sábado, 2 de dezembro de 2023

Evocação

 

De uma figura feminina que apreciei, em tempos, sensata, como se revela também, na entrevista de hoje.

Assunção Cristas: "Coligação pré-eleitoral PSD-CDS é um caminho possível"

Texto de INÊS ANDRÉ FIGUEIREDOMARIANA LIMA CUNHAMIGUEL VITERBO DIAS E RUI PEDRO ANTUNES

Cristas afasta ser ministra, mas defende coligação à direita. Elogia Passos, mas acredita que Montenegro pode chegar lá. Prefere Carneiro a Pedro Nuno. E Portas em Belém seria "sorte" para o País.

DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

OBSERVADOR, 01 dez. 2023, 18:243

A antiga ministra e líder do CDS defende uma coligação pré-eleitoral entre o PSD e o CDS, naquilo que considera ser uma oportunidade especial de afastar o PS do poder. Em entrevista ao programa Vichyssoise, da Rádio Observador, Assunção Cristas, lembra que o sistema eleitoral favorece as coligações e lembra ainda à Iniciativa Liberal o que aconteceu em Lisboa, em que ficaram de fora e PSD e CDS governam liderados por Carlos Moedas. Com o Chega, não quer conversas.

Assunção Cristas diz que não está, neste momento, nos seus planos abandonar a vida profissional e voltar a governante, mas que há vários quadros de qualidade no CDS que podem integrar um Governo. Sobre a liderança do PS, a antiga presidente do CDS diz que é muito mais fácil fazer acordos de regime com José Luís Carneiro, de uma “ala mais moderada”, do que com Pedro Nuno Santos que defende uma geringonça que “tanto mal fez ao País”.

Sobre as presidenciais diz que apoiará incondicionalmente Paulo Portas se decidir avançar e acrescenta que Portugal teria “muita sorte enquanto país se pudermos vir a contar com Paulo Portas na Presidência.”

 “Coligação PSD/CDS é um caminho. Todos os mandatos contam”

 

Assunção Cristas foi ministra de um Governo de coligação e fez campanha em 2015 em coligação pré-eleitoral. Concorda com Nuno Melo, quando este defende que a melhor solução é uma coligação pré-eleitoral com o PSD?

Estamos numa situação muito especial, também para o CDS, mas mais importante do que para o partido, especialíssima para o país e onde as pessoas vão ser chamadas a decidir se querem continuar com uma governação à esquerda ou se querem passar para uma governação à direita, de uma direita moderada e responsável, sensata e experiente. E nesse contexto, que [a coligação pré-eleitoral] é um caminho possível. Caberá aos líderes partidários em causa fazerem as conversas que eventualmente haja a fazer e  o mais importante é que as pessoas percebam o contributo que cada partido, de todo o espectro político pode vir a dar e as consequências que daí decorrerão. Para o CDS, que obviamente tem experiência de Governo e Parlamento, o mais importante é poder voltar a ter uma representação no Parlamento com as suas ideias e com as pessoas que tem que são muitíssimo competentes. A maneira como isso vai acontecer, pois esse é um tema que só os actuais líderes poderão decidir.

Disse que era possível a pré-coligação, podemos depreender pelas suas palavras que é também desejável porque poderia favorecer e potenciar um maior número de mandatos à direita.

Isso não é novidade, no sentido em que o nosso sistema eleitoral favorece essa junção. E este momento é especialmente sensível para o país, onde todos os mandatos, todos os votos vão poder fazer a diferença. Agora, não é o único caminho. É importante haver mensagens claras e pessoas empenhadas, que dêem a cara por essas mensagens e felizmente o CDS já demonstrou no passado que está a fazer o seu caminho.

Percebe a hesitação do PSD relativamente a uma solução deste género?

Não me compete estar a fazer comentários sobre aquilo que é a posição do PSD. Cada partido quer ter o melhor desempenho possível e oferecer uma solução alternativa para o País. Parece-me muito claro, como já aconteceu noutras eleições, que os temas se vão jogar fortemente em blocos. E aqui há que encontrar as soluções que melhor ajudam a favorecer uma governação. Obviamente que o Parlamento é muito importante. A representação no Parlamento é imprescindível e tem um papel muito relevante, como aliás temos visto, mas também é importante encontrar soluções que do Parlamento possam suportar os governos. Portanto, aí cada um tem de fazer a sua melhor solução.

DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

Mas o que é que um partido tão enfraquecido como o CDS pode oferecer aos seus parceiros?
O que é preciso saber é o que o CDS tem para oferecer ao País. Penso que tem aquilo pelo qual é reconhecido: tem competência, tem pessoas de qualidade, experientes, competentes nas suas áreas profissionais e muitas delas experimentadas no Parlamento e na governação e, portanto, são um valor seguro para um momento em que se procura uma efetiva alternativa a muitos anos de uma governação que não provou responder aos desafios do país.

E o facto de a Iniciativa Liberal se excluir à partida de uma solução deste género não enfraquece a eventual coligação?

Cada um tem de fazer as suas reflexões.

E já agora se não enfraquece a ideia de uma direita unida?

Cada um tem de retirar consequências de decisões que já teve no passado. Por exemplo: veja-se o que aconteceu na câmara de Lisboa. Podíamos ter uma governação mais reforçada e mais interessante. O actual Executivo camarário está a fazer um grande trabalho apesar de não ter conseguido ter o apoio maioritário que, talvez com uma frente mais alargada, tivesse sido mais fácil de alcançar. Mas isso, cada um terá de fazer as suas reflexões e depois também explicar as suas escolhas. IL fora da coligação?

Entende que os liberais estão mais preocupados em conquistar lugares do que propriamente em afastar o PS do poder?

É natural que todos queiram afirmar posições. É uma coisa que é da natureza humana e da natureza dos partidos. Este é um momento especialmente sensível para se pensar de forma bastante pragmática e, olhando para aquilo que o país e que as pessoas querem, ter soluções claras. E também a este nível. E portanto, este deve ser um aspecto norteador e inspirador.

A direita tem então de pensar num bem maior em vez dos interesses partidários?
Neste momento era muito importante que o país pudesse, definitivamente, virar a página do socialismo. E isso é mais fácil conseguir quando há, com muita clareza, um projecto forte alternativa. Não há uma única maneira de o alcançar. Agora, é importante que as coisas sejam claras e haja eficácia.

Voltar a ser ministra? “Nada me afastará da minha vida profissional” Mudou de vida nos últimos anos, mas aceitaria integrar as listas do partido nas próximas legislativas?
O CDS tem muitas pessoas boas, felizmente, muitas que já passaram pelo Parlamento e pelo Governo e outras que eu ainda espero que possam vir a passar. E, portanto, não faria sentido agora, depois de estar afastada há dois anos, e de ter voltado à minha vida profissional, académica e de advocacia, e de estar muito empenhada nessas duas frentes, estar agora a voltar a outro momento. Sempre olhei para a política como um serviço e como algo em que se está ou não se está, mas quando se está, está-se de corpo inteiro e quando não se está, também não se está. Enfim, dá-se a ajuda possível.

Mas cumpre esses dois critérios: passou pelo Governo e pelo Parlamento.
E outros que também passaram pelos dois. Mas estive 12 anos, talvez um pouco mais da minha vida, dedicados à política, 10 deles praticamente em exclusividade sem fazer outra coisa. Há tempo para tudo. Este é o tempo também para fazer coisas muito importantes e desafiantes noutros domínios e o CDS felizmente tem muitas pessoas de grande qualidade que estarão nesta linha da frente.

Isso mudava se fosse convidada para um Governo de direita?

Tenho, neste momento, muitos desafios na minha vida profissional e nada me afastará dela. Agora, darei toda a ajuda que puder ao CDS nesta fase pré-eleitoral, para que tenha um grande resultado nas eleições.

“Não tenho dúvida que é mais fácil pactos de regime com José Luís Carneiro” Era líder do CDS quando Pedro Nuno Santos era secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares. O candidato à liderança do PS é um radical?

Ele, nessa altura, seria porventura mais radical, também mais jovem do que aquilo que eventualmente era agora. Mas é de um perfil e de uma área do Partido Socialista muito à esquerda, como todos nós sabemos, e defensor de uma solução à esquerda que só fez mal ao país. Fez mal ao país e com efeitos negativos no próprio espectro político-partidário. Portanto, não creio que daí venham boas soluções para Portugal.

Será mais fácil ter pactos de regime (entre o anterior arco da governação PSD-CDS-PS) caso o líder do PS seja José Luís Carneiro?

Sobre isso não tenho a menor dúvida, até porque a solução, ou a visão de Pedro Nuno Santos estará certamente muito à esquerda. Para ele o regime ideal é com o PCP e o BE.

Vê em José Luís Carneiro mais esse sentido de responsabilidade e de Estado?
José Luís Carneiro é com certeza de uma ala muito mais moderada do PS. No entanto, vem na continuidade do actual primeiro-ministro, que foi quem inventou esta solução, apoiada nas esquerdas mais radicais. E, portanto, nessa medida, este PS, do qual José Luís Carneiro também se considera sucessor e tributário, foi o PS que inventou a ligação à esquerda. E, portanto, é inegável que um é mais radical e à esquerda que outro, mas na verdade os dois partilharam da mesma solução.

Transformou o CDS num partido ao centro, um catch all party. Mas sente alguma responsabilidade pelo crescimento do Chega?

Tenho comigo um momento muito clarificador, que não faria hoje de maneira diferente, que se calhar poderá de alguma maneira ter contribuído para dar visibilidade a alguém que na altura ainda não era do Chega, mas depois se tornou. Foi nas autárquicas de 2017, quando se rompeu uma coligação por causa de declarações com as quais não queríamos estar identificados e não poderíamos compactuar. E eu não mudei a minha opinião. Agora, que é claro que o país não sente neste momento que haja uma resposta, e isso radicaliza também à direita é compreensível. Qual a solução? Tenho para mim que as soluções radicais à esquerda e à direita não são boas para um país que quer progredir, que quer ter igualdade de oportunidades, inclusivo, aberto ao mundo, cosmopolita. E, portanto, continuo a achar que não é nesses extremos que encontramos as boas soluções. Agora, que é natural que com oito anos de PS e uma fase muito significativa ligada à esquerda tenha um reflexo das pessoas se virarem para uma outra ponta do espectro partidário, isso acho que é muito natural. O que compete aos partidos não radicais é encontrar maneira de explicarem que populismos, soluções mágicas, bodes expiatórios que se inventam e soundbites não são a forma de se levar por diante um país que se quer próspero e a progredir.

André Ventura é xenófobo e racista?

Não queria estar a qualificar ninguém, o que lhe posso dizer é que um país como Portugal ganha com pessoas responsáveis, que sabem o que estão a dizer. Que sabem as consequências do que dizem, que são sérias quando têm ideias e afirmações e que estão disponíveis para as aplicar. Portanto, creio que essa é a preocupação dos partidos como o CDS, que não resvalam para soluções que claramente são populistas e irrealistas e que podem servir para uma conversa de café. E eu compreendo e não estou a desvalorizar, de forma nenhuma, as pessoas que se sentem descontentes. O que estou a dizer é que isso traz uma exigência acrescida nas respostas que têm de ser encontradas.

A direita deve recusar governar se depender do Chega para aprovar programa de governo e orçamentos?

Para mim as coisas são muito simples: quem ficar em primeiro lugar, deve poder formar Governo. Encontrará os apoios para o Governo que forem os adequados e os que não forem adequados para Governo, terão de tomar as suas posições no Parlamento.

Ou seja: um apoio do Chega não é adequado, mas fica com o Chega esse ónus de escolher viabilizar ou não?

Com certeza. Quem ficar no Parlamento escolhe quem é que quer viabilizar, se quer viabilizar à esquerda ou a direita.

No caso do Chega deveria ser sem qualquer conversa prévia? Ou seja: expor o programa e depois o Chega decidiria o que fazer perante esse programa?

A preocupação dos partidos que querem fazer parte de uma solução de Governo, alternativo para Portugal, sério, sensato, com arrojo, com ambição, mas com soluções exequíveis, o foco deles é exactamente esse. O resto são conversas que só se têm depois. Ou não se têm sequer, na minha opinião, para ser completamente clara. São conversas para depois, não é antes. Antes cada um tem de encontrar a sua proposta para oferecer aos portugueses e, quanto mais se empenhar nisso, mais bem-sucedido será.

Se desta vez o CDS não conseguir eleger nenhum deputado, a sua sobrevivência está em risco? E que eleitorado já não vê utilidade no CDS?

Estou convicta que o CDS vai eleger e vai regressar ao Parlamento e espero que, depois do 10 de março, possamos todos concluir que vivemos um período muito triste, mas que foi um percalço no percurso do CDS. Aquilo que eu sinto, e que oiço agora fora do mundo da política, é uma grande vontade de que o CDS possa voltar ao Parlamento porque o CDS faz falta ao Parlamento. O Parlamento não ficou melhor sem o CDS, ficou pior sem o CDS. E uma voz credível, competente, moderada, sensata, mas também com ambição para o país, penso que faz muita falta ao Parlamento. E eu estou convicta que o CDS voltará.

“Só tenho pena que o Governo Costa não tenha acabado há seis anos” O primeiro-ministro António Costa fez bem em demitir-se?

Não quero estar a comentar essas decisões que, imagino, são muito difíceis e muito particulares. Agora, o que posso dizer é que oito anos de governação socialista já são de mais. E portanto, é uma pena que não tenha acabado há quatro anos ou que não tenha acabado há seis.

E é legítima a pressão que os dirigentes do PS estão a fazer ao Ministério Público?

Há muitos temas para tratar neste país e, certamente, o tema da justiça é um deles. Aquilo que me parece que vamos ter, em algum momento, de tratar de forma muito significativa é conseguir garantir que não há nenhuma dúvida sobre a independência e a isenção da justiça, mas também sobre a sua eficácia.

Mas entende esta pressão que está a ser feita?

Acho que não deve haver nenhuma pressão nem sobre o Ministério Público, nem sobre o poder judicial. Obviamente que nenhuma pressão é admissível. Aquilo que a política tem de se preocupar em fazer, é garantir que a independência existe, mas também garantir que a eficácia existe. E, neste momento, não há eficácia. Não vamos aqui escalpelizar os casos que ainda estão por resolver, mas são muitos e não nos dizem bem enquanto país.

Mesmo com todos estes casos e casinhos, da demissão do Governo e de estarmos perante um dos momentos mais difíceis da história do PS entende-se que um partido como PSD não tenha ainda descolado das sondagens?

Vamos ver o que acontece daqui até às eleições. É muito importante que os partidos todos possam trazer as suas propostas e as suas pessoas. E a sua visão sobre a governação e acho que é importante que isso seja feito, num clima que, obviamente, é sempre combativo, mas que seja tranquilo no sentido em que, de facto, se debatem ideias, perfil de pessoas, capacidades, competências e não outras coisas. E que haja uma clareza quanto ao que se vai fazer a seguir às eleições, obviamente lendo os resultados das eleições e essa é uma leitura que só pode ser feita no dia seguinte. E quanto mais os partidos forem claros nas suas intenções, melhor. E mais ajudam à decisão dos votos, que há certamente muitos votos por decidir daqui até ao dia 10 de março, e este é o tempo de chegar às pessoas e procurar clarificar todas as dúvidas.

“Paira a ideia de que o Governo de Passos foi eficaz. Mas agora há outros protagonistas” Há um problema de liderança do PSD? Há sondagens a dizer que Pedro Passos Coelho teria mais votos — e trabalhou com ele directamente no Governo.
Os tempos são os que são. Fiz parte, com muito gosto, de um Governo de Passos Coelho, que foi um Governo muito duro, muito difícil e onde podemos contar com um país mobilizado e, apesar de todas as dificuldades, solidário nesse tempo difícil ao qual nos tinha trazido o PS. Obviamente de que esta ideia de que houve um Governo com um tempo muito difícil, que foi extraordinariamente competente e eficaz, é uma ideia que paira, mas isso não quer dizer que outros não possam ser igualmente competentes e eficazes. Portanto, este é o tempo que nós estamos a viver, com outros protagonistas, já lá vão muitos anos, o que é importante é que, quem agora está, possa mostrar aquilo ao que vem, juntar-se e rodear-se das melhores pessoas, trazer as melhores ideias e, no caso do CDS, é isso que estamos a fazer, que Nuno Melo está a fazer, com a ajuda de todos. E esta semana tive a oportunidade de estar no Largo do Caldas na quarta-feira e foi com grande alegria que vi muitas caras, muitas pessoas boas, com vontade, com experiência, com conhecimento e a ajudarem na construção de um programa que eu espero que ajude a trazer força para o CDS e para a direita.

E quem também esteve no Caldas foi Paulo Portas, que tem sido apontado em sondagens como um dos potenciais candidatos à direita às presidenciais. Ele teria o seu apoio?

Com certeza que teria. Teríamos muita sorte enquanto país se pudermos vir a contar com Paulo Portas na Presidência.

Arroz de atum? “Para José Luís Carneiro, com certeza”

Vamos agora avançar para o Carne ou Peixe, em que tem de escolher uma de duas opções. Preferia ser ministra num Governo liderado por Francisco Rodrigues dos Santos ou André Ventura?

Não tenho nenhum projecto de Governo.

Para quem cozinhava um arroz de atum: Pedro Nuno Santos ou José Luís Carneiro?
José Luís Carneiro, com certeza.

Quem levaria numa peregrinação a Fátima: Luís Montenegro ou Pedro Passos Coelho
Não sei se algum deles é crente, mas levava os dois. As portas estão sempre abertas para andar em conjunto. 

A partir de março de 2026, preferia deixar de ouvir Luís Marques Mendes ou Paulo Portas na televisão ao domingo?

Obviamente que gostava de poder ver Paulo Portas em Belém se isso implicasse ele não poder continuar com o comentário, pois assim seria.

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COMENTÁRIOS
Hugo Silva: A malta do CDS andava desaparecida, mas de repente, o cheiro a poder, fez com que saíssem da gruta onde andavam escondidos. O cheiro a poder tem destas coisas.nnnnnnnnnCisca Impllit: Inteligente e equilibrada, pena que os tempos não  estavam para ela.  O que foi muito mau para nós. Ela e Cecília  Meireles faziam uma boa dupla no Parlamento.                Hugo Silva > Cisca Impllit: A Cecília sim. Não sei porque nunca se chegou à frente mas se o fizesse, o meu voto era garantido.                      António Fernandes: Já lá esteve e foi assim que o CDS começou a decadência. Depois o menino da linha acabou com ele.        JOHN MARTINS: São precisas mais Mulheres como Cristas na cena política portuguesa, que não precisem de quotas!..                António de Godim: Assunção Cristas: uma lufada de ar fresco para ajudar a limpar a atmosfera política deste país.                Liberales Semper Erexitque > António de Godim: Os tugas gostam de sujidade, gostam de chafurdar! É isso que explica o insucesso de Assunção Cristas, a única pessoa na política que encostou o Kostas às cordas durante a "geringonça".                  João Amorim: Que riquinha que ela é, tão colorida e tão progressista. Não quer conversas com o Chega e acha que seria uma grande sorte para o país, termos o Paulo Portas como Presidente da República. E, para nosso alívio, anuncia que não tenciona voltar à política activa - única coisa acertada que disse.              Pertinaz: Bem precisam…  Américo Silva: Temos casas para oferecer debaixo da ponte, reserva já o teu espaço.

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