segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

Os Meus Amores

 

Não, não se trata de paráfrase do livro de Trindade Coelho, pois o texto do Dr. Salles trata de mulheres ironicamente “apreciadas” no seu “dinamismo”, um tanto tosco, como medida de optimismo brincalhão do cronista, fortalecedor de um estado actual de crise pessimista, generalizado. Mas mulheres belas e empenhadas sempre as houve, e como acabo de assistir a um programa espectacular de vozes e actuações no primeiro Canal – “The Voice Portugal” - dirigido por Catarina Furtado, onde o elemento feminino - e o masculino também, naturalmente – demonstra uma apresentação de competência e simpatia que nos deixa encantados – diria mesmo maravilhados, se acrescentar as vozes dos cantores e dos convidados e convidadas, não posso deixar de o referir, com apreço por esse programa de beleza, compostura, graciosidade, simpatia – e competência também, tanto dos elementos do júri, mestres acompanhantes das vozes e excelentes vozes também, juntamente com as das convidadas para ilustrar o programa. E como há muito desejava rever a Ana Moura, que ouço na Internet de vez em quando, mas em exibições já antigas e clássicas, de competência, graciosidade e leve sensualidade, fiquei felicíssima com a sua nova apresentação, de nova temática, com a extraordinária classe com que sempre a cantora actuou, com elegância, criatividade e originalidade. Espero que o You Tube se lembre de inscrever mais esta representação de Ana Moura, dos meus amores maravilhados e gratos – por um programa também encantador.

FELIZ ANO NOVO

 HENRIQUE SALLES DA FONSECA

 A BEM DA NAÇÃO 06.01.24

Ou

MULHERES PARA HOMENS

 Feliz ano para quem tenha sentido de humor!

Hoje começo com duas verdades absolutas, indiscutíveis:

1ª-As mulheres algarvias são bonitas;

 2ª- Toda a regra tem excepção.

A aplicação da segunda à primeira regra chamava-se Brites de Almeida, era natural de Silves, teria um «buço» de fazer inveja a qualquer Sargento de Cavalaria e não precisava de usar calças no Inverno porque a «penugem» nas pernas a protegia do frio. 

Por motivos de casamento – naqueles tempos proto-imperiais os homens portugueses eram muito corajosos e casavam com mulheres bigodadas – a «gentil» nubente rumou ao centro de Portugal onde, qual «Panzer avant la lettre», participou na batalha de Aljubarrota para grande azar daqueles espanhóis que, na fuga, se enganaram no esconderijo e a quem ela «tratou o sarampo» com a pá de raer o seu forno do pão. Passou à História como «a padeira de Aljubarrota». Onde está a sua estátua?

* * *

Martinho Taumaturgo Castello Branco, 2º Conde de Vila Nova de Portimão, recebeu alvará de D. Manuel I para explorar o prostíbulo conhecido por «Paço da Mãe Joana».

Local de liberdades exacerbadas, crê-se que assim terá nascido a pergunta «Você acha que isto é da Joana ou quê?»

* * *

António Pimentel do Lago, natural de Amarante, foi Embaixador de Filipe III de Portugal/IV de Espanha junto da coroa da Suécia, então usada por Cristina Wasa. Não terão ficado registados oficialmente os méritos daquele que era conhecido na Suécia por «O Amarante» mas a Rainha apaixonou-se por ele com tanta veemência que o segurou nos reais braços até o nosso embaixador, atacado pela «fraqueza de peito», ter exalado o último suspiro. Inconsolada, a Raínha decidiu homenagear o seu amante instituindo aquela que ainda hoje é a mais importante Ordem Honorifica da Suécia, a «Stora Amarantenorder» que é como quem diz a «Grande Ordem de Amarante».

Não terá sido por acaso que a Suécia foi o primeiro país a reconhecer a nossa soberania depois de 1640. Reinava D. João IV e por cá o povo deu VIVAS À CRISTINA!

Reinava já D. Pedro II quando, auto-exilada em Roma Cristina levou o Cardeal Dezzio Azolino, seu novo amante, a induzir a Santa Sé a reconhecer a nossa soberania. E o nosso povo voltou a bradar VIVAS À CRISTINA!

 Janeiro de 2024

Henrique Salles da Fonseca

 

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