Não, não se
trata de paráfrase do livro de Trindade
Coelho, pois o texto do Dr. Salles trata de mulheres ironicamente “apreciadas” no seu “dinamismo”, um tanto
tosco, como medida de optimismo brincalhão do cronista, fortalecedor de um
estado actual de crise pessimista, generalizado. Mas mulheres belas e
empenhadas sempre as houve, e como acabo de assistir a um programa espectacular
de vozes e actuações no primeiro Canal – “The Voice Portugal” - dirigido por
Catarina Furtado, onde o elemento feminino - e o masculino também, naturalmente
– demonstra uma apresentação de competência e simpatia que nos deixa encantados
– diria mesmo maravilhados, se acrescentar as vozes dos cantores e dos
convidados e convidadas, não posso deixar de o referir, com apreço por esse programa
de beleza, compostura, graciosidade, simpatia – e competência também, tanto dos
elementos do júri, mestres acompanhantes das vozes e excelentes vozes também,
juntamente com as das convidadas para ilustrar o programa. E como há muito
desejava rever a Ana Moura, que ouço na Internet de vez
em quando, mas em exibições já antigas e clássicas, de competência,
graciosidade e leve sensualidade, fiquei felicíssima com a sua nova
apresentação, de nova temática, com a extraordinária classe com que sempre a
cantora actuou, com elegância, criatividade e originalidade. Espero que o You
Tube se lembre de inscrever mais esta representação de Ana Moura, dos meus amores maravilhados e gratos – por um programa também encantador.
HENRIQUE
SALLES DA FONSECA
A BEM DA
NAÇÃO 06.01.24
Ou
MULHERES PARA HOMENS
Feliz ano para quem tenha sentido
de humor!
Hoje começo com duas verdades absolutas,
indiscutíveis:
1ª-As mulheres algarvias são bonitas;
2ª- Toda a regra tem excepção.
A aplicação da segunda à primeira regra
chamava-se Brites de Almeida, era
natural de Silves, teria um «buço» de fazer inveja a qualquer Sargento de
Cavalaria e não precisava de usar calças no Inverno porque a «penugem» nas
pernas a protegia do frio.
Por motivos de casamento – naqueles tempos proto-imperiais os homens
portugueses eram muito corajosos e casavam com mulheres bigodadas – a
«gentil» nubente rumou ao centro de Portugal onde, qual «Panzer avant la
lettre», participou na batalha de
Aljubarrota para grande azar daqueles espanhóis que, na fuga, se enganaram no
esconderijo e a quem ela «tratou o sarampo» com a pá de raer o seu forno do
pão. Passou à História como «a padeira de
Aljubarrota». Onde está a sua estátua?
* * *
Martinho Taumaturgo Castello Branco, 2º
Conde de Vila Nova de Portimão, recebeu alvará de D. Manuel I para explorar o
prostíbulo conhecido por «Paço da Mãe Joana».
Local de liberdades exacerbadas, crê-se
que assim terá nascido a pergunta «Você
acha que isto é da Joana ou quê?»
* * *
António
Pimentel do Lago, natural de Amarante, foi Embaixador de Filipe III de
Portugal/IV de Espanha junto da coroa da Suécia, então usada por Cristina Wasa. Não terão ficado registados
oficialmente os méritos daquele que era conhecido na Suécia por «O Amarante» mas a Rainha
apaixonou-se por ele com tanta veemência que o segurou nos reais braços até o
nosso embaixador, atacado pela «fraqueza de peito», ter exalado o último
suspiro. Inconsolada, a Raínha decidiu homenagear o seu amante instituindo
aquela que ainda hoje é a mais importante Ordem Honorifica da Suécia, a «Stora Amarantenorder» que é como quem
diz a «Grande Ordem de Amarante».
Não
terá sido por acaso que a Suécia foi o primeiro país a reconhecer a nossa
soberania depois de 1640. Reinava D. João IV e por cá o povo deu VIVAS À
CRISTINA!
Reinava
já D. Pedro II quando, auto-exilada em Roma Cristina levou o Cardeal Dezzio
Azolino, seu novo amante, a induzir a Santa Sé a reconhecer a nossa soberania.
E o nosso povo voltou a bradar VIVAS À CRISTINA!
Janeiro de 2024
Henrique Salles da Fonseca
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