«Que terei pudor de contar seja a quem for». Mas faço fé em quem o disse.
I.O wokismo ameaça destruir as nossas
universidades - Ligue 910024185 e entre em directo no Contra-Corrente
A demissão da presidente de uma das mais prestigiadas
universidades do mundo, Harvard, obriga-nos a confrontar o wokismo. Estará este
novo fanatismo intelectual a destruir o melhor do ensino superior?
Esta terça-feira abordamos o wokismo nos chega dos Estados Unidos. Claudine Gay. O nome dirá pouco à
maioria dos portugueses mas por estes dias tem estado mais presente no debate
público nos Estados Unidos do que porventura Trump ou Joe Biden. Claudine
Gay era até há poucos dias a presidente da
Universidade de Harvard e foi obrigada a demitir-se depois de uma audição no
congresso sobre o anti-semitismo nos campus universitários e na sequência de
denúncias de plagiarismo. Mas a discussão é muito mais transversal, é uma
discussão que vai até ao que deve ser a missão a uma instituição do ensino
superior, à forma como essas instituições são financiadas, ao tema da liberdade
de expressão, como muitos dizem à questão de saber até onde as universidades
norte-americanas foram tomadas pelo movimento woke. O tema naturalmente ameaça entrar
na própria campanha eleitoral, pelo que quisemos trazê-lo hoje ao
contra-corrente. Será que o wokismo é uma ameaça à destruição das nossas
universidades?
CONTRA-CORRENTE RÁDIO
OBSERVADOR OBSERVADOR
II. Parlamento da Coreia do Sul aprova
lei que proíbe consumo de carne de cão
É o fim de uma tradição secular. O
abate, criação, comércio e venda de carne de cão para consumo humano passa a
ser ilegal a partir de 2027 na Coreia do Sul. Sanção é de 2 a 3 anos de prisão.
OBSERVADOR, 09 jan. 2024, 08:16
▲Consumo de carne de cão tem diminuído à medida
que os sul-coreanos passaram a ver os cães mais como companheiros do que como
alimento
JEON HEON-KYUN/EPA
O parlamento da Coreia do Sul aprovou esta terça-feira, por unanimidade,
um projecto de lei que irá proibir pela primeira vez o consumo de carne de cão,
uma prática secular no país asiático.
A Assembleia Nacional sul-coreana aprovou o projecto com 208 votos a
favor e nenhum contra. A proposta tornar-se-á lei depois de ser aprovada pelo
Conselho de Ministros e ratificado pelo Presidente, Yoon Suk Yeol, medidas
consideradas uma formalidade, uma vez que o governo apoia a proibição.
O projecto de lei torna ilegal o
abate, criação, comércio e venda de carne de cão para consumo humano a partir
de 2027 e pune tais actos com dois a três anos de prisão.
Os esforços para proibir o consumo de
carne de cão tinham enfrentado forte resistência por parte do sector
da pecuária.
A carne de cão é um alimento
popular na Coreia do Sul, com estimativas de até um milhão de animais
consumidos por ano.
Mas o seu consumo tem diminuído à medida que os sul-coreanos passaram a ver os
cães mais como companheiros do que como alimento.
O consumo de carne de cão tornou-se tabu entre as gerações mais jovens e
a pressão dos activistas animais tem aumentado na Coreia do Sul.
A indústria de animais de
estimação está a crescer na Coreia do Sul, com cada vez mais famílias a viverem
com um cão em casa. Sondagens recentes mostram que a maioria dos sul-coreanos
já deixou de comer carne de cão.
COREIA DO
SUL MUNDO ANIMAIS NATUREZA AMBIENTE CIÊNCIA
III. Hamas: Israel
diz que descobriu fábrica de mísseis
Defesa aérea russa mata dois dos seus paraquedistas em incidente de
fogo amigo
A defesa área russa matou dois dos seus paraquedistas, ao confundindo-los
com militares ucranianos. Incidente de fogo amigo ocorreu durante um treino na
região de Rostov.
OBSERVADOR, 09 jan. 2024, 00:08
▲O incidente
ocorreu quando um operador da arma antiaérea confundiu os exercícios no campo
militar Kuzminsky com uma situação real Oleg Petrasyuk/EPA
Acompanhe aqui o
nosso liveblog sobre a guerra Ucrânia-Rússia
A
defesa área russa confundiu os seus próprios paraquedistas com militares
ucranianos, durante um treino na região de Rostov, no sul da
Rússia, e efetuou disparos, matando dois destes, noticiaram meios de
comunicação social da região.
O incidente ocorreu quando um operador
da arma antiaérea ZU-23-2 confundiu os exercícios no campo militar Kuzminsky,
na região de Rostov com uma situação real, de pouso
de paraquedistas ucranianos e começou a disparar contra as suas próprias
tropas, noticiou o jornal da oposição bielorrusso Nexta.
Já o portal Kiyv Post noticiou que situações de fogo amigo, ou seja,
de fogo entre as próprias Forças Armadas não são inéditos entre os russos, citando
declarações de Oleksandr Shtupun, porta-voz do grupo operacional-estratégico
Tavria da Ucrânia, que referiu que o
medo levou as tropas russas a “disparar contra tudo o que se move”.
“Tem havido mais incidentes de fogo amigo ultimamente, envolvendo
infantaria e drones”, realçou, em declarações à televisão nacional ucraniana.
No entanto, como a região de Rostov
serve como área de retaguarda para a invasão da Rússia, o incidente pode
significar que o medo e a falta de
ânimo espalharam-se para além da linha da frente e para as bases
russas, referiu ainda o Kiyv Post.
A mesma fonte apontou a “má
coordenação” como factor responsável pelos incidentes de fogo
amigo, divulgando declarações de um
soldado russo em novembro sobre a coordenação das suas Forças Armadas.
O Kiyv Post publicou também imagens
divulgadas nas redes sociais sobre alegados casos de fogo amigo
nas forças russas.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de
fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas
pró-russas no leste e “desnazificar” o país vizinho, independente desde 1991
após a desagregação da antiga União Soviética e que tem vindo desde então a
afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do
Ocidente.
A guerra na Ucrânia já
provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, mas não conheceu
avanços significativos nos últimos meses, mantendo-se os dois beligerantes
irredutíveis nas suas posições territoriais e sem abertura para cedências
negociais.
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