«O
Ministério dos Negócios Estrangeiros russo criticou a decisão dos EUA de
disponibilizarem à Ucrânia 20 mil milhões de dólares de activos russos
congelados. O governo da Rússia considera que se trata de um “roubo banal”.»
Em
directo/ Trump discorda "muito veemente" com
lançamento de mísseis americanos contra território russo
Secretário-geral da NATO admite que apesar dos esforços da Aliança
para aumentar o arsenal militar da Ucrânia, a “Rússia está a reconstituir as
suas forças muito mais rapidamente do que previsto".
OBSERVADOR,
13/12/24
Actualizado
Há 3h
Serviços
de Emergência da Ucrânia
MOMENTOS-CHAVE
Há 3hTrump discorda
"muito veemente" com lançamento de mísseis americanos contra
território russo
Há 3hFico: "Enquanto for primeiro-ministro, nunca
vou apoiar que a Ucrânia se junte à NATO"
Há 5h Negociações de paz
dependem do cumprimento das exigências russas, diz Medvedev
Há 8hRússia diz que apoia plano de Orbán para troca de
prisioneiros e cessar-fogo
Há 9hComissário europeu de
energia promete plano para cortar relações energéticas com a Rússia
Há 11hAtaques russos matam 1 pessoa e ferem 11, nas
últimas horas
Há 13hAjuda militar e humanitária. Chefes da diplomacia de
países europeus encontram-se em Berlim
Há 13hAntónio Costa recebido pelo PM britânico para falar
sobre crises internacionais
Há 13hSobe para dez o número
de mortos em ataque russo contra o sul da Ucrânia
Actualizações
em direto
Há 3h17:15 Martim Andrade
Trump discorda "muito veemente" com lançamento de mísseis
americanos contra território russo
“Discordo
muito veemente com o envio de mísseis centenas de quilómetros para dentro do
território da Rússia. Porque é que estamos a fazer isso? Estamos só a escalar
esta guerra e a piorá-la”, confessa Donald Trump, em entrevista à revistaTime.
Apesar de uma das suas bandeiras
durante a campanha eleitoral ter sido a resolução do conflito nas primeiras 24
horas, a “Pessoa do Ano” admite agora que “a situação no Médio Oriente é mais
fácil de resolver do que o que está a passar entre a Rússia e a Ucrânia”.
Nestas
declarações, o Presidente eleito dos Estados Unidos da América confirma que não
irá abandonar a Ucrânia quando tomar posse em janeiro, afirmando que “a
única forma de chegar a um acordo [de paz], é não abandonando”.
Há 3h16:49 Observador
"Apoio
russo a Órban é estratégia, não paz"
Pedro Nascimento, investigador de História Militar, diz que a
Rússia quer dividir a União Europeia ao apoiar Hungria. Ainda, os “desafios
monumentais” que a Síria enfrenta e o papel dos EUA e Israel.
Há 3h16:49 Martim Andrade
Fico: "Enquanto for primeiro-ministro, nunca vou apoiar que a
Ucrânia se junte à NATO"
“Enquanto
for primeiro-ministro, nunca vou apoiar que a Ucrânia se junte à NATO”, afirma Robert
Fico, o chefe do Executivo da Eslováquia.
Em entrevista à Folha de São Paulo, o
primeiro-ministro eslovaco, que se considera uma “ovelha negra na família
europeia” pelas suas opiniões sobre o conflito, acredita que as sanções
introduzidas, “os milhares de milhões de euros para a Ucrânia” e as “muitas armas”
não estão a corresponder aos resultados desejados. “Os russos estão a ganhar
cada vez mais território, as sanções não estão a funcionar, e a Ucrânia não
está mais forte para possíveis negociações”, sublinha.
Robert Fico admite que os
esforços da União Europeia afectam apenas a Ucrânia, que “vai perder território
e não vai ser convidada para a NATO”. No entanto, Fico demonstra-se favorável à
entrada da Ucrânia na UE. “Temos interesse em ter um vizinho estável que entre
na UE, para trabalharmos juntos. Não estamos irritados com a Ucrânia, só
estamos a dizer que se deixou ser arrastada para algo pelo Ocidente”,
esclarece.
Questionado
sobre o tipo de fragmentação territorial que pode acontecer num cenário
pós-guerra, Robert Fico acredita que “a Ucrânia vai perder um terço
do seu território”.
Há 4h16:18 Martim Andrade
Rutte: "Rússia está a reconstituir as suas forças muito mais
rapidamente do que tínhamos previsto"
O
secretário-geral da NATO, Mark Rutte, admite que apesar dos esforços da Aliança
para aumentar o arsenal militar da Ucrânia, a “Rússia está a
reconstituir as suas forças muito mais rapidamente” do que aquilo que tinham
previsto.
Nas
suas declarações em
Bruxelas, Rutte sublinha que “não existe nenhuma ameaça militar
iminente” para os Estados-membros da NATO, mesmo com “ciberataques maliciosos”,
“tentativas de assassinato” e “explosões em armazéns” por toda a Europa, que o
secretário-geral assume terem sido levadas a cabo por Moscovo.
“O que a Rússia não tem em
qualidade, compensa em quantidade — com a ajuda da China, do Irão e da Coreia
do Norte”. O antigo
primeiro-ministro dos Países Baixos alerta para a elevada produção militar dos
aliados de Vladimir Putin, com uma forte menção ao complexo industrial
de Pequim, que está a “adquirir sistemas de armamento e equipamento topo de
gama, cinco a seis vezes mais depressa do que os EUA”.
Desta
forma, Rutte pede aos aliados um maior investimento no sector da Defesa, uma
vez que “a Rússia e a China estão a correr à frente” e a NATO arrisca-se a
“ficar para trás”, o que é “muito perigoso”.
Há 5h15:29 Rui Miguel Sá
Donald Tusk e Emmanuel Macron consideram que a Ucrânia deve ter
papel central nas negociações de paz
O
primeiro-ministro polaco e o Presidente francês concordaram que eventuais
negociações de paz devem centrar-se na Ucrânia.
Citado
pela Associated Press (AP), Donald Tusk defendeu que a “Ucrânia
deve estar presente em todas as negociações”.
Emmanuel
Macron, citado pela Reuters, afirmou que
cabe aos ucranianos definir “as concessões a serem feitas, os pontos a serem
levantados”.
O
chefe de Estado francês pediu também que a Europa e os Estados Unidos da
América se envolvam nas negociações e que os interesses europeus sejam
salvaguardados, segundo a AP.
Donald
Tusk classificou ainda como “especulação” um eventual envio de soldados polacos
para a Ucrânia, quando for acordado um cessar-fogo na guerra.
Há 5h14:44 Rui Miguel Sá
Negociações de paz dependem do cumprimento das exigências russas,
diz Medvedev.
Dmitry Medvedev,
vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, afirmou que as negociações
para a paz na Ucrânia dependem do cumprimento das exigências russas.
“Estamos
prontos para retomar as negociações com a Ucrânia, mas somente se Kiev
reconhecer as realidades locais e as propostas delineadas pelo [presidente
russo Vladimir] Putin”, disse Medvedev, na China, citado pela TASS.
A
agência de notícias russa recorda que a retirada das forças armadas ucranianas
de Donbass e Novorossiya e a não adesão de Kiev à NATO são duas das exigências
de Putin para dar início às conversações de paz.
Há 6h14:06 Agência Lusa
Xi Jinping apela a maior coordenação com Moscovo para conduzir governação
global
O
Presidente chinês, Xi Jinping, disse hoje em Pequim ao vice-presidente do
Conselho de Segurança russo, Dmitri Medvedev, que os dois países devem
“coordenar-se mais” para “conduzir a governação global na direção certa”.
“A
China vai continuar a trabalhar com a comunidade internacional para criar
condições favoráveis a uma solução política para a crise” na Ucrânia, disse Xi
Jinping, numa reunião com o representante russo, que está de visita a Pequim na
qualidade de presidente do partido Rússia Unida, informou a agência noticiosa
oficial Xinhua.
O
líder chinês referiu que Pequim procura “aligeirar a situação [na Ucrânia] o
mais rapidamente possível” e sublinhou que “não vai atiçar as chamas do conflito”
na Europa.
Há 6h14:00 Rui Miguel Sá
Alemanha apoia recuperação da infraestrutura energética ucraniana
A
ministra alemã da Cooperação Económica e Desenvolvimento está, esta
quinta-feira, em Kiev, para “entregar a ajuda de inverno prometida pela
Alemanha”, que visa a recuperação da infraestrutura energética ucraniana.
Numa
publicação no X, Svenja Schulze afirma que este apoio “é vital para a
sobrevivência das pessoas no inverno”.
A
governante sublinha que muitos ataques russos têm como alvo o sistema
energético da Ucrânia, procurando que as “pessoas fiquem no frio, no escuro”.
Há 7h13:34 Rui Miguel Sá
Ministro dos Negócios Estrangeiros espanhol rejeita que a guerra na
Ucrânia termine em "24 horas"
O
ministro dos Negócios Estrangeiros de Espanha recusou que a guerra na Ucrânia
acabe “em 24 horas”, como sugeriu Donald Trump na recente campanha eleitoral
norte-americana.
Em
declarações à Reuters, José Luis Albares acrescentou que “na mente de
Vladimir Putin” não há “espaço para a paz”
O
chefe da diplomacia espanhola acrescentou que, neste momento, a discussão
sobre a adesão da Ucrânia à NATO é um assunto secundário e defendeu que o foco
deve estar no apoio a Kiev para vencer o conflito.
Há 8h12:21 Adriana Alves
Rússia diz que apoia plano de Orbán para troca de prisioneiros e
cessar-fogo
O
Presidente russo apoia totalmente o plano apresentando pelo primeiro-ministro
húngaro para um
cessar-fogo no Natal e uma troca de prisioneiros com a Ucrânia, garantiu esta
manhã o porta-voz do Kremlin. No entanto, acrescentou, Kiev não estava de
acordo.
Segundo
Dmitry Peskov, no dia em que a ideia foi apresentada por Viktor Orbán a
Vladimir Putin os serviços secretos russos (FSB) enviaram uma proposta à
embaixada húngara. O Kremlin considerou que, pela reacção pública da Ucrânia ao
plano, a resposta era uma rejeição.
“Assumimos
que o diálogo para estabelecer a paz vai continuar. O lado russo apoia
totalmente os esforços de Orbán para encontrar um acordo pacífico e resolver os
problemas humanitários relacionados com a troca de prisioneiros”, afirmou.
Há 8h11:51 Rui Miguel Sá
Dimitry Peskov promete "resposta" ao ataque ucraniano com
mísseis ATACMS
O
porta-voz do Kremlin, Dimitry Peskov, garantiu que a Rússia vai responder ao
ataque ucraniano com mísseis norte-americanos ATACMS, na cidade russa de
Taganrog.
Na
habitual conferência de imprensa diária, Peskov, citado pelo Izvestia, assegurou que a resposta “seguir-se-á definitivamente”,
da “forma considerada apropriada”.
O
porta-voz recordou a declaração “absolutamente inequívoca e directa” do
Ministério da Defesa russo, ontem, a a prometer anunciar o ataque e também
“uma resposta”.
Há 9h11:32 Rui Miguel Sá
Donald Tusk e
Emmanuel Macron reúnem-se em Varsóvia
O
primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, e o Presidente francês, Emmanuel Macron,
vão reunir-se, esta quinta-feira, em Varsóvia. A situação na Ucrânia será um
dos principais temas de discussão, noticia a Reuters.
Fonte
diplomática francesa, citada pela agência, revelou que os dois líderes vão
debater soluções para “garantir que a Ucrânia seja capaz de resistir e esteja
na melhor posição para negociar (com a Rússia)”.
Em
cima da mesa estará também o envio de tropas europeias para a Ucrânia, caso
haja um cessar-fogo e um acordo de paz entre a Ucrânia e a Rússia, segundo dois
diplomatas citados pela Reuters.
Há 9h10:46 Rui Miguel Sá
Comissário europeu de energia promete plano para cortar relações
energéticas com a Rússia
O comissário
europeu de Energia pretende elaborar um plano para cortar todas as relações
energéticas entre a União Europeia (UE) e a Rússia.
Numa
entrevista ao Politico, Dan Jørgensen disse que esta ideia é a sua
“prioridade principal” e prometeu apresentar o plano nos primeiros 100 dias do
seu mandato.
O
comissário dinamarquês afirmou que “a UE está a vacilar na sua campanha de
vários anos para evitar o combustível russo” e manifestou preocupação com as “crescentes
compras de gás natural liquefeito russo pela UE”.
Há 10h10:17 Rui Miguel Sá
Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia classifica de
"roubo" apoio dado à Ucrânia com recurso a activos russos congelados
O
Ministério dos Negócios Estrangeiros russo criticou a decisão dos EUA de
disponibilizarem à Ucrânia 20 mil milhões de dólares de activos russos
congelados. O governo da Rússia considera que se trata de um “roubo banal”.
Em
comunicado, o Ministério defende que em
“qualquer Estado que se pretenda civilizado, tal acto é qualificado como roubo
cometido no âmbito de uma associação criminosa”.
Os
russos acusam ainda a administração Biden de “ignorar o estado de deterioração
da economia dos EUA, incluindo a dívida nacional astronómica”.
Afirmam
ainda que “a Rússia tem capacidade e influência suficientes para retaliar
confiscando os bens ocidentais sob a sua jurisdição”.
EUA libertam
20 mil milhões de dólares de apoio à Ucrânia
Há 10h09:56 Rui Miguel Sá
Veículos
militares de fabrico chinês transportados para Kursk, relata grupo Atesh
Veículos
militares de fabrico chinês foram transportados pelas forças russas para a
região fronteiriça de Kursk.
O
relato é do grupo de resistência ucraniana Atesh, no Telegram.
De acordo com a publicação, os veículos Desertcross 1000-3 podem ser utilizados
para “operações de patrulha e reconhecimento, ataques, transporte de carga e
evacuação de feridos”.
O
grupo acrescenta que as movimentações “podem indicar que as tropas russas estão
a preparar-se para operações de ataque e sabotagem na região de Kursk”.
Há 11h09:23 Rui Miguel Sá
Ataques russos matam 1 pessoa e ferem 11, nas últimas horas
Vários
ataques russos mataram, nas últimas horas, uma pessoa e feriram outras 11, em
várias regiões ucranianas.
Esta
manhã, em Kherson, um homem de 67 anos morreu num ataque de drone, de acordo,
com uma publicação, no Telegram do governador da região, Oleksandr Produkin.
Registaram-se ainda seis feridos.
Na
mesma rede social,
o governador de Donetsk, Vadym Filashkin, informou que os ataques russos
feriram três pessoas, na cidade de Pokrovsk, e uma em Novotroitske.
Serhii
Lysak, governador de Dnipropetrovsk, anunciou
que um homem de 44 anos ficou ferido, na sequência de ataques de artilharia e
drones.
Há 12h08:31 Rui Miguel Sá
Ursula von der Leyen anuncia apoio de 170 milhões de euros para
combate às "ameaças russas e bielorrussas"
A
presidente da Comissão Europeia anunciou ontem um pacote financeiro de 170
milhões de euros para seis países europeus que fazem fronteira com a Rússia e a
Bielorrússia.
Na
rede social X, Ursula
von der Leyen anunciou que o apoio será destinado à Finlândia, Estónia,
Noruega, Letónia, Lituânia e Polónia.
A
responsável europeia elogiou os “esforços” destes países para salvaguardar “as
fronteiras comuns” das “ameaças de todas as formas provenientes da Rússia e da
Bielorrússia”.
Von
der Leyen conversou com o primeiro-ministro finlandês Petteri Orpo.
Há 12h07:56 Rui Miguel Sá
Porta-voz do
Pentágono desvaloriza novos ataques russos com o míssil Oreshnik
O
Departamento de Defesa dos Estados Unidos da América considera que eventuais
novos ataques russos na Ucrânia com o míssil balístico Oreshnik “não mudarão o
curso da guerra”.
A
porta-voz do Pentágono, citada pelo Ukrinform, disse que
esta “é apenas mais uma tentativa de causar danos e baixas à Ucrânia”.
Em
conferência de imprensa, Sabrina Singh confirmou que os serviços de informação
norte-americanos descobriram que “a Rússia pretende lançar outro míssil
balístico de alcance intermédio nos próximos dias”.
A
responsável garantiu ainda que a Ucrânia “continua a ter o apoio” dos EUA.
A
Rússia disparou, pela primeira vez, o novo míssil Oreshnik no dia 21 de
novembro, contra uma fábrica em Dnipro.
Há 13h07:26 Carlos Diogo Santos
Ajuda militar e humanitária. Chefes da diplomacia de países europeus
encontram-se em Berlim
Vários
chefes de diplomacia de países europeus vão encontrar-se esta quinta-feira em
Berlim, Alemanha, para debater a situação na Ucrânia, com destaque para
questões relacionadas com a ajuda militar e humanitária a Kiev.
Há 13h07:23 Agência Lusa
Reunião do Conselho de Governadores
da Agência Internacional de Energia Atómica pedida por Kiev
Realiza-se esta quinta-feira, em Viena, Áustria, uma reunião
extraordinária do Conselho de Governadores da Agência Internacional de Energia
Atómica (AIEA) a pedido da Ucrânia em resposta aos ataques russos.
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