Da Guerra na UCRÂNIA.
Em directo/ Biden
atira a republicanos sobre apoio à Ucrânia: "História vai julgar quem
virar as costas à liberdade"
Biden anuncia novo pacote de ajuda
militar a Kiev de 200 milhões de dólares. Zelensky diz que Putin ainda teve
nenhum sucesso e assinala que objetivo para 2024 é "ganhar batalha
aérea" contra Rússia.
GETTY IMAGES
Momentos-chave
Há 9hZelensky
fala em "sinais mais do que positivos" nas conversações que manteve
nos Estados Unidos
Há 11hJoe
Biden anuncia novo pacote de ajuda militar no valor de 200 milhões de dólares à
Ucrânia
Há 14hKiev
admite que contraofensiva tinha expectativas "demasiado optimistas"
Há 15hMoldávia
poderá aderir à União Europeia, mesmo sem região de Transnístria, afirma
embaixador
Há 15h"De
forma alguma." Líder republicano diz que a sua posição não mudou após
reunião com Zelensky
Há 17hPrimeiro-ministro da Finlândia anuncia
reabertura de parte da fronteira com Rússia
Há 17hVolodymyr
Zelensky acaba de chegar ao Congresso norte-americano
Há 18hBorrell alerta que desaparecimento de Navalny é
"altamente preocupante"
Há 19hNovo primeiro-ministro polaco exige
"mobilização total" do Ocidente para apoiar a Ucrânia
Há 19hKremlin "não tem intenção, nem
capacidade" de localizar Navalny, diz Peskov
Há 20hKremlin
acusa Estados Unidos de interferência no caso Alexei Navalny
Há 22hKremlin vai acompanhar "com muita atenção"
encontro entre Zelensky e Joe Biden
Há 22hRússia diz que fez "progressos
significativos" no sul da Ucrânia
Há 22hPosto fronteiriço polaco com a Ucrânia volta a ser
bloqueado, após levantamento temporário
Há 23hRússia diz ter abatido míssil ucraniano na região de
Belgorod
Há 24hZelensky nos EUA. O convite de Biden para evitar
"o melhor presente que Putin podia ter"
Há 24hEUA dizem que Alexey Navalny "deve ser libertado
imediatamente". "Nunca devia ter sido preso"
Actualizações em directo
Há 8h23:37 Tiago Alexandre
Duas pessoas feridas após ataque de
drone em Odessa
Na
noite de hoje, um drone Shahed-131/136 atacou Odessa deixando duas pessoas
feridas e danos em várias habitações, anunciaram as forças de defesa do sul da
Ucrânia no Telegram.
Segundo
o comunicado, “o intenso trabalho de combate das unidades de defesa aérea durou
mais de duas horas” e as duas pessoas foram rapidamente “hospitalizadas”.
Há 9h22:44 José Carlos Duarte
Zelensky fala em "sinais mais do
que positivos" nas conversações que manteve nos Estados Unidos
Questionado
pelo jornalistas, Volodymyr Zelensky frisou que recebeu “sinais mais do
que positivos” no que diz respeito às conversações que manteve hoje nos
Estados Unidos, com a “administração Biden, senadores e congressistas”.
Mesmo
assim, o Presidente ucraniano escusou-se a divulgar “os resultados” das
conversações, que terão efeitos práticos em 2024.
Sobre
se a Ucrânia estava disponível para ceder territórios, Volodymyr Zelensky foi
categórico: “Seria uma loucura, para ser honesto. Não é uma questão de
territórios. É uma questão de vida, de famílias e de histórias”.
Há 9h22:35 José Carlos Duarte
Zelensky diz que Putin ainda teve
nenhum sucesso e assinala que objetivo para 2024 é "ganhar a batalha
aérea" contra a Rússia
Vez
agora do Presidente ucraniano. Volodymyr Zelensky começou o discurso pelo
assinalar que Kiev está a “lutar pela liberdade” não só da Ucrânia, como também
da “Polónia, da Moldávia, dos Estados bálticos e da Geórgia”.
Ao
lado de Joe Biden, o Chefe de Estado ucraniano referiu que a Ucrânia está em
“guerra há dois anos”, o conflito que foi o “maior” na Europa desde a Segunda
Guerra Mundial.
Mesmo
assim, a Ucrânia manteve-se “firme”. “Putin não ganhou nada. As nações
europeias estão salvaguardadas da agressão russa.”
Salientado
que a Ucrânia está a fazer reformas económicas e institucionais mesmo durante o
conflito, Volodoymr Zelensky assumiu que falou com o seu homólogo
norte-americano sobre “como melhorar a eficácia” das tropas ucranianas em 2024.
Assim,
os objectivos ucranianos é “ganhar a batalha aérea” e derrubar o “domínio aéreo
russo”, o que vai permitir obter mais êxitos nas “operações terrestres”. “Quem
controla os céus, controla a guerra”, afirmou Volodymyr Zelensky.
Volodymyr
Zelensky deixou vários agradecimentos aos Estados Unidos, principalmente pela
aplicação de novas sanções, que vão fortalecer o “isolamento” da Rússia, que
deve “pagar pela agressão”.
Para
o líder ucraniano, seria importante mostrar uma “forte unidade” antes do “final
do ano”. “Quando chegarmos ao Natal, as famílias ucranianas vão estar
separadas pelas guerra e os nossos soldados na linha da frente”, expôs
Volodymyr Zelensky, que realçou que, apesar das dificuldades, não deixa de ter
visto um “final vitorioso” para a guerra.
“Ninguém,
a não ser Putin, quer uma guerra prolongada. Queremos um Natal pacífico”,
concluiu Volodymyr Zelensky.
Há 9h22:18 José Carlos Duarte
Biden atira a republicanos sobre
apoio à Ucrânia: "A História vai julgar arduamente aqueles que virarem as
costas à liberdade"
O
Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, está a dar, neste
momento, uma conferência de imprensa conjunta com o seu homólogo ucraniano,
Volodymyr Zelensky.
Começando
por recordar o início da invasão, quando “tanques russos se dirigiam rumo a
Kiev”, Joe Biden assumiu como uma “grande vitória” que a Ucrânia ainda se “mantenha
forte e livre”.
“Putin
falhou em subjugar a Ucrânia e o povo ucraniano”, declarou Joe Biden, que
referiu que mais de 50 países apoiaram o esforço de guerra de Kiev.
Para
Joe Biden, a Ucrânia vai emergir desta guerra como um país “orgulhoso, livre e
ligado ao Ocidente” — a não ser que os seus aliados lhe “virem as costas”.
“O
povo norte-americano deve estar orgulhoso do sucesso a Ucrânia. Vamos continuar
a dar à Ucrânia armas”, salvaguardou Joe Biden, para depois dizer que a
Casa Branca pode chegar a um “beco” na ajuda à Ucrânia.
Na
óptica do Presidente norte-americano, Vladimir Putin “está a contar com o
falhanço dos Estados Unidos”: “Vamos provar que Putin está errado”.
Lembrando
que houve propagandistas russos que celebraram o facto de a minoria republicana
do Senado ter rejeitado o pacote de ajuda de 61 mil milhões de dólares à
Ucrânia, Joe Biden aconselhou o Partido Republicano a “repensar as suas
atitudes”. “A História vai julgar arduamente aqueles que virarem as costas à
liberdade.”
O
líder norte-americano alertou que, se Vladimir Putin não for travado, o mundo
“vai correr riscos em todos os lados” e haverá “novos agressores” que serão
“incentivados” a invadir outros países.
“Não
vou abandonar a Ucrânia, nem o povo ucraniano. A maior parte do Congresso e do
povo norte-americano também esperam que a Ucrânia tenha sucesso na agressão”,
afirmou Joe Biden.
Sobre
a reivindicação dos republicanos, que pretendem uma política migratória mais
dura em troca da aprovação do pacote de ajuda, Joe Biden assegurou que a sua
equipa vai trabalhar no assunto. “É assim que a democracia funciona”, sinalizou,
avisando, contudo, que os republicanos não devem “forçar a agenda”.
“A
América está do lado do povo ucraniano. Obrigado por tudo o que a Ucrânia está
a fazer pela liberdade no mundo”, concluiu Joe Biden.
Há 10h20:55 José Carlos Duarte
Munições para o HIMARS e mísseis
anti-radiação: pacote de ajuda avaliado 200 milhões de dólares oriundo de
stocks do Pentágono
A
Associated Press detalha alguns pormenores sobre o pacote de 200 milhões de
dólares (cerca de 185 milhões de euros), anunciado há momentos pelo Chefe de
Estado norte-americano, Joe Biden.
O
pacote incluirá munições para o lançador múltiplo de foguetes HIMARS, mísseis
anti-radiação de alta velocidade, sistemas antiblindados, mísseis, geradores e
peças para reparar as armas.
Além
disso, este pacote virá dos stocks do Pentágono, não sendo por conseguinte
necessário uma aprovação do Senado e do Congresso.
Há 11h20:17 José Carlos Duarte
Líder republicano do Senado diz ser
"praticamente impossível" que pacote de ajuda seja aprovado pelo
Congresso "antes do Natal"
O
líder republicano do Senado, Mitch McConnell, disse ser “praticamente
impossível” que o pacote de ajuda militar avaliado em 110 milhões de dólares
seja aprovado “antes do Natal”.
Mesmo
que se chegue a um “acordo” entre democratas e republicanos, Mitch
McConnell, citado pela Reuters, assinalou que será muito difícil
“aprová-lo no Senado” e depois na Câmara dos Representantes, pelo menos “antes
do Natal”.
Mitch
McConnell avisou também que não “haverá um acordo até que Joe Biden e os
republicanos cheguem a acordo”. “Sem ele, não há acordo.”
Há 11h20:08 José Carlos Duarte
Joe Biden anuncia novo pacote de ajuda militar no
valor de 200 milhões de dólares à Ucrânia
No
final do discurso de Volodymyr Zelensky, o Presidente norte-americano, Joe
Biden, anunciou um novo pacote de ajuda militar para a Ucrânia, avaliado
nos 200 milhões de dólares (cerca de 185 milhões de euros), que
chegará “rapidamente” ao terreno.
Este
pacote de ajuda é diferente daquele que ainda não foi aprovado pelo Senado.
Há 11h20:07 José Carlos Duarte
Zelensky diz a Biden que a "Ucrânia pode
vencer" e assegurou que armas dos EUA "são um arsenal da
democracia"
Volodymyr
Zelensky agradeceu o “convite” de Joe Biden para estar na Casa Branca. O Presidente
ucraniano contou ao homólogo norte-americano que hoje é um “dia especial” para
a Ucrânia, uma vez que se celebra o dia das forças armadas, que “provam
todos os dias que a Ucrânia pode vencer”.
No
meio de vários agradecimentos aos Estados Unidos, Volodymyr Zelensky disse que
a Ucrânia está menos “dependente de ajuda humanitária”, devido às reformas das
instituições ucranianas.
Volodymyr
Zelensky quer discutir este assunto com Joe Biden e deseja também discutir
os objectivos no campo de batalha de 2024, que referiu que eram dois:
“Retirar a superioridade à Rússia e criar disrupção nas operações ofensivas
russas”.
“As
armas norte-americanas são o arsenal da democracia”, defendeu o líder
ucraniano.
Há 11h19:55 José Carlos Duarte
Biden pressiona Congresso: se não for
aprovado o pacote de ajuda à Ucrânia, isso será o "maior presente de
Natal" ao "ditador" Putin
Joe
Biden voltou a pressionar o Congresso norte-americano a aprovar o pacote de
ajuda de 110 mil milhões de dólares, grande parte dedicada à Ucrânia.
Se
não for aprovado, os Estados Unidos vão dar “o maior presente de Natal” a
Vladimir Putin, o Presidente russo.
Chamando
ao Presidente russo “ditador”, Joe Biden afirmou que é necessário parar os
“autocratas”. “Vamos pagar o preço se não agirmos.”
“Republicanos
e democratas entendem isto e percebem a real gravidade disto”, concluiu Joe
Biden.
Há 12h19:49 José Carlos Duarte
Biden dá a boas vindas a Zelensky à
Casa Branca e garante: "Não podemos nem devemos deixar Putin ter sucesso"
O
Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, deu as boas vindas
ao Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, à Casa Branca.
Na
sua conta pessoal do X (antigo Twitter), Joe Biden voltou a enfatizar que o
mundo atravessa um “ponto de inflexão na História”, uma vez que as decisões de
hoje “vão ter um impacto, principalmente na Europa”.
“Estar
ao lado da Ucrânia é estar ao lado da liberdade”, reforçou Joe Biden,
acrescentando que os EUA “não podem, nem devem” deixar que Vladimir Putin, o
Chefe de Estado russo, “tenha sucesso”.
Há 12h19:01 José Carlos Duarte
Após comentários sobre "impasse
na guerra", Ministro da Defesa ucraniano descarta demissão de chefe das
forças armadas
O
ministro da Defesa da Ucrânia, Rustem Umierov, descartou hoje que o governo do
país esteja a pensar demitir o chefe das forças armadas ucranianas, Valerii
Zaluzhnyi.
Citado
pelo canal ucraniano Suspilne, Rustem Umierov assegurou que “não há planos”
para demitir Valerii Zaluzhnyi.
“Sei
que este assunto está a ser promovida interna e externamente”, notou o ministro
da Defesa, que até brincou com o assunto: “Estamos sempre a fazer piada sobre
isso. Uma vez perguntei-lhe: ‘Quem é que te vai demitir hoje?'”
Há 13h18:51 José Carlos Duarte
Zelensky já chegou à Casa Branca
Após
terminar a reunião com congressistas, Volodymyr Zelensky, relata a CNN
Internacional, já chegou à Casa Branca, onde se vai encontrar com o seu
homólogo norte-americano, Joe Biden.
Há 13h18:43 José Carlos Duarte
"Não vamos descansar até o
trazermos de volta a casa." EUA dizem que libertação de jornalista detido
na Rússia é uma prioridade
O
conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos da América (EUA), Jake
Sullivan, garantiu hoje que é uma prioridade para o país a libertação do
jornalista norte-americano detido na Rússia, Evan Gershkovich.
“Não
vamos descansar até o trazermos de volta a casa”, assegurou Jake Sullivan,
durante uma conferência organizada pelo Wall Street Journal.
Há 13h18:29 Agência Lusa
Hungria mantém veto à abertura de
negociações com Ucrânia para adesão à União Europeia
A
Hungria confirmou hoje o bloqueio à integração europeia da Ucrânia e levará a
questão para a mesa dos líderes que se reúnem quinta e sexta-feira em Bruxelas,
numa cimeira convocada para abrir as negociações para a adesão ucraniana.
“Conseguimos
evitar a decisão de abrir negociações de adesão com a Ucrânia”, disse o secretário
de Estado húngaro para a Comunicação Internacional, Zoltan Kovacs, nas redes
sociais, após uma reunião dos ministros dos Assuntos Europeus, em
Bruxelas, para discutir a questão.
Desta
forma, Budapeste mantém o seu veto, em contraste com a opinião do resto dos
Estados-membros do bloco, que pedem que a recomendação da Comissão Europeia
seja seguida e que as negociações comecem na primavera de 2024.
Há 14h17:20 Agência Lusa
Kiev admite que contraofensiva tinha expectativas
"demasiado optimistas"
O
secretário do Conselho Nacional de Segurança e Defesa da Ucrânia, Oleksiy
Danivol, reconheceu que a contraofensiva contra a Rússia não correspondeu às
expectativas, embora não signifique que tenha falhado.
“Em
maio, todos os cidadãos do nosso país queriam que a guerra terminasse o mais
rapidamente possível. Havia esperanças, mas não se justificavam. O facto de
estarmos a defender o nosso país há dois anos já é uma grande vitória”, disse
Danilov numa entrevista à estação pública britânica, BBC.
Danilov
afirmou que, embora as expectativas “demasiado optimistas” da Ucrânia no campo
de batalha não se tenham concretizado, a guerra ainda não está perdida.
“As
pessoas às vezes cometem erros”, disse, ressalvando: “Isso não significa que a
vitória não esteja do nosso lado, posso dizer com certeza que não vamos parar.
Continuaremos a lutar pela nossa liberdade, pela nossa independência”.
Há 14h17:20
"Cortar apoio à Ucrânia seria presente para
Putin"
Daniela Nunes considera que garantir a
segurança da Ucrânia é apenas “a ponta do iceberg” da segurança europeia e
internacional. Teme reeleição de Trump, que poderá abrir as portas da vitória a
Putin.
Há 14h17:19 Agência Lusa
UE condena veementemente realização
presidenciais russas nos territórios ucranianos ocupados
A
União Europeia (UE) condenou hoje veementemente a “nova tentativa” russa para
legitimar a anexação “temporária e ilegal” dos territórios ucranianos, após
Moscovo marcar eleições presidenciais para março de 2024, envolvendo as regiões
tomadas à Ucrânia.
“A
UE condena veementemente esta nova tentativa da Rússia de legitimar a anexação
temporária e ilegal dos territórios da Ucrânia. As chamadas ‘eleições’ violam
grosseiramente a Carta das Nações Unidas e a independência, soberania e
integridade territorial da Ucrânia”, sublinhou, em comunicado, o chefe da
diplomacia europeia, Josep Borrell.
“A Rússia não tem qualquer
base legítima para levar a cabo tal acção no território internacionalmente
reconhecido da Ucrânia”, acrescentou
Borrell, lembrando que, segunda-feira, a Comissão Eleitoral Central da Rússia
decidiu organizar as presidenciais de 15 a 17 de março de 2024 também nos
“territórios da Ucrânia que a Rússia ocupou temporariamente em flagrante
violação do direito internacional”.
Para
o Alto Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de
Segurança, a UE “nunca reconhecerá a realização das chamadas ‘eleições’ russas”
ou os seus resultados nos territórios da Ucrânia.
“Os
dirigentes políticos russos e as pessoas envolvidas na sua organização
enfrentarão as consequências destas acções ilegais. A UE reafirma o
apoio inabalável à independência, soberania e integridade territorial da Ucrânia
e ao seu direito inerente de autodefesa”,
acrescentou
Há 14h17:04 José Carlos Duarte
Republicanos querem "vitória ucraniana", mas
pedem mais "detalhes" sobre "estratégia" de Kiev para
vencer
O
presidente da Câmara dos Representantes norte-americana, o republicano Mike
Johnson, falou aos jornalistas e garantiu que o povo norte-americano está “do
lado da liberdade” e “do lado certo da História”, no que diz respeito à guerra
na Ucrânia.
Não
obstante, Mike Johnson disse que os republicanos já pediram à Casa Branca “mais
detalhes”, para uma atitude baseada na “claridade” para “permitir que a Ucrânia
vença”.
“As
respostas têm sido insuficientes”, denunciou o presidente da Câmara dos Representantes,
que referiu que não há “supervisão, nem estratégia para ganhar”.
Para
além disso, Mike Johnson insistiu que a “primeira condição” para a aprovação do
pacote de ajuda — que inclui não só as verbas para a Ucrânia, como também para
a política migratória —, é a “segurança nacional”, nomeadamente o estado das
fronteiras.
Na
opinião do republicano, a situação na fronteira é uma “catástrofe”, sinalizando
que, num dia durante a semana, registaram-se “doze mil passagens”.
“O
povo norte-americano vê isso. E esse problema deve ser endereçado”, afirmou
Mike Johnson, que garantiu “foi sempre muito claro” sobre o assunto.
Há 14h16:51 Carolina Jesus
Finlândia vai reabrir dois postos de
passagem na fronteira com a Rússia, após "restrições" não terem
mostrado "mudança para melhor"
O
governo finlandês anunciou hoje que vai reabrir dois postos de passagem na
fronteira com a Rússia, após ter encerrado todos, acusando-a de permitir a
entrada de um grande número de refugiados no país.
“Sem
desmantelar as restrições, não podemos verificar se está a ocorrer uma mudança
para melhor. Se o fenómeno persistir, encerraremos os pontos de passagem
fronteiriços”, declarou o primeiro-ministro Petteri Orpo aos jornalistas, citado pelo The Guardian.
A
decisão de encerrar toda
a extensão fronteiriça de 1.340 km foi tomada pela preocupação de
encaminhamento russo de migrantes para travar uma “guerra híbrida” e
desestabilizar o país nórdico após a sua entrada na NATO.
Há 15h16:42
Moldávia poderá aderir à União
Europeia, mesmo sem região de Transnístria, afirma embaixador
O
embaixador da Moldávia na União Europeia, Janis Mazeiks, disse hoje ao canal
NordNews, aqui citado pela Sky News, que o país poderá aderir à
organização mesmo sem a região contestada de Transnístria, que é política,
económica e militarmente apoiada por Moscovo.
“Não
veríamos com bons olhos que [a Moldávia] ficasse refém da solução para este
problema bastante complexo”, disse, referente à região que tem cerca de 1.500
soldados russos de manutenção da paz.
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