Mais projectos de um enorme homem
pequeno, que não desiste, numa nação de Homens e Mulheres também enormes, nos
seus esforços de defesa e recuperação de uma guerra sem sentido.
Admiráveis também nos parecem esses jornalistas dos vários
canais televisivos que tanto se expõem na sua função informativa.
GUERRA NA UCRÂNIA
Zelensky planeia encontro com Xi Jinping sobre
esforços de paz
Considerando
"positivo" para os dois países e "para a segurança do
mundo", Zelensky quer encontrar-se com Xi Jinping, afirmando que a China
deve fazer os possíveis para retirar a Rússia da Ucrânia.
OBSERVADOR, 24 fev.
2023, 22:04
▲O chefe
de Estado ucraniano manifestou também esperança de que a China não envie armas
para a Rússia, decisão que os Estados Unidos consideram que Pequim está a
ponderar
SERGEY DOLZHENKO/EPA
O
Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, revelou esta sexta-feira que planeia
encontrar-se com o homólogo chinês Xi Jinping, lembrando que a China “respeita
a integridade territorial” dos países e deve “fazer os possíveis para retirar a
Rússia” da Ucrânia.
“Antes de mais, tenho planos para me
encontrar com Xi Jinping“, sublinhou Zelensky numa conferência de imprensa com
jornalistas estrangeiros em Kiev, no dia em que se assinala um ano desde o
início da invasão russa da Ucrânia.
O governante considerou o
encontro “positivo” para os dois países e “para a segurança do mundo”, noticiou a agência Efe.
Zelensky
acrescentou que“a China respeita a integridade territorial” dos países e que,
“por isso, deve fazer todo o possível para retirar a Rússia” do território
ucraniano.
O chefe de Estado ucraniano manifestou também esperança de que a China
não envie armas para a Rússia, decisão que os Estados Unidos consideram que
Pequim está a ponderar, garantindo que está a trabalhar para impedir essa
realidade.
Sem
dar detalhes sobre o local ou o momento em que este encontro pode ocorrer, Zelensky
sublinhou novamente a “fórmula para a paz” apresentada pela Ucrânia, que prevê
uma cessação das hostilidades que passa pela retirada russa e enfatiza o cumprimento
dos princípios da Carta da ONU.
Pequim apresentou um plano de 12 pontos com
vista a um cessar-fogo entre Ucrânia e Rússia.
No
documento, a China apela a um cessar-fogo entre a Ucrânia e a Rússia e defende
que o diálogo é a única forma de alcançar uma solução viável para o
conflito.
O
primeiro ponto destaca a importância de “respeitar a soberania de todos
os países”, numa referência à Ucrânia.
O
plano, divulgado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, também pede
o fim das sanções ocidentais impostas à Rússia, medidas para garantir a
segurança das instalações nucleares, o estabelecimento de corredores
humanitários para a retirada de civis e ações para garantir a exportação de
cereais, depois de interrupções no fornecimento terem causado o aumento dos
preços a nível mundial.
Ao
longo do último ano, a China evitou condenar a Rússia pela sua campanha militar
na Ucrânia e acusou a NATO e os Estados Unidos de estarem a fomentar este
conflito e de “não terem em consideração as legítimas preocupações de
segurança” de Moscovo.
O Presidente ucraniano
explicou que pretende, ao abordar países como China ou Índia – que esta
quinta-feira se abstiveram de votar na ONU uma resolução, apresentada por Kiev,
que condenou a guerra da Rússia contra a Ucrânia – que estes exerçam a sua
influência para conseguir a retirada das forças russas do seu território.
Zelensky procura também trabalhar para que países de África e da
América Latina, que até agora evitaram apoiar abertamente a Ucrânia, se juntem
nesses esforços.
GUERRA NA
UCRÂNIA UCRÂNIA EUROPA MUNDO CHINA
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