De atacantes “morais”, de preferência,
moralistas que somos, visto que das outras, daquelas a que assistimos cá de
longe, murais por excelência – dada a destruição dos “muros” de ordem vária,
que protagonizam - nessas não entramos, que os nossos ímpetos são mais do foro
da altissonância oral, conquanto essa possa ser também do foro escrito e mesmo
displicentemente gestual. Tranquilos, pois.
Oh, como os woke são virtuosos!
O Grupo de Acção Conjunta Contra o
Racismo e a Xenofobia leva à AR um requerimento dito para criminalização de
todas as práticas racistas. Quem ainda preza a liberdade deve analisá-lo com
cuidado.
JOÃO PEDRO MARQUES
Historiador e romancista
OBSERVADOR, 11
dez. 2024, 00:1862
Na
sequência da derrota eleitoral de Kamala Harris, vários portugueses de
esquerda — Isabel Moreira, por
exemplo — sentiram a imediata necessidade de vir defender a tese de que essa
derrota não fora, em parte, consequência da linguagem e agenda woke do partido
Democrata e da própria candidata, e que o wokismo, tanto lá como cá, não era
senão a defesa dos direitos humanos. Eu escrevi nessa altura um artigo
intitulado “Sacudir a água do capote” que
analisava e comentava essa necessidade e essa bondosa tese dos direitos
humanos, sublinhando que o wokismo tinha uma componente persecutória e
canceladora muitíssimo vincada, indo bem para lá da mera defesa dos direitos
das pessoas pois que se dedicava a perseguir outras pessoas e reduzir-lhes ou
anular-lhes o direito de discordar, de forma fundamentada, do programa de acção
woke quanto à história colonial ou às identidades, etc.
Não convencida, a esquerda
radical — porque há outra esquerda que tem uma opinião diferente — continuou
a insistir na teoria de que o wokismo mais não seria do que a defesa dos
direitos fundamentais. Foi também isso que, na passada 6.ª feira, em artigo
no Expresso, Alexandra Leitão veio dizer
para dentro e para fora do PS quando defendeu a necessidade de as suas tropas
manterem o rumo: “É verdade que a
agenda identitária — pejorativamente designada como woke pela
direita e pela extrema-direita — tende por vezes a tribalizar a
sociedade e a separar em vez de unir”, reconheceu a deputada. Porém o que há a fazer, mesmo em termos
eleitorais, considerou, não é abdicar
dessa agenda, mas compatibilizá-la com a defesa do Estado social. Não se
derrota a extrema-direita adoptando o seu discurso, escreveu Alexandra Leitão, mas sim
reafirmando o “discurso
progressista, tolerante, inclusivo, justo e solidário”. Foi
também isso que, no dia seguinte, no jantar do PS em que se comemorou o
centenário de Mário Soares, e em perfeita sintonia com a sua líder
parlamentar, Pedro Nuno Santos quis realçar ao dizer que
o que incomoda “(a extrema-direita) são os
avanços que os socialistas e os portugueses conseguiram nos direitos das
mulheres, na igualdade, no respeito por todos, o respeito pelo direito a amar
quem quisermos. Não é
agenda woke, chama-se direitos humanos,
igualdade, justiça social.”
Na óptica destas pessoas, e de muitas
outras do seu quadrante político, o
wokismo seria, portanto, um virtuoso movimento que mais não pretenderia do que
pugnar pelos justíssimos direitos das pessoas. Sucede que,
como já referi, essa é apenas a
parte doce e positiva desse filme. Há uma parte ácida, amarga, que nem
Alexandra Leitão nem Pedro Nuno Santos consideram e reconhecem, e todavia ela
existe e está bem à frente dos nossos olhos. Aliás, por curiosa
coincidência, no exacto momento em que estes líderes do PS exprimiam a sua
opinião sobre o que seriam os propósitos da gente woke, o Grupo de Acção Conjunta Contra o Racismo e a Xenofobia
tornava público que iria entregar, no dia 10 de Dezembro, na Assembleia da
República, um requerimento para a criminalização de todas as práticas
racistas. Fiquei a saber, através do jornal Público, que uma das pessoas que dá a cara
pela proposta — tendo contribuído, aliás, para a sua elaboração — é Anizabela
Amaral, uma senhora que não conheço pessoalmente, mas sei que é jurista,
activista, que está ligada à SOS Racismo e que alguns aspectos da sua
intervenção pública ilustram perfeitamente o que é o wokismo. Vejamos como:
Por um lado há o esforço de Anizabela
Amaral para, através desta alteração da lei, defender melhor as pessoas que são vítimas de atitudes racistas.
Não sou jurista nem estou senão superficialmente ao corrente do que se pretende
com tal proposta, mas não tenho razão para duvidar de que esteja bem-feita e que procure ser um avanço nos campos da
igualdade e da justiça social. Mas por outro lado, Anizabela Amaral
desenvolve nas redes sociais acções tendentes a difamar, injuriar e cancelar.
Sei-o por experiência própria porque estou a par do que tem escrito sobre mim.
De facto, esta senhora – que, como é óbvio, também não me conhece de parte nenhuma – considera que o cronista
João Pedro Marques “é pessoa de ideias perigosas”; que destila “ódio racista
nas (suas) crónicas de agressão”; que, nos seus escritos, “comete o crime de incitamento ao ódio
contra pessoa ou grupos de pessoas por causa da sua cor e origem
étnico-racial”; que o seu “objectivo é silenciar as pessoas racializadas para
que se reduzam ao lugar na História que o Sr. João acha que lhes está destinado”;
que leva a cabo “ataques sórdidos a
activistas anti-racistas”; que “comete crimes contra a honra”; que “arrasta
(consigo) os milhares de racistas sedentos pelas suas investidas”; que
“respira, vive, para atacar activistas através de crónicas de opinião por ter
um lugar na imprensa”; que o “Portugal colonial, racista, machista e misógino,
(o) aplaude e ele continua, impunemente, a formar a opinião pública”; que “o
descaramento e a desonestidade são a sua marca de água”; e mais coisas
do mesmo teor e idêntica carga insultuosa e agressiva. Aliás, Anizabela
Amaral conclui e repete-o várias vezes que “é preciso travar o discurso de ódio
presente nos (meus) textos”, que “é urgente parar esta máquina de ódio ao
serviço da extrema-direita portuguesa, com lugar na imprensa, que há muito (me)
devia ter fechado portas” e expressa o desejo de que eu seja “afastado dos media
imediatamente!”.
Importa acrescentar que Anizabela
Amaral não escreveu tudo o que aqui deixo referido num grupo privado de
meia-dúzia de amigos, mas em páginas de acesso público, algumas delas com
centenas ou milhares de seguidores. Haveria, por isso, motivo para
perguntar o seguinte: não será esta senhora que, através do que contra mim
escreve nas redes sociais, e nos termos em que o faz, comete crimes contra a
honra e que incita ao ódio contra a minha pessoa? Mas a resposta a essa
pergunta, que julgo ser óbvia, levar-nos-ia por outro caminho e eu não quero
perder o foco do assunto principal que aqui me trouxe e que é a suposta
virtude do wokismo. Salvo melhor entendimento esta senhora, que é
manifestamente woke, personifica a
faceta censória desse movimento, aquela faceta que Alexandra Leitão e Pedro
Nuno Santos não incluiram no seu benevolente retrato do wokismo que, segundo
eles, mais não quereria do que defender os direitos humanos. Esqueceram-se
de que o movimento woke também quer calar a boca aos adversários, àqueles que
têm a ousadia de considerar errada e contraproducente a forma como o wokismo
luta pelos direitos humanos, e que consideram que um dos direitos fundamentais
que essa maneira errada de lutar afronta e lesa é a liberdade de expressão.
E como o seguro morreu de velho, talvez
seja de precaver que as coisas possam resvalar nesse sentido. Se uma jurista
considera repetidamente que eu seria racista e que os meus escritos seriam
discurso de ódio e todas as coisas negativas que mencionei acima, podemos
admitir que essa senhora tem concepções muito peculiares sobre o
que são o racismo e a liberdade de expressão. Se, entretanto, ficamos a par de que essa jurista foi uma das pessoas que
elaborou a proposta de alteração legislativa agora apresentada na Assembleia da
República, então talvez haja motivo, mesmo sabendo que não há que confundir o
mensageiro com a mensagem, para recomendar aos deputados que prezam as
liberdades que analisem essa proposta com muita atenção e todo o cuidado. É
que, como conservador que sou, eu concordo com Kemi Badenoch
quando ela defende que a lei — britânica, no seu caso — deve ser revista de
forma a que as chamadas “hate crime laws” não asfixiem o “free
speech”, uma velha e saudável tradição britânica e ocidental. Seria
terrível se, a ser aprovada, a proposta agora entrada no nosso parlamento fosse
precisamente no sentido contrário.
Para concluir eu dirijo uma pergunta a
Alexandra Leitão, Pedro Nuno Santos, Isabel Moreira e aos outros membros da ala
esquerda do PS: tendo em consideração o que aqui explicitei sobre as opiniões
de pessoas woke como Anizabela Amaral — e há muitas outras com apreciações
idênticas —, ainda estarão convencidos de que o wokismo mais não é do que
uma forma pejorativa de designar a defesa dos direitos humanos?
EXTREMISMO SOCIEDADE RACISMO DISCRIMINAÇÃO CENSURA PS POLÍTICA WOKISMO
COMENTÁRIOS (de 64)
José B Dias: Será que a senhora em causa
arrisca 2 anos e 10 meses de cadeia por tudo o que tem escrito a respeito do
aqui cronista e não só? Claro que não que racismo é de sentido único e o
ódio e a violência são só as dos outros ... Rui
Medeiros: Mais excelente e esclarecedor artigo sobre o wokismo. Claramente um dos
autores que faz com que seja assinante do Observador. Muito obrigado! Sérgio
Cruz:
São crónicas
deste calibre que merecem a minha assinatura. Obrigado, por nos alertar para os
perigos das agendas woke que é como quem diz, para os desígnios da esquerdalha
que quer amordaçar a nossa liberdade. João
Floriano: É expectável que pouco a pouco o termo «woke» vá aparecendo menos na CS e
vá sendo substituído por termos como agenda identitária ou por exemplo
activistas de agendas identitárias. A recente vitória de Trump, que
horrorizou o virtuoso mundo woke e o deixou em lágrimas com a estrondosa
derrota de Kamala Harris que ecoou por todo o planeta, passou a carregar um
fardo negativo. Portanto vamos adaptar o discurso aos novos tempos e chamar o
veneno por um outro nome. Quando Alexandra Leitão fala
em compatibilizar a agenda identitária com o Estado Social, é caso para termos
medo, muito medo e ir a Fátima acender uma vela para que a esquerda e extrema-esquerda
não voltem ao poder, apesar de políticos como Montenegro não darem garantias de
que tal não venha a acontecer. E
Alexandra Leitão fala ainda de discurso tolerante, inclusivo, solidário e
progressista. Sugiro que fotos do corpo queimado de Tiago Cacais sejam exibidas
nas rotundas para que à hora de ponta, no para-arranca, possamos pensar nas
maravilhas da inclusão e da solidariedade. Mas devo confessar que fico
descansado e durmo melhor quando um grupo de boa gente com a Dra Anizabel à
cabeça vai apresentar uma petição na AR para legislar contra o racismo e a
xenofobia. Assim já tenho quem me defenda da próxima vez que me chamarem branco
de m….d…!, quando algum activista vivendo à minha custa escrever que é preciso
matar o Homem Branco e mais uma vez quando algum dos racializados, coitadinhos,
se lembrar de lançar cocktails molotov para dentro de um autocarro, onde fiquei
preso por ser branco. Ficamos a aguardar o que vai acontecer com esta petição.
Sobretudo vamos olhar com especial atenção para o sentido de voto de PSD e CDS
e esperamos que não se abstenham e não possibilitem uma lei que visa o
tribalismo, a divisão, a censura do pensamento e da sua expressão. A Assembleia
da República está cada vez mais distante dos portugueses. O problema não está
no partido dos que estendem faixas na janela. O problema está em pessoas como
Alexandra Leitão ou Isabel Moreira que defendem agendas identitárias que em
nada resolvem o problema dos portugueses. Antes pelo contrário apenas os agrava… Lápis Afiado: Prisão com essa gaija completamente woke....onde anda
o MP....se isto não é incitamento ao ódio o que é?? José Costa: Muito bem JPM Cumprimentos Carlos
Chaves: Caro João Pedro Marques, sinceramente não sei como reagiria se estivesse no
seu lugar, essa senhora que refere, que não hesita em ofender e levantar graves
falsos testemunhos com a naturalidade de quem bebe um copo de água, ser a mesma
pessoa, coautora da proposta de alteração legislativa que aqui refere, não é só
assustador, como a proposta tem de ser muito bem escrutinada e publicitada. A
esquerda é realmente um cancro que destrói a nossa sociedade. Mais uma vez
obrigado por nos alertar desta triste realidade que nos tentam impor, e que
infelizmente nem todos sabem quais são os objectivos que pretendem atingir.
Rui
Carvalho: Nunca ouvi falar de tal senhora, talvez por não ligar
que não tem inteligência. De qualquer modo excelente texto..o wokismo tem o fim
previsto. As pessoas estão cada vez mais fartas de tanta imbecilidade. Maria
Augusta Martins: Não perca muito tempo com esse vaquedo! O que elas gostam é de mamar nas
tetas da porca do Erário! E trazerem para cá muitos cafres para fazerem a
ménage, que os de cá não estão para as aturar. Tristão: Já que se fala tanto em
candidatos à presidência da república, espero que o próximo tenha a coragem de
atribuir ao João Pedro Marques a Ordem do Infante D. Henrique pois os seus
serviços têm sido relevantes para o conhecimento da história de Portugal e dos
seus valores. Se não houver essa coragem, pelo menos a Ordem de Mérito. 🙂 Velha do
Restelo: As declarações da sou_doutora (será mesmo? Doutora em quê?) Anizabela
deram-me volta ao estômago. Mentiras incendiárias... Bravo, João Pedro, e
coragem para continuar a denunciar esta trupe conspiratória, woke/ôca,
desesperada! Nuno Abreu: O que deveria ser exigido a
Anizabela Amaral era que arrolasse os factos que sustentam as graves acusações
que faz a João Pedro Marques e que tais factos fossem a julgamento. Certamente
que seria condenada por qualquer tribunal minimamente competente a pesada pena.
Quem destila ódio é esta esquerda que um puto ricaço defende. Basta olhar para
Isabel Moreira quando fala e o ódio por quem não concorda com ela está
estampado na sua cara! Israel
Sousa: Vou dividir o meu comentário em duas partes: Alexandra Leitão e o PS de
extrema-esquerda, e a cultura de cancelamento e perseguição que o movimento woke promove e incita. Alexandra
Leitão falta à verdade em afirmar que o termo woke
é usado pejorativamente pela direita e extrema-direita. Este termo
existe desde os anos 30 e significa "awake", ou na sua forma original
"Stay Woke", i.e,"Estar
Acordado". Historicamente este termo foi usado orgulhosamente por movimentos de defesa de direitos
Afro-Americanos. O seu reconhecimento a nível mundial aconteceu quando
ficou associado ao movimento "Black Lives Matter". Só em 2019 é que
ficou associado a um termo pejorativo. O que levou a um termo ser usado
orgulhosamente por movimentos radicais de esquerda e de defesa de direitos
humanos, a um termo que os ofende e incomoda, não é culpa da direita nem da
extrema-direita! Talvez seja pelo facto de darem voz a "alucinados"
e pessoas "mal resolvidas" que usam estes movimentos como veículos de
"vendettas pessoais" das agruras que a vida lhes causou. É triste ver este PS como um apêndice do Bloco
de Esquerda, fruto das políticas que esta direcção liderada por Pedro Nuno
Santos e Alexandra Leitão, têm vindo a implementar. (a recente polémica com a
autarca de Alpiarça e a reacção de censura, ao melhor estilo soviético, por
parte da direcção deste partido dá que pensar, num partido que é um misto de
diferentes pensamentos de esquerda). A
percepção que tenho sobre Mário Soares, é que além de odiar fascistas e de
lutar contra eles, também odiava comunistas, e lutou contra eles a 25 de
Novembro. É triste ver que o seu “bebé” esteja agora “contaminado” pela ideologia
comunista e de extrema-esquerda, que ele tanto odiava. Àqueles que acusam Costa
de não deixar obra feita, temos que agradecer-lhe por isto: A queda da esquerda moderada e o crescimento do populismo de
esquerda e de direita! Acerca do movimento woke, SOS Racismo, Anizabela
Amaral, etc. Convém-lhes que estes temas existam, convém-lhes promoverem
estas perseguições, convém-lhes vitimizarem-se. Isto é o ganha-pão
destas pessoas, sem isto são insignificantes, noutros tempos eram os “parvos da
aldeia”. O mais trágico disto é que não defendem realmente as pessoas que dizem
ser vitimas, fazem algo muito pior usam-nas. Um bom exemplo são as clivagens que têm contra
movimentos feministas (acusam-nas de não defenderem os direitos das mulheres),
ou mesmo contra trans-sexuais que vêm a público alertar para os perigos que uma
mudança de sexo pode ter quer a nível de saúde, que a nível psicológico. Outro perigo é o ódio
que destilam e as tentativas de cancelamento que promovem a quem discorda
deles. Isso não é democrático, e é contra a liberdade de expressão, um
direito que todos os humanos merecem ter! Isabel
Amorim: É um prazer ouvir as nossas convicções nos seus escritos. Parece que nem tudo o que
Salazar fazia foi desaproveitado, a herança e memória negativa de que tanto
falam é usada e abusada aproveitando a democracia, a que todos nós temos direito, para cancelarem
qualquer opinião discordante. Agora que o circo woke tem os dias contados de
onde começou, como sempre a imitar a vinda de novas ondas de fora ou a repudiá-las
aqui demora o seu tempo como em eco se tratasse. E em frases curtas como se
constata, como convém porque assim foi conduzido o país com o propósito de não
serem espertos demais. Os espertos são eles, os paternalistas vestidinhos para
o carnaval de moralistas. Não passam de meros canceladores, bufos que nem a
Pide chegava aos calcanhares. Incoerentes sempre. Aonde vivo não sobreviveriam,
seriam de facto postos de lado sem dó nem piedade, teriam que mudar de terra.
Só mesmo nos centros urbanos aonde tanta coisa acontece e os problemas normais
se acumulam numa vida mais frenética e através do distanciamento que isso
provoca é que esta gente tem palco. Mas esse não é o Portugal profundo e
maioritário. Os portugueses que têm mais tempo devido às circunstâncias aonde
vivem não admitem traidores, bufos, invejosos, rascas, fazedores de nada que
simplesmente não passam de oportunistas a tentarem palco e protagonismo que
nada têm a ver com a nossa maneira de ser. Têm os dias contados e quando a
pimenta chegar ao nariz é bom que se ponham a milhas, não os vamos tolerar. O
pensamento não é único, habituem-se.... Jose
Pires: Do que não pode existir dúvida absolutamente nenhuma é que os wokistas, são
esmagadoramente racistas! São contra tudo e todos que não concordem com eles!
São contra o Homem branco, conservador e com ideias diferentes. São
profundamente ditadores e totalitários, basta ver que pessoas e regimes
defendem (sem no entanto, fazerem qualquer
intenção de se deslocarem para esses países...) São os novos
inquisidores e, se os deixarem à solta, não haja duvidas que o previsto por
George Orwell, vai ser uma realidade no Ocidente, como já é na China, Cuba,
Venezuela, Rússia, Coreia do Norte e afins, os amigos destes wokistas ditadores
e racistas. Miguel
Sanches: Os novos censores são muito engraçados. Teria mesmo graça se não fosse
perigoso. E são hipócritas.
Maria Nunes: Excelente artigo Dr. João Pedro Marques. Uma nova
ditadura do pensamento é o que estas pessoas querem. Não faltava mais nada que
não pudéssemos exprimir livremente a nossa opinião. Meio Vazio: O sr. João já deveria saber
que, se analisar criticamente posições wokistas é "ódio", silenciar e
promover o "espancamento" de quem o faz é "amor". Luís Saramago: Chapeau, mais uma vez. Que
nunca perca o ânimo (e a paciência) para desmascarar estes inimigos da
liberdade. Manuel Filipe Correia de
Araújo: Há cerca de Quarenta Anos fiz parte da primeira Comissão para a Defesa da
Igualdade das Mulheres que existiu na Assembleia Municipal de Lisboa. Essa
Comissão, na altura, era constituída por Sete Mulheres e Dois Homens. Nunca me
passou, nem ao de leve, pela minha cabeça que as Wokes Socialistas e de outras
Ideologias de agora defendam tão acirradamente a Censura, a Mordaça e a Rolha
na Boca dos tempos do Antigamente que alguns de nós tão denodadamente
combatemos com êxito num Passado que já considerávamos ultrapassado e
longínquo....!!!! Maria
Tejo: Do meu ponto de vista estes activistas têm sempre algum problema ao não se
sentirem bem consigo próprios, baixa auto-estima (seja pela cor da pele; seja
pela orientação sexual; seja por excesso de peso ou falta do mesmo, seja por
serem/terem sido mal-amados, frustrações várias) ou simples paranoias que os
levam a querer infernizar a vida dos outros a pretexto de bla, blas venenosos
variados, sentindo-se assim de algum modo gratificados. Casos crescentes numa
sociedade ocidental rica, que tem tudo de bandeja, não precisa de se esforçar
por- aí- além, e finge que está preocupada com o “Outro” inventando causas e
problemas em discussões diletantes pretensamente intelectuais entre copos e
ganzas. Mas, nem por isso menos perigosos ou negligenciáveis…. Joaquim Almeida: Não é, sr.a Leitão, " a agenda woke tende por
vezes a tribalizar a sociedade" , é tem por objectivo tribalizar a sociedade
e estilhaçar a liberdade.
Tiago Botelho: Excelente
artigo. Espelha bem toda a hipocrisia inerente a todo este movimento "Woke". A D: A enorme Leitão decididamente
não vive neste mundo. Então é a direita quem tribaliza sociedade? E eu que
pensava que fora a esquerda a criar os LGBT e foi acrescentando letras a pontos
desta gente não ter sido derrotada pelo Trump não chegar o alfabeto! Rui Lima: A esquerda é brutal , por
exemplo em França : “A França insubmissa (LFI) apresentou à Assembleia Nacional
um projeto de lei para revogar o crime de apologia do terrorismo,” Ou seja
podemos apelar a morte de não crentes ou brancos , mas um simples
comentário pode ser considerado crime de ódio , “ vai-te embora “ é crime e
pode dar cadeia , repito a esquerda é o terror dos nossos dias. João
Cunha-Rêgo > João Floriano: Excelente artigo de João Pedro
Marques e o seu comentário também o é. No entanto, eu penso que quem nos ataca
com palavras sem qualquer tipo de sustentação, deveríamos começar a pensar em
levar essa gentinha a dar um passeio até um tribunal. Estou farto de ser
insultado constantemente.
João Floriano > Maria Augusta Martins: O problema é que esta estirpe
tem toda a aceitação e espaço que entender na CS para envenenar a opinião
pública e convencer os desatentos que interpretam como justiça e
solidarieade toda esta tralha da agenda identitária. Joaquim
Almeida: " O que há
a fazer é compatibibilizar essa agenda (woke) com a defesa do estado
social" - escreve a Leitão. E o estado democrático da
fundamental liberdade e direito constitucional de livre expressão
de opinião ? Isso é secundário para esses totaltários inspirados em
Estaline, na Gestapo, na Stasi e na PIDE... Manuel
Lisboa: Os direitos individuais (políticos, sociais, económicos - respeito pela
propriedade privada- confissão religiosa e privacidade) estão consagrados na
constituição portuguesa; e ainda, ninguém pode ser perseguido pela sua escolha
de estilo de vida, evidentemente se não violar a lei. Face a estas garantias o
projecto de criminalizar eventuais atitudes ou discursos ditos racistas, além
de inútil ou redundante, reflecte objectivo persecutório. Depois, existem os
activistas de causas há muito resolvidas, cuja razão de existir é dar nas
vistas. Portanto, protestam ou propõem, simplesmente, para aparecer. De
facto, alguns podem ser perigosos, porque, primeiro é difícil de distinguir
entre os ingénuos que seguem uma determinada causa com desinteresse e aqueles
que pretendem apenas obter poder sobre outros; segundo, aparentes boas
intenções escondem, variadas vezes, agendas perniciosas, procurando achincalhar
os que discordam; por último, existem políticos, habitualmente cabeças ocas,
que cavalgam ideias da moda para ganhar votos de minorias ou de franjas
eleitorais. Evidentemente, os dirigentes do partido socialista com os seus
discursos hiperbólicos e redundantes visam competir com a extrema esquerda e,
ao mesmo tempo, impor agendas cheias de vácuo, que, porém, vão preencher horas
de debates televisivos, dando-lhes protagonismo defendendo, aparentemente, os
oprimidos de nada, dando cobertura a inquisições e fanáticos. Paul C.
Rosado: O habitual fascismo de extrema-esquerda. Simplesmente isso. Afonso Soares:
Chegamos ao
cúmulo de que para falarmos de certos temas, termos de olhar para o lado como
fazíamos no tempo da ditadura. Não há paciência para esta polícia do
cancelamento. Daqui a nova ditadura é um pequeno passo, Acreditem... António
Cézanne: O wokismo não vai ser metido no lugar dele através de políticas e sim na
rua. É só o copo transbordar e vão perceber que são de facto minorias mas
mesmo muito pequenas que nunca terão hipóteses de impor as alarvidades deles
às maiorias. Repito, é só o copo transbordar a sério, ainda não
transbordou, mas para lá caminha aos poucos. E fica aqui uma mensagem para
aqueles “géneros” estranhos que pensam que é com barulho nas ruas que vão
conseguir alguma coisa: GET A ROOM Faz o que quiseres no teu quarto, mas não me
invadas com a tua sexualidade. Manuel
Magalhaes: O wokismo agora tenta vestir as vestes do humanismo, o que mais não é do
que uma táctica para perverter as sociedades ocidentais tentando com isso
enfraquecê-las e por essa via ir impondo os seus dictats separatistas, é pena,
embora não me admire, ver dois dos principais actuais dirigentes do PS seguirem
esta cartilha que só nos conduzirá ao caos… Eduardo Costa: Mas quem é essa tonta
ressabiada Anizabela Amaral? Alguma raivosa antissemita e nazi-estalinista? Maria
Cordes: A sra. Anizabela, se o tempo voltasse para trás, e estivéssemos em 1500 e
mais uns pós, já o tinha amarrado e pendurado num pau alto e ajuntado, por
debaixo, a lenha suficiente, para o transformar num estrugido muito escuro,
depois deitado ao Tejo. Credo!T'arrenego Satanás miguel cardoso: Senhor Dr. João Pedro Marques:
Felicito-o pela sua coragem e assertividade. At. Miguel Geraldes António Martins: Excelente artigo, como sempre.
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