terça-feira, 26 de dezembro de 2023

Com um mas

 

Faço minhas as palavras do comentador SLB:

«SLB : Pois, eu tb voto CDS e portanto votarei na AD. Mas ñ é pelo q está escrito neste artigo. Dos tópicos q enumera, quais os q ñ seriam subscritos por TODOS os partidos? Alguém vota num partido pq diz q quer valorizar a economia? Mas quais os q ñ querem? São precisas propostas concretas para atrair votos

De facto, não creio em melhorias. Habituados à mama externa, o trabalho tornou-se coisa pouco apetecível, não só porque pouco rentável, mas porque as escolas deixaram de impor exigências de trabalho e respeito pelos tais valores que o CDS pareceu manter, mas que não surtirão mais efeito, quer por falta de imposição de regras, que o alarido democrático desviante impõe, quer pelo desprezo das verdades históricas inconvenientes para as novas ideologias, que nenhum governo modificará, na ameaça das greves etc, etc..

Mas também votarei AD. Com a tristeza do cepticismo. Não, não há AD que safe isto.

A nova Aliança Democrática (AD) é um excelente presente de Natal para todos!

Aqui a valorização da família, a dignidade humana, a meritocracia, a ética e a integridade, o direito à propriedade privada e a segurança dos cidadãos cabem na mesma e única conceção de sociedade.

MIGUEL SOARES DE OLIVEIRA Médico, licenciado em Gestão e licenciado em Economia, ex-presidente do INEM

OBSERVADOR, 25 dez. 2023, 00:0919

O recente anúncio da coligação pré-eleitoral entre o PSD e o CDS PP, uma nova AD, trouxe uma lufada de esperança para um País que tem definhado, como que doente, durante estes últimos 8 anos.

Na Saúde, tudo piorou, desde tempos de espera para consultas e/ou para cirurgias; número de pessoas sem Médico de Família; número de camas de Cuidados Continuados disponíveis; acesso a Serviços de Urgência; descontentamento crescente dos profissionais de saúde com as condições de trabalho no SNS; etc. etc., sem que qualquer solução, digna desse nome, fosse apresentada.

Na Educação, além do agravamento da falta de professores, que o regime socialista insiste em castigar (tal como aos médicos), passamos a produzir uma geração de estudantes pouco ambiciosa, com maus resultados em áreas fundamentais do conhecimento, fruto de políticas de laxismo e benevolência que descuraram o esforço e o mérito, substituindo-o pelo elogio à mediocridade, com compromisso do futuro de toda uma Nação.

Nas Finanças, espremeram-se todos os portugueses até ao tutano, com políticas fiscais agressivas, mas dissimuladas, tanto nos impostos directos, mas fundamentalmente nos indirectos, que esmagaram a classe média, tornando-a numa nova forma de pobreza e colocaram as famílias de menores rendimentos em situação de luta pela sobrevivência, coarctaram o empreendedorismo individual e asfixiaram as empresas. Foram 8 anos de “apertar o cinto”, com uma carga fiscal sucessivamente recordista, que a ninguém beneficiou, uma vez que os serviços públicos mais valorizados pelos portugueses, como a Saúde e a Educação, vão de mal a pior.

Na Economia, frustre, fomos ultrapassados pelos países de Leste e mantemo-nos, de forma regular, abaixo da 20ª posição do “ranking” europeu, apenas com duas exceções recentes (2022 e 2023), fruto de uma fortíssima actividade no Turismo, que beneficiou da guerra no Leste Europeu. Sector económico que o Governo Socialista, aliás, atacou feroz e ingratamente, numa tentativa patética de o culpar pela crise na habitação. Continuar a assentar no modelo económico socialista do Estado enquanto principal motor da economia, além de “esfolar” os portugueses, não tem dado grandes resultados, tendo já sido abandonado na maioria dos Países Europeus que o utilizaram, em tempos idos.

Urge, por essas, e muitas outras razões bem conhecidas dos portugueses, apostar numa alternativa. E essa alternativa surge agora, sob a forma da nova AD, como se de um presente de Natal colocado junto ao presépio de todos os portugueses se tratasse. Não poderemos desaproveitar mais esta oportunidade.

A nova AD apresenta-se, já, com os seguintes propósitos:

“a) Com muito mais ambição, para elevados níveis de prosperidade, de crescimento da economia e dos rendimentos e oportunidades para todos os portugueses;

b) Com coragem reformista que fomente a competitividade das empresas, a qualificação dos portugueses, a inovação e geração de valor acrescentado, o reforço do Portugal empreendedor e exportador, a valorização do mundo rural, que salve e reabilite o Estado Social do definhamento em curso, e que assegure a todos os portugueses a saúde, educação e habitação acessíveis e com qualidade;

c) Com forte consciência social e baseada na dignidade da pessoa humana, para combater a pobreza, reactivar a mobilidade social, valorizar a família, retomar a exigência na educação e que volte a confiar nas instituições sociais do terceiro sector;

d) Cuja governação tenha elevada exigência ética, integridade, responsabilidade política, respeito pela separação de poderes e pelas instituições, e empenho efetivo no combate à corrupção e tráfico de influências;

e) Que seja moderada, europeísta, atlantista e lusófona, defensora da liberdade, da igualdade de oportunidades, da segurança dos cidadãos e da defesa do País, respeitadora da propriedade privada, que aposte no desenvolvimento sustentável e valorize a cultura, os valores, a língua e as comunidades portuguesas.”

São propósitos de centro-direita, moderada e em que o liberalismo económico é calibrado pelas responsabilidades sociais para com os mais desfavorecidos. São propósitos em que a valorização da família, a dignidade humana, a meritocracia, a ética e a integridade, o direito à propriedade privada e a segurança dos cidadãos cabem na mesma e única conceção de sociedade.

A nova AD é um presente de Natal, colocado junto ao presépio, que esvazia todas as recentes árvores de Natal que floresceram adubadas pelo protesto, pelo popularismo e pela demagogia.

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COMENTÁRIOS (19)

Ana Dias: Completamente de acordo têm o meu voto 💪              João Amorim: Mais um a cantar hosanas ao ressuscitar do 💀 morto…               Domingas Coutinho: Concordo plenamente e acrescento que esta campanha eleitoral sirva sim pois é inevitável, para realçar o estado a que chegou o País, mas mais importante para apresentar medidas importantes para o futuro, a saber: na Economia, na Saúde, na Educação e por favor, na Justiça. Se o País melhorar nestas áreas, tudo o resto acompanha inclusive o Estado Social com que tanta gente se “preocupa” mas de que pouca gente se ocupa. Os nossos impostos são uma taxa coerciva de que poucos aproveitam inclusivamente os ditos pobres que escusavam de o ser assim as Instituições funcionassem.      Jorge Tavares: Tem havido muitas tentativas falaciosas de nos fazer pensar que a IL é woke, de a colar a IL ao Bloco de Esquerda nos costumes. É completamente falso. É uma mentira muitas vezes repetida. A IL rejeita o  wokismo. Além  disso,  as motivações da IL e do BE são completamente diferentes. A motivação da IL é genuína: eles são liberais nos costumes, porque são liberais. Ou seja, são mesmo coerentes. Mas não aderem a "marchas de orgulho", que têm uma lógica de imposição. Já o BE, promovem-nas. As bloquistas e o pessoal que por aí espalha mentiras são falsos como Judas. Servem-se das causas dos costumes para atacar o capitalismo, sem acreditar nelas. No passado, já tentaram o feminismo, o racismo, os movimentos gay, queer, LGBT, movimentos "identitários", revisionismos históricos, o movimento ecologista, a violência doméstica, etc. Servem-se disso para policiar a linguagem - algo que a IL nunca faria. Os anti-capitalistas odeiam a liberdade dos outros. É esse ódio que as faz odiar o capitalismo, porque o capitalismo nada mais é, que o respeito pela propriedade privada e a liberdade económica num contexto de livre concorrência. Os bloquistas são o exacto contrário dos liberais.                  Joaquim Almeida > Jorge Tavares: Completamente falso? Completamente ? Não existem notoriamente dentro da IL uns "liberais" de pechisbeque, uns liberais de "liberalismo relativo", inconsequentes e contraditórios, que não percebem o alcance totalitário das causas fracturantes bloquistas ou, até, da velha censura da livre expressão de opinião?   Infelizmente...              Maria Pinto > Jorge Tavares: A IL  votou SIM a um projecto de lei do PS, e  absteve-se a um projecto de lei do Bloco de Esquerda, relacionados com autodeterminação de identidade de género nas escolas e no pré-escolar,  Wokismo puro.....já para não falar na obsessão pela marcha gay!             S Belo > Jorge Tavares: Oxalá saibam  definir- se e explicar-se a tempo.                 Lápis Afiado: Muito bem.             António Soares: Quer se queira quer não, foi com governos AD ou só PSD, que em Portugal, no pós Abrlilada, houve algum esforço para tirar o país do marasmo e se criou uma barreira para impedir a queda no abismo, na sequência das bancarrotas made in PS. É também nos partidos da AD, que reside alguma esperança num futuro melhor. Do Chega, chegou-nos a revelação em vésperas de Natal, pela boca do próprio líder, que a grande esperança para que os portugueses tenham chorudas reformas, está nos generosos fundos, que a Europa a isso destinar, logo que o convencido Ventura for primeiro ministro. Quanto ao PS e parelhas da geringonça, também já sabemos o que a casa gasta.            Nokogiri: Os 4 pontos que apresenta, somados são um lugar-comum, sem estratégia, qualquer um pode dizer isso e já agora qual a diferença destes pontos com o discurso populista do PS ou do PCP já que o BE vive mais das causas das minorias que querem impor as sua agendas woke. Se não fosse tão triste, nem aqui escreveria um comentário hoje, no Dia de Natal.                   bento guerra: É preciso fé! O CDS deixou-se extinguir porque o eleitorado não o quis, agora o PSD, que tem deputados "a mais"(eh,eh) cede-lhe dois lugares, sendo que um é a reforma do Melo, já farto do bem-bom de Estrasburgo. Só para rir.               Alexandre Barreira: Pois. Até já estou a ver o Prof. Freitas do Amaral. E o Dr. Sá Carneiro. A "arranharem" os túmulos....!!!                     Tim do Á: A AD ajuda a tirar o pesadelo em que se transformou o PS, mas não é suficiente. Tem partidos com tendência Woke e isso não é um bom prenúncio. Autistas, tal como a IL, são amigos da imigração descontrolada e vão encher Portugal de imigrantes sem qualificações de outras paragens, vão continuar a promoção da homossexualidade, destruir a nossa cultura e identidade. Embora com imperfeições no campo económico, só o Chega garante a sobrevivência de Portugal.                 Américo Silva: A AD representa a valorização da família, da mulher peluda, da dignidade humana, da exterminação da vespa asiática, da meritocracia, dos herdeiros bilionários, da ética, da banca,  da integridade, da amante rapadinha, do direito à propriedade privada dos bens públicos como a EDP, a Lusoponte e a ANA, da segurança dos cidadãos, do fecho das esquadras, da vida eterna, ámen.               Tim do Á > Américo Silva: Só se for a valorização da família Woke.             Luis Figueiredo: Falar em Aliança Democrática é um mau principio. A AD de 80 foi fundamental para a modernização da nossa sociedade na altura e para criar uma alternativa séria em termos políticos ao dominio dos militares e da esquerda. Estar a repisar siglas e ideias do passado parece má ideia. Por outro lado, ainda não se percebeu o que esta AD vai trazer de verdadeiramente  diferente face ao status quo instalado. Quais as novas dinâmicas eleitorais e de mobilização da sociedade, de forma a  estancar a fuga dos eleitores de centro-direita para o CHEGA.. Veremos se já não vem tarde.                Fernando Cascais: Porque é que o morto é um presente de Natal? Não deveria ser antes um presente da Páscoa? Passo a explicar. O PSD a solo sempre foi uma alternativa, mas, segundo este artigo de opinião, agora que formou a AD em coligação com um partido morto é que se apresenta como uma verdadeira alternativa nas áreas da saúde, educação, finanças e economia. Ora, dois mais dois são quatro. Se o presente articulista do padel diz que com a Aliança Democrática nasceu a alternativa aos socialistas, então, está a dizer que esta nova vida pujante do PSD como alternativa deve-se ao morto, ou seja, ao CDS. Portanto, segundo aqui o nosso amigo, o CDS é o grande responsável por o PSD ser agora uma verdadeira alternativa. Diria que este médico guerreiro deve ser do CDS, mas, pelo raciocínio devia ser antes do Chega.  A IL é o único verdadeiro partido com um programa de governo para acabar com o socialismo em Portugal. Portugal não precisa de uma alternativa B ao socialismo, precisa de um outro modelo de governação.              Glorioso SLB : Pois, eu tb voto CDS e portanto votarei na AD. Mas ñ é pelo q está escrito neste artigo. Dos tópicos q enumera, quais os q ñ seriam subscritos por TODOS os partidos? Alguém vota num partido pq diz q quer valorizar a economia? Mas quais os q ñ querem? São precisas propostas concretas para atrair votos!

Lily Lx: Subscrevo.

 

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