quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

A nossa guerra

 

De atacantes “morais”, de preferência, moralistas que somos, visto que das outras, daquelas a que assistimos cá de longe, murais por excelência – dada a destruição dos “muros” de ordem vária, que protagonizam - nessas não entramos, que os nossos ímpetos são mais do foro da altissonância oral, conquanto essa possa ser também do foro escrito e mesmo displicentemente gestual. Tranquilos, pois.

Oh, como os woke são virtuosos!

O Grupo de Acção Conjunta Contra o Racismo e a Xenofobia leva à AR um requerimento dito para criminalização de todas as práticas racistas. Quem ainda preza a liberdade deve analisá-lo com cuidado.

JOÃO PEDRO MARQUES Historiador e romancista

OBSERVADOR, 11 dez. 2024, 00:1862

Na sequência da derrota eleitoral de Kamala Harris, vários portugueses de esquerdaIsabel Moreira, por exemplo — sentiram a imediata necessidade de vir defender a tese de que essa derrota não fora, em parte, consequência da linguagem e agenda woke do partido Democrata e da própria candidata, e que o wokismo, tanto lá como cá, não era senão a defesa dos direitos humanos. Eu escrevi nessa altura um artigo intitulado “Sacudir a água do capote que analisava e comentava essa necessidade e essa bondosa tese dos direitos humanos, sublinhando que o wokismo tinha uma componente persecutória e canceladora muitíssimo vincada, indo bem para lá da mera defesa dos direitos das pessoas pois que se dedicava a perseguir outras pessoas e reduzir-lhes ou anular-lhes o direito de discordar, de forma fundamentada, do programa de acção woke quanto à história colonial ou às identidades, etc.

Não convencida, a esquerda radical — porque há outra esquerda que tem uma opinião diferentecontinuou a insistir na teoria de que o wokismo mais não seria do que a defesa dos direitos fundamentais. Foi também isso que, na passada 6.ª feira, em artigo no Expresso, Alexandra Leitão veio dizer para dentro e para fora do PS quando defendeu a necessidade de as suas tropas manterem o rumo: É verdade que a agenda identitária — pejorativamente designada como woke pela direita e pela extrema-direita — tende por vezes a tribalizar a sociedade e a separar em vez de unir”, reconheceu a deputada. Porém o que há a fazer, mesmo em termos eleitorais, considerou, não é abdicar dessa agenda, mas compatibilizá-la com a defesa do Estado social. Não se derrota a extrema-direita adoptando o seu discurso, escreveu Alexandra Leitão, mas sim reafirmando o “discurso progressista, tolerante, inclusivo, justo e solidário”. Foi também isso que, no dia seguinte, no jantar do PS em que se comemorou o centenário de Mário Soares, e em perfeita sintonia com a sua líder parlamentar, Pedro Nuno Santos quis realçar ao dizer que o que incomoda “(a extrema-direita) são os avanços que os socialistas e os portugueses conseguiram nos direitos das mulheres, na igualdade, no respeito por todos, o respeito pelo direito a amar quem quisermos. Não é agenda  woke, chama-se direitos humanos, igualdade, justiça social.”

Na óptica destas pessoas, e de muitas outras do seu quadrante político, o wokismo seria, portanto, um virtuoso movimento que mais não pretenderia do que pugnar pelos justíssimos direitos das pessoas. Sucede que, como já referi, essa é apenas a parte doce e positiva desse filme. Há uma parte ácida, amarga, que nem Alexandra Leitão nem Pedro Nuno Santos consideram e reconhecem, e todavia ela existe e está bem à frente dos nossos olhos. Aliás, por curiosa coincidência, no exacto momento em que estes líderes do PS exprimiam a sua opinião sobre o que seriam os propósitos da gente woke, o Grupo de Acção Conjunta Contra o Racismo e a Xenofobia tornava público que iria entregar, no dia 10 de Dezembro, na Assembleia da República, um requerimento para a criminalização de todas as práticas racistas. Fiquei a saber, através do jornal Público, que uma das pessoas que dá a cara pela proposta — tendo contribuído, aliás, para a sua elaboração — é Anizabela Amaral, uma senhora que não conheço pessoalmente, mas sei que é jurista, activista, que está ligada à SOS Racismo e que alguns aspectos da sua intervenção pública ilustram perfeitamente o que é o wokismo. Vejamos como:

Por um lado há o esforço de Anizabela Amaral para, através desta alteração da lei, defender melhor as pessoas que são vítimas de atitudes racistas. Não sou jurista nem estou senão superficialmente ao corrente do que se pretende com tal proposta, mas não tenho razão para duvidar de que esteja bem-feita e que procure ser um avanço nos campos da igualdade e da justiça social. Mas por outro lado, Anizabela Amaral desenvolve nas redes sociais acções tendentes a difamar, injuriar e cancelar. Sei-o por experiência própria porque estou a par do que tem escrito sobre mim. De facto, esta senhora – que, como é óbvio, também não me conhece de parte nenhuma – considera que o cronista João Pedro Marques “é pessoa de ideias perigosas”; que destila “ódio racista nas (suas) crónicas de agressão”; que, nos seus escritos, “comete o crime de incitamento ao ódio contra pessoa ou grupos de pessoas por causa da sua cor e origem étnico-racial”; que o seu “objectivo é silenciar as pessoas racializadas para que se reduzam ao lugar na História que o Sr. João acha que lhes está destinado”; que leva a cabo “ataques sórdidos a activistas anti-racistas”; que “comete crimes contra a honra”; que “arrasta (consigo) os milhares de racistas sedentos pelas suas investidas”; que “respira, vive, para atacar activistas através de crónicas de opinião por ter um lugar na imprensa”; que o “Portugal colonial, racista, machista e misógino, (o) aplaude e ele continua, impunemente, a formar a opinião pública”; que “o descaramento e a desonestidade são a sua marca de água”; e mais coisas do mesmo teor e idêntica carga insultuosa e agressiva. Aliás, Anizabela Amaral conclui e repete-o várias vezes que “é preciso travar o discurso de ódio presente nos (meus) textos”, que “é urgente parar esta máquina de ódio ao serviço da extrema-direita portuguesa, com lugar na imprensa, que há muito (me) devia ter fechado portas” e expressa o desejo de que eu seja “afastado dos media imediatamente!”.

Importa acrescentar que Anizabela Amaral não escreveu tudo o que aqui deixo referido num grupo privado de meia-dúzia de amigos, mas em páginas de acesso público, algumas delas com centenas ou milhares de seguidores. Haveria, por isso, motivo para perguntar o seguinte: não será esta senhora que, através do que contra mim escreve nas redes sociais, e nos termos em que o faz, comete crimes contra a honra e que incita ao ódio contra a minha pessoa? Mas a resposta a essa pergunta, que julgo ser óbvia, levar-nos-ia por outro caminho e eu não quero perder o foco do assunto principal que aqui me trouxe e que é a suposta virtude do wokismo. Salvo melhor entendimento esta senhora, que é manifestamente woke, personifica a faceta censória desse movimento, aquela faceta que Alexandra Leitão e Pedro Nuno Santos não incluiram no seu benevolente retrato do wokismo que, segundo eles, mais não quereria do que defender os direitos humanos. Esqueceram-se de que o movimento woke também quer calar a boca aos adversários, àqueles que têm a ousadia de considerar errada e contraproducente a forma como o wokismo luta pelos direitos humanos, e que consideram que um dos direitos fundamentais que essa maneira errada de lutar afronta e lesa é a liberdade de expressão.

E como o seguro morreu de velho, talvez seja de precaver que as coisas possam resvalar nesse sentido. Se uma jurista considera repetidamente que eu seria racista e que os meus escritos seriam discurso de ódio e todas as coisas negativas que mencionei acima, podemos admitir que essa senhora tem concepções muito peculiares sobre o que são o racismo e a liberdade de expressão. Se, entretanto, ficamos a par de que essa jurista foi uma das pessoas que elaborou a proposta de alteração legislativa agora apresentada na Assembleia da República, então talvez haja motivo, mesmo sabendo que não há que confundir o mensageiro com a mensagem, para recomendar aos deputados que prezam as liberdades que analisem essa proposta com muita atenção e todo o cuidado. É que, como conservador que sou, eu concordo com Kemi Badenoch quando ela defende que a lei — britânica, no seu caso — deve ser revista de forma a que as chamadas “hate crime laws” não asfixiem o “free speech”, uma velha e saudável tradição britânica e ocidental. Seria terrível se, a ser aprovada, a proposta agora entrada no nosso parlamento fosse precisamente no sentido contrário.

Para concluir eu dirijo uma pergunta a Alexandra Leitão, Pedro Nuno Santos, Isabel Moreira e aos outros membros da ala esquerda do PS: tendo em consideração o que aqui explicitei sobre as opiniões de pessoas woke como Anizabela Amaral — e há muitas outras com apreciações idênticas —, ainda estarão convencidos de que o wokismo mais não é do que uma forma pejorativa de designar a defesa dos direitos humanos?

EXTREMISMO    SOCIEDADE    RACISMO    DISCRIMINAÇÃO    CENSURA    PS    POLÍTICA    WOKISMO

COMENTÁRIOS (de 64)

José B Dias: Será que a senhora em causa arrisca 2 anos e 10 meses de cadeia por tudo o que tem escrito a respeito do aqui cronista e não só? Claro que não que racismo é de sentido único e o ódio e a violência são só as dos outros ...              Rui Medeiros: Mais excelente e esclarecedor artigo sobre o wokismo. Claramente um dos autores que faz com que seja assinante do Observador. Muito obrigado!                    Sérgio Cruz: São crónicas deste calibre que merecem a minha assinatura. Obrigado, por nos alertar para os perigos das agendas woke que é como quem diz, para os desígnios da esquerdalha que quer amordaçar a nossa liberdade.                    João Floriano: É expectável que pouco a pouco o termo «woke» vá aparecendo menos na CS e vá sendo substituído por termos como agenda identitária ou por exemplo activistas de agendas identitárias. A recente vitória de Trump, que horrorizou o virtuoso mundo woke e o deixou em lágrimas com a estrondosa derrota de Kamala Harris que ecoou por todo o planeta, passou a carregar um fardo negativo. Portanto vamos adaptar o discurso aos novos tempos e chamar o veneno por um outro nome. Quando Alexandra Leitão fala em compatibilizar a agenda identitária com o Estado Social, é caso para termos medo, muito medo e ir a Fátima acender uma vela para que a esquerda e extrema-esquerda não voltem ao poder, apesar de políticos como Montenegro não darem garantias de que tal não venha a acontecer. E Alexandra Leitão fala ainda de discurso tolerante, inclusivo, solidário e progressista. Sugiro que fotos do corpo queimado de Tiago Cacais sejam exibidas nas rotundas para que à hora de ponta, no para-arranca, possamos pensar nas maravilhas da inclusão e da solidariedade. Mas devo confessar que fico descansado e durmo melhor quando um grupo de boa gente com a Dra Anizabel à cabeça vai apresentar uma petição na AR para legislar contra o racismo e a xenofobia. Assim já tenho quem me defenda da próxima vez que me chamarem branco de m….d…!, quando algum activista vivendo à minha custa escrever que é preciso matar o Homem Branco e mais uma vez quando algum dos racializados, coitadinhos, se lembrar de lançar cocktails molotov para dentro de um autocarro, onde fiquei preso por ser branco. Ficamos a aguardar o que vai acontecer com esta petição. Sobretudo vamos olhar com especial atenção para o sentido de voto de PSD e CDS e esperamos que não se abstenham e não possibilitem uma lei que visa o tribalismo, a divisão, a censura do pensamento e da sua expressão. A Assembleia da República está cada vez mais distante dos portugueses. O problema não está no partido dos que estendem faixas na janela. O problema está em pessoas como Alexandra Leitão ou Isabel Moreira que defendem agendas identitárias que em nada resolvem o problema dos portugueses. Antes pelo contrário apenas os agrava…            Lápis Afiado:  Prisão com essa gaija completamente woke....onde anda o MP....se isto não é incitamento ao ódio o que é??                       José Costa: Muito bem JPM Cumprimentos                 Carlos Chaves: Caro João Pedro Marques, sinceramente não sei como reagiria se estivesse no seu lugar, essa senhora que refere, que não hesita em ofender e levantar graves falsos testemunhos com a naturalidade de quem bebe um copo de água, ser a mesma pessoa, coautora da proposta de alteração legislativa que aqui refere, não é só assustador, como a proposta tem de ser muito bem escrutinada e publicitada. A esquerda é realmente um cancro que destrói a nossa sociedade. Mais uma vez obrigado por nos alertar desta triste realidade que nos tentam impor, e que infelizmente nem todos sabem quais são os objectivos que pretendem atingir.                        Rui Carvalho: Nunca ouvi falar de tal senhora, talvez por não ligar que não tem inteligência. De qualquer modo excelente texto..o wokismo tem o fim previsto. As pessoas estão cada vez mais fartas de tanta imbecilidade.                    Maria Augusta Martins: Não perca muito tempo com esse vaquedo! O que elas gostam é de mamar nas tetas da porca do Erário! E trazerem para cá muitos cafres para fazerem a ménage, que os de cá não estão para as aturar.                  Tristão: Já que se fala tanto em candidatos à presidência da república, espero que o próximo tenha a coragem de atribuir ao João Pedro Marques a Ordem do Infante D. Henrique pois os seus serviços têm sido relevantes para o conhecimento da história de Portugal e dos seus valores. Se não houver essa coragem, pelo menos a Ordem de Mérito. 🙂                    Velha do Restelo: As declarações da sou_doutora (será mesmo? Doutora em quê?) Anizabela deram-me volta ao estômago. Mentiras incendiárias... Bravo, João Pedro, e coragem para continuar a denunciar esta trupe conspiratória, woke/ôca, desesperada!                  Nuno Abreu: O que deveria ser exigido a Anizabela Amaral era que arrolasse os factos que sustentam as graves acusações que faz a João Pedro Marques e que tais factos fossem a julgamento. Certamente que seria condenada por qualquer tribunal minimamente competente a pesada pena. Quem destila ódio é esta esquerda que um puto ricaço defende. Basta olhar para Isabel Moreira quando fala e o ódio por quem não concorda com ela está estampado na sua cara!                  Israel Sousa: Vou dividir o meu comentário em duas partes: Alexandra Leitão e o PS de extrema-esquerda, e a cultura de cancelamento e perseguição que o movimento woke promove e incita. Alexandra Leitão falta à verdade em afirmar que o termo woke é usado pejorativamente pela direita e extrema-direita. Este termo existe desde os anos 30 e significa "awake", ou na sua forma original "Stay Woke", i.e,"Estar Acordado". Historicamente este termo foi usado orgulhosamente por movimentos de defesa de direitos Afro-Americanos. O seu reconhecimento a nível mundial aconteceu quando ficou associado ao movimento "Black Lives Matter". Só em 2019 é que ficou associado a um termo pejorativo. O que levou a um termo ser usado orgulhosamente por movimentos radicais de esquerda e de defesa de direitos humanos, a um termo que os ofende e incomoda, não é culpa da direita nem da extrema-direita! Talvez seja pelo facto de darem voz a "alucinados" e pessoas "mal resolvidas" que usam estes movimentos como veículos de "vendettas pessoais" das agruras que a vida lhes causou. É triste ver este PS como um apêndice do Bloco de Esquerda, fruto das políticas que esta direcção liderada por Pedro Nuno Santos e Alexandra Leitão, têm vindo a implementar. (a recente polémica com a autarca de Alpiarça e a reacção de censura, ao melhor estilo soviético, por parte da direcção deste partido dá que pensar, num partido que é um misto de diferentes pensamentos de esquerda). A percepção que tenho sobre Mário Soares, é que além de odiar fascistas e de lutar contra eles, também odiava comunistas, e lutou contra eles a 25 de Novembro. É triste ver que o seu “bebé” esteja agora “contaminado” pela ideologia comunista e de extrema-esquerda, que ele tanto odiava. Àqueles que acusam Costa de não deixar obra feita, temos que agradecer-lhe por isto: A queda da esquerda moderada e o crescimento do populismo de esquerda e de direita! Acerca do movimento woke, SOS Racismo, Anizabela Amaral, etc. Convém-lhes que estes temas existam, convém-lhes promoverem estas perseguições, convém-lhes vitimizarem-se. Isto é o ganha-pão destas pessoas, sem isto são insignificantes, noutros tempos eram os “parvos da aldeia”. O mais trágico disto é que não defendem realmente as pessoas que dizem ser vitimas, fazem algo muito pior usam-nas. Um bom exemplo são as clivagens que têm contra movimentos feministas (acusam-nas de não defenderem os direitos das mulheres), ou mesmo contra trans-sexuais que vêm a público alertar para os perigos que uma mudança de sexo pode ter quer a nível de saúde, que a nível psicológico. Outro perigo é o ódio que destilam e as tentativas de cancelamento que promovem a quem discorda deles. Isso não é democrático, e é contra a liberdade de expressão, um direito que todos os humanos merecem ter!                       Isabel Amorim: É um prazer ouvir as nossas convicções nos seus escritos. Parece que nem tudo o que Salazar fazia foi desaproveitado, a herança e memória negativa de que tanto falam é usada e abusada aproveitando a democracia,  a que todos nós temos direito, para cancelarem qualquer opinião discordante. Agora que o circo woke tem os dias contados de onde começou, como sempre a imitar a vinda de novas ondas de fora ou a repudiá-las aqui demora o seu tempo como em eco se tratasse. E em frases curtas como se constata, como convém porque assim foi conduzido o país com o propósito de não serem espertos demais. Os espertos são eles, os paternalistas vestidinhos para o carnaval de moralistas. Não passam de meros canceladores, bufos que nem a Pide chegava aos calcanhares. Incoerentes sempre. Aonde vivo não sobreviveriam, seriam de facto postos de lado sem dó nem piedade, teriam que mudar de terra. Só mesmo nos centros urbanos aonde tanta coisa acontece e os problemas normais se acumulam numa vida mais frenética e através do distanciamento que isso provoca é que esta gente tem palco. Mas esse não é o Portugal profundo e maioritário. Os portugueses que têm mais tempo devido às circunstâncias aonde vivem não admitem traidores, bufos, invejosos, rascas, fazedores de nada que simplesmente não passam de oportunistas a tentarem palco e protagonismo que nada têm a ver com a nossa maneira de ser. Têm os dias contados e quando a pimenta chegar ao nariz é bom que se ponham a milhas, não os vamos tolerar. O pensamento não é único, habituem-se....                   Jose Pires: Do que não pode existir dúvida absolutamente nenhuma é que os wokistas, são esmagadoramente racistas! São contra tudo e todos que não concordem com eles! São contra o Homem branco, conservador e com ideias diferentes. São profundamente ditadores e totalitários, basta ver que pessoas e regimes defendem (sem no entanto, fazerem qualquer intenção de se deslocarem para esses países...) São os novos inquisidores e, se os deixarem à solta, não haja duvidas que o previsto por George Orwell, vai ser uma realidade no Ocidente, como já é na China, Cuba, Venezuela, Rússia, Coreia do Norte e afins, os amigos destes wokistas ditadores e racistas.                     Miguel Sanches: Os novos censores são muito engraçados. Teria mesmo graça se não fosse perigoso. E são hipócritas.                     Maria Nunes: Excelente artigo Dr. João Pedro Marques. Uma nova ditadura do pensamento é o que estas pessoas querem. Não faltava mais nada que não pudéssemos exprimir livremente a nossa opinião.                   Meio Vazio: O sr. João já deveria saber que, se analisar criticamente posições wokistas é "ódio", silenciar e promover o "espancamento" de quem o faz é "amor".                     Luís Saramago: Chapeau, mais uma vez. Que nunca perca o ânimo (e a paciência) para desmascarar estes inimigos da liberdade.                     Manuel Filipe Correia de Araújo: Há cerca de Quarenta Anos fiz parte da primeira Comissão para a Defesa da Igualdade das Mulheres que existiu na Assembleia Municipal de Lisboa. Essa Comissão, na altura, era constituída por Sete Mulheres e Dois Homens. Nunca me passou, nem ao de leve, pela minha cabeça que as Wokes Socialistas e de outras Ideologias de agora defendam tão acirradamente a Censura, a Mordaça e a Rolha na Boca dos tempos do Antigamente que alguns de nós tão denodadamente combatemos com êxito num Passado que já considerávamos ultrapassado e longínquo....!!!!                    Maria Tejo: Do meu ponto de vista estes activistas têm sempre algum problema ao não se sentirem bem consigo próprios, baixa auto-estima (seja pela cor da pele; seja pela orientação sexual; seja por excesso de peso ou falta do mesmo, seja por serem/terem sido mal-amados, frustrações várias) ou simples paranoias que os levam a querer infernizar a vida dos outros a pretexto de bla, blas venenosos variados, sentindo-se assim de algum modo gratificados. Casos crescentes numa sociedade ocidental rica, que tem tudo de bandeja, não precisa de se esforçar por- aí- além, e finge que está preocupada com o “Outro” inventando causas e problemas em discussões diletantes pretensamente intelectuais entre copos e ganzas. Mas, nem por isso menos perigosos ou negligenciáveis….             Joaquim Almeida: Não é, sr.a Leitão, " a agenda woke tende por vezes a tribalizar a sociedade" , é tem por objectivo tribalizar a sociedade e estilhaçar a liberdade.                    Tiago Botelho: Excelente artigo. Espelha bem toda a hipocrisia inerente a todo este movimento "Woke".               A D: A enorme Leitão decididamente não vive neste mundo. Então é a direita quem tribaliza sociedade? E eu que pensava que fora a esquerda a criar os LGBT e foi acrescentando letras a pontos desta gente não ter sido derrotada pelo Trump não chegar o alfabeto!                  Rui Lima: A esquerda é brutal , por exemplo em França : “A França insubmissa (LFI) apresentou à Assembleia Nacional um projeto de lei para revogar o crime de apologia do terrorismo,” Ou seja podemos apelar a morte de não crentes ou brancos  , mas um simples comentário pode ser considerado crime de ódio , “ vai-te embora “ é crime e pode dar cadeia , repito a esquerda é o terror dos nossos dias.                    João Cunha-Rêgo > João Floriano: Excelente artigo de João Pedro Marques e o seu comentário também o é. No entanto, eu penso que quem nos ataca com palavras sem qualquer tipo de sustentação, deveríamos começar a pensar em levar essa gentinha a dar um passeio até um tribunal. Estou farto de ser insultado constantemente.                  João Floriano > Maria Augusta Martins: O problema é que esta estirpe tem toda a aceitação e espaço que entender na CS para envenenar a opinião pública e convencer  os desatentos que interpretam como justiça e solidarieade toda esta tralha da agenda identitária.                      Joaquim Almeida: " O que há a fazer é compatibibilizar essa agenda (woke) com a defesa do estado social"  - escreve a Leitão. E o estado democrático da fundamental  liberdade e direito constitucional  de livre expressão de opinião ?  Isso é secundário para esses totaltários inspirados em Estaline, na Gestapo, na Stasi e na PIDE...                     Manuel Lisboa: Os direitos individuais (políticos, sociais, económicos - respeito pela propriedade privada- confissão religiosa e privacidade) estão consagrados na constituição portuguesa; e ainda, ninguém pode ser perseguido pela sua escolha de estilo de vida, evidentemente se não violar a lei. Face a estas garantias o projecto de criminalizar eventuais atitudes ou discursos ditos racistas, além de inútil ou redundante, reflecte objectivo persecutório. Depois, existem os activistas de causas há muito resolvidas, cuja razão de existir é dar nas vistas. Portanto, protestam ou propõem, simplesmente, para aparecer. De facto, alguns podem ser perigosos, porque, primeiro é difícil de distinguir entre os ingénuos que seguem uma determinada causa com desinteresse e aqueles que pretendem apenas obter poder sobre outros; segundo, aparentes boas intenções escondem, variadas vezes, agendas perniciosas, procurando achincalhar os que discordam; por último, existem políticos, habitualmente cabeças ocas, que cavalgam ideias da moda para ganhar votos de minorias ou de franjas eleitorais. Evidentemente, os dirigentes do partido socialista com os seus discursos hiperbólicos e redundantes visam competir com a extrema esquerda e, ao mesmo tempo, impor agendas cheias de vácuo, que, porém, vão preencher horas de debates televisivos, dando-lhes protagonismo defendendo, aparentemente, os oprimidos de nada, dando cobertura a inquisições e fanáticos.             Paul C. Rosado: O habitual fascismo de extrema-esquerda. Simplesmente isso.                   Afonso Soares: Chegamos ao cúmulo de que para falarmos de certos temas, termos de olhar para o lado como fazíamos no tempo da ditadura. Não há paciência para esta polícia do cancelamento. Daqui a nova ditadura é um pequeno passo, Acreditem...               António Cézanne: O wokismo não vai ser metido no lugar dele através de políticas e sim na rua. É só o copo transbordar e vão perceber que são de facto minorias mas mesmo muito pequenas que nunca terão hipóteses de impor as alarvidades deles às maiorias. Repito, é só o copo transbordar a sério, ainda não transbordou, mas para lá caminha aos poucos. E fica aqui uma mensagem para aqueles “géneros” estranhos que pensam que é com barulho nas ruas que vão conseguir alguma coisa: GET A ROOM Faz o que quiseres no teu quarto, mas não me invadas com a tua sexualidade.           Manuel Magalhaes: O wokismo agora tenta vestir as vestes do humanismo, o que mais não é do que uma táctica para perverter as sociedades ocidentais tentando com isso enfraquecê-las e por essa via ir impondo os seus dictats separatistas, é pena, embora não me admire, ver dois dos principais actuais dirigentes do PS seguirem esta cartilha que só nos conduzirá ao caos…           Eduardo Costa: Mas quem é essa tonta ressabiada Anizabela Amaral? Alguma raivosa antissemita e nazi-estalinista?        Maria Cordes: A sra. Anizabela, se o tempo voltasse para trás, e estivéssemos em 1500 e mais uns pós, já o tinha amarrado e pendurado num pau alto e ajuntado, por debaixo, a lenha suficiente, para o transformar num estrugido muito escuro, depois deitado ao Tejo. Credo!T'arrenego Satanás        miguel cardoso: Senhor Dr. João Pedro Marques: Felicito-o pela sua coragem e assertividade. At. Miguel Geraldes               António Martins: Excelente artigo, como sempre.

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