Da Ucrânia e
previsíveis.
I-Finlândia reforça laços militares com os EUA
após aviso de Putin
Laços com os
EUA melhoram "significativamente a capacidade de agir em conjunto em todas
as situações". Presidente russo avisou que haverá problemas.
OBSERVADOR, 18 dez. 2023, 20:35
▲Finlândia aderiu à NATO em abril deste ano ALEXANDER ZEMLIANICHENKO /
POOL/EPA
A Finlândia assinou esta segunda-feira um
acordo para reforçar a cooperação
militar com os EUA, um dia depois de o Presidente russo, Vladimir Putin,
ter anunciado um reforço militar em resposta à adesão à NATO do país
escandinavo.
O acordo —
assinado em Washington e que formaliza laços mais estreitos entre Washington e
Helsínquia — foi saudado pelo ministro da Defesa finlandês, Antti Hakkanen,
como “um forte sinal do compromisso dos Estados
Unidos na defesa da Finlândia e de toda a Europa do Norte”.
“Não esperamos que os Estados Unidos cuidem da defesa
da Finlândia”, acrescentou Hakkanen,
recordando que “este acordo melhora
significativamente a capacidade de agir em conjunto em todas as situações”.
A Finlândia – que repeliu a invasão soviética
no inverno de 1939-1940 – evitou aderir à NATO durante
décadas, procurando não antagonizar o seu vizinho.
Contudo, as
relações entre os dois países deterioraram-se consideravelmente desde fevereiro
de 2022, com a invasão russa da Ucrânia, levando a Finlândia a aderir à NATO em
abril deste ano.
No
domingo, Vladimir Putin acusou o
Ocidente de ter “arrastado a Finlândia para a NATO” e afirmou que esta adesão
criaria problemas onde eles não existiam até agora.
O Presidente russo também anunciou a criação
de um distrito militar russo perto da Finlândia, com os
dois países a partilhar uma fronteira de 1.340 quilómetros de extensão.
O secretário de
Estado norte-americano, Antony Blinken, que esteve presente na assinatura do
acordo, disse que a Finlândia “sabe quase melhor do que ninguém o que está
em jogo para a Ucrânia”.
“Em 1939, os
finlandeses também enfrentaram uma invasão russa e provaram que uma nação livre
pode oferecer uma resistência incrivelmente poderosa”, explicou Blinken.
Blinken e a ministra dos
Negócios Estrangeiros finlandesa, Elina Valtonen, renovaram o seu apoio à
entrada na NATO da Suécia, que lançou a sua candidatura ao lado da Finlândia,
mas cujo processo de adesão tem sido adiado por reservas por parte da Turquia.
GUERRA NA
UCRÂNIA UCRÂNIA EUROPA MUNDO FINLÂNDIA NATO
II-Mais extractos
– do OBSERVADOR - a propósito da Rússia e da sua guerra actual:
1 - -(Porque será?)
De acordo com o The Guardian, os tribunais russos suspenderam sete
audiências judiciais esta segunda-feira “até que o paradeiro (de Navalny) seja
estabelecido”, afirmaram os advogados. De acordo com a assessora de Navalny, a
equipa de advogados enviou, até ao momento, pedidos a quase 200 centros de
detenção preventiva do país à procura do político, mas não foram bem-sucedidos.
2- Rússia
"esconde" viaturas na frente de combate com "peruca"
A nova estratégia da Rússia passa
por colocar uma cobertura nas viaturas que apoiam a frente de combate,
permitindo que se escondam do inimigo. Especialistas dizem que medida não resulta.
3 - RÚSSIA-UCRÂNIA
Famílias de soldados russos apelam ao seu regresso e fim da guerra
Um
grupo de famílias de soldados russos mobilizados na Ucrânia apelou ao regresso
dos seus familiares num canal de Telegram, exigindo ao Presidente russo,
Vladimir Putin, que acabe com a guerra.
Os membros do canal de Telegram “Caminho para Casa” (Put’ Domoi), composto
maioritariamente pelas esposas e mães dos soldados mobilizados, acusaram Putin
de “levar as pessoas ao limite”, exigindo o fim do que o Kremlin insiste em
chamar de “operação militar especial”. “Nós, russos, já não temos
esperança sob a sua liderança. Sente-se à mesa de negociações“, afirmou o grupo através de
uma mensagem dirigida ao líder russo.“Deixe-nos
viver em paz! Ou vá você mesmo para a linha da frente e morra lá”, acrescentaram. Cerca de 300 mil
reservistas foram chamados para aumentar o número de tropas russas na Ucrânia,
no âmbito da mobilização parcial anunciada por Putin, em setembro de 2022. A
mensagem do grupo “Caminho para Casa” foi acompanhada por um vídeo de um
alegado soldado russo mobilizado que manifestou o seu desapontamento pelo facto
de Putin ter ignorado o pedido de um limite de serviço de um ano para os
soldados mobilizados.
4 - Putin diz que não tem interesse em atacar NATO - 17 dez. 2023 , por
Agência Lusa
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