segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

Mazelas


Sociais. Mas… Que seria do mundo se não houvesse ambiguidade? A Verdade só faz falta aos falhados, bem fazem os da duplicidade que aqui se demonstra, nesta crónica bem urdida de Helena Matos, os quais defendem a escola pública, com unhas e dentes como centros do bom aprender (que, de resto, assim foi em tempos, muitas vezes ouvi o meu paizinho dizê-lo, era eu aluna lá), e onde hoje não é mais isso possível, na libertinagem grassante aí praticada, segundo metodologia emanada do ministério educativo, seguidor dos pontos de vista democráticos, desencadeadores dos abusos conhecidos, e preferindo, para os seus filhos – desses ministros, repito, e seus parceiros ministeriais ou mesmos de outros calibres profissionais – o ensino privado, hoje em dia mais protegido, e até ajudado financeiramente pelos dinheiros públicos desse mesmo Estado, campeão da duplicidade nos seus termos e acções, a virtude dos seus dizeres públicos bem oposta à dos seus fazeres particulares...

Vida dupla

O discurso de sobranceria que emana dos socialistas portugueses é resultante desta duplicidade entre uma virtude reivindicada e uma irresponsabilidade praticada.

HELENA MATOS Colunista do Observador

OBSERVADOR, 21 jan. 2024, 00:2096

O filho de Pedro Nuno Santos frequenta o Colégio Moderno. António Costa escolheu o mesmo colégio privado (excelente, por sinal) para os filhos. José Sócrates idem acrescentando a Escola Alemã ao leque das escolas privadas escolhidas pelos dirigentes socialistas para matricularem os seus filhos. A lista prossegue com o caso politicamente notável da socialista Alexandra Leitão que enquanto secretária de Estado Adjunta e da Educação no governo da geringonça perseguiu os contratos de associação celebrados entre o Ministério da Educação e vários colégios privados, apesar do bom desempenho desses colégios, da satisfação de famílias e alunos e das poupanças que esses contratos permitiam ao contribuinte: sim o custo por aluno era mais baixo nas escolas com contrato de associação do que nas escolas públicas. Toda esta cruzada contra o ensino privado, sobretudo aquele em que era maior a diversidade social, não suscitou qualquer questão moral à então secretária de Estado cujas filhas frequentavam então a privadíssima Escola Alemã e muito menos a penalizou politicamente à época ou agora, pois encontramo-la presentemente como a figura mais destacada na liderança e no programa de Pedro Nuno Santos.

Alguém devia traduzir para francês esta lista das preferências dos socialistas portugueses pelas escolas privadas e enviá-la à imprensa francesa e também a Amélie Oudéa-Castéra, a actual ministra da educação de França. Mal chegou ao cargo Amélie Oudéa-Castéra viu-se envolta numa polémica por ter colocado os seus três filhos numa escola privada, para mais a muito católica escola Stanislas, o que numa França enredada na armadilha do activismo laicista ainda agrava mais a polémica. Ora a senhora Amélie Oudéa-Castéra, em vez de andar a tentar arranjar justificações para o que é mais ou menos óbvio – queria uma boa escola para os seus filhos – devia pura e simplesmente dizer que segue os melhores exemplos da esquerda politicamente melhor sucedida na Europa, a esquerda portuguesa, aquela que ergueu um muro entre a forma como governa o povo e como se governa a si.

A óbvia preferência dos dirigentes da esquerda portuguesa em geral e dos socialistas nacionais em particular pelas mais reputadas escolas privadas e também pela medicina privada e por tudo aquilo que os poupe de ter de frequentar os mesmos serviços públicos que eles impõem aos demais cidadãos (sempre em nome da justiça e da igualdade), sem que sejam questionados por isso, é um óptimo exemplo do sucesso da demagogia em política.

O discurso de sobranceria que emana dos socialistas portugueses, que nem por sombras se imaginam na pele de Amélie Oudéa-Castéra, é resultante não dum qualquer mau feitio mas sim da interiorização desta duplicidade entre uma virtude reivindicada e uma irresponsabilidade praticada. A este título são exemplares as declarações do ministro João Costa sobre a morte de uma aluna na Escola Secundária de Seia após ter chocado com uma porta de vidro. Recordo que João Costa, na Covilhã (tanto quanto sei João Costa nem foi à escola de Seia), declarou “Nós estamos a falar de um acidente que poderia ter acontecido, infelizmente, em qualquer escola ou em qualquer lugar onde haja vidro. Acho que qualquer associação entre a tragédia e as diferentes condições que as escolas têm é de mau gosto”. Portanto para João Costa o problema é o mau gosto de quem pergunta e não as perguntas que qualquer pessoa faz perante uma tragédia destas. Por exemplo, deverão existir portas de vidro nas escolas? E de que tipo de vidro? (De repente, acodem-me à memórias as grossas portas de madeira com aberturas de vidro aramado das escolas públicas que frequentei e sou levada a concluir que obviamente a questão está mais que estudada mas alguém saltou esses capítulos!)

O ministro ao menos podia ter mostrado preocupação com o facto de existirem portas de vidro facilmente quebrável nas escolas. Num tempo em que se arrancam árvores dos recreios por causa da segurança, se proíbe tudo e mais alguma coisa em matéria alimentar por causa da segurança, se avaliam brinquedos por causa da segurança… não é compreensível que existam portas de vidro que se podem estilhaçar porque alguém, no caso uma rapariga, choca com elas. Não é portanto uma questão de mau gosto perguntar como e porquê se escolheu colocar portas de vidro nas escolas. É uma questão de exigência. Mas é revelador que João Costa tenha usado a expressão mau gosto.  Sim, o sucesso do discurso da esquerda vê-se exactamente nesse aparente detalhe: o que noutras áreas políticas é um erro que tem de ser denunciado, criticado e corrigido, à esquerda é um facto pelo qual se mandam condolências mas que é de mau gosto questionar. Tal como é de mau gosto questionar que escolas frequentam os filhos dos políticos, tal como é de mau gosto perguntar as causas da degradação do atendimento aos utentes no Hospital Beatriz Ângelo após o fim da PPP levado a cabo por Marta Temido, agora estrela ascendente no universo socialista, tal como é de mau gosto tudo o que ponha em causa a superioridade política do discurso estatista.

PS    POLÍTICA    EDUCAÇÃO    GOVERNO

COMENTÁRIOS (de 101)

Manuel Martins: Dificilmente se encontrará um filho de um político numa escola pública,  excepto se for uma das poucas no top 100, e  onde existe "aldrabices" nas moradas para colocar lá os filhos,  onde são colocados os melhores professores, por cunha,  pela proximidade ao ministério,  e onde nada falta. São também locais onde não entram alunos ciganos,  imigrantes pobres ou de bairros degradados. Se existem linhas que qualquer político desrespeita no que respeita a aplicar a si o que impõem ao povo, é no  cuidar do futuro dos seus filhos, e a sua educação e saúde.                observador censurado: "... tal como é de mau gosto perguntar as causas da degradação do atendimento aos utentes no Hospital Beatriz Ângelo após o fim da PPP levado a cabo por Marta Temido ..." Surpreende-me que não exista um conjunto de cidadãos que tenha pegado no relatório do Tribunal de Contas, mostrando que os hospitais com gestão privada prestavam melhores cuidados de saúde aos cidadãos com menores custos, e agido judicialmente sobre Marta Temido. Salvo melhor opinião, no século XXI não deveria ser aceitável responsáveis políticos fazerem experiências sociais com a saúde dos cidadãos sem estarem escudados em vários estudos de credibilidade inabalável sobre o assunto. Além disso, um governante responsável deverá considerar um plano B para proteger os cidadãos da suas decisões menos acertadas. Assim, logo que se verificou que a qualidade dos serviços prestados tinha piorado no Beatriz Ângelo, teria sido obrigação do governo do Partido Socialista oferecer uma solução que oferecesse uma qualidade semelhante à anterior.             Lourenço de Almeida:Bando de pacóvios novos-ricos! Até que enfim que alguém escreve preto no branco que não é aceitável que as mesmas pessoas que impedem o Estado de poupar dinheiro e o povo de ter melhor ensino e cuidados de saúde, sejam aqueles cujos filhos se esquivam aos péssimos ensino e serviços de saúde que esses governantes impõem à população. Infelizmente a população parece que nem isto merece porque continuam a votar neles!               mjoao pgomes: Sabe Helena, tenho pensado muitas vezes: ninguém compara os perigos (por realizar ) da xenofobia do Chega com os perigos do fanatismo estatista, que no estado em que já se encontrava o SNS, fechou Hospitais PPP, sabendo que ia deixar sem resposta, pessoas a morrer, à espera horas e horas nos corredores dos hospitais?         Maria Cordes: A hipocrisia é uma das muitas qualidades dos governantes do Largo dos Ratos, querer parecer uma coisa e fazer outra, lembrem-se do caso Robles. A única preocupação é a propaganda. Uma porta de vidro, transparente, numa escola, é criminoso.             madalena colaço : Alexandra Leitão é tratada pelos jornalistas e colegas de painel, como alguém que fez obra. Há dias, falava sobre a educação e dizia com ar muito convicto que conhecia muito bem essa área. Ninguém a interrogou sobra a degradação do conhecimento que revelam os testes Pisa, e ninguém a interroga por que razão fechou a maioria das escolas privadas. Como diz a Helena, poupavam os bolsos dos contribuintes e alunos, professores e pais estavam todos satisfeitos. Lembro-me que muito contestaram, mas para Alexandra a democracia é o que o socialismo quer. Em relação a Amélie Castéra para além do que refere neste artigo, existe agora o perigo real de a escola Stanislas, uma das melhores em França, poder estar em risco. Veja-se o que agora a esquerda francesa contesta: que ter aulas de catecismo pode pôr em questão a dita  escola pois a laicidade da República pode estar em causa. A dita escola, que é Católica, e que os pais que inscrevem os filhos sabem isso, e que curiosamente as aulas de catecismo estão cheias e abarrotar, o director foi obrigado a responder a um questionário longo e melindroso a defender a escola que gere.  Aqui em Portugal, depois do fecho das escolas por Alexandra Leitão, vi no interior do país, escolas católicas fechadas. O método de ensino nas escolas católicas continua a ser dos melhores, porque não andaram a fazer experiências. Os socialistas gostam da igualdade nivelada por baixo. Maria Tubucci: Está coberta de razão Sra. HM. Os pregadores da moral e da virtude têm 2 pesos e 2 medidas, é mau gosto fazer o escrutínio dos socialistas, quem o faz tem o discurso do ódio. Os socialistas dividem os portugueses em 2 classes nós, os nobres, e os outros, o povo. Eles só precisam dos votos dos papalvos para terem emprego para toda a vida, a monarquia socialista. Para eles e para os seus filhos só o melhor, para os filhos do povo qualquer bodega de ensino é suficiente, eles não querem que os seus filhos sejam ultrapassados pelos filhos do povo. O problema é que o povo é incapaz de enxergar isto, é incapaz de ver que está a ser usado, que dá o voto a quem intencionalmente o quer prejudicar, menorizar e empobrecer. Esta é a nossa grande tragédia e assim, nunca mais saímos da cepa torta, continuamos a viver no reino da hipocrisia...             Rui Lima > Pedra Nussapato: Há uma grande diferença: a direita não é contra o ensino privado, já a esquerda é contra, por isso nunca  devia lá colocar os seus filhos para ser decente e  coerente  com o que defende.             L Faria: E a fotografia da miséria moral que tomou o povo. A comunicação social tem muita responsabilidade nisto. Não é por acaso que quase toda a comunicação social se diz de esquerda e milita a esquerda. Veja-se a prole de comentadeiros nas tvs. Ou são PS ou prós lados do BE. Inacreditável. Infelizmente, o nosso povo, desde que dado pela esquerda, até meeeeerda come e jura que é chocolate suíço. É o que temos. Agora digam-me com sinceridade, isto acontecia se fosse um governo de direita? Éramos bombardeados de manhã à noite, com notícias, abertura de telejornais, até a exaustão, com a falta de moral e podridão de um governo de direita. Vejam o que fizeram a Passos Coelho. Nem a sua condição familiar difícil que viveu foi poupada. Nunca votei na esquerda. Tenho orgulho nisso. Considero os esquerdalhos gente pouco recomendável. Canaaaalhas no pior sentido da palavra. Não há escrúpulos, nem valores. Tudo é aceitável à esquerda e condenável à direita. Mostra bem porque somos o que somos. Uma vergonha!             observador censurado observador censurado: Excelente artigo. Só num país com uma comunicação social ausente se compreenderá que haja responsáveis políticos sem problemas com a sua vida dupla.             João Floriano: Desta vez Helena Matos não nos traz na sua crónica qualquer coisa de particularmente novo ou inédito. Bin Laden, o super inimigo dos Estados Unidos, tinha filhos  a estudar em Universidades norte americanas e apostaria sem medo de perder que os altos dirigentes do Hamas, Hezzbolah e associados também mandam os filhos estudar no Ocidente. O presidente da Coreia do Norte estudou na Suíça. Nada de novo quando os nossos dirigentes PS e não só, juram pela alma da avozinha que a Escola Pública tem qualidade, mas depois matriculam os filhos nos melhores colégios de Lisboa, onde não se ensina o lixo doutrinário woke de Isabel Moreira e da extrema esquerda. E apostaria de novo sem medo de perder que mesmo no Colégio Moderno há uma turma muito especial onde já se prepara uma nova fornada de dirigentes PS, já que apesar de sermos uma república formal, na prática nos estamos a parecer cada vez mais com uma monarquia. Também não me espantam as considerações de João Costa cuja incompetência foi apenas ultrapassada pelo anterior ministro Tiago Brandão, verbo de encher, de quem não me lembro de ter ouvido uma frase com mais de duas linhas. Em relação à tragédia de Seia, nem conseguimos imaginar a dor de uma família que de manhã entrega uma adolescente saudável, alegre e bonita na escola e à hora de almoço recebe a notícia da sua morte no acidente mais estúpido, mais difícil de conceber: chocou com uma porta de vidro. Os vidros são das coisas mais perigosas onde há crianças e jovens. Um empurrão, uma corrida travada tardiamente, uma bola de futebol, mesmo uma birra ou acesso de raiva em que se dá um pontapé e a tragédia está por perto. Esperemos que na ânsia de encontrar desculpas, o ministério não atire as responsabilidades para  a equipa de limpeza que limpou o vidro demasiado bem. E espanta-me ainda menos a sobranceria do PS que não é de agora. O PS sempre se considerou acima de tudo e todos. e aproveito para contar o único encontro que tive com «ELA» a matriarca. 1981 e 1982 foram os anos negros da minha vida: um divórcio extremamente complicado e uma situação profissional que não controlei. Nessa altura a formação dos professores recebeu o nome de formação em exercício e os professores profissionalizavam-se nas suas escolas com o Conselho Pedagógico a supervisionar. As reuniões eram inúmeras, cada cabeça sua sentença, demoravam-se horas a chegar a consensos e a ideologia estava lá e, tal como hoje, professores de esquerda protestavam contra os de direita. Faziam-se inúmeras reuniões igualmente promovidas pelo Ministério de Educação na altura  (AD penso eu, com Pinto Balsemão como PM) para aferir critérios. No meu grupo ficou a representante do Colégio Moderno, uma simpática professora cuja grande contribuição era avisar que «ELA não vai deixar, não vai querer!». E uma manhã, «ELA» entra pela sala adentro, seguida pela professora de orelha murcha. Vinha informar-se «in loco» das coisas que se andavam  a passar naquele grupo e que lhe eram transmitidas pela docente go-between. Nunca a vi esboçar um sorriso nem dirigir-se aos professores presentes: ignorou-os e fixou-se em quem tinha a responsabilidade pelo grupo. Ouviu e no final deu o veredicto: «Não estamos interessados! Eu vou falar com o Victor!». O Victor era Victor Crespo, M Educação da altura. Saiu como entrou! Sem se despedir, levando atrás a sua professora atarantada. E já adivinharam quem era «ELA»: Maria Barroso!         Rui Lima: Os socialistas têm o apetite pelo privilégio e o gosto da igualdade, eis as paixões que dominam quem nos tem governado .  No caso francês há uma diferença , os nossos socialistas sacam ao Estado português o dinheiro com que pagam o colégio dos filhos , já a ministra francesa é casada com Frédéric Oudéa uns dos grandes Patrões de França que pode comprar a escola onde tem os filhos .  Mas acima de tudo é a hipocrisia total , esta gente de esquerda é indecente .            José Costa: Num país minimamente decente já estaria aberto um inquérito para apurar quem foram os responsáveis por permitir o uso de vidro inadequado numa escola. Terá sido trafulhice do construtor? Terá sido desleixo de quem tinha de fiscalizar a obra? Ou, se era "mesmo assim", quem o permitiu? Morreu uma jovem na Escola! E não há qualquer responsável face à incúria óbvia! A leviandade do Ministro diz tudo sobre a sua própria e intolerável irresponsabilidade.              Rui Lima: Caro Pedra sabe que a esquerda odeia que o povo tenha os mesmos serviços que a “elite canhota” por isso a escola pública é para os pobres, não para filho de dirigente socialista, como aceitar que um seu filho vá para uma turma com 20 nacionalidades onde nada aprendem, ou  para uma turma com muitos ciganos um pai ou uma mãe socialista protege o seu filho e faz bem. Também na saúde vão ao privado, e depois temos os trabalhadores privados tem um serviço público de saúde, os trabalhadores públicos tem um sistema liberal de saúde a ADSE .       Carlos Chaves: Pois é, estes inaceitáveis e execráveis comportamentos dos socialistas/comunistas, até podiam acontecer (os actos ficam com quem os pratica), o incompreensível é a manada jornalística/comentadeira, branquear/esconder/desvalorizar esta forma errada de estar na política e na vida pública/privada. O jornalismo português de mão dada com a esquerda está a condenar à falência a democracia em Portugal! Espantar-se-á quando for ele a próxima vítima!              Maria Luthgarda: Já não era sem tempo... Finalmente alguém pegou neste assunto para o qual tenho vindo a alertar há anos e que, aliás, era do conhecimento de todos. Não surpreende que queiram proporcionar o melhor aos seus filhos, mas é inacreditável que retirem aos outros pais a  mesma possibilidade. No fundo o PS mais não é do que um partido onde milita gente  que - contrariamente ao que quer fazer crer -  pretende manter e alargar o fosso entre o "NÓS" e "eles". Lembro, a quem não saiba, que  antes de Abril as escolas públicas eram melhores do que muitos colégios (não havia muitos com qualidade, diga-se) e eram frequentadas por todos: filhos da elite e de pessoas mais modestas. Ao contrário das escolas públicas, os colégios podiam contratar professores sem uma formação completa nem direccionada para o ensino. Outra coisa: todos os que frequentavam colégios faziam os exames finais nas escolas públicas: 2º ano (hoje 6º); 5º ano (hoje 9º) e 7º (hoje 12º).          Manuel Rocha: Este comportamento socialista é a prova do seu reconhecimento do falhanço completo da escola pública que defendem para os filhos do povo.          António Lamas: Há uma característica comum a toda a nossa esquerda.  São uns parolos, uns "parvenus" deslumbrados pela luz da capital.  Quem não se lembra de ver o nome do Sócrates na porta do Bijan?
Basta ver as roupinhas com que se vestem, antes e depois de entrar para o governo. 
Só há um problema.  Mesmo que se vistam de ouro têm bem escarrapachado na testa a marca SALOIO.         
 Amigo do Camolas: Levar uma vida de capitalista a pregar o socialismo para os outros não é para amadores. Mário Soares morreu milionário e deixou uma fortuna. Sócrates herdou uma fortuna que ninguém sabe de quem, mas que todos sabem que nunca mais acaba. Costa conseguiu comprar cinco casas e está de olho na sexta. Pedro Nuno Santos chegou ao PS de Porsche, por coerência, não é difícil imaginar como ele vai sair. É bom ser socialista, se você é membro do partido, e não um dos peões que paga por tudo.        Madalena Sa: E está tudo dito! Os socialistas portugueses são uma verdadeira escumalha! Está à vista em todos os seus procedimentos!              Vitor Batista: Cara Helena, o ministro teria de se demitir perante esta tragédia, é que ele não aquece o lugar há dois dias, ele está lá há tempo demais, senão vejamos: morreu uma sra idosa à espera oito horas numa maca, e o que disseram foi que estava em fim de vida, morre esta aluna, e o que o ministro disse é próprio de um covarde, o SNS não tem capacidade nem funciona, e o Costa disse  que as pessoas enchem os hospitais, e por aí além, o que eu penso mesmo e sem ironia é que todos estes merlos socialistas deveriam ser julgados em tribunal, porque a negligência é crime.            Álvaro Venâncio: Excelente artigo, subscrevo na íntegra……………………………..

 

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