domingo, 21 de janeiro de 2024

Beco sem saída


Apesar dos que ainda se esforçam por equilibrar a ruína em que se tornou o país. Mas já Pessoa era taxativo e ainda aqui vamos, tenhamos fé, enquanto relemos:

 NEVOEIRO

Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,

Define com perfil e ser

Este fulgor baço da terra

Que é Portugal a entristecer —

Brilho sem luz e sem arder

Como o que o fogo-fátuo encerra.

Ninguém sabe que coisa quer.

Ninguém conhece que alma tem,

Nem o que é mal nem o que é bem.

(Que ânsia distante perto chora?)

Tudo é incerto e derradeiro.

Tudo é disperso, nada é inteiro.

Ó Portugal, hoje és nevoeiro...

É a hora!

                                 Valete, Fratres.

10-12-1928

(“MENSAGEM”)

 

Pedro Nuno, Mortágua & Ventura, Lda

André Ventura promete o fim do socialismo ao mesmo tempo que avança com medidas próprias do PS. Portugal corre o risco de ficar com os ouvidos cheios da gritaria e o estômago vazio da pobreza.

ANDRÉ ABRANTES AMARAL Advogado e colunista do Observador

OBSERVADOR,21 jan. 2024, 00:1813

Os principais problemas com que Portugal se enfrenta são: um Estado endividado; uma carga fiscal insustentável; dívidas privadas que esmagam famílias e indivíduos; uma economia estagnada e cada vez mais dependente de um só produto, que é o turismo; a queda demográfica; serviços públicos em crise; dificuldade dos portugueses no acesso à saúde; dificuldade na aquisição ou arrendamento de casa para habitar; um sistema eleitoral caduco; um PS que se eterniza poder quando ganha e mesmo quando perde; uma descrença nas instituições e na capacidade da classe política em as revitalizar e, por fim, as dezenas de milhares de jovens que todos os anos saem de Portugal para fugirem do PS.

Em traços muito gerais este é o resultado de 25 anos de socialismo do PS. É algo que já sabemos, pelo que este texto não versa sobre isso, mas sobre se é o que queremos para os próximos 25. Os problemas são conhecidos e as fórmulas tentadas à exaustão falharam. Vamos fazer diferente ou daqui a um quarto de século continuamos o lamúrio das escolhas erradas?

De acordo com as sondagens, boa parte dos eleitores que estão fartos e zangados tencionam votar em André Ventura. É o chamado voto de protesto. Animado, Ventura promete-lhes mudança. Como?  Na semana que passou deixou algumas pistas: para garantir o aumento das pensões, promete lançar uma contribuição especial sobre a banca, combater a corrupção e a economia paralela. Esta última diminui-se com redução de impostos, de modo que deixe de ser financeiramente penoso declarar rendimentos. Como esse não pode ser o caminho de Ventura (pois precisa de dinheiro para as suas outras promessas) o que lhe resta é o aperto do fisco. A perseguição fiscal. Ora, no que é que isto difere de Mariana Mortágua? Também na última semana, Pedro Nuno Santos esclareceu que o crescimento económico não se faz pela via fiscal mas com uma economia mais forte (ou seja, dirigida por ele). Trocado por miúdos, não haverá alívio fiscal. No que é isto difere o partido socialista de André Ventura?

A dívida pública é o grande entrave ao crescimento económico e aos melhores salários. A dívida é ainda responsável pelo estrangulamento dos serviços sociais prestados pelo Estado. Se é difícil um corte abrupto e imediato da despesa pública devido ao colapso social que daí adviria, a solução passa por melhorar a eficiência, reduzir despesa nas áreas menos relevantes onde o Estado intervém para que a economia cresça de forma sustentada, ou seja, de modo continuado e sem acumulação de mais dívida. Com propostas  semelhantes às seguidas nas últimas décadas, tanto Pedro Nuno Santos como Mariana Mortágua e André Ventura falham neste teste. Os três prometem mais ajudas estatais à custa de mais impostos. Ou de mais endividamento.

Dito de forma ainda mais simples: Tanto Pedro Nuno Santos, como Mariana Mortágua e André Ventura tencionam comprar votos à custa dos impostos de quem os paga. E, como não podia deixar de ser, também através de um maior controlo da actividade económica que terá de seguir o rumo por eles traçado. Novamente, trocado por miúdos: repetir o que se fez até aqui. Repetir a fórmula que nos trouxe a estagnação, o empobrecimento, a degradação dos serviços sociais e a emigração dos mais jovens.

Pedro Nuno e Mariana Mortágua são de esquerda e não enganam. Já André Ventura diz que é de direita. Acredito que o seja. Mas é da direita que acredita que o Estado (ou seja, o  político; ou seja, ele) sabe mais da vida das pessoas que elas próprias. E dificilmente fará diferente de Pedro Nuno Santos. Estado, Estado, Estado. Estagnação, estagnação, estagnação. Empobrecimento, empobrecimento, empobrecimento. Emigração, emigração, emigração. O país viveu isto durante os últimos 25 anos. Será que ainda vai querer dar-lhes uma nova oportunidade para os próximos 25?

Outro ponto curioso é que, apesar de André Ventura estar apostado em aumentar os pensionistas à custa do trabalho dos mais novos, o jovens parecem deslumbrados com a sua fúria. Ao mesmo tempo que o país envelheceu os políticos deixaram de falar para eles. O seu voto vale pouco e, por cada dia em que os aviões os levam daqui para fora, vale menos ainda. O PS não se importa com isso porque conta substituí-los com o dinheiro de Bruxelas. Ventura fará o mesmo. Se os mais novos ainda querem tomar a vida nas suas mãos, o 10 de Março pode ser a última oportunidade que lhes resta. A eles e a nós, os mais velhos que ainda temos esperança no seu futuro.

POLÍTICA    PS    PARTIDO CHEGA

COMENTÁRIOS

 VITOR BAPISTA: caro cronista pode fazer os malabarismos que quiser, mas neste deserto político o único que se aproveita ainda é Ventura! e o tempo dirá se ele é uma certeza ou um fiasco, quanto aos outros já sabemos o que valem, nem a água que bebem merecem.                 Luis Filipe: Uma pessoa lê o artigo, tudo muito certo - Ventura é continuar o caminho da decadência dos últimos 25 anos. Mas depois olha para os partidos e com ou sem o Chega qual é o voto que nos tira da decadência? Quais são os partidos com propostas concretas para reformar o país, capacidade de as explicar às pessoas e a coragem de as fazer? Nenhum (a IL tornou-se uma anedota). É então que o cidadão comum cujos filhos frequentam a escola pública, que vai ao SNS, que anda de transportes públicos ou de carro a combustão se viver fora das duas cidades onde existem, pensa... decadência por decadência talvez seja preciso um abanão nisto tudo e pior do que está não fica. É assim que pessoas que em situação normal nunca considerariam votar no Chega acabam a votar nele. A situação política e civil do país já não é normal. (exemplo: 1/3 dos jovens entre os 19 e os 39 nascidos Portugal já não vive em Portugal - não é normal) Os políticos actuais preferem ignorar a realidade - não vivem no mesmo país que os demais e não querem saber do futuro e dos outros. Não é uma questão de populismos é a decadência sistemática do país e a falta de alternativas.               Rui Fernandes: Bom dia Nas últimas duas legislativas votei I L Obviamente o partido representa o wokismo em Portugal, eu não vou votar mais na I L, e também porque estão obcecados com o Chega, porque não põe o foco no PS. Até ontem tinha decidido votar AD mas com o Nuno Melo a dizer que vai apoiar o PS não irei votar AD Não voto Chega Pela primeira vez na minha vida, não encontro ninguém que me represente. Que tristeza                 Vitor Batista: Já sabemos que você é candidato a tacho pela IL, mas não larga o Chega e o Ventura. Desaconselho a Mortágua ir a Gaza. Pode de lá vir pejada dum mouro gazeteiro!               Carlos Castro: No meu bairro 100% das casas têm contratos com a SECURITAS. Devemos votar em quem? Numa praia das redondezas pipocam agora acampamentos. Devemos votar em quem?               Ana Luís da Silva: O CHEGA defende com efeitos na área económico-financeira da governação: - um combate feroz ao enriquecimento ilícito, à fraude, ao compadrio, à corrupção e à “cunha” institucionalizada;  - o retorno das PPPs no sector da saúde, que melhoram o atendimento e assim salvam muitas vidas além de pouparem dinheiro aos contribuintes; - a livre concorrência da escola privada em simultâneo com a “despolitização” da escola pública; - a redução do imposto sobre o rendimento para jovens até aos 35 anos; - o fim do IMI; - o fim das subsídio-dependências para quem pode mas não quer trabalhar; - a regulação da imigração em defesa da paz social  e para acabar com os salários ridiculamente baixos; - o fim dos financiamentos públicos a idiotices ideológicas que sustentam na esfera do Estado uma cambada de gente pérfida e, já agora, das subvenções vitalícias de políticos; - e sim, um imposto temporário sobre os lucros da banca para ajudar as famílias (sufocadas pelos juros dos empréstimos sobre as suas casas) que beneficiou durante os anos de aperto de um financiamento dos nossos impostos de cerca de 25 mil milhões de euros. É uma retribuição mais que justa. Por aqui se combate o socialismo.  É intelectualmente desonesto da parte do articulista colocar André Ventura no mesmo patamar que os socialistas, apenas porque sobrepõe a dignidade humana dos idosos a qualquer consideração financeira ou económica. Um país ocidental e moderno que se preze não deixa a sua população sénior para trás! Sugiro ao articulista que ponha os seus conhecimentos ao serviço do país (e portanto também dos nossos jovens) e a ajudar critica e criativamente, em vez de combater, quem quer reconstruir Portugal.              Vitor Batista > Ana Luís da Silva: Parabéns pelo texto, e gostaria também de assinar por baixo se me permite.                Lourenço de Almeida: Deviam ouvir o discurso do Milei em Davos e perceber que votar em quem der mais quando mandar no estado, é garantir a continuação da queda.                Margarida Rosa: Tudo muito mau               mjoao > pgomes: 6 h A IL perdeu o gás. Desde a saída de Cotrim meteu-se num labirinto, a disputar votos ao BE, como se as pessoas não percebessem que se podem ter os mesmos ideais e métodos diferentes. Isto é tentar passar um atestado de imbecilidade às pessoas. O BE é estatista em tudo. E a IL, depende da área em que se move? Com tudo isto, tem-se assistido a uma sangria de dirigentes com valor, perante a indiferença do líder que responde que muitos mais militantes têm entrado! E o mérito dos que saíram, não conta? Deixem de discorrer sobre o PNS (agora já é Pedro Nuno?) e o Ventura e apresentem alternativas. E expliquem porque é que são melhores!              

 

Apesar dos que ainda se esforçam por equilibrar a ruína em que se tornou o país. Mas já Pessoa era taxativo e ainda aqui vamos, tenhamos fé, enquanto relemos:

 

        NEVOEIRO

Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,

Define com perfil e ser

Este fulgor baço da terra

Que é Portugal a entristecer —

Brilho sem luz e sem arder

Como o que o fogo-fátuo encerra.

Ninguém sabe que coisa quer.

Ninguém conhece que alma tem,

Nem o que é mal nem o que é bem.

(Que ânsia distante perto chora?)

Tudo é incerto e derradeiro.

Tudo é disperso, nada é inteiro.

Ó Portugal, hoje és nevoeiro...

É a hora!

                                 Valete, Fratres.

10-12-1928

(“MENSAGEM”)

 

Pedro Nuno, Mortágua & Ventura, Lda

André Ventura promete o fim do socialismo ao mesmo tempo que avança com medidas próprias do PS. Portugal corre o risco de ficar com os ouvidos cheios da gritaria e o estômago vazio da pobreza.

ANDRÉ ABRANTES AMARAL Advogado e colunista do Observador

OBSERVADOR,21 jan. 2024, 00:1813

Os principais problemas com que Portugal se enfrenta são: um Estado endividado; uma carga fiscal insustentável; dívidas privadas que esmagam famílias e indivíduos; uma economia estagnada e cada vez mais dependente de um só produto, que é o turismo; a queda demográfica; serviços públicos em crise; dificuldade dos portugueses no acesso à saúde; dificuldade na aquisição ou arrendamento de casa para habitar; um sistema eleitoral caduco; um PS que se eterniza poder quando ganha e mesmo quando perde; uma descrença nas instituições e na capacidade da classe política em as revitalizar e, por fim, as dezenas de milhares de jovens que todos os anos saem de Portugal para fugirem do PS.

Em traços muito gerais este é o resultado de 25 anos de socialismo do PS. É algo que já sabemos, pelo que este texto não versa sobre isso, mas sobre se é o que queremos para os próximos 25. Os problemas são conhecidos e as fórmulas tentadas à exaustão falharam. Vamos fazer diferente ou daqui a um quarto de século continuamos o lamúrio das escolhas erradas?

De acordo com as sondagens, boa parte dos eleitores que estão fartos e zangados tencionam votar em André Ventura. É o chamado voto de protesto. Animado, Ventura promete-lhes mudança. Como?  Na semana que passou deixou algumas pistas: para garantir o aumento das pensões, promete lançar uma contribuição especial sobre a banca, combater a corrupção e a economia paralela. Esta última diminui-se com redução de impostos, de modo que deixe de ser financeiramente penoso declarar rendimentos. Como esse não pode ser o caminho de Ventura (pois precisa de dinheiro para as suas outras promessas) o que lhe resta é o aperto do fisco. A perseguição fiscal. Ora, no que é que isto difere de Mariana Mortágua? Também na última semana, Pedro Nuno Santos esclareceu que o crescimento económico não se faz pela via fiscal mas com uma economia mais forte (ou seja, dirigida por ele). Trocado por miúdos, não haverá alívio fiscal. No que é isto difere o partido socialista de André Ventura?

A dívida pública é o grande entrave ao crescimento económico e aos melhores salários. A dívida é ainda responsável pelo estrangulamento dos serviços sociais prestados pelo Estado. Se é difícil um corte abrupto e imediato da despesa pública devido ao colapso social que daí adviria, a solução passa por melhorar a eficiência, reduzir despesa nas áreas menos relevantes onde o Estado intervém para que a economia cresça de forma sustentada, ou seja, de modo continuado e sem acumulação de mais dívida. Com propostas  semelhantes às seguidas nas últimas décadas, tanto Pedro Nuno Santos como Mariana Mortágua e André Ventura falham neste teste. Os três prometem mais ajudas estatais à custa de mais impostos. Ou de mais endividamento.

Dito de forma ainda mais simples: Tanto Pedro Nuno Santos, como Mariana Mortágua e André Ventura tencionam comprar votos à custa dos impostos de quem os paga. E, como não podia deixar de ser, também através de um maior controlo da actividade económica que terá de seguir o rumo por eles traçado. Novamente, trocado por miúdos: repetir o que se fez até aqui. Repetir a fórmula que nos trouxe a estagnação, o empobrecimento, a degradação dos serviços sociais e a emigração dos mais jovens.

Pedro Nuno e Mariana Mortágua são de esquerda e não enganam. Já André Ventura diz que é de direita. Acredito que o seja. Mas é da direita que acredita que o Estado (ou seja, o  político; ou seja, ele) sabe mais da vida das pessoas que elas próprias. E dificilmente fará diferente de Pedro Nuno Santos. Estado, Estado, Estado. Estagnação, estagnação, estagnação. Empobrecimento, empobrecimento, empobrecimento. Emigração, emigração, emigração. O país viveu isto durante os últimos 25 anos. Será que ainda vai querer dar-lhes uma nova oportunidade para os próximos 25?

Outro ponto curioso é que, apesar de André Ventura estar apostado em aumentar os pensionistas à custa do trabalho dos mais novos, o jovens parecem deslumbrados com a sua fúria. Ao mesmo tempo que o país envelheceu os políticos deixaram de falar para eles. O seu voto vale pouco e, por cada dia em que os aviões os levam daqui para fora, vale menos ainda. O PS não se importa com isso porque conta substituí-los com o dinheiro de Bruxelas. Ventura fará o mesmo. Se os mais novos ainda querem tomar a vida nas suas mãos, o 10 de Março pode ser a última oportunidade que lhes resta. A eles e a nós, os mais velhos que ainda temos esperança no seu futuro.

POLÍTICA    PS    PARTIDO CHEGA

COMENTÁRIOS

 VITOR BAPISTA: caro cronista pode fazer os malabarismos que quiser, mas neste deserto político o único que se aproveita ainda é Ventura! e o tempo dirá se ele é uma certeza ou um fiasco, quanto aos outros já sabemos o que valem, nem a água que bebem merecem.                 Luis Filipe: Uma pessoa lê o artigo, tudo muito certo - Ventura é continuar o caminho da decadência dos últimos 25 anos. Mas depois olha para os partidos e com ou sem o Chega qual é o voto que nos tira da decadência? Quais são os partidos com propostas concretas para reformar o país, capacidade de as explicar às pessoas e a coragem de as fazer? Nenhum (a IL tornou-se uma anedota). É então que o cidadão comum cujos filhos frequentam a escola pública, que vai ao SNS, que anda de transportes públicos ou de carro a combustão se viver fora das duas cidades onde existem, pensa... decadência por decadência talvez seja preciso um abanão nisto tudo e pior do que está não fica. É assim que pessoas que em situação normal nunca considerariam votar no Chega acabam a votar nele. A situação política e civil do país já não é normal. (exemplo: 1/3 dos jovens entre os 19 e os 39 nascidos Portugal já não vive em Portugal - não é normal) Os políticos actuais preferem ignorar a realidade - não vivem no mesmo país que os demais e não querem saber do futuro e dos outros. Não é uma questão de populismos é a decadência sistemática do país e a falta de alternativas.               Rui Fernandes: Bom dia Nas últimas duas legislativas votei I L Obviamente o partido representa o wokismo em Portugal, eu não vou votar mais na I L, e também porque estão obcecados com o Chega, porque não põe o foco no PS. Até ontem tinha decidido votar AD mas com o Nuno Melo a dizer que vai apoiar o PS não irei votar AD Não voto Chega Pela primeira vez na minha vida, não encontro ninguém que me represente. Que tristeza                 Vitor Batista: Já sabemos que você é candidato a tacho pela IL, mas não larga o Chega e o Ventura. Desaconselho a Mortágua ir a Gaza. Pode de lá vir pejada dum mouro gazeteiro!               Carlos Castro: No meu bairro 100% das casas têm contratos com a SECURITAS. Devemos votar em quem? Numa praia das redondezas pipocam agora acampamentos. Devemos votar em quem?               Ana Luís da Silva: O CHEGA defende com efeitos na área económico-financeira da governação: - um combate feroz ao enriquecimento ilícito, à fraude, ao compadrio, à corrupção e à “cunha” institucionalizada;  - o retorno das PPPs no sector da saúde, que melhoram o atendimento e assim salvam muitas vidas além de pouparem dinheiro aos contribuintes; - a livre concorrência da escola privada em simultâneo com a “despolitização” da escola pública; - a redução do imposto sobre o rendimento para jovens até aos 35 anos; - o fim do IMI; - o fim das subsídio-dependências para quem pode mas não quer trabalhar; - a regulação da imigração em defesa da paz social  e para acabar com os salários ridiculamente baixos; - o fim dos financiamentos públicos a idiotices ideológicas que sustentam na esfera do Estado uma cambada de gente pérfida e, já agora, das subvenções vitalícias de políticos; - e sim, um imposto temporário sobre os lucros da banca para ajudar as famílias (sufocadas pelos juros dos empréstimos sobre as suas casas) que beneficiou durante os anos de aperto de um financiamento dos nossos impostos de cerca de 25 mil milhões de euros. É uma retribuição mais que justa. Por aqui se combate o socialismo.  É intelectualmente desonesto da parte do articulista colocar André Ventura no mesmo patamar que os socialistas, apenas porque sobrepõe a dignidade humana dos idosos a qualquer consideração financeira ou económica. Um país ocidental e moderno que se preze não deixa a sua população sénior para trás! Sugiro ao articulista que ponha os seus conhecimentos ao serviço do país (e portanto também dos nossos jovens) e a ajudar critica e criativamente, em vez de combater, quem quer reconstruir Portugal.              Vitor Batista > Ana Luís da Silva: Parabéns pelo texto, e gostaria também de assinar por baixo se me permite.                Lourenço de Almeida: Deviam ouvir o discurso do Milei em Davos e perceber que votar em quem der mais quando mandar no estado, é garantir a continuação da queda.                Margarida Rosa: Tudo muito mau               mjoao > pgomes: 6 h A IL perdeu o gás. Desde a saída de Cotrim meteu-se num labirinto, a disputar votos ao BE, como se as pessoas não percebessem que se podem ter os mesmos ideais e métodos diferentes. Isto é tentar passar um atestado de imbecilidade às pessoas. O BE é estatista em tudo. E a IL, depende da área em que se move? Com tudo isto, tem-se assistido a uma sangria de dirigentes com valor, perante a indiferença do líder que responde que muitos mais militantes têm entrado! E o mérito dos que saíram, não conta? Deixem de discorrer sobre o PNS (agora já é Pedro Nuno?) e o Ventura e apresentem alternativas. E expliquem porque é que são melhores!              

 

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