Em corpo ou em alma, que, com Putin, corpo e alma – dos Navalnys desbocados,
está visto, e não só, claro - têm sentido valorativo camaradamente similar, na questão da parte
incerta.
Entretanto, estou escutando o Dr. Costa, de saída, talvez também para
parte incerta, mas de fanfarronada própria, a respeito da sua gestão
governamental que acabou hoje, em plena glória auto efusiva sobre o serviço
prestado à nação.
Há quase uma semana que paradeiro de
Alexei Navalny é uma incógnita
Advogados foram informados de que o
político já não está na prisão onde cumpria pena, mas autoridades recusam dizer
para onde foi transferido. Há seis dias que equipa não sabe onde está Navalny.
OBSERVADOR, 11 dez. 2023, 17:22 1
▲Navalny tem sido um dos maiores críticos do
regime de Vladimir Putin Getty Images
Desde a terça-feira passada que a equipa
de Alexei Navalny não sabe do paradeiro do opositor russo, que estava detido numa
prisão de alta segurança a 200 quilómetros de Moscovo. Uma porta-voz de Navalny
indicou, esta segunda-feira, que o activista político já não se encontra nesse
estabelecimento e que as autoridades se recusam a dizer para onde foi
transferido.
“Ainda não sabemos onde está o
Alexei“, escreveu Kira Yarmysh, porta-voz
de Navalny, na rede social X. Esta
segunda-feira, tal como já tinha acontecido na sexta-feira, os advogados
tentaram entrar na prisão onde o principal opositor de Vladimir Putin tem
estado a cumprir pena. Mas desta vez foram informados de que o prisioneiro
já não estava ali. “Recusam dizer para
onde foi transferido“, acrescenta Yarmysh. Navalny também não consta na
lista de prisioneiros de uma outra prisão, de maior grau de segurança, na mesma
região.
Segundo Yarmysh, este é já
o sexto dia em que a equipa não sabe onde Navalny está ou o que lhe
aconteceu. Esta
segunda-feira, o activista deveria ter sido presente novamente a tribunal por
via remota, mas isso não aconteceu, com as autoridades a alegar um problema
técnico.
Na sexta-feira, Maria Pevchikh, porta-voz do activista e líder da
Fundação Anti-Corrupção criada pelo russo, já tinha adiantado que Navalny
estava desaparecido depois de um “incidente de saúde sério”. Na altura, Kira Yarmysh explicou,
também no X, que Alexei tinha caído na cela. “Ficou tonto e deitou-se no
chão”, disse, acrescentando que os trabalhadores do estabelecimento entraram na
cela, deitaram Alexei e administraram-lhe um produto não
identificado. “Dado que não está a ser alimentado, que está a ser mantido numa
cela sem ventilação e que o tempo para passear tem sido reduzido ao mínimo,
parece tratar-se de um desmaio de fome”, acredita.
Desde o incidente, os advogados já o viram, e Alexei estava
“relativamente bem”. Mas desde terça-feira que não há informação.
Outro apoiante, Leonid Volkov, considera
que o desaparecimento é “0% acidental” e insinua motivações políticas, depois
de Vladimir Putin ter anunciado uma recandidatura às presidenciais de
março. “Não é segredo para Putin quem é o seu principal opositor
nestas ‘eleições’. E ele quer garantir que a voz de Navalny não é ouvida”,
escreveu.
Navalny tem sido um dos maiores críticos do regime de Vladimir Putin. O
político russo já estava detido e sentenciado a 11 anos de prisão quando, em
agosto, um tribunal da capital russa lhe prolongou a prisão, condenando-o a uma
pena de mais 19 anos por apoio a extremismo.
A equipa de Navalny já antecipava que fosse transferido para uma outra
prisão nos próximos tempos com piores condições. Segundo
a Reuters, o processo de transferência de prisioneiros por comboio
pode demorar semanas, e é comum que os familiares não consigam obter informação
sobre o paradeiro até que cheguem ao destino.
RÚSSIA MUNDO ALEXEI
NAVALNY VLADIMIR
PUTIN
COMENTÁRIOS:
Pertinaz: Quando
é que pintam a sede do pzp de vermelho…???
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