Tratado com delicadeza por Helena Garrido. Trata-se de imigração, fenómeno
de todos os tempos, com aspectos positivos e negativos, como em todos os
tempos, a xenofobia sendo uma constante nas relações humanas, se as imigrações contiverem
foros de indisciplina desordeira e até impositiva dos seus próprios costumes.
Como o texto de Helena Garrido recebeu inúmeros comentários de
interesse, dividi-o em duas partes, a segunda apenas com comentários.
Temos de falar de imigração
Temos andado a atirar lenha para a
fogueira dos sentimentos anti-imigração. Os partidos que combatem o radicalismo
têm de nos falar sobre esse tema na campanha eleitoral.
HELENA GARRIDO Colunista
OBSERVADOR, 30 jan. 2024, 00:2077
O provérbio é, aparentemente,
chinês. Uma das pessoas que gostava de o citar era o ex-ministro das
Finanças Sousa Franco, que morreu exactamente numa campanha eleitoral, de 2004,
para as europeias. “Quando o sábio
aponta para a Lua, o idiota olha para o dedo”, dizia. (Tentei
lembrar-me em que circunstância o ouvi dizer isso, mas não consegui). É um
ditado que chega à memória por causa daquilo a que vamos assistindo
especialmente em dois temas: a imigração e a corrupção. Fica para
outro dia o tema da corrupção. Hoje falamos de imigração.
Não há aqui sábios nem idiotas. O
provérbio, adaptado ao que vamos assistindo na nossa vida colectiva, vai mais
no sentido de os cidadãos apontarem
para a Lua e os políticos olharem para o dedo. Não é o que diz o Chega
que é um problema, o problema está nas razões que levam algumas pessoas a
aderirem ao seu discurso. Tem de se
perceber que problemas estão as pessoas a enfrentar para que as suas emoções as
levem a simpatizar com soluções que ou são irracionais ou não são as melhores
para problemas que, de facto, existem.
É na ausência de acção ou omissão dos governantes que temos de
encontrar as causas. É no
distanciamento em relação ao quotidiano do cidadão comum, que todos os dias vai
trabalhar, paga os seus impostos, tem de usar os serviços públicos, vive com
vizinhos imigrantes que compreende mal e assiste a sucessivas buscas e
suspeitas que recaem sobre governantes, a par da lentidão da justiça, que temos
de encontrar a resposta para combater a polarização da sociedade.
Uma população urbana que, com elevada
probabilidade, nunca conviveu com um cigano ou não tem à sua porta imigrantes
que não compreende, está muito afastada do que são as preocupações de quem vive
nesse mundo. Os portugueses viveram sempre em geral bem com a comunidade
cigana, em localidades no Alentejo eram vizinhos. O que não conseguem suportar é que algumas pessoas dessa comunidade
violem as regras e a lei sem que nada lhes aconteça, com a polícia cada vez
mais receosa de se ver condenada por actuar.
No caso dos imigrantes o problema
pode ser bastante diferente. Há
vários fenómenos recentes que requerem atenção. O primeiro é o acentuado crescimento da comunidade
brasileira que está a gerar, surpreendentemente, a rejeição em algumas
comunidades. É uma
tendência que causa alguma perplexidade se nos lembrarmos de como gostávamos
dos brasileiros aqui há uns anos, como os achávamos divertidos e culturalmente
próximos de nós. É preciso perceber o que se está a passar.
A segunda tendência é o
crescimento das comunidades asiáticas, com alguns imigrantes a viverem em
condições desumanas e com fortes suspeitas de tráfico de pessoas. Temos
assistido a algumas operações policiais, mas que dão mais espectáculo mediático
do que resolvem o mínimo problema que seja. Quem vive perto dessas comunidades sabe que depois de todos se irem
embora, polícias e jornalistas, os imigrantes regressam para os mesmos sítios
onde estavam a viver, sem que nada tivesse mudado. Porque as autoridades,
efectivamnete, não têm soluções e escolhem o espectáculo. Estas comunidades
asiáticas são sentidas como culturalmente mais distantes e o desconhecimento, a
ignorância, leva frequentemente medos injustificados.
A procura de uma vida melhor, que corresponde à imigração por razões
económicas, deve ser entendida como um direito da humanidade. Mas os países que acolhem quem correu o
risco de mudar de país tem de ter políticas que garantam a sua integração. E é isso que nos tem falhado, políticas
que aproximem os nativos dos imigrantes e que os integrem, para que as emoções
do desconhecimento, que gera o medo e a rejeição, não crie a atracção pelos
partidos populistas anti-imigração. E não vale a pena tentar convencer
as pessoas com os argumentos económicos que, como veremos mais adiante com base
em estudos sobre o tema, não vão convencer os que já se sentem inseguros.
O peso da imigração tem aumentado em
todos os países desenvolvidos, e Portugal não é excepção. O último
relatório da OCDE, o Internacional Migration Outlook 2023 revela que se
atingiu, em 2022, um recorde de entrada de 6,1 milhões de imigrantes nos países
membros da organização, mais 26% do que em 2021. A maior
parte deste aumento – que exclui os refugiados ucranianos – é explicado por
razões humanitárias e de trabalho.
Portugal ocupa a 13.ª posição num
conjunto de 26 países com dados comparáveis, em que o líder é os EUA seguindo-se a Alemanha. Foram 120,9 mil pessoas que entraram em
Portugal em 2022, mais 28,9% do que em 2021. Mas se olharmos para o
número total de imigrantes em percentagem da população, Portugal está na nona posição,
com pouco mais um por cento, mais do dobro da média de 2013 a 2019. Cá como nos
países da OCDE em geral está a assistir-se a um crescimento muito rápido da
imigração e os seus efeitos têm de ser considerados.
Que efeitos políticos tem? Um estudo de 2022 de Alberto Alesina e Marco
Tabellini, com o título “The political
effects of immigration: culture or economics”, além de fazer uma
síntese de vários trabalhos sobre o tema, analisa as razões que levam à
rejeição dos imigrantes. Em termos gerais, todos os estudos concluem que,
em média, a imigração desencadeia acções de rejeição por parte dos
nativos e favorece os partidos conservadores de direita.
Mas, alertam os autores, esse é o
efeito médio. Porque a
imigração pode levar a movimentos de esquerda, aumentando a abertura a diversidade,
sendo isto mais provável de acontecer quando “os nativos e os imigrantes
interagem por um longo período de tempo e são à partida mais liberais”. Há
igualmente menos rejeição quando os imigrantes são percebidos como muito
qualificados.
Porque
rejeitam os nativos os imigrantes? As conclusões deste e de outros
estudos dizem-nos que “as forças de
origem cultural são mais fortes do que as económicas”. Quando os imigrantes são diferentes dos
nativos do ponto de vista étnico, racial e cultural é mais provável que sejam
rejeitados e, citando ainda o mesmo estudo, em regra os nativos sobrestimam o
número de imigrantes que vive na comunidade e consideram que são mais pobres,
menos educados e culturalmente mais diferentes do que é de facto a realidade.
Além disso, os imigrantes são rejeitados mesmo quando melhoram as condições de
vida dos nativos.
Um dos aspectos que Alesina e Tabellin
identifica como um “puzzle” é o facto de “os sentimentos anti-imigração se
traduzirem num maior apoio dos partidos de direita, área política menos
favorável à redistribuição e ao Estado Social”. A explicação que colocam como
hipótese é que isso ilustra o maior peso que os nativos dão às questões
culturais, em detrimento das económicas, nas suas escolhas políticas. Além
disso, “como identificam os imigrantes como pobres e culturalmente diferentes,
os nativos podem preferir menos redistribuição quer porque não os querem
subsidiar, quer porque não querem partilhar os bens públicos”.
Conseguimos identificar bem todas estas
características nos mais diversos comentários que vamos ouvindo. Desde ‘ficam
com os nossos subsídios’ ou ‘temos de lhes pagar subsídios’ até ‘têm
saúde de graça e enchem as urgências’, todas
essas frases ilustram bem o retrato que os estudos dão sobre os efeitos
políticos da imigração.
Mas deixam-nos igualmente pistas de soluções. Se as
escolhas políticas, e mais importante ainda a rejeição dos imigrantes, têm a
sua causa no maior peso que dão aos factores culturais em detrimento dos
económicos, é na aproximação das comunidades que está uma das soluções para
reduzir esse choque. As autarquias podem ter aqui um papel muito importante,
criando eventos que juntem as comunidades nativa e de imigrantes. Campanhas que dêem a conhecer a cultura
dessas comunidades podem igualmente ser importantes, já que estão mais próximos
de nós do que imaginamos. O retrato dos imigrantes a viver
em Portugal, dado pelo Censos, mostra aliás que a maioria trabalha,
44,5% vive em núcleos familiares com um filho e quase 40% têm o ensino
secundário ou pós-secundário. Ou seja, não vivem de subsídios nem são regra
geral menos educados nem têm uma vida muito diferente da nossa.
O que não é uma solução é,
primeiro não falar do assunto ou falar dele para atacar o Chega – o que
significa atacar as pessoas que estão com essas preocupações. E em segundo
lugar reduzir os nossos direitos de liberdade de expressão e manifestação
porque não queremos compreender as preocupações de quem vive lado a lado com
imigrantes que não compreende e dos quais pode ter medo. Foi isto
que aconteceu com a proibição da
manifestação marcada para dia 3 de Fevereiro e que gerou a
intenção de uma contra-manifestação. Vale a pena ler António Barreto para
perceber porque é um erro proibir essas manifestações.
Os políticos que valorizam os
direitos humanos, o direito que qualquer ser humano tem de procurar uma vida
melhor, têm de ser capazes de convencer os seus compatriotas de que não há
razões para ter medo dos imigrantes. Simultaneamente temos de ter políticas
muitíssimo mais activas de integração para não cometermos os erros, por
exemplo, de França.
Não podemos continuar a olhar
para o dedo em vez de olharmos para a Lua. Há pessoas verdadeiramente preocupadas
com a imigração que merecem dos políticos que as representam uma resposta. Criticar
quem tem essas preocupações é atirar lenha para a fogueira de movimentos
anti-imigração.
Ana Luís da Silva: Como diz a articulista, as comunidades de imigrantes
estão muito mais próximas de nós, os “nativos”, do que imaginamos. Só temos que nos tornar “liberais” e conviver com a sua cultura que
desaparecem todos os papões que nos pomos a imaginar. Não há que ter medo
nenhum de pessoas que passeiam com cata.n-as e nava.lh.as nos lugares
públicos, que viajam em grupos ruidosos nos transportes públicos, invadem
praias em arrastões humanos e se envolvem em panca-da.ria com grupos
rivais. Há sim necessidade de promover alegres convívios sociais
que envolvam portuguesas para que deixem de recear cruzar nas ruas com pessoas
que vivem em comunidades de homens sem as suas mulheres por perto durante anos,
de uma cultura e religião que juntas consideram as mulheres (ou seja metade de
toda a Humanidade) um subproduto da natureza humana, que devem ser tratadas
como propriedade dos homens da família, andar na rua cobertas dos pés à cabeça
como sacos do lixo, não frequentarem os mesmos lugares que os homens e
obedecerem cegamente aos seus donos. Também se deve aplaudir aqueles simpáticos
grupos que andam ao molhe e fé em deus sem pagar em transportes públicos e que
de longe a longe dão uma senhora ta.rei-a a um professor (que o merecia, sem
dúvida, por andar a obrigar os meninos a fazer trabalhos de casa) que em
solidariedade se deslocam em formação alcateia para os hospitais e centros de
saúde onde passam à frente de todos os demais, acham muito bem que os filhos se
baldem à chatice das aulas e até que deixem de lá ir de vez, pois claro, quando
casam com a idade já madura de 13 anos de idade com outros jovens de 40 ou mais
anos escolhidos pelas famílias. Mas sobretudo devemos incrementar uma
política de portas abertas que acolha todas as pessoas necessitadas de
desenvolver aqui em Portugal as actividades a que se dedicam normalmente, de
tráfico humano ou de droga, ou que têm um tal amor pela ideologia que professam
que estão dispostos a morrer pela sua causa e a fazer generosamente “os
nativos” (despreocupados, liberais e inclusivos de tanta diversidade) passar
por isso também. Luis Gonçalves: Uma visão poética do tema. Será
difícil assumir que a imigração está descontrolada? Que a população imigrante
tomou conta de várias zonas do País e está a crescer sem qualquer limite ou
barreira. Qual é o objectivo imediato? 25 % da população. 30%, 40%… Com que
condições? E que condições são deixadas para os nativos? Os nativos foram
tidos em conta nestas contas? O grosso dos nativos deseja estas contas?
O que sobra para os nossos jovens com esta imigração descontrolada. Emigrarem? O
que se passa é criminoso, nada mais. Rui Lima: Acabar com o SEF, foi o maior crime cometido contra Portugal, todos os países
reforçam esta polícia António Costa acaba com ela, tenho esperanças que ele seja
julgado pelo maior crime feito contra o país. Tenho um
neto com 13 anos que me pergunta para que país deve partir e se possível ainda
na fase de estudo, sente-se um estrangeiro na sua escola. Portugal
não terá dinheiro para pagar este desvario daqui a 10, 15, hoje é tema na
Suécia ou em França o custo da imigração são muitos milhares de milhões e está
a destabilizar à democracia. Tenho vários filhos de amigos que partiram até ganham muito bem aqui ,
entre ser estrangeiro em Portugal é preferível sê-lo lá fora e ganhado mais (mas
não foi o factor material que os fez mudar) José Rego: Mas é assim tão difícil de
perceber que o
que se quer é um controlo da imigração? É preciso uma alteração legislativa (depois das várias
alterações da geringonça) que realmente dê ferramentas de controlo às
autoridades. Ou vamos fingir que inúmeros países da Europa não estão com
problemas gravíssimos de insegurança e falta de integração por causa da
imigração sem controle? Queremos uma legislação adequada a evitar esses
problemas ou queremos importar esses problemas e só depois reagir, quando for
tarde demais? JOSÉ
MANUEL: Olhem para a França… e façam como a Suíça! F. Mendes: Um longuíssimo artigo, que diz
algo óbvio para quem andar de olhos abertos e saiba que o multiculturalismo
falhou em toda a Europa. A Europa civilizada, há décadas, que tenta controlar a
imigração, embora sem grande sucesso. Nós, ao contrário e a contraciclo,
incentivamos a imigração selvagem, simulamos controlos nas fronteiras e cá dentro, não
integramos muitos imigrantes, clamamos pela tolerância, mentimos sobre as
vantagens da imigração, omitimos os respectivos custos, e vamos eliminando a
Nação. E, quem se atrever a falar deste problema, é imediatamente classificado
como xenófobo, ou muito pior. Claramente, tudo isto vai acabar muito mal. Rui Fernandes: Esses estudos São feitos por
grandes cérebros dentro de um local hermético. Eu tenho uma empresa
que trabalha muito com emigrantes e o principal medo que vejo nas pessoas é a
segurança. Aliás não tem segredo nenhum se tens filhas pede para elas passarem pela
frente de um grupo de asiáticos e depois diz. Pedro Almeida: Luis Marques Mendes diz que a
imigração "ainda" não é um problema, e por isso não há mal. Eu pergunto:
vamos esperar até que se torne um? João
Ramos: Esta articulista tem uma característica e que é o ser muito «naïve» ou se
quisermos ingénua e depois como convém a qualquer complexado é ser contra o
Chega, acham que lhes fica bem, mesmo em assuntos em que o Chega tem razão, e
depois entra num raciocínio que mesmo que não o queira, acaba por dar razão ao
Chega, até tem graça… bento guerra: Hoje,a santinha dedicou-se à
baboseira. Não conheço ninguém que não tenha má opinião dos ciganos, uns por
factos concretos, outros porque ouviram dizer, o que não altera a questão. O
Chega faz bem em assinalar o tema, que há muito, é sensível no Alentejo. Quanto
aos novos imigrantes, é preciso notar que na Europa do Mediterrâneo só entram
os que sobreviveram à escandalosa viagem na mão dos negreiros. Nenhum país, de
cá ou de lá, tem coragem para fretar navios ou aviões, para chegarem
identificados. Assim, ilegalmente, são presa mais fácil das redes de empregos
ou de prostituição. Há uns teóricos que acham que contribuem para a Segurança
Social. Partem do princípio que serão sempre jovens e saudáveis e nem têm
família dependente. Antonio
Castanheira: Artigo completamente politicamente correcto, não vê nada do que todo o
mundo vê. João
Floriano: A articulista faz aquilo que costumamos chamar «dar uma no cravo e outra na
ferradura». Quando comecei a ler o artigo pensei imediatamente que se
trataria de mais um manifesto anti CHEGA. No final ficamos com a sensação
que afinal até se concorda com o que o CHEGA pensa sobre imigração. A conclusão
é que não podemos continuar com a política de bar aberto, portas escancaradas,
para depois termos imigrantes a viver em condições degradantes, a serem
tratados como escravos e a serem alvo de tráfego humano. Tão pouco podemos ser
uma porta de entrada na Europa sem vigilância e de onde se possa depois passar
facilmente para o norte afluente. Como em muitas outras coisas, o discurso oficial tem sido pintar a
imigração e o que a rodeia com tintas cor de rosa e pastel, com chavões
escondidos atrás de declarações de fraternidade e humanismo. A realidade é
outra. é por isso
que o assunto não é abordado pela esquerda. O quadro que pintam não é
comprovado pela realidade. Vale muito mais não mexer no assunto até porque
assim pode-se sempre usar a imigração como arma de ataque ao partido que
defende a regulamentação e a organização em vez da entrada descontrolada
justificada com a nossa tradição de acolhimento. Sérgio: Excelente artigo! Estão todos finalmente a acordar para algo que o
Chega!, e muito assertivamente, alerta desde sempre!!!
Acho que é tarde demais pois as portas continuam totalmente escancaradas
e, mesmo depois de "fechadas", o problema dos que cá estão em excesso
(milhares ILEGAIS!!) não tem solução. Serão
obviamente futuros subsidiodependentes, pedintes e sem abrigo criados pela
escumalha esquerdalhados facilitistas e irresponsáveis e desleixados imundos! Joaquim Carvalho: A Alemanha já está a deportar
os sírios que vieram no tempo da Merkel. Os países nórdicos já se puseram de
acordo para negociar em conjunto acordos de extradição com países terceiros e
até a social-democrata Dinamarca já tem uma política de "asilo zero". Itália está a contruir um
centro na Albânia para processar os pedidos de asilo fora de Itália. Mas esta
senhora vem ainda falar que precisamos de festas multiculturais nas aldeias
para promover a “aceitação”. O multiculturalismo está morto! Gabriel
Madeira > Miguel Sousa: Não sou, nem militante, nem
votante do CHEGA. Os loucos do CHEGA, presumo que os membros, militantes,
simpatizantes e votantes, antes de serem do CHEGA, certamente já existiam (até
porque o CHEGA só existe há 5 anos, e pessoas com 5 anos não têm consciência
política), e certamente noutras forças políticas. Nessa altura, não eram
loucos? Ou eram, e ninguém, nem eles próprios, sabiam? E pior, ninguém lhes
disse? Convivi (isto é, vivi no mesmo bairro), em jovem e na fase adulta, com
comunidades ciganas. Posso dizer que são do piorio. Enquanto em bairro ilegal,
era mau. Tendo sido realojadas ao abrigo do PER dos anos 90, posso dizer que
destruíram o edifício que conheci. Manuel Gonçalves: Oh Sra articulista, alguma vez
ouviu os franceses, belgas, alemães, canadianos ou americanos a
queixarem-se dos emigrantes portugueses? Porque será? José B.
Dias > José Rego: A Hungria pôs os pés à parede e
disse não à imigração descontrolada e a receber e pagar os que já não
"cabem" noutros Estado ... em resultado tem fundos europeus retidos,
processos e a ameaça de a UE, de mão dada com os "mercados
financeiros", a estrangular financeiramente até à bancarrota. E esta a União Europeia a que
Portugal aderiu? PS: muito do problema nasce com o Tratado de Lisboa ... relembro quem foram
os personagens envolvidos que no final da coisa trocaram um significativo
"porreiro, pá”.
CONTINUA
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