Como
é bom Gostar de alguém: Francisco José.
Manuela Eanes com "muita
simpatia" pela candidatura de José Luís Carneiro
Antiga primeira dama falou ao
telefone com o candidato a líder do PS e candidatura diz que elogiou
"forma serena e construtiva das suas propostas e projetos". Manuela
Eanes não é militante do partido.
OBSERVADOR, 03 dez. 2023, 22:03 4
Manuela Eanes e José Luís Carneiro
falaram ao telefone este domingo e a antiga primeira dama expressou “muita
simpatia” pela candidatura de José Luís Carneiro à liderança do PS, segundo
adiantou ao Observador a candidatura do socialista. Não é militante do PS,
embora não seja a primeira vez que se junta a candidatos do partido (já aconteceu
com António Costa, por exemplo) e desta vez ao atual ministro da Administração
Interna que está na corrida à liderança socialista.
A conversa aconteceu antes do encontros
de José Luís Carneiro com militantes do PS em Leiria, na tarde deste domingo, e
de acordo com fonte da candidatura Manuel Eanes apontou sobretudo os “valores”
defendidos por Carneiro e também a forma serena e responsável como tem
apresentado propostas e projetos para “servir o país.” E também expressou
“preocupação com a polarização e os extremismos” nesta altura da vida política,
tendo sido neste contexto que elogiou “a postura” que o socialista “tem
adotado” e a “estabilidade e posicionamento da candidatura, na disponibilidade
para o diálogo e a construção de pontes”; descreveu a mesma fonte.
Nas legislativas de 2019, numa ação de
rua em Lisboa, Manuela Eanes fez uma aparição na caravana de António Costa,
para apoiar a sua
recandidatura nessas eleições. Na altura, o caso Tancos
queimava a campanha socialista e a antiga primeira dama foi condenar isso
mesmo, lamentando que na “campanha, deploravelmente, o tema tem sido quase só
Tancos”. A Costa deixou palavras de apreço.
Manuela Eanes é mulher do antigo
Presidente da República Ramalho Eanes que, no último Conselho de Estado, foi um
dos poucos que votou ao lado da frente socialista nesse órgão contra as
eleições antecipadas. Nessa reunião, tal como avançou o Observador na
altura, votaram contra a dissolução o primeiro-ministro António Costa, o
presidente do PS, Carlos César, o presidente da Assembleia da República,
Augusto Santos Silva, o antigo candidato presidencial António Sampaio da Nóvoa
e o histórico socialista Manuel Alegre (ambos nomeados pelo PS). A essa grupo
também se juntaram para votara contra a “bomba atómica” o antigo Presidente da
República António Ramalho Eanes, o presidente do Tribunal Constitucional, José
João Abrantes (que foi indicado para o cargo de juiz conselheiro do
Constitucional pelo PSD) e ainda a escritora Lídia Jorge.
COMENTÁRIOS:
Jaqueline Borralho: Como,minha senhora? O José Luís Carneiro, o ditador
que estava aflito para cancelar quem denunciasse a m€rd@ que o PS tem feito?
Estou a perder a simpatia que tinha pela senhora! Não entendo onde é que as
pessoas perderam o bom-senso ? Ou melhor...sei, mas não posso dizê- lo.
Fernando Correia: Eu bem desconfiava!… já o presidente, seu marido, me
fazia espécie considerar, como o PS, que o 25 de novembro é uma data divisiva.
Agora tudo se compõe. O PS e Costa arrebanham tudo… até pessoas que à partida
pareciam não-alinhados com esta gente.
bento guerra: Mééé...
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