Mais uma selfie a justificar o rumo de
um país de frioleiras, ou, intencionalmente, para firmar uma viragem necessária
à direita. André Ventura seria, todavia, parece-me, um factor de desestabilização,
na irrequietude das suas ambições e exigências açambarcadoras de direitos que
julga ter, uma espécie de Trumpezinho ao nosso nivelzinho espremidinho,
pequenininho….
Marcelo é o maior aliado do Chega
Presidente deixou claro na mensagem de
Ano Novo, como já tinha feito antes da reeleição, que não há partidos fora do
arco da governação. Em privado deu essa garantia directa, não desmentida, a Ventura.
RUI PEDRO ANTUNES,
Editor de Política do Observador
OBSERVADOR, 09
jan. 2024, 00:1777
O novo PS tem um novo inimigo:
Marcelo Rebelo de Sousa. A
estratégia no Congresso ficou clara: responsabilizar o Presidente da República
pelas eleições antecipadas e sugerir que tem um plano escondido para levar a
direita ao poder. O
ataque concertado dos socialistas tem o objetivo de condicionar ao máximo o
chefe de Estado quando tiver de tomar decisões após 10 de março.
Qualquer acto do Presidente pode dar um empurrão ou, ao invés, ser
fatal para Pedro Nuno Santos ou Luís Montenegro. Preferir
dar posse a um governo minoritário, só dar posse a um executivo com apoio maioritário no
Parlamento ou, por exemplo, exigir um acordo escrito são
potenciais imposições presidenciais que podem — mesmo dentro dos poderes
constitucionais — desequilibrar a balança.
O problema do PS é que Marcelo Rebelo de
Sousa não é só o suspenso militante número três do PSD. O Presidente
da República é também — de todos os protagonistas com poder decisório após as
eleições — o maior aliado do Chega no processo de normalização do partido. Luís
Montenegro não quer nenhum acordo com o
Chega. Nuno Melo, idem. Já Marcelo
não tem qualquer problema em que o Chega
faça parte de uma solução governativa.
E não são apenas sinais, são garantias públicas. O
Presidente, sempre adiantado nos cálculos políticos, começou a dizê-lo quando ainda estava em campanha para um segundo
mandato. Em dezembro de 2020, antes de ser reeleito com 60,7% dos votos
(com o apoio não assumido, mas implícito do PS de Costa), Marcelo avisou em
entrevista à SIC Notícias: “Chega-me a proposta de formação de um Governo com
maioria parlamentar, em que um determinado partido dá apoio parlamentar, não
vejo razão constitucional para dizer a esse partido que não pode”.
A
interpretação constitucional de Marcelo
está longe de ser única ou exclusiva de personalidades da direita. Isabel
Moreira, também especialista em Direito
Constitucional e insuspeita de simpatizar com o Chega, é da mesma opinião jurídica de que o Presidente jamais se podia
substituir ao Tribunal Constitucional e não dar posse a um partido como o Chega.
Já em setembro de 2023 um jovem
emigrante militante do Chega confrontou o
Presidente no Canadá com a seguinte questão: “Porque é que você tem medo de o
Chega ir para o Governo? É por isso que você não faz nada?”. Marcelo
Rebelo de Sousa respondeu de imediato que “os portugueses decidem o que querem
para o Governo e, portanto, se decidirem A é A, se for B é B”. Ou seja: se o
Chega for o A ou B dos portugueses para Marcelo está tudo bem.
Menos de dois meses depois, em novembro,
foi o próprio André Ventura a dar
conta de uma garantia do Presidente, que este nunca
desmentiu publicamente: “Foi
satisfatório [perceber] que o Presidente da República não será obstáculo a
qualquer tipo de participação governamental por parte do Chega e de que não
será o Presidente da República um obstáculo à construção de um governo se os
partidos quiserem”.
Na última mensagem de Ano Novo, já em
2024, o Presidente da República voltou a
deixar bem claro que, para ele, não
existem linhas vermelhas — nem à esquerda, nem à direita. “O povo é quem mais
ordena” ou “2024 irá ser, largamente, aquilo que os votantes, em
democracia, quiserem” quer dizer isso mesmo: Marcelo permitirá formar Governo quem tiver votos para isso, seja
qual for a matriz ideológica.
Marcelo preferiria até, na
salvaguarda da sua popularidade e legado, que a nova AD conseguisse a maioria
parlamentar em conjunto com a Iniciativa Liberal. Mas o seu lado de
constitucionalista não lhe permitiria outra opção senão aceitar um governo que
venha a ter o apoio parlamentar do Chega. Para o Presidente da República não há
linhas vermelhas. Ora, se para a primeira figura da Nação o partido de André
Ventura faz parte do arco da governação, a discussão sobre a normalização do
Chega torna-se irrelevante. Marcelo já mais que o normalizou. Deu-lhe
legitimidade de governação.
No dia do arranque do Congresso do PS, Marcelo voltou a falar, no festival de podcasts do Expresso, sobre a direita
radical, mas até fez uma distinção entre a “soft” e a “hard“. O Chega encaixa, porém, no critério
“soft” definido por Marcelo. Mais do que isso: o Presidente diz que a direita
radical é um problema da direita, mas também da esquerda. Só não é um problema
dele. A ele, Marcelo, só lhe compete olhar resultados eleitorais.
Astuto, André Ventura já percebeu que
não tem um obstáculo em Belém. Depois de anos a criticar o Presidente
da República, o líder do Chega elogiou o discurso de Ano Novo de Marcelo. Mesmo
o arremesso político do caso das gémeas, que Ventura não larga, foi redireccionado
para o Governo, enquanto em meados de dezembro as exigências também eram feitas
ao chefe de Estado.
Ventura, que dentro de quatro dias
protagoniza mais um Congresso ‘patrocinado’ pelo Tribunal Constitucional, só
tem um último grande obstáculo a integrar uma solução de Governo se a direita
tiver votos para isso: a coerência de Luís Montenegro.
PARTIDO CHEGA POLÍTICA PRESIDENTE MARCELO ANDRÉ VENTURA
COMENTÁRIOS (de 77)
José Tomás: Não percebi a razão de ser
deste artigo: mas, por que raio este ou outro presidente qualquer não daria
posse a um governo com suficiente apoio parlamentar? Pois se o Cavaco deu à
geringonça… Tim
do Á: Esperemos que o Chega tenha uma votação estrondosa porque é um partido
corajoso, que ouve o povo que sofre e que vai dar uma limpeza na corrupção.
Portugal precisa do Chega. Esperemos que o partido cumpra o esse desígnio.
Nuno Filipe: Nas últimas
legislativas 399510 eleitores votaram no Chega, se alguém duvida que a 10 de
março vão ser mais eleitores a votar neste partido? E estes eleitores são
portugueses de segunda categoria? Não pagam impostos (provavelmente alguns não,
mas isso é transversal a eleitores de todos os partidos principalmente aos
portugueses que votam PS e que foram e são empobrecidos pelo PS e como tal
ganham tão pouco que nem fazem “descontos”? Os políticos que se deixem de
mer__d@s. O problema de Portugal nao é o Chega mas sim o PS que com os
cúmplices BEsterco e PZP (dois partidos democráticos que gostavam que Portugal
se tornasse uma Venezuela 🇻🇪 ou Coreia do Norte 🇰🇵) tem
empobrecido o país. Os “jornalistas/jornaleiros e comentadores” cuja agenda
passa por estar sempre a baterem na tecla do Chega só podem ser avençados do
PS. Se fossem sérios e honrassem a verdade (e a sua profissão) falariam sobre
tudo principalmente o que incomoda. Quem vai para a política tem de ser
escrutinado ponto final. JOHN
MARTINS: Então, vamos
todos calma e democraticamente, esperar pelo resultado das eleições de 10 de
março, dar vivas aos vencedores e respeitar os vencidos. O Presidente
tem direito a um voto como eu e não é culpado de nada. Se há
culpados são somente os que não votam.
Fernando Cascais: Suspeito que um pedido de inconstitucionalidade para o
partido Chega faz parte de um plano B dos socialistas, caso, este seja um dos
elos para uma geringonça de direita. Se em 2024 acontecer o mesmo que em 2015,
mas, com o PS no lugar do PSD, aos socialistas só lhes restará pedir a
inconstitucionalidade do Chega para evitar que a direita governe. Não tenho
dúvida que o farão. Aliás, algumas figuras públicas socialistas e da esquerda
radical já o afirmaram publicamente. Marcelo não
fará parte desse jogo, felizmente, mas, será pressionado ferozmente a não dar
posse ao Chega com alegações de inconstitucionalidade. Se o bloco da
esquerda perder para o bloco da direita na AR, as esquerdas não vão aceitar a
derrota e tudo farão para que a direita não governe. Os arruaceiros da política
não estão na direita, estão nas esquerdas.
FCE: Não me oponho a uma aliança de governo do PSD com o
Chega. Terão ambos de negociar. Tudo menos socialismo. Voto PSD desde 1975, e
não foi pelo facto de ter existido a ASDI, com metade dos deputados a saírem do
PSD que impediu Sá Carneiro ser PM, juntamente com os “fascistas” do CDS.
E muitas das propostas do Chega são aplicadas por governos não radicais por
toda essa Europa fora. Carminda Damiao: Mas se o CHEGA
é um partido legal e com vários deputados na Assembleia da República, por que
carga de água é que o Marcelo há-de impedir que faça parte do Governo? Os
votantes do Chega são extra-terrestres, ou portugueses como os votantes dos
outros partidos? José Paulo C Castro: Eu
começo a achar que a CSocial é a maior aliada do Chega. Primeiro,
quando o tenta ignorar e fingir que não fala da realidade (o polígrafo e afins
fazem isso muito bem... classificam como falsas as afirmações de Ventura a toda
a hora, baseados em detalhes, esquecendo que a mensagem deste não é literal mas
emocional e metafórica). Entretanto, falam dele. Depois, quando
fazem cenários atrás de cenários, sugestões atrás de sugestões, para tentar que
o Chega não entre em cena a sério. Cada boicote é o mesmo que dizer:" o
Chega é o único que o regime teme". Ora, o que pensa disto quem acha o
regime podre? Por fim, em desespero, quando tentam começar a
demonizar as pessoas não-Chega que podem aceitá-lo. Com isso, acabam a criar
nas pessoas a sensação de que serão canceladas e empurram-nas, de facto, para
simpatia com o Chega. As que engrossam o outro lado da cerca que estes querem
impor são apenas pessoas que têm mais medo destes do que do Chega. E com razão. Por isso, se
dúvidas houvesse, não há má publicidade. O Chega cresceu com os erros e a
própria natureza disforme de quem se lhe opõe. É obra. A tal ponto é
isto que agora só rezam para que Montenegro mantenha a sua coerência. Meus caros, o
problema não é o Chega. O Chega é o efeito. O problema, são vocês... Os que o
querem cancelar, enquanto toleram os representantes do KGB em Portugal. O problema não
são os "fascistas" (termo errado). São os delírios woke. A cada delírio nasce mais um
"fascista". Eu espero que Montenegro mantenha a linha vermelha.
Apenas por dois motivos: ou o PS é obrigado a negociar com Montenegro ou é o
próprio PS que vai forçar a entrada do Chega na solução, daqui para a frente.
Seria divertido. E Ventura continuaria a não ter de provar o que vale... Vitor Costa Lima: Se virem o número de eleitores do PCP, ficam a saber
quantos estalinistas há em Portugal. Se virem o número dos eleitores do Bloco,
ficam a saber quantos são os socias-fascistas. Quanto ao número dos patetas, são os
eleitores do PS (estou desculpado, porque isto é humor...) Nokogiri: O rapazinho não sabe mais, faz o que lhe mandam e é bem
mandado, escreve e escreve, já não pega a conversa, rapaz de recados! João Floriano > Fernando Cascais: Totalmente de acordo. Mas os inconvenientes são muitos:
1. O PS abriu
uma guerra com a justiça devido ao caso Influencer. 2. Já vão um tanto ou quanto tarde para
recorrer à inconstitucionalidade do CHEGA. Não há partido político que tenha
sido mais escrutinado nos tribunais do que o CHEGA. 3. A
imagem dada para o exterior seria péssima: Itália, Holanda, o norte da Europa,
têm partidos de direita semelhantes ao CHEGA e a democracia não está em perigo,
antes pelo contrário, está melhor do que por cá. 4. Permitimos um partido como o PCP, esse sim
verdadeiramente obsoleto, anti NATO, anti UE, antidemocracia 5. Apesar de sermos um povo meio adormecido, calculo que
a onda de protesto seria grande. 6. A
esquerda terá sempre a opção de colocar o país a ferro e fogo dentro de um
quadro de legalidade. Concordo integralmente com a sua última frase: o perigo
está na esquerda e não na direita. bento guerra: Quem é este desmiolado? É a coisa mais estúpida
que já vi nesta folha. E como parece que guarda em ficheiro, talvez um tipo
perigoso. Ana
Maia: Mais um da série
"um artigo contra o CH por dia" Quando
chegar ao fim lançam um livro ou um podcast? João Floriano: Espera-se de um editor de política de um dos nossos
maiores, se não o maior jornal online da nossa CS, que mantenha uma certa
objectividade e equidistância e que não revele tão abertamente o pânico em
que todos estão da esquerda à direita com a votação que o CHEGA poderá conseguir. É que não se trata de coisa
pequena como em muitos partidos de esquerda que servem de contrapeso ao PS, tal
e qual como uma pequena bifana que o talhante põe a mais para perfazer o 1,5 kg
pedido pela D. Filomena. Tão pouco o CHEGA é um PPM ou um CDS que anda por aí a
esbracejar sonhando com as glórias passadas. O CHEGA está em crescimento. Foi
aqui reconhecido que há gente do IL a pisar as linhas vermelhas e o PSD também
deve estar muito preocupado com os eleitores que não se deixam convencer. A
estratégia de canibalizar o CHEGA está a sair completamente errada. ao
lado e vai custar muito caro à ressuscitada AD. Neste quadro têm-se dito os
maiores disparates e agora este será um dos maiores. Marcelo já foi
considerado o best friend do PS. Agora é o inimigo a abater. Não tenho
qualquer pena do PR: colhe o que plantou. Andou a fazer festas a hienas e eis o
resultado. O
que a insigne constitucionalista Isabel Moreira diz sobre a validade do CHEGA
não tem qualquer interesse. Não me merece credibilidade uma deputada que na
Assembleia dirige grupos wokes completamente loucos que fizeram aprovar a lei
das casas de banho e dos nomes neutros. Afinal a Constituição ainda é para cumprir, ou tem
dias de acordo com as conveniências do PS e da esquerda? Aparentemente é a
segunda hipótese que prevalece. Só quem é muito jovem ou desatento em
relação a estas coisas não percebeu as semelhanças entre um congresso da
União Nacional e o recente congresso do PS: tal como a UN, o PS quer ser hegemónico, partido único a
mandar, assessorado pelos seus pequenos acólitos de esquerda e nada incomodado
por uma direita fraca, medrosa, lambe botas, verdadeiramente soft, que se
preste para fingir que a democracia ainda funciona em Portugal. Marcelo nem quer pensar que
possa acontecer uma situação em que o CHEGA assuma posição no governo. Quando
proferiu as declarações que assustam o editor de política do Observador, devia
pensar que o CHEGA se iria manter numa votação discreta. Ainda não se
vislumbravam os escândalos das gémeas, do caso Influencer, da Lei malandra.
Marcelo pensou que ia ficar bem com a esquerda e o CHEGA porque percebeu que
para a sua popularidade convém estar de bem com todos, todas, todes. Quem lhe havia de dizer que
seria precisamente com os grandes amigos que até pediam para mudar voos, que se
iria incompatibilizar de modo tão sério? Quem havia também de dizer aos
portugueses que nas vésperas dos 50 anos do 25 de Abril, teríamos
novamente a sombra da UN e que o desespero do PS pelo poder total havia
de o transformar numa ameaça para a democracia? Nas próximas semanas muito
se falará dos Açores e não tem a ver com o anticiclone. Montenegro
apareceu ontem a saltar muros, nas vinhas da ilha do Pico. Bela imagem!
mas seria ainda melhor se saltasse outros muros e ele sabe muito bem quais! Se
o PS está muito inquieto, o PSD nem se fala. António Soares: O maior aliado do Chega, é mesmo o PS. Talvez lhe
saia o tiro pela culatra. Voto AD. Mas se esta precisar do apoio do Chega para
aprovação do programa do governo e do orçamento, não vejo nenhum problema
nisso. Sinistra é que não. João Amorim > Ana Luís da Silva: O problema deles é não só a falta de espírito
democrático como a atitude de permanente e obstinada negação da realidade Ana Luís da Silva: Continuo sem perceber o tipo de escuta selectiva que a
CS faz ao que André Ventura diz. O líder do CHEGA já disse não se
contentar com apoiar no parlamento um governo liderado por Montenegro, pois
aprendeu com a lição dos Açores. Qual é o vosso problema? Paulo Machado: Mas agora só contam os votos que o PS quiser? 400.000 votos são deitados ao lixo? Quem foi o
terceiro partido mais votado? António
Soares: Não
voto Chega. Todavia os eleitores é que decidem quem terá tomates para formar
governo ou não. O erro de Marcelo, foi "ter-se esquecido" de ser
isento e ter sido mais Costista do que Assis, Sérgio Sousa Pinto ou Álvaro
Beleza, juntos. Se o povo der peso político ao Chega, o partido terá que contar. Pior do que PC+BE+PS, não será com certeza.
Américo Silva: Crónica sem pés nem cabeça,
este parece que ainda não percebeu que a importância do Chega advém de que as
pessoas votam nele. Sérgio Rodrigues: “Ou seja: se o Chega for o A ou B
dos portugueses para Marcelo está tudo bem.” – Qual é a solução? Considerar
nulos os votos no CHEGA? Repetir as eleições? Seguir o exemplo da democracia
venezuelana (amigos do PS)? “Astuto, André Ventura já percebeu que não tem um
obstáculo em Belém.” Deveria ter escrito “Astuto, André Ventura já percebeu que
tem o apoio eleitoral necessário” Vitor Batista > Fernando Cascais: Essa questão nunca será posta
em cima da mesa, porque uma vez que o TC obrigou o partido a rever certas
normas internas acabou por lhe conferir toda a legitimidade para concorrer a
eleições, mais fácil seria Marcelo convocar um referendo sobre a legitimidade
de bloco e pcp, não esquecer que estes partidos são contra o euro a UE e a Nato,
e o Chega é a favor dessas Instituições. Coxinho: Qual é na verdade a sua
intenção, senhor autor deste artigo? Só relatar os factos? Ou contribuir sorrateiramente
para um apoio inconfessável? António Soares: O Costa gaba-se de ter derrubado um muro ao criar a
geringonça. De tanto marrarem com o Chega,
os socialistas vão derrubar a cerca que eles próprios ergueram á volta do
Chega Olé! Vitor
Batista: O Rui Pedro Antunes, o ps, a AD ou outros paspalhos não decidem nada sobre
o direito e legitimidade do Chega de ser um partido democrático e tomar as
decisões politicas que quiser, e Montenegro só não governa com o Chega, porque
já se percebeu que tem telhados de vidro, se não fosse assim aproveitaria a
porta aberta em 2015. João
Amorim > José Tomás: Sim, o artigo é completamente
redundante, trata-se de uma clarificação do óbvio - sendo que o citado Marcelo
é já ele próprio, como o autor do texto, um especialista dessa arte… Carlos
Chaves: Caro Rui Pedro, permita-me que lhe diga que o título que escolheu parece-me
errado, deveria ser, Marcelo de vez em quando cumpre a Constituição! Quanto à
“coerência” de Luis Montenegro eu chamaria de estupidez! Apesar do estado
comatoso a que o PS levou este país, o PSD acha que pode desprezar 15 ou
mesmo 20% dos votos de eleitores legítimos tais como todos os outros, mesmo os
que votam em partidos totalitários e defensores das mais terríveis ditaduras,
para expulsar o socialismo do poder. Vivemos tempos muito estranhos em
Portugal, estamos todos a assistir ao vivo e a cores a um partido socialista
que ocupa todo o espaço que pode, que acha que Estado é o próprio PS, que
asfixia a sociedade civil, que põe em causa o regime democrático, que mente
descaradamente enquanto nos empobrece a cada dia que passa, e os jornalistas
não têm mais que fazer do que tentarem entreter-nos com cenários mais ou menos
surreais, descolados da verdadeira vontade dos eleitores que ainda mantêm
alguma sanidade mental! Pedro Vieira de Matos: Dos textos mais idiotas que vi
por aqui. Para este Sr. o Chega existe mas é só a fingir. Os votos no Chega não
contam, mesmo que por absurdo o Chega tivesse maioria absoluta, nunca poderia
formar governo. O PR diz e faz o que está na CRP. Não o que consta das
fantasias húmidas deste Sr. O jargão da normalização é do mais idiota que
existe. O Chega foi normalizado pelo Tribunal Constitucional quando aprovou a
sua criação. Tudo o resto é conversa. Jorge
Barbosa: Só por pura subserviência à esquerda, por cobardia ou por muita idiotice é
que um não socialista alinha com a campanha em curso de estúpida diabolização
do CHEGA. O articulista ainda não terá percebido que o PR já percebeu que sem o
CHEGA, jamais a boa direita chegará ao poder, continuando assim os portugueses
a chafurdar na pobreza sob a corrupta e incompetente liderança socialista já
que não há "bancos contra a fome" que compensem a escassa produção da
economia tutelada pelo socialismo GateKeeper: Para p@rvoínho esqu€rdalha
não falta mesmo nada a este p@cóvio "crooner". Talvez até
mesmo um 'adorador"' de bêtes rouges, com alguma esclarecedora
tendência berloqueira. Esta m@lt@ é tão "imbecílica" que
nem percebe ou percebe mas não consegue
entender ?...) que dão, oferecem, de borla, certezas objectivas no voto
'Chega'?! Well... So far so good. O obs anda mesmo nas 'ruas d'amargura'. João
Amorim > Fernando Cascais: Confesso que nunca me ocorreu
essa ideia, prova da minha ingenuidade. Mas lá que é possível, é. O único
obstáculo é a actual composição do Tribunal Constitucional, que não é assim tão
má como isso (estou a pensar no imediato no Rui Guerra da Fonseca, no José
Eduardo Figueiredo Dias, no Carlos Carvalha, no João Lourenço e na Benedita
Malaquias, e outros mais - não me parece que alinhem num golpe de Estado desse
tipo…) Vítor Prata: O voto de cada português tem o
nesmo valor dos demais. Mas, o autor do texto, como não votará Chega, julga-se
que o seu voto valerá mais do que o de muitos a votar no Chega. Mais um a armar
em democrata mas com carradas de hipocrisia.
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