domingo, 3 de dezembro de 2023

Direita?

 

Que é isso? Somos todos como o João Ratão, o tal que, esfomeado, caiu no caldeirão, em busca do feijãozito,..

A “direita” vai oferecer o poder à esquerda?

Por mim, não estou demasiado interessado no que separa PSD, Chega, IL e CDS. Na verdade, só precisam de concordar num ponto, um pontinho evidente e decisivo: a urgência em enxotar o socialismo.

ALBERTO GONÇALVES Colunista do Observador

OBSERVADOR, 02 dez. 2023, 00:2293

Se bem compreendo os especialistas, um voto no Chega é um voto no PS. E é sabido que um voto no PSD é um voto no Chega. E que um voto na IL é um voto no BE. E que um voto no CDS é um voto no PSD. Com jeito, ainda se vai apurar que um voto no PPM é um voto no PAN, um voto no Aliança é um voto no Livre, um voto no Nós, Cidadãos é um voto na LCI (que faleceu em 1978), um voto no Ergue-te é uma impossibilidade estatística e os votos em geral vão desaguar no “radical” Pedro Passos Coelho, que infelizmente não concorre.

Citando o transeunte médio, é complicado. Antigamente, as pessoas votavam na certeza de que o “X” que riscavam no boletim correspondia ao partido representado ao lado do “X”. Com maior ou menor entusiasmo, faziam uma escolha. Agora têm de fazer contas, reflexões intrincadas acerca das verdadeiras consequências dessa escolha, as quais pelos vistos nunca são as que se pensa.

A culpa é do dr. Costa e da artimanha que concebeu em 2015, ano em que pela primeira vez um partido derrotado conseguiu formar governo. Até então, as coisas eram simples. Até então, por estranho que hoje pareça, o partido ou coligação que ganhava as eleições era o partido ou coligação que ganhava as eleições. E que – pasme-se – governava, fosse por maioria directa, mediante a ajuda de queijos ou, enquanto podia, perante um parlamento hostil. Em 2023, o destino da “vontade popular” é incerto como as propriedades das partículas de Heisenberg, dependente de uma retórica nebulosa em volta de “pré” e “pós”-acordos, de pactos e rejeições de pactos, de juras escusadas, de garantias precoces, de promessas de mão no peito, enfim de interditos que o PS decretou.

Curioso é o facto de semelhante enrodilhado apenas afectar os partidos à direita do PS. Do PS para lá, o assunto está perfeitamente esclarecido, e todos os votos à esquerda vão parar ao mesmo lugar: a esquerda, unida no sonho de nos transformar numa sucursal de Caracas. Desprovido de escrúpulos e constrangimentos, o PS mostra-se disposto a governar caso ganhe, caso perca, caso careça de se juntar a leninistas (além dos leninistas que prosperam no PS) e, se necessário fosse, a canibais.

À direita, as mesuras imperam. Conforme os seus representantes não se cansam de lembrar, o PSD só governa se for o mais votado em Março. O Chega só permite um governo do PSD se participar directamente nele. A IL e o PSD só toleram entendimentos que excluam o Chega. Quanto ao CDS, o CDS contenta-se em eleger um deputado e, se a palavra se aplica, ressuscitar. O PS tenciona manter o poder a qualquer custo; a “direita” parece relutante em conquistá-lo.

A situação é desigual em desfavor da “direita”. E sobretudo em desfavor do país. Recapitulemos: económica, moral e institucionalmente o país está de rastos graças a trinta anos quase ininterruptos de manigâncias socialistas, os últimos oito particularmente destrutivos e impunes. Renovar a tendência, por um, dois ou setenta e sete mandatos, para cúmulo sob a orientação de uma nulidade perigosa como o jovem Pedro Nuno, já é forçar a nota. Seria preferível referendar de uma vez o rebentamento figurativo e literal desta amada, e pouco estimada, pátria.

O dilema é básico, basta trocar a disjunção pela conjunção no velho dichote revolucionário: socialismo e morte. Ou, no mínimo, socialismo e incompetência, corrupção, leviandade, opressão e censura. E pobreza, a imensa pobreza que, acima da propaganda e à revelia das negociatas, asfixia uma percentagem crescente da população. Ou se prossegue o desastre ou se esboça uma alternativa, débil que seja.

A alternativa compete à “direita”, que presumivelmente mandará no Parlamento. Por mim, não estou demasiado interessado no que separa PSD, Chega, IL e CDS. Interessa-me o que os devia unir. Na verdade, só precisam de concordar num ponto, um pontinho evidente e decisivo: a urgência em enxotar o socialismo. Também não me importam os procedimentos logísticos, na forma de coligações assumidas, contradições flagrantes, combinações secretas ou concurso de sapos engolidos. Importa-me, a mim e espero que a uma quantidade razoável de portugueses, que, dê por onde der, os partidos da “direita” arranjem maneira de o jovem Pedro Nuno não se tornar o próximo primeiro-ministro.

Antes de 10 de Março, é até legítimo que cada partido da “direita” exalte ocasionalmente as respectivas especificidades e condene discretamente as especificidades dos vizinhos. A 10 de Março, porém, convirá perceber que as cedências mútuas são um custo diminuto se comparadas com o preço de se prolongar e agravar a agonia em curso. Os “princípios” são muito lindos mas prejudiciais se favorecerem o PS e os compinchas, que não têm nenhuns – e os fins ameaçam ser trágicos. Tudo somado, o melhor é ignorar os especialistas e votar em quem quisermos. Pelo sim, pelo não, é preferível que os eleitores sejam responsáveis. Depois se verá se os partidos da “direita” o são.

POLÍTICA      PSD

COMENTÁRIOS (de 98)

Américo Silva: Não é por culpa do presidente da república que o Chega não terá o melhor resultado de sempre, basta uma selfie com gémeas. Se o anterior presidente fica na história como o Cavaco SLN, este ficará como o Marcelo quatro milhões.               Lúcio Monteiro: Penso que o Alberto Gonçalves precisa de mudar de óculos, que lhe permita fazer uma análise política minimamente razoável e objectiva. Senão vejamos: meter, no mesmo saco do Chega, um partido insuspeitadamente democrático como é o PSD, equivaleria a meter, no mesmo saco, fruta podre e fruta sã. Escuso de referir o que acontece, necessariamente, quando fruta boa e fruta má são mescladas. Se Luís Montenegro – ou qualquer outro futuro líder do PSD – cometesse essa homérica, abjecta e contranatura asneira, dessa mistura tóxica resultaria um insuflado e agigantado Chega, muito mais monstruoso e irreconhecível do que aquilo que hoje já é. E, nesse cenário, o que aconteceria ao PSD?  Pura e simplesmente seria assimilado por esse partido xenófobo e racista, e desapareceria. Tão simples como isso. Fernando Cascais  > F. Mendes:  Bom dia caro Mendes, na verdade não estamos a escolher um primeiro-ministro ou um partido político para formar um governo, o que realmente elegemos é a constituição de uma AR que por sua vez escolhe por maioria dos seus deputados qual o governo que irá governar. 2015 abriu-nos a porta para esta nova realidade, e, ou muito me engano, ou em 2023 o governo sairá novamente de uma escolha na AR. Aliás, com o país dividido em dois blocos, sempre que não houver uma maioria partidária será a AR a fazer os arranjos. É verdade que Montenegro tem dito e redito que não fará acordos na AR para governar tendo em conta que vai precisar do Chega, mas, o lugar de Montenegro à frente do partido é periclitante, e, outro que o substitua pós-eleições pode fazer esses acordos, ou será, que Marcelo voltará com o mesmo argumento que os eleitores escolheram Montenegro e não outro líder, mesmo que Montenegro perca as eleições para o PS apesar da direita ter obtido uma maioria parlamentar?  Já agora a “tónica programática no controlo da imigração, no da atribuição de nacionalidade Portuguesa, na reforma da Justiça e combate à corrupção, na rejeição do politicamente correcto nas escolas, entre outros temas cruciais”, parece-me que convenceria muitos eleitores não apenas do bloco da direita. São temas que realmente importam a muitos portugueses e que não deveriam ser da exclusividade do programa do Chega, aliás, tenho dito isto várias vezes, qualquer governo precisa de um polícia mau.                  Alexandre Barreira: Pois. Caro AG, Já estou a ver. Sim...já estou a ver as "cambalhotas". Compreendo o receio. Faz parte da "estratégia política"....!!!               Carlos Chaves:  Obrigado, Alberto, por continuar a remar contar a suja maré que inunda Portugal! Estou a ver o dia em que o chamam à direcção deste jornal da acção socialista, para lhe pedirem contenção na escrita e para não criticar outros escribas deste pasquim!                   observador censurado:  "... Por mim, não estou demasiado interessado no que separa PSD, Chega, IL e CDS. Interessa-me o que os devia unir. Na verdade, só precisam de concordar num ponto, um pontinho evidente e decisivo: a urgência em enxotar o socialismo. ..." Parece-me que o Alberto é dos poucos cuja clarividência política "chegará aos calcanhares" de Francisco Sá Carneiro (FSC). Até Aníbal Cavaco Silva parece andar desorientado a tentar ressuscitar o PSD, sabendo ele que o PSD estará a morrer e que, nesta fase, a utilidade do PSD será ajudar o Chega e a IL, partidos descomprometidos com o passado recente, a fazer as rupturas necessárias para retirar Portugal da corrupção e da pobreza. Não concordo com uma coisa: o sr. Pedro Nuno Santos já não é jovem: tem 46 anos, precisamente a idade com que FSC foi assassinado. Manuel Martins: Considero prematura qualquer previsão de votação nas legislativas. A comunicação social garante-nos que quase tudo da governação PS estará esquecido em Março.  A maioria dos portugueses,  em minha opinião,  decidem o voto próximo da data, e já vemos as máquinas de propaganda a montar as narrativas de mentiras e ilusões que nos vão ser injectadas até à exaustão nos próximos mese                   Tim do Á: AG é dos poucos clarividentes.                    Maria Tubucci: Muito bem, AG. O seu 1º parágrafo descreve com minúcia a esquizofrenia dos fazedores de opinião todos inquinados para a esquerda, aos quais a “direita” dá importância e obedece. Apesar das diferenças entre os partidos de “direita”, um único pontinho que deveria uni-los seria extinção do socialismo, que é o inimigo dos portugueses e de Portugal. Mas, as “direitas” são incapazes de o enxergar entretendo-se a fazer guerrinhas entre si, favorecendo os adversários. Depois da destruição causada pelo excessivo tempo que o PS desgovernou, reconstruir o país será uma tarefa ciclópica, serão necessárias muitas e boas ideias, muitas e boas pessoas e muita coragem e resiliência. Costuma dizer-se que a união faz a força, juntando a força e a energia de todos talvez se consiga inverter o empobrecimento e a destruição das instituições. Eu como sou uma pessoa prática digo, a 10/3/2024 os portugueses votam em quem quiserem, todos os votos valem o mesmo. Com os resultados, se existir uma maioria de “direita” no parlamento, as pessoas de direita têm de juntar-se e conversar civilizadamente, decidindo quais as melhores ideias e opções a seguir. Caso isto não aconteça e o mal permaneça, o PS, isso será a prova provada que existe racismo político em Portugal, onde os votos da “direita” são votos de 2ª e seus votantes são para discriminar, não contando para nada.                   João Amorim: Na mouche                 António Soares: Há que perguntar ao Varoufakis de S. João da Madeira, como é que vai pôr as pernas a tremer aos banqueiros alemães, caso venha a ser primeiro ministro. É também preciso, perguntar à Alexandra Leitão, apoiante de peso (excessivo) do Varoufakis tuga, se ainda tem os filhos a estudar no Colégio Alemão.             Rui Lima: Mas qual directa não há, o PSD é a direita da esquerda com gente talvez menos corrupta mas parece um 2º PS, não lhe vejo coragem para anular os disparates do Costa. Vai anular o programa LTGB+  que domina hoje as escolas ? Vai  recuperar o SEF , vão obrigar ao seguro de saúde os estrageiros que  entram sem sistema de saúde ? Vai parar na fronteira os criminosos? Vai anular a livre circulação com países sem estado social, um país de 11 milhões pode ser obrigado a dar escola e saúde a 200 milhões . A direita radical passou a ter programas económicos socialistas. Qual  é a posição dos diversos partidos sobre as 2 gémeas brasileiras com direito a milhões e de 2 crianças do centro do país sem direito a medicamento de milhões ?  Nenhum partido tem no programa a defesa dos portugueses e de Portugal e dos nossos valores.                     Gustavo Lopes: O meu pai sempre disse: “Não dês a outra face a quem não é cristão…”!!! E o PS não é garantidamente cristão, PERCEBAM ISSO DUMA VEZ POR TODAS!!!!            Maria Melo:  “Por mim, não estou demasiado interessado no que separa PSD, Chega, IL e CDS. Interessa-me o que os devia unir. Na verdade, só precisam de concordar num ponto, um pontinho evidente e decisivo: a urgência em enxotar o socialismo.” Isto é, sem dúvida, o mais importante! Não permitir que os socialistas que se estão a perfilar governem o nosso pobre Portugal. Não permitir mais a vigarice, a mentira, a ilusão e a corrupção. Os partidos de direita deveriam importar-se com o Bem do país e unirem-se para o melhorar e dignificar. É uma vergonha ter António Costa a representar Portugal. Está demissionário, enredado em corrupção, e representa o país. Marcelo deveria ter  marcado as eleições para mais cedo e este PM não é mais capaz para representar o país ou decidir sobre o que quer que seja. Chega de “macacadas”!       Lily Lx: Exactamente isto.               Alberico Lopes: Pois é, Alberto: os seus artigos, de tão pertinentes e claros, são um dos motivos por que eu me mantenho assinante do Observador, pese o facto de por aqui existirem alguns "infiltrados" do largo dos ratos que me deixam com os cabelos em pé! Parabéns pelas  verdades com que nos brinda semanalmente!                uiros Ueramos: Excelente crónica. É pena é não haver mais Albertos Gonçalves para dizer as verdades com                        frontalidade e sem rodriguinhos. Obrigado AG.                    António Soares: Tudo deve ser feito para afastar o Varufakis, de S. João da madeira, do poder. Gonçalvismo nunca mais!             F. Mendes: Muito embora este artigo contenha a habitual acidez, saudavelmente provocatória, confesso não ter a certeza sobre a exequibilidade do sugerido pelo AG. Ou melhor, tenho sérias dúvidas; explico: Se for a necessidade de formar uma coligação pré-eleitoral PSD/CDS/IL, hoje já muito difícil, ainda percebo. Se o CH estivesse contemplado, acharia inviável e imprudente, pois afastaria figuras proeminentes da sociedade civil, bem necessárias nestas eleições. A meu ver, o mínimo exigível seria o IL aceitar coligar-se em círculos eleitorais de menor dimensão, para evitar desperdício de votos. Mesmo isto parece difícil; a menos que no IL - partido cujas motivações e estratégia me suscitam as maiores dúvidas - alguém acorde e assuma as suas responsabilidades. Se, em 10 de Março, PSD/CDS/IL não obtiverem mais votos que a esquerda, e se o PSD falhar o primeiro lugar, continuaremos no pântano. Se tal for conseguido, haveria que conseguir a abstenção do CH na viabilização do programa do Governo, mesmo sem negociação formal (por exemplo, pondo uma tónica programática no controlo da imigração, no da atribuição de nacionalidade Portuguesa, na reforma da Justiça e combate à corrupção, na rejeição do politicamente correcto nas escolas, entre outros temas cruciais). Se assim não for, e o CH deitar abaixo o Governo, em conjunto com a esquerda comunista, pagará um preço elevado; idem, para todos nós. Bem sei que receberei discordâncias, face ao que escrevi. Se, quem discordar, tentar perceber as potenciais consequências destas eleições, dou por bem empregues estas linhas: a quem se arriscar a ver a tromba do PNS/Carneiro, declarado como vencedor na noite das eleições, desejo boa sorte e um estômago de ferro; precisarão disso e mais, bem como a maioria do País. Ou o que dele vier ainda a sobrar.  Termino: estas eleições, mais do que um voto num partido, são sobre a escolha e formação de um governo viável e competente. O AG não é totalmente claro neste ponto; mas, é o que se conclui do artigo, dado que, agora, quem governa não é necessariamente quem ganha eleições. Espero que muitos eleitores percebam isto antes de 10 de Março.         S Belo > Américo Silva: E ao que parece ainda ficaram por lá a rebolar mais uns extras…                João Floriano: Estou completamente de acordo com AG sobre a grande prioridade. o maior desígnio nacional do momento: enxotar o PS como quem enxota a mosca varejeira da nossa cozinha. Para a sucessão de António Costa os holofotes têm-se focado sobretudo em PNS. No entanto JL Carneiro também não é de modo algum flor que se cheire. Aposta na imagem de mais sensato, mais moderado, mais dialogante mas tem uma visão de governo estilo feudal: o PS governa e os restantes partidos são uma espécie de vassalos ajudando o suserano a governar a gleba. Mas atenção: todos os partidos não! Só até ao PSD à direita do PS. Porque a partir daí os restantes não interessam para  a reconstrução de Portugal depois da ampla destruição socialista e de esquerda. Rejeitando partidos como IL e CHEGA (sempre o CHEGA! Todos os caminhos dantes iam dar a Roma, agora vão todos dar ao CHEGA!). JL Carneiro rejeita também uma fatia significativa do eleitorado. Se a visão de PNS parece assustadora, a de Carneiro não se fica atrás. Voltando ao grande desígnio nacional de afastar o PS e a extrema esquerda, as coisas estão complicadas como se viu ontem no debate entre PSD (Margarida Balseiro Lopes). Bernardo Blanco  (IL e atenção que o rapaz chama-se Blanco e não Brrranco),  Luis Nobre Guedes ( CDS) e Pedro Frazão ( CHEGA). o debate foi deplorável com os quatro participantes a atacarem-se mutuamente. Nobre Guedes relembrava em todas as suas intervenções o passado governativo do CDS, Blanco humilhava-o com as recordações do passado. Aliás o rapazote foi extremamente desagradável, impertinente, com tiques de superioridade e ataques ao CHEGA. O CHEGA recebeu ataques de todos mas Nobre Guedes teve o cuidado de dizer que não era nada pessoal. Cada qual procurava puxar o debate para onde mais lhe convinha. Nobre Guedes insinuava constantemente  os benefícios de uma coligação, sem o CHEGA claro. Como o IL não está para aí voltado, troca de galhardetes entre o veterano do CDS e o novato do IL. Os Açores foram muito mencionados com Blanco a afirmar que o PSD não cumprrrriu e o IL  só se entende com partidos que cumprrrrem o prrrrometido. O rapazinho do IL, inchado como um peru desdenhava de todos e fazia propaganda ao liberalismo do IL. Ninguém lhe perguntou como tenciona o IL governar sozinho. Balseiro só falava do complemento para idosos. Pedro Frazão defendia-se de uma acusação qualquer em que se falava do Bloco. Às tantas cada um berrava para seu lado. Espero que poucos eleitores tenham visto o mesmo que eu. O grande busílis da direita ao PS é que precisam dos votos do CHEGA como um camelo precisa de água ao fim da travessia do deserto, mas simultaneamente rejeitam e desprezam o eleitorado do CHEGA. Assim não vamos lá, ainda por cima quando Montenegro faz afirmações de risco.             João Ramos: A esquerda já percebeu que quando é preciso junta-se, a direita pelo contrário quando é claramente preciso, desune-se, gente inteligente não haja dúvida                 Vitor Prata: Mais uma vez, excelente.  Vasco Esteves: Artigo certeiro e claro como água. No fim do dia e dada a inépcia destes sociocomunas que nos governam há demasiado tempo, é preciso é afastar esta comunalha a qq preço . Sem dúvida      Df: É a esquerda que insiste em dividir o país em esquerda e direita. Aliás quase sempre a estratégia de comunicação dos políticos da esquerda resume-se a dizer muitas vezes "direita", direita, direita, e meter tudo no mesmo saco. Há que agir em conformidade. No país existem dois blocos, ponto final. Se Montenegro não fizer uma coligação com a direita necessária para formar governo é um tanso. Devia pegar literalmente na caixinha com os cordões vermelhos que lhe querem impor e enviá-la para a sede do PS.                 Maria Emília Santos Santos: Pois é, mas o Zé povinho que não percebe nada de política, acha com muita convicção, que podíamos continuar como estávamos, porque ainda podemos ficar pior!...e eles têm direito a voto! Depois, todos os desvairados e frustrados, votam PS ou BE. Como o BE  anda pelas ruas da amargura e já poucos acreditam nele, o PS, ainda pode ganhar! O programa não lhes interessa, olham para a posição do partido na escada politica e votam mais ou menos! Em relação ao Chega, existem os preconceitos dos preconceituosos, de quererem ter um pé no céu e outro no inferno, para jogarem dos dois lados e julgam que assim se safam melhor! Dizem-se cristãos, vão à missa ou ao culto, mas votam em partidos que apoiam leis contrárias às de Deus!  Antes das eleições, deviam ir com uma carrinha aberta pelas vilas, cidades e aldeias, explicar os programas e alertar as consciências, ou será um novo desastre e então muito maior!

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