terça-feira, 9 de janeiro de 2024

COISAS


«Que terei pudor de contar seja a quem for». Mas faço fé em quem o disse.

I.O wokismo ameaça destruir as nossas universidades - Ligue 910024185 e entre em directo no Contra-Corrente

A demissão da presidente de uma das mais prestigiadas universidades do mundo, Harvard, obriga-nos a confrontar o wokismo. Estará este novo fanatismo intelectual a destruir o melhor do ensino superior?

Esta terça-feira abordamos o wokismo nos chega dos Estados Unidos. Claudine Gay. O nome dirá pouco à maioria dos portugueses mas por estes dias tem estado mais presente no debate público nos Estados Unidos do que porventura Trump ou Joe Biden. Claudine Gay era até há poucos dias a presidente da Universidade de Harvard e foi obrigada a demitir-se depois de uma audição no congresso sobre o anti-semitismo nos campus universitários e na sequência de denúncias de plagiarismo. Mas a discussão é muito mais transversal, é uma discussão que vai até ao que deve ser a missão a uma instituição do ensino superior, à forma como essas instituições são financiadas, ao tema da liberdade de expressão, como muitos dizem à questão de saber até onde as universidades norte-americanas foram tomadas pelo movimento woke. O tema naturalmente ameaça entrar na própria campanha eleitoral, pelo que quisemos trazê-lo hoje ao contra-corrente. Será que o wokismo é uma ameaça à destruição das nossas universidades?

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II. Parlamento da Coreia do Sul aprova lei que proíbe consumo de carne de cão

É o fim de uma tradição secular. O abate, criação, comércio e venda de carne de cão para consumo humano passa a ser ilegal a partir de 2027 na Coreia do Sul. Sanção é de 2 a 3 anos de prisão.

Texto

OBSERVADOR, 09 jan. 2024, 08:16  

Consumo de carne de cão tem diminuído à medida que os sul-coreanos passaram a ver os cães mais como companheiros do que como alimento

JEON HEON-KYUN/EPA

O parlamento da Coreia do Sul aprovou esta terça-feira, por unanimidade, um projecto de lei que irá proibir pela primeira vez o consumo de carne de cão, uma prática secular no país asiático.

A Assembleia Nacional sul-coreana aprovou o projecto com 208 votos a favor e nenhum contra. A proposta tornar-se-á lei depois de ser aprovada pelo Conselho de Ministros e ratificado pelo Presidente, Yoon Suk Yeol, medidas consideradas uma formalidade, uma vez que o governo apoia a proibição.

O projecto de lei torna ilegal o abate, criação, comércio e venda de carne de cão para consumo humano a partir de 2027 e pune tais actos com dois a três anos de prisão.

Os esforços para proibir o consumo de carne de cão tinham enfrentado forte resistência por parte do sector da pecuária.

A carne de cão é um alimento popular na Coreia do Sul, com estimativas de até um milhão de animais consumidos por ano.

Mas o seu consumo tem diminuído à medida que os sul-coreanos passaram a ver os cães mais como companheiros do que como alimento.

O consumo de carne de cão tornou-se tabu entre as gerações mais jovens e a pressão dos activistas animais tem aumentado na Coreia do Sul.

A indústria de animais de estimação está a crescer na Coreia do Sul, com cada vez mais famílias a viverem com um cão em casa. Sondagens recentes mostram que a maioria dos sul-coreanos já deixou de comer carne de cão.

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CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

III. Hamas: Israel diz que descobriu fábrica de mísseis

MEDIA

IV. GUERRA NA UCRÂNIA

Defesa aérea russa mata dois dos seus paraquedistas em incidente de fogo amigo

A defesa área russa matou dois dos seus paraquedistas, ao confundindo-los com militares ucranianos. Incidente de fogo amigo ocorreu durante um treino na região de Rostov.

AGÊNCIA LUSA: TEXTO

OBSERVADOR, 09 jan. 2024, 00:08  

O incidente ocorreu quando um operador da arma antiaérea confundiu os exercícios no campo militar Kuzminsky com uma situação real Oleg Petrasyuk/EPA

Acompanhe aqui o nosso liveblog sobre a guerra Ucrânia-Rússia

A defesa área russa confundiu os seus próprios paraquedistas com militares ucranianos, durante um treino na região de Rostov, no sul da Rússia, e efetuou disparos, matando dois destes, noticiaram meios de comunicação social da região.

O incidente ocorreu quando um operador da arma antiaérea ZU-23-2 confundiu os exercícios no campo militar Kuzminsky, na região de Rostov com uma situação real, de pouso de paraquedistas ucranianos e começou a disparar contra as suas próprias tropas, noticiou o jornal da oposição bielorrusso Nexta.

Já o portal Kiyv Post noticiou que situações de fogo amigo, ou seja, de fogo entre as próprias Forças Armadas não são inéditos entre os russos, citando declarações de Oleksandr Shtupun, porta-voz do grupo operacional-estratégico Tavria da Ucrânia, que referiu que o medo levou as tropas russas a “disparar contra tudo o que se move”.

“Tem havido mais incidentes de fogo amigo ultimamente, envolvendo infantaria e drones”, realçou, em declarações à televisão nacional ucraniana.

No entanto, como a região de Rostov serve como área de retaguarda para a invasão da Rússia, o incidente pode significar que o medo e a falta de ânimo espalharam-se para além da linha da frente e para as bases russas, referiu ainda o Kiyv Post.

A mesma fonte apontou a “má coordenação” como factor responsável pelos incidentes de fogo amigo, divulgando declarações de um soldado russo em novembro sobre a coordenação das suas Forças Armadas.

O Kiyv Post publicou também imagens divulgadas nas redes sociais sobre alegados casos de fogo amigo nas forças russas.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e “desnazificar” o país vizinho, independente desde 1991 após a desagregação da antiga União Soviética e que tem vindo desde então a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.

A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, mas não conheceu avanços significativos nos últimos meses, mantendo-se os dois beligerantes irredutíveis nas suas posições territoriais e sem abertura para cedências negociais.

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