De tanta hediondez!
Esta lei é uma selvajaria
As sete selvajarias da lei que nos
interpelam ferem princípios constitucionais da maior importância. Desde logo a
inviolabilidade da integridade física e moral das pessoas, que é directamente
atingida
JOSÉ RIBEIRO E CASTRO, Advogado
e cidadão
OBSERVADOR 15 dez.
2023, 00:1759
A Assembleia da República está prestes a aprovar
uma lei que “estabelece o quadro jurídico para a emissão das medidas
administrativas que as escolas devem adoptar para efeitos da implementação da
Lei n.º 38/2018, de 7 de Agosto” – esta outra lei, descodifiquemos, havia
estabelecido o “direito à autodeterminação da identidade de género e expressão
de género e o direito à protecção das características sexuais de cada pessoa”.
Em fase final de votação, a lei é uma poderosa
violência normativo-burocrática, uma laboriosa selvajaria contra os direitos
fundamentais. Não exagero: basta lê-la com vagar, o que é, aviso, tarefa pesada
para quem quiser entender. O texto final resultou da fusão dos projectos de lei
do PS, do BE e do PAN, nesta matéria, contando também com um contributo do PCP.
É uma lei que merece ser combatida com todo o vigor que a sociedade e a
democracia puderem mobilizar.
E, no
entretanto, o Presidente da República deve submeter a constitucionalidade a
fiscalização prévia, para obviar aos efeitos mais gravosos, e o Tribunal
Constitucional – se o Direito, entretanto, não entortou – remetê-la para o
destino merecido: reprovação. Com isso, poupar-nos-iam mais aborrecimentos e
confrontos, a paz nas escolas seria protegida e salvaguardada, pais e famílias veriam
os seus direitos respeitados, afastando novas agressões e inquietações, e
crianças e jovens poderiam continuar a concentrar-se nas tarefas escolares.
Primeira selvajaria da lei é esta afirmação: “sexo atribuído à nascença”. Como!? Importa-se de repetir?
“Sexo atribuído à nascença” são as quatro palavrinhas da mentira fundamental,
sendo em torno desta que rola toda a enredada teia do diploma. Surge no artigo
4.º, n.º 1 da lei em votação final, assim como está em dois artigos da lei de
2018.
Faz-me a maior das confusões como é que mulheres e
homens adultos, pessoas informadas, na posse das suas faculdades, são capazes
de escrever esta barbaridade: “sexo atribuído à nascença”. Ainda para mais, homens e mulheres investidos
de funções legislativas, que têm o dever acrescido de escreverem apenas a
verdade. Mais ainda, em leis destinadas às escolas, que, espaços de saber e de
aprendizagem do saber, devem ser poupadas à propaganda da mentira e da
ignorância e ser delas protegidas. Pois bem: os nossos deputados,
na sua maioria, preparam-se para rebentar de novo com tudo isto, assim se
despedindo desta legislatura.
Toda a gente
sabe que “sexo atribuído à nascença” é coisa que não existe. De todo! Ninguém
atribui o sexo a quem quer que seja, muito menos à nascença. Todos nascemos com
ele, definido. É o nosso sexo natural, não é sexo “atribuído”. Integra a
natureza humana, como de outros animais. E não fica definido à nascença, não
tem nada a ver com a nascença. É definido no momento da concepção. Aí, ainda não podemos sabê-lo,
mas sabemos que a natureza já o definiu, desde o princípio de tudo de cada um.
Hoje, podemos conhecê-lo muito antes do nascimento, como é experiência comum de
todos os pais dos nossos dias. É um dos grandes progressos na minha geração: as
mães e os pais podem conhecer o sexo dos seus filhos umas boas semanas antes de
nascerem. Toda a gente sabe isto.
Por que
esconde e mente a Assembleia da República? Por que quer manipular? Não se
embaraça em mostrar tamanha ignorância? Não cora de vergonha?
Esta é a
chave-mestra da ideologia de género: “sexo atribuído à nascença”. Por isso mesmo é uma ideologia. A
natureza não é ideologia. A natureza é o facto tal qual, a realidade que se vê
e toca, o caso objectivo que se estuda, descobre e conhece: como é. Já a
ideologia, seja em que domínio for, permite fantasiar o que se quiser, até em
contraste com a realidade.
A natureza são as coisas como
são. A ideologia é uma certa visão das coisas, um seu determinado entendimento.
A natureza é conhecida pela ciência. As ideologias podem morar em diferentes
áreas do conhecimento e do pensamento, havendo-as de diferentes tipos, desde as
mais sérias (ainda que com grandes divergências e bulhas) até às não-honestas e
charlatãs. A ideologia de género é das
que faz parte do domínio reservado do charlatanismo.
Para um homem
poder ser, afinal, mulher, ou uma mulher, homem – isto é, poder transitar-se de
um sexo para o outro – é fundamental implantar a ideia de que tudo são ideias. O sexo não existe, é
“atribuído”; e, como é “atribuído”, cada um pode atribuir-se outro. Ao mesmo tempo, é decretado
que o género também não existe determinado por si mesmo, sendo mera construção
social. Não será inerente ao respectivo sexo: tudo são “atribuições”, podendo
cada um autoatribuir-se o que quiser ou, na linguagem da ideologia, aquilo com
que se “identificar”. O binómio visível “sexo mulher, género feminino” e “sexo homem, género masculino” é destruído e pulverizado,
declarando-se que cada sexo pode ser compatível com o género díspar ou até com
múltiplas outras variações possíveis, que o charlatanismo ideológico não pára
de multiplicar e carimbar. Uma espécie de black friday do sexo
e do género.
Ainda estou para perceber para que servirá a ideologia
de género, além de semear desordem mental, confusão na sociedade. Tendo a
olhá-la como vendaval passageiro: um desvario contra a evidência científica das
coisas, a que as pessoas se vão sujeitando porque a ideologia de género se
apoderou do comando social e mediático, sendo incómodo contrariá-la, porque
“parece mal”. Os defensores mais vocais desferem frequentes ameaças e sonora
gritaria, perante o predomínio social das pessoas que não gostam de “meter-se
em sarilhos” – a velha cultura do respeitinho.
O que este clima faz lembrar é o velho conto do “rei vai nu”: o soberano que se deixou
convencer por alfaiates que lhe impingiram novos trajes tão requintados que só
eram visíveis por pessoas inteligentes. Vaidoso, passou a passear-se nu, mas
sem o dizer, para não parecer burro; e também ninguém o apontava, ora por medo
do rei, ora para não parecer sem inteligência. O embuste foi quebrado pela
criança, que, na sua inocência, gritou a verdade que estava a ver, provocando
admiração, concordância, aplausos e risos de troça, enquanto o rei fugia de
vergonha. Também
chegaremos a este dia triunfal sobre o logro da ideologia de género. Sente-se
isso um pouco por todo o mundo. As pessoas vão perdendo o medo da verdade e
despertando para ela. Mas ainda iremos penar até chegar a criança que,
finalmente, escancara a verdade e, sendo ouvida, nos devolve à simplicidade
objectiva das coisas e à sua natureza.
Ohomem
Cro-Magnon e a mulher Cro-Magnon,
que nunca foram à escola, já sabiam, porém, há 50.000 anos, que as coisas
são como são; e, sem dificuldade, detectavam imediatamente, pela observação
directa, se cada nascido era menino ou menina e pertencia ao género macho ou ao
género fêmea, conforme é próprio da nossa condição humana e inerente a ela.
Se hoje pegássemos nos Cro-Magnon e os
levássemos às nossas escolas para ouvirem as teorias destas leis, concluiriam
decerto que a escola moderna existe para mentir sobre a realidade e formar
crianças e jovens sobre a falsidade. Perguntar-nos-iam para que é que servem
estas “escolas”. Não conseguiríamos responder-lhes de forma satisfatória. Na
verdade, por que se ensina, mentindo com militância?
A ideologia
de género é mentira do mesmo calibre que o terraplanismo e o geocentrismo, com
a diferença de estar aparelhada com recursos de produção e divulgação muito
poderosos, buscando apoderar-se do poder total para impor a sua tese a cada um
de nós, começando pelas crianças. Uma teoria perversa, sem suporte no real,
manipuladora de abstracções, fantasias e aparências, que deve ser proibida nas
escolas, tal como se faz com essas outras ideias tolas de a Terra ser plana (e
não redonda) e o Sol girar à volta da Terra (em vez de o contrário).
É a segunda
selvajaria desta lei: não só afirma uma mentira,
como a prega como doutrina oficial nas escolas e, mais ainda, quer impô-la a
todo o seu espaço vivencial e circunstancial. As escolas e o seu ambiente
dirigido tornam-se numa piscina mental de falsidade.
Disto decorrem as outras selvajarias da lei. Em primeiro lugar,
a espantosa imposição das suas determinações
a todas as escolas, públicas e privadas, sem excepção, do pré-escolar ao fim do
secundário. Se já é problemático imaginar estas orientações aplicadas a
crianças e jovens dos 12 aos 16 anos, é de susto imaginarmos o que será a sua
aplicação a miúdos de tenra idade, até de muito tenra idade. Perderam a cabeça
– só pode ser isso.
Em segundo
lugar, em contravenção frontal
do artigo 43.º, n.º 2 da Constituição, a lei cria um magistério permanente de
doutrinação contínua, designada de “acções de
sensibilização” alargadas a toda a comunidade, “sempre que
possível em articulação com organizações de promoção dos direitos das pessoas
LGBTI+”. O modelo inspirador é o das célebres campanhas
de “dinamização cultural” do PREC de 1975, por que equipas militares, com uns
pregadores encartados, andaram pelas aldeias do Norte, Centro e Sul do país, a
esclarecer o povo ignaro sobre os conceitos, fundamentos e propósitos da
revolução. Passaríamos serões divertidos, se a RTP extraísse dos arquivos
gravações destas façanhas, que ora lembram Fellini, ora Cantinflas.
Em terceiro
lugar, a lei
franqueia, com base no “género autoatribuído”, o acesso irrestrito a
competições desportivas do sexo oposto (assim como quanto a quaisquer
“actividades diferenciadas por sexo”), colocando as nossas escolas na linha da
frente do mais baixo e reles atropelo da ética desportiva e transformando-as,
por decreto, em Academia da Batota.
Em quarto lugar, a lei desata a gloriosa revolução dos urinóis e
balneários, abrindo a corrida de cada “criança ou jovem, no exercício dos seus
direitos e tendo presente a sua vontade expressa [conforme à sua própria
autodeterminação de género], às casas de banho e balneários” que lhes apetecer. Assusta ver
que os deputados se preparam para carimbar esta enormidade, que, fonte de
desordem, paródias e conflitos nas escolas, representa risco acentuado
sobretudo para as raparigas, que ninguém deve negligenciar.
Em quinto lugar, por
uma linguagem repetitiva, ardilosa, entrelaçada, dando a ideia, por vezes, de
estar a dizer o contrário do que parece escrever, a lei monta um intrincado
aparelho de vigilância e denúncia, bem como de cerco dos pais, habilitando a
escola, nestes domínios sensíveis da formação pessoal de crianças e jovens, a agir sem o
concurso necessário dos pais e até contra estes. Isto, onde acontece, é
obviamente violação das normas constitucionais e de direitos humanos
consagradas internacionalmente que protegem a família e a criança. Mas nem é
por isto que me indigno. Indigno-me por ver a Assembleia da República do meu
país preparar-se para impor de
motu proprio uma barbaridade deste tamanho.
Claro que, há muito, são conhecidos possíveis problemas
de disforia de género, que, uma vez clinicamente identificados, devem ser
comunicados pela família à direcção das escolas, para que tome as medidas indispensáveis
ao cuidado e à protecção das crianças e jovens de que se trate. E é também evidente que qualquer ocorrência de bullying sobre
crianças e jovens nesta situação deve ter resposta rigorosa e firme das
autoridades escolares e, sendo o caso, do sistema judiciário, sem necessidade
de qualquer lei adicional. Já é assim.
Diferente é a
propaganda da ideologia de género, inculcando a ideia de que “tu podes ser o
que quiseres e quando quiseres”, que pode ser fatal para crianças e jovens nas
idades mais sensíveis de formação, atraídas a mudanças – na linguagem
ideológica, “transições sociais de identidade e expressão de género” – que, de
outro modo, não quereriam e nem se lembrariam. A experiência de outros países
mostra o percurso perigoso dos bloqueadores hormonais e de procedimentos
cirúrgicos mutilantes, na onda de mudanças de género ou de sexo. E mostra
também a tragédia de jovens que, depois de reconhecerem o engano, querem voltar
para trás, para a sua natureza, e já não conseguem – de algum modo, ficaram
marcados para sempre.
Penso convictamente que homem
não pode ser mulher e mulher não pode ser homem. Por muito que queiram e
forcem, nunca deixarão por inteiro de ser o homem ou a mulher que nasceram. Mas
não me oponho minimamente a que um adulto que queira muito mudar o faça, no
exercício da sua liberdade, pelas razões que forem as suas. É matéria da sua liberdade pessoal. Tão integrada na liberdade pessoal de cada um que só o
próprio o pode decidir sobre si mesmo e em quadro de inquestionável maturidade
física e psíquica. Ou seja, a transição e a mudança não podem consumar-se, por
qualquer forma, antes de o próprio ter a idade mínima de 20 anos, talvez mais.
E os pais (ou qualquer outro) não podem decidir por ele – dada a
irreversibilidade da mudança, a lei deve proteger a pessoalidade e maturidade
da escolha. Por fim, sobretudo nestes domínios, a escola não deve ser
campo de treino e de agitação ideológica. Em caso algum.
As sete selvajarias que nos interpelam ferem princípios
constitucionais da maior importância. Desde logo, a inviolabilidade
da integridade física e moral das pessoas, que é directamente atingida. Indigna, na novilíngua desta legislação, o
descaramento de afirmar a “protecção das características sexuais de cada
pessoa” (obviamente aquelas com que cada um nasce), quando o que se visa é, ao
contrário, favorecer o seu desrespeito e atropelo em favor de processos de
“transição” de género e de sexo. Há também o referido enfrentamento
petulante da proibição taxativa de programar a educação por directrizes
filosóficas, políticas ou ideológicas, como esta lei quer e organiza. Vê-se ainda o ataque às normas
protectoras da dignidade humana, gravemente aviltada naquelas que vêem o seu
espaço de competição próprio ou até lugares íntimos e privados invadidos por
quem não pertence a essas provas desportivas (ou equivalentes), nem a essas
casas de banho e balneários. Enfim, há o conjunto de normas de garantia
dos direitos dos pais e do seu primado na educação dos filhos, bem como de
apoio e protecção da família, pisados e maltratados por este regime jurídico.
Tudo justificaria até a activação do direito de resistência. E, na fórmula
de Mário Soares, do direito à indignação.
Se esta é a forma de a maioria absoluta PS se despedir, com
seus compagnons de route, ficamos a desejar-lhe derrota estrondosa a 10 de
Março. Quem quer e faz coisas destas, merece-a. Mas é tudo
tão mau e tão perigoso que o melhor é esta lei celerada não entrar sequer em
aplicação: porque o Presidente da República peça a fiscalização preventiva da
constitucionalidade; e porque, a seguir, o Tribunal Constitucional aprecie,
confirme e declare a inconstitucionalidade material. Seria um grande dia para
as crianças e os jovens, assim como para os pais, as famílias e as escolas.
Nunca foi tão importante uma derrota deste esquerdalhismo em delírio.
TRANSGÉNERO SOCIEDADE ASSEMBLEIA DA
REPÚBLICA POLÍTICA
COMENTÁRIOS (de 59)
Ana Luís da Silva: Esquerdalhismo delirante como
afirma o autor ou progressismo regressivo, mas também vio.lado-res da dignidade
das crianças, destruidores da integridade física e psicológica da infância,
assa-ssi.nos igno.ran-tes do Estado de Direito como protector dos direitos
humanos dos mais frágeis…qualquer um destes serve aplicado aos partidos que
aprovarem esta lei. A AR perdeu toda a
dignidade! Espero que o PR se
mantenha firme contra esta prepotência.
Manuel
Lourenço: É certamente uma das questões
mais importantes deste tempo de loucura, querem impor à sociedade uma aberração
científica e quem serão as maiores vítimas serão as raparigas e mulheres. Não
vejo a Igreja Católica preocupada (está preocupada com o clima e todos, todos,
todos) e dos partidos apenas o Chega e tb o PSD votaram contra mas estão calados.
O tonto do Marcelo, não sei se os vai ter no sítio. Se esta lei for aprovada
vai ter efeito boomerang para os progressistas. Não estou a ver as minorias
étnicas ( e muito bem) a aceitar estás anormalidades. Pode dar uma revolta
popular como em Barrancos.
Maria Nunes: JRC, obrigada por mais um
excelente artigo. Lê-se e custa a acreditar. Estas teorias só podem vir de
gente demente. Será que não têm filhos? Não percebem como tudo isto vai afectar
a sociedade? Faço votos para que este projecto não se concretize.
drumond freitas: A brutalidade das teorias que
pretendem destruir a nossa organização social, abalando os alicerces da nossa
sociedade ocidental, tomando as questões de sexo e de género do arbítrio do
indivíduo, é de tal ordem que nunca ninguém no seu perfeito juízo as poderia
querer inserir no edifício legal português. Os deputados do ps ao proporem e
votarem uma lei desta natureza atingiram um grau de insanidade profundo. Fica
no ar a questão; quem beneficia com isto? Estou plenamente de acordo com o articulista.
Ana Luís da Silva > Manuel Lourenço Quanto ao PSD não sei, mas
quanto ao CHEGA a deputada Rita Matias já se pronunciou várias vezes contra
esta anormalidade. Pode ver no Youtube no canal deste partido.
JOSÉ MANUEL: entretanto, na vida
real...."Primeiro período termina com milhares de alunos sem professor.
Muitos estudantes já não serão avaliados e a aprendizagem está
comprometida". Obrigado PS!
Pedro de Freitas Leal: Parabéns ao José Ribeiro e
Castro por exercer com maturidade o seu direito à indignação! Também considero
que se trata de um fenómeno passageiro porque passageira é também esta
sociedade moribunda. Já tantas vozes se levantam contra isto que, mais tarde ou
mais cedo, regressaremos à verdade das coisas porque a verdade vem sempre ao de
cima. Bem haja!
Maria Tubucci: Faz muito bem Sr. JRC, revelar
a agenda negacionista da biologia humana que o PS quer impor à próxima geração
e ao mesmo tempo insultar 99% dos portugueses. Esta lei consiste na
preparação do terreno por parte do PS caso precise da extrema-esquerda, podendo
assim, transformar a Mortágua em ministra do Género e Desigualdade e
a Isabel Moreira em Sub-secretaria da Chalupice de Estado e
Endoutrinação.
Manuel
Villaverde Cabral: Divirjo mais vezes do que discordo das suas ideias mas desta vez é pior
que lamentável: é uma ofensa sócio-cultural à esmagadora maioria da população
portuguesa... e não só! É da ordem da eutanásia a pedido como aliás do aborto a
pedido que aliás não são doenças e como tal não cabem aos médicos!
José Paulo C Castro: Se alguém pesquisar, sabe
que Trump e Bolsonaro foram eleitos em grande parte por causa da revolta em
relação a este tema. Nos EUA, em 2016, entrou em vigor a lei da terceira casa
de banho. Trump anunciou na campanha que a revogaria. No Brasil, em 2018, estava
para entrar em vigor o chamado 'kit gay' na escola, logo aos 6 anos de idade.
Bolsonaro indicou que o revogaria. Hadad e outros, presos a essa lei, não o
puderam fazer. Ficou claro que houve um aumento brutal de popularidade em
Bolsonaro a partir do momento que ele disse taxativamente que eliminaria
aquilo. Cá em Portugal, com PNS apoiado por promotores desta lei, não vai poder
recuar. Quem vai torpedeá-lo na campanha com isto ? São votos seguros, roubados
directamente ao campo da esquerda e do PS, particularmente, como muitos das
tais minorias étnicas, não as sexuais.
Cisca Impllit: Não, não é
selvagem , nem natural. É a brutalidade de
desinteligentes. Gente que põe no mundo
infelizes feitos para deformar. Liberdade para consubstanciar a vida. - é a tarefa simples, muitas vezes
difícil, mas livre para se viver. Digna de se viver - livre. A anormalidade de um laboratório de partidários socialistados
dos trabalhadores das ideologias.
Carminda Damiao: Parabéns e obrigada, por este
excelente artigo. A ideologia de género é a maior loucura e a maior farsa de
todos os tempos. Ela visa atingir crianças inocentes que ficarão com a vida
destruída para o resto da vida. Eu também não percebo, como é que pessoas
adultas podem permitir estes crimes contra crianças.
Hugo Silva: É este o PAN com quem o PSD se juntou na Madeira....
Alexandre Barreira: Pois. Considerando que esta lei é promulgada: Nasce a criança com "pilinha".
Os pais não aceitam
e pedem o livro de reclamações. A criança é remetida para o
"laboratório". É assinado um "Termo de Responsabilidade". Ficando
assim tudo resolvido nos termos da lei.....!
António Sennfelt É
bem demonstrativo da arrogância e sobranceria súcialista que, num governo de
gestão e num Parlamento a prazo, se atrevam a legislar sobre matéria não
urgente e de caráter tão sensível!
JP: Não importa quais dos xuxas vença a disputa interna,
eu quero é este assunto ser confrontado ao novo secretário-geral do PS durante
os debates nas legislativas. Infelizmente, só imagino um único candidato com
coragem suficiente para o fazer. Que exponha esta vergonha em horário nobre.
Para assim até os mais desatentos verem.
Vítor Prata: Estes partidos idiotas com
deputados que afirmam que "o sexo é atribuído à nascença", isto é,
ps, be, pan e livre, sao nesta matéria escória do mesmo charco. E esta gente
representa-nos. Porca miséria!
MCMCA A: Programas patrocinados pela ONU visando o controle populacional. Quanto à
AR os deputados não passam de uma imitação pacóvia dos deputados da Califórnia,
estado com leis em tudo semelhantes às que a esquerda diletante deseja aprovar
Miguel Oliveira : Excelente artigo. Obrigado.
Lourenço de AlmeidaHenrique Valente: Eu não sei responder e talvez
até todos o tenham feito. Mas há um problema de "dar o corpo ao manifesto" da parte de
muitos conservadores que se queixam mas ficam em casa. Os wokes, os apoiantes
do Hamas (que se auto-intitulam como defensores dos palestinianos), os
comunistas e esta maltosa, mexem-se. Fazem umas manifestações ridículas, mas
pressionam os cobardolas que decidem.
Sérgio: Muito bem! Estes esquerdalhados
são TODOS uns escroques pestilentos e rascas e reles e nauseabundos e imundos e
sem escrúpulos! Sempre a DIVIDIR e a criar CONFLITOS para "reinar"! Uns escroques parasitas e
oportunistas!!
Rui Pedro Matos:
Concordo
plenamente! Eu desejo a mudança governativa em 10/03/2024! Chega! ACORDAI
ACORDAI HOMENS QUE DORMIS
Helena L: Fácil de resumir: Não queremos ideologia,
queremos Biologia
José Paulo C Castro > Hugo Silva: Suspeito que, no continente,
parte do PSD não rejeita esta agenda, nem a do PAN.
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