Faço minhas as palavras do comentador SLB:
«SLB
: Pois, eu tb
voto CDS e portanto votarei na AD. Mas ñ é pelo q está escrito neste artigo.
Dos tópicos q enumera, quais os q ñ seriam subscritos por TODOS os partidos?
Alguém vota num partido pq diz q quer valorizar a economia? Mas quais os q ñ
querem? São precisas propostas concretas para atrair votos!»
De facto, não
creio em melhorias. Habituados à mama externa, o trabalho tornou-se coisa pouco
apetecível, não só porque pouco rentável, mas porque as escolas deixaram de
impor exigências de trabalho e respeito pelos tais valores que o CDS pareceu
manter, mas que não surtirão mais efeito, quer por falta de imposição de regras,
que o alarido democrático desviante impõe, quer pelo desprezo das verdades
históricas inconvenientes para as novas ideologias, que nenhum governo
modificará, na ameaça das greves etc, etc..
Mas também votarei AD. Com a tristeza do cepticismo. Não, não há AD que safe isto.
A nova Aliança Democrática (AD) é um
excelente presente de Natal para todos!
Aqui a valorização da família, a
dignidade humana, a meritocracia, a ética e a integridade, o direito à
propriedade privada e a segurança dos cidadãos cabem na mesma e única conceção
de sociedade.
MIGUEL SOARES DE OLIVEIRA
Médico, licenciado em Gestão e licenciado em Economia, ex-presidente do
INEM
OBSERVADOR, 25 dez. 2023, 00:0919
O recente anúncio da coligação pré-eleitoral entre o PSD e o CDS PP,
uma nova AD, trouxe uma lufada de esperança para um País que tem definhado,
como que doente, durante estes últimos 8 anos.
Na Saúde, tudo piorou,
desde tempos de espera para consultas e/ou para cirurgias; número de pessoas
sem Médico de Família; número de camas de Cuidados Continuados disponíveis;
acesso a Serviços de Urgência; descontentamento crescente dos profissionais de
saúde com as condições de trabalho no SNS; etc. etc., sem que qualquer solução,
digna desse nome, fosse apresentada.
Na Educação, além do agravamento da falta de professores,
que o regime socialista insiste em castigar (tal como aos médicos), passamos a
produzir uma geração de estudantes pouco ambiciosa, com maus resultados em
áreas fundamentais do conhecimento, fruto de políticas de laxismo e
benevolência que descuraram o esforço e o mérito, substituindo-o pelo elogio à
mediocridade, com compromisso do futuro de toda uma Nação.
Nas Finanças, espremeram-se todos os portugueses até ao
tutano, com políticas fiscais agressivas, mas dissimuladas, tanto nos impostos
directos, mas fundamentalmente nos indirectos, que esmagaram a classe média,
tornando-a numa nova forma de pobreza e colocaram as famílias de menores
rendimentos em situação de luta pela sobrevivência, coarctaram o
empreendedorismo individual e asfixiaram as empresas. Foram 8 anos de “apertar
o cinto”, com uma carga fiscal sucessivamente recordista, que a ninguém
beneficiou, uma vez que os serviços públicos mais valorizados pelos
portugueses, como a Saúde e a Educação, vão de mal a pior.
Na Economia, frustre, fomos ultrapassados pelos países de
Leste e mantemo-nos, de forma regular, abaixo da 20ª posição do “ranking”
europeu, apenas com duas exceções recentes (2022 e 2023), fruto de uma
fortíssima actividade no Turismo, que beneficiou da guerra no Leste Europeu. Sector
económico que o Governo Socialista, aliás, atacou feroz e ingratamente, numa
tentativa patética de o culpar pela crise na habitação. Continuar a assentar no
modelo económico socialista do Estado enquanto principal motor da economia,
além de “esfolar” os portugueses, não tem dado grandes resultados, tendo já
sido abandonado na maioria dos Países Europeus que o utilizaram, em tempos
idos.
Urge, por essas, e muitas outras razões bem conhecidas dos portugueses,
apostar numa alternativa. E essa alternativa surge agora, sob a forma da nova
AD, como se de um presente de Natal colocado junto ao presépio de todos os
portugueses se tratasse. Não poderemos desaproveitar mais esta oportunidade.
A nova AD apresenta-se, já, com os
seguintes propósitos:
“a) Com muito mais ambição, para
elevados níveis de prosperidade, de crescimento da economia e dos rendimentos e
oportunidades para todos os portugueses;
b) Com coragem reformista que fomente a
competitividade das empresas, a qualificação dos portugueses, a inovação e
geração de valor acrescentado, o reforço do Portugal empreendedor e exportador,
a valorização do mundo rural, que salve e reabilite o Estado Social do
definhamento em curso, e que assegure a todos os portugueses a saúde, educação
e habitação acessíveis e com qualidade;
c) Com forte consciência social e
baseada na dignidade da pessoa humana, para combater a pobreza, reactivar a
mobilidade social, valorizar a família, retomar a exigência na educação e que
volte a confiar nas instituições sociais do terceiro sector;
d) Cuja governação tenha elevada
exigência ética, integridade, responsabilidade política, respeito pela
separação de poderes e pelas instituições, e empenho efetivo no combate à
corrupção e tráfico de influências;
e) Que seja moderada, europeísta,
atlantista e lusófona, defensora da liberdade, da igualdade de oportunidades,
da segurança dos cidadãos e da defesa do País, respeitadora da propriedade
privada, que aposte no desenvolvimento sustentável e valorize a cultura, os
valores, a língua e as comunidades portuguesas.”
São propósitos de centro-direita,
moderada e em que o liberalismo económico é calibrado pelas responsabilidades
sociais para com os mais desfavorecidos. São propósitos em que a valorização da
família, a dignidade humana, a meritocracia, a ética e a integridade, o direito
à propriedade privada e a segurança dos cidadãos cabem na mesma e única
conceção de sociedade.
A nova AD é um presente de Natal,
colocado junto ao presépio, que esvazia todas as recentes árvores de Natal que
floresceram adubadas pelo protesto, pelo popularismo e pela demagogia.
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COMENTÁRIOS (19)
Ana Dias: Completamente de acordo têm o
meu voto 💪 João
Amorim: Mais um a cantar hosanas ao ressuscitar do 💀 morto… Domingas Coutinho: Concordo plenamente e
acrescento que esta campanha eleitoral sirva sim pois é inevitável, para realçar
o estado a que chegou o País, mas mais importante para apresentar medidas
importantes para o futuro, a saber: na Economia, na Saúde, na Educação e por
favor, na Justiça. Se o País melhorar nestas áreas, tudo o resto acompanha
inclusive o Estado Social com que tanta gente se “preocupa” mas de que pouca
gente se ocupa. Os nossos impostos são uma taxa coerciva de que poucos
aproveitam inclusivamente os ditos pobres que escusavam de o ser assim as
Instituições funcionassem. Jorge Tavares: Tem havido muitas tentativas
falaciosas de nos fazer pensar que a IL é woke, de a colar a IL ao Bloco de Esquerda nos costumes. É
completamente falso. É uma mentira muitas vezes repetida. A IL rejeita o wokismo. Além disso, as
motivações da IL e do BE são completamente diferentes. A motivação da IL é
genuína: eles são liberais nos costumes, porque são liberais. Ou seja, são
mesmo coerentes. Mas não aderem a "marchas de orgulho", que têm uma
lógica de imposição. Já o BE, promovem-nas. As bloquistas e o pessoal que por aí espalha mentiras
são falsos como Judas. Servem-se das causas dos costumes para atacar o
capitalismo, sem acreditar nelas. No passado, já tentaram o feminismo, o
racismo, os movimentos gay, queer, LGBT, movimentos "identitários",
revisionismos históricos, o movimento ecologista, a violência doméstica, etc. Servem-se
disso para policiar a linguagem - algo que a IL nunca faria. Os anti-capitalistas odeiam a
liberdade dos outros. É esse ódio que as faz odiar o capitalismo, porque o
capitalismo nada mais é, que o respeito pela propriedade privada e a liberdade
económica num contexto de livre concorrência. Os bloquistas são o exacto
contrário dos liberais.
Joaquim Almeida > Jorge Tavares: Completamente falso?
Completamente ? Não existem notoriamente dentro da IL uns "liberais"
de pechisbeque, uns liberais de "liberalismo relativo",
inconsequentes e contraditórios, que não percebem o alcance totalitário das
causas fracturantes bloquistas ou, até, da velha censura da livre expressão de
opinião? Infelizmente... Maria Pinto > Jorge Tavares: A IL votou SIM a um projecto
de lei do PS, e absteve-se a um projecto de lei do Bloco de Esquerda,
relacionados com autodeterminação de identidade de género nas escolas e no
pré-escolar, Wokismo puro.....já para não falar na obsessão pela marcha
gay! S
Belo > Jorge Tavares: Oxalá saibam definir- se
e explicar-se a tempo.
Lápis Afiado: Muito bem. António
Soares: Quer se queira quer não, foi com governos AD ou só PSD, que em Portugal, no
pós Abrlilada, houve algum esforço para tirar o país do marasmo e se criou uma
barreira para impedir a queda no abismo, na sequência das bancarrotas made in
PS. É também nos partidos da AD, que reside alguma esperança num futuro melhor.
Do Chega, chegou-nos a revelação em vésperas de Natal, pela boca do próprio
líder, que a grande esperança para que os portugueses tenham chorudas reformas,
está nos generosos fundos, que a Europa a isso destinar, logo que o convencido
Ventura for primeiro ministro. Quanto ao PS e parelhas da geringonça, também já
sabemos o que a casa gasta. Nokogiri: Os 4 pontos que apresenta,
somados são um lugar-comum, sem estratégia, qualquer um pode dizer isso e já agora qual a diferença
destes pontos com o discurso populista do PS ou do PCP já que o BE vive mais
das causas das minorias que querem impor as sua agendas woke. Se não fosse tão triste, nem
aqui escreveria um comentário hoje, no Dia de Natal. bento guerra: É preciso fé! O CDS deixou-se
extinguir porque o eleitorado não o quis, agora o PSD, que tem deputados
"a mais"(eh,eh) cede-lhe dois lugares, sendo que um é a reforma do
Melo, já farto do bem-bom de Estrasburgo. Só para rir. Alexandre Barreira: Pois. Até já estou a ver o Prof.
Freitas do Amaral. E o Dr. Sá Carneiro. A "arranharem" os
túmulos....!!! Tim do Á: A AD ajuda a tirar o pesadelo
em que se transformou o PS, mas não é suficiente. Tem partidos com tendência
Woke e isso não é um bom prenúncio. Autistas, tal como a IL, são amigos da
imigração descontrolada e vão encher Portugal de imigrantes sem qualificações
de outras paragens, vão continuar a promoção da homossexualidade, destruir a
nossa cultura e identidade. Embora com imperfeições no campo económico, só o
Chega garante a sobrevivência de Portugal. Américo Silva: A AD representa a valorização
da família, da mulher peluda, da dignidade humana, da exterminação da vespa
asiática, da meritocracia, dos herdeiros bilionários, da ética, da banca,
da integridade, da amante rapadinha, do direito à propriedade privada dos bens
públicos como a EDP, a Lusoponte e a ANA, da segurança dos cidadãos, do fecho
das esquadras, da vida eterna, ámen. Tim do Á > Américo Silva: Só se for a valorização da
família Woke. Luis
Figueiredo: Falar em Aliança Democrática é um mau principio. A AD de 80 foi
fundamental para a modernização da nossa sociedade na altura e para criar uma alternativa
séria em termos políticos ao dominio dos militares e da esquerda. Estar a repisar siglas e ideias do passado parece má
ideia. Por outro lado, ainda não se
percebeu o que esta AD vai trazer de verdadeiramente diferente face ao
status quo instalado. Quais as novas dinâmicas eleitorais e de mobilização da
sociedade, de forma a estancar a fuga dos eleitores de centro-direita
para o CHEGA.. Veremos se já não vem tarde. Fernando Cascais: Porque é que o morto é um
presente de Natal? Não deveria ser antes um presente da Páscoa? Passo a explicar. O PSD a solo
sempre foi uma alternativa, mas, segundo este artigo de opinião, agora que
formou a AD em coligação com um partido morto é que se apresenta como uma
verdadeira alternativa nas áreas da saúde, educação, finanças e economia. Ora,
dois mais dois são quatro. Se o presente articulista do padel diz que com a
Aliança Democrática nasceu a alternativa aos socialistas, então, está a dizer
que esta nova vida pujante do PSD como alternativa deve-se ao morto, ou seja,
ao CDS. Portanto, segundo aqui o nosso amigo, o CDS é o grande responsável por
o PSD ser agora uma verdadeira alternativa. Diria que este médico guerreiro
deve ser do CDS, mas, pelo raciocínio devia ser antes do Chega. A IL é o único verdadeiro
partido com um programa de governo para acabar com o socialismo em Portugal.
Portugal não precisa de uma alternativa B ao socialismo, precisa de um outro
modelo de governação. Glorioso
SLB
: Pois, eu tb voto CDS e portanto votarei
na AD. Mas ñ é pelo q está escrito neste artigo. Dos tópicos q enumera, quais
os q ñ seriam subscritos por TODOS os partidos? Alguém vota num partido pq diz
q quer valorizar a economia? Mas quais os q ñ querem? São precisas propostas
concretas para atrair votos!
Lily Lx: Subscrevo.
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