segunda-feira, 8 de abril de 2024

Orientação


De quem sempre respondeu à chamada, quer pela arma, quer pela caneta. Pela vassoura, desconheço. Mas continua, hoje, pela via digital, mediática, transmitindo e ensinando. Sem medos.

INIMIGO À ESPREITA

HENRIQUE SALLES DA FONSECA

A BEM DA NAÇÃO, 07.04.24

Em tempos inseguros, com o inimigo à espreita, a responsabilidade mede-se conforme se empunhe uma arma, uma caneta ou uma vassoura.

* * *

Depois da Guerra Fria, eis que a Quente nos bate à porta.

Julgava Neville Chamberlain que «tinha dado a volta» a Hitler e que evitara a guerra. Viu-se! Na mesma classe de «anjinhos», destaco outros que também se convenceram de que conseguiam «domar a besta»: Willy Brandt e a sua Ostpolitik, Gerhardt Schroeder e Angela Merkel que se deixaram encantar pelo gás russo. Estamos a ver os resultados, não estamos?

E, contudo, o problema não é a nação russa, mas sim o regime de Putin que é filho do KGB, essa fábrica de monstros ao serviço da classe dominadora daqueles desgraçados servos, o povo russo – nascidos para servirem como «carne para canhão» tanto na guerra como na paz. O russo comum sabe que lhe cumpre servir o Estado Russo enquanto nós, ocidentais, sabemos que temos o direito de sermos servidos pelos nossos Estados. Mas também sabemos que, sob ameaça, nos cumpre pegar em armas. Mas…

… exactamente por sermos um espaço de livre opinião, também os não-democratas por cá pululam e, dentre estes, há marxistas e russófilos extremados. Sim, o Ocidente tem que tomar em conta a 5ª coluna que mina a nossa coesão e até mesmo a nossa segurança.

Eis por que o Serviço Obrigatório à Nação deve ter uma vertente militar e outra apenas cívica, mas todos, de ambos os sexos, a cumprirem um período de instrução preliminar militar (a que antigamente se chamava Recruta) durante três meses com inculcação de disciplina, treino físico básico, manejo de armas ligeirasNo final desse período, haverá alguma opinião sobre quem mereça ser convidado para continuar para um segundo período militar e sobre quem deve ser encaminhado para missões de menor responsabilidade. Em tempos de insegurança com o inimigo à espreita, a responsabilidade mede-se por aquilo que se empunha: uma arma, uma caneta ou uma vassoura.

A linha da frente deverá ser servida por militares profissionais e por voluntários e deverá ser apoiada por segundas e terceiras linhas servidas por milicianos. Os cívicos servirão nas Administrações central, regional e local, Forças de Segurança, Protecção Civil, SnS saúde… por um período duplo do militar e sem subsídios de risco.

IN FINE – Tudo deve ser feito para impedirmos a repetição do erro de permitirmos que elementos ideologicamente afectos ao inimigo acedam às nossas Forças Armadas. E deixámos que chegassem ao generalato. Lastimável!

Abril de 2024

Henrique Salles da Fonseca

COMENTÁRIO:

Antonio 08.04.2024 14:18: Ventos de Guerra, noto que é notícia diária desde há umas semanas. Lembrei-me de uma expressão de Einstein - Não sei quem será responsável pela 3a Guerra Mundial, mas a 4ª será travada com paus e pedras. Ver o positivo nisto: haverá sobreviventes depois da 3a Guerra; mas logo depois lembro-me do que disse Nikita Khrushchev - depois da 3a Guerra, os sobreviventes invejarão os mortos! "Homo Sapiens"? A sério?!

Anónimo 09.04.2024 20:25: M/ Caro Amigo, Estranhamente, quando vem à conversa este tema do SMO/SCO, raramente vem à ideia a pacífica e neutral Suiça. E é pena, porque a Suiça tem mais de um século de experiência bem-sucedida neste capítulo

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