarta-feira os drones russos atingiram infraestruturas portuárias
no Danúbio e “danificaram” perto de 40.000 toneladas de cereais destinados à
exportação.
“Os
russos bombardearam armazéns e silos, danificando perto de 40.000 toneladas de
cereais destinados a países africanos, China e Israel”, afirmou o ministro
ucraniano as infraestruturas, Oleksandre Kubrakov, no Telegram.
Há 1d15:58 André Filipe Antunes
Ponto de situação. O que se passou nas
últimas horas?
A
madrugada desta quinta-feira foi novamente marcada por uma série de ataques
russos com drones a Kiev. O responsável pela administração regional militar da
capital ucraniana escreveu no Telegram que não se verificaram danos de maior;
Uma
pessoa morreu e outras cinco ficaram feridas, esta noite, na sequência de
vários ataques russos na região de Donetsk;
Oito
pessoas, incluindo quatro membros dos serviços de emergência, ficaram feridas
num ataque russo Kherson;
O
Ministério da Defesa russo avançou que durante a noite foram abatidos seis
drones ucranianos a 180 quilómetros de Moscovo;
A
Ucrânia defendeu esta quinta-feira que nada a proíbe de atacar o território da
Rússia com armas de origem estrangeira desde que sejam fabricadas pela indústria
militar ucraniana;
No âmbito da Jornada Mundial da
Juventude, o Papa Francisco encontrou-se esta manhã em Lisboa com um grupo de
15 jovens peregrinos da Ucrânia, na Nunciatura Apostólica;
Os
mercenários do grupo Wagner estão a ser recolocados para perto do flanco
oriental da NATO com o objectivo de desestabilizar a região, afirmou o
primeiro-ministro polaco;
O especialista em relações
internacionais Miguel Monjardino defendeu que a União Europeia e a NATO não vão
ser suficientes para proteger a Europa no futuro, sendo necessário “caminhar
para uma arquitectura institucional diferente”;
Um
porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Índia confirmou que o país
vai estar presente nas negociações de paz organizadas pela Ucrânia, que vão
juntar cerca de 30 países na Arábia Saudita;
Numa publicação feita na rede social
X (antigo Twitter), Alexey Navalny, crítico do Kremlin que está detido, disse
que a sua sentença vai ser lida dentro de 24 horas e antecipou uma pena
“enorme” e “estalinista”. “Pediram 20 anos, portanto vão dar 18 ou algo do
género”, afirmou;
A
Rússia adicionou a Noruega à sua lista de “países hostis”, que cometeram actos
contra missões diplomáticas russas;
Dmitry
Peskov, porta-voz do Kremlin, diz que o grupo dos BRICS sairia reforçado com a entrada
de novos membros;
O
vice-primeiro-ministro russo, Alexander Novak, anunciou que a Rússia vai
reduzir as exportações de petróleo em 300 mil barris por dia em setembro;
O Sberbank, sancionado pelo Ocidente
devido à guerra na Ucrânia, obteve um lucro de cerca de 7.214 milhões de euros
(737.500 milhões de rublos) no primeiro semestre, anunciou esta quinta-feira o
principal banco russo;
As
autoridades anticorrupção ucranianas anunciaram esta quinta-feira a prisão em
Kiev de um oficial das Forças Armadas acusado de ter ajudado recrutas a escapar
ao recrutamento militar;
As
autoridades ucranianas atribuíram a queda de helicóptero que em janeiro de 2023
vitimou 18 pessoas, incluindo o ministro do Interior, às más condições
atmosféricas e a uma suposta negligência de cinco funcionários dos serviços de
emergência;
Um
tribunal de Moscovo multou a gigante tecnológica Apple em 400 mil rubros (cerca
de 3.900 euros) por não ter apagado conteúdos “imprecisos” sobre a “operação
militar” da Rússia na Ucrânia.
Há 1d15:47 Carolina Sobral
Rússia
vai reduzir as exportações de petróleo em 300 mil barris por dia.
O
vice-primeiro-ministro russo, Alexander Novak, anunciou que a Rússia vai
reduzir as exportações de petróleo em 300 mil barris por dia em setembro,
avançou o The Guardian.
A
Rússia já tinha prometido que ia reduzir a produção em cerca de 500 mil barris
de petróleo por dia (cerca de 5% da produção) de março até ao final do ano.
Há 1d14:51
Polónia
acusa Ucrânia de ingratidão pelo apoio na guerra. Zelensky diz que país merece
agradecimento do Ocidente
Os
últimos dias não têm sido calmos para a Polónia e Ucrânia. Desde segunda-feira
que os dois países têm discutido a alegada ingratidão da Ucrânia. O país
classifica a acusação como falsa.
Há 1d14:38 Tiago Caeiro:
Uma
pessoa morreu e outras cinco ficaram feridas, esta noite, na sequência de
vários ataques russos na região de Donetsk, avança o Kyiv Independent. Recorde-se que a Rússia
considera esta região parte do seu território, embora apenas controle 60% do
território de Donetsk — o restante mantém-se nas mãos da Ucrânia.
Os
ataques mataram um habitante de Druzhkivka, uma cidade 17 quilómetros a sul de
Kramatorsk, na zona norte de Donetsk, e feriram duas pessoas em Memryk (uma
pequena povoação perto da cidade de Donetsk e na linha da frente da guerra);
outra em Bohdanivka (a sul da cidade de Donetsk), uma outra em Avdiivka (cidade
também próxima de Donetsk e que tem sido intensamente disputada pelas forças
russas e ucranianas) e ainda outra em Toretsk, especificou o governador
ucraniano desta região, Pavlo Kyrylenko.
Há 1d14:38:
Kiev
detém oficial que ajudava a escapar ao recrutamento militar
Autoridades
anticorrupção ucranianas anunciaram esta quinta-feira a prisão em Kiev de um
oficial das Forças Armadas acusado de ter ajudado recrutas a escapar ao
recrutamento militar, em plena invasão russa.
As
tentativas de fuga do exército existem na Ucrânia, mas são difíceis de
quantificar, pois o fenómeno é um tabu.
De
acordo com a lei, homens de 18 a 60 anos podem ser mobilizados a qualquer
momento e estão proibidos de sair do território nacional.
O
organismo anticorrupção na Ucrânia anunciou esta quinta-feira que “deteve o chefe
de um dos departamentos do quartel-general das forças terrestres do exército
ucraniano, que também ocupa o cargo de chefe de um dos departamentos militares
da cidade de Kiev”.
Há 1d14:26
Queda de helicóptero na Ucrânia que
vitimou ministro atribuída a negligência e mau tempo
As autoridades ucranianas atribuíram
hoje a queda de helicóptero que em janeiro de 2023 vitimou 18 pessoas,
incluindo o ministro do Interior, às más condições atmosféricas e a uma suposta
negligência de cinco funcionários dos serviços de emergência.
“A investigação estabelece que os
funcionários cometeram flagrantes violações em diversas normas de segurança,
incluindo na operação de transporte aéreo, provocando a morte de várias
pessoas”, conclui o Gabinete estatal de investigações da Ucrânia (SBI).
Em janeiro de 2023, quase um ano após a
invasão russa da Ucrânia, o então ministro do Interior Denis Monastirski tinha
previsto deslocar-se de helicóptero às regiões de Kharkiv e Dnipropetrovsk. No
entanto, o aparelho acabou por se despenhar perto a cidade de Brovary, na
região de Kiev.
Segundo a investigação, o comandante
da tripulação não foi informado pelos responsáveis no comando dos serviços
meteorológicos, em particular “sobre as condições climáticas extremamente
desfavoráveis” em Brovary.
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