Para reflexão, talvez.
«Quando Portugal foi escorraçado do Ultramar pelas sinistras forças
internacionais, a Guiné tinha tudo o que era de materialmente necessário a uma
vida digna e civilizada. Deixámos lá escolas, igrejas, hospitais, estradas,
pontes, portos, etc. Mas mais do que meros objectos materiais, deixámos a Fé e
a Civilização, que Portugal levou àquelas gentes de África, que até
então viviam nas trevas da superstição e da ignorância.
Hoje, cinquenta anos depois da "descolonização
exemplar", a Guiné é um Estado
falhado e falido, não tendo sequer luz eléctrica própria, regredindo a tempos
pré-coloniais, estando totalmente dependente de um barco privado turco para
fornecer electricidade à capital guineense. Eis os frutos das maçónicas
revoluções, que quanto mais proclamam a libertação dos Povos, mais os agrilhoam
na realidade.
Lembremos para o efeito as já aqui citadas palavras de José Acúrsio das Neves, dirigidas aos revolucionários
liberais em 1823:
«Pintáveis a nação reduzida à
última miséria, para melhor a subjugardes com promessas de grandes felicidades.
Ora comparai o estado em que ela se achava, quando fazíeis essas declamações,
com aquele em que a deixastes, quando vo-la arrancaram das mãos, morrendo
de fome, esgotadas todas as
fontes de prosperidade, a dívida pública elevada ao duplo ou triplo, sem
comércio, sem indústria, dividida em partidos, perdidas quase todas as
possessões ultramarinas, oprimida, e praguejando-vos em altos gritos. Eis a
vossa regeneração! Eis o fruto das vossas luzes do século: luzes do inferno, em
que as fúrias acendem as suas tochas, para abrasarem o mundo!»
Fonte:
http://accao-integral.blogspot.com/.../50-anos-de..
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