De quem sempre respondeu à chamada, quer
pela arma, quer pela caneta. Pela vassoura, desconheço. Mas continua, hoje, pela
via digital, mediática, transmitindo e ensinando. Sem medos.
HENRIQUE SALLES DA FONSECA
A BEM DA NAÇÃO, 07.04.24
Em tempos inseguros, com o inimigo à
espreita, a responsabilidade mede-se conforme se empunhe uma arma, uma caneta
ou uma vassoura.
* * *
Depois da Guerra Fria, eis que a
Quente nos bate à porta.
Julgava
Neville Chamberlain que «tinha dado a volta» a Hitler e que evitara a
guerra. Viu-se! Na mesma classe de «anjinhos», destaco outros
que também se convenceram de que conseguiam «domar a besta»: Willy Brandt e a sua Ostpolitik, Gerhardt
Schroeder e Angela Merkel que se deixaram encantar pelo gás russo. Estamos a
ver os resultados, não estamos?
E, contudo, o problema não é a nação
russa, mas sim o regime de
Putin que é filho do KGB, essa
fábrica de monstros ao serviço da classe dominadora daqueles desgraçados
servos, o povo russo – nascidos para servirem como «carne para canhão» tanto na guerra como
na paz. O russo comum sabe que lhe cumpre servir o Estado
Russo enquanto nós, ocidentais, sabemos que temos o direito de sermos servidos
pelos nossos Estados. Mas também sabemos que, sob ameaça, nos cumpre pegar em armas. Mas…
… exactamente por sermos um espaço de
livre opinião, também os não-democratas por cá pululam e, dentre estes, há
marxistas e russófilos extremados. Sim, o Ocidente tem que tomar em
conta a 5ª coluna que mina a nossa coesão e até mesmo a nossa segurança.
Eis
por que o Serviço Obrigatório à Nação deve ter uma vertente militar e outra
apenas cívica, mas todos, de ambos os sexos, a cumprirem um período de
instrução preliminar militar (a que antigamente se chamava Recruta) durante
três meses com inculcação de disciplina, treino físico básico, manejo de armas
ligeiras… No final desse período, haverá alguma opinião
sobre quem mereça ser convidado para continuar para um segundo período militar
e sobre quem deve ser encaminhado para missões de menor responsabilidade. Em
tempos de insegurança com o inimigo à espreita, a responsabilidade mede-se por
aquilo que se empunha: uma arma,
uma caneta ou uma vassoura.
A linha da frente deverá ser servida
por militares profissionais e por voluntários e deverá ser apoiada por segundas
e terceiras linhas servidas por milicianos. Os cívicos servirão nas
Administrações central, regional e local, Forças de Segurança, Protecção Civil,
SnS saúde… por um período duplo do militar e sem subsídios de risco.
IN FINE – Tudo deve ser feito para impedirmos a repetição do erro de
permitirmos que elementos ideologicamente afectos ao inimigo acedam às nossas
Forças Armadas. E deixámos que chegassem ao generalato. Lastimável!
Abril
de 2024
Henrique
Salles da Fonseca
COMENTÁRIO:
Antonio 08.04.2024 14:18: Ventos de Guerra, noto que é notícia
diária desde há umas semanas. Lembrei-me de uma expressão de Einstein - Não sei
quem será responsável pela 3a Guerra Mundial, mas a 4ª será travada com paus e
pedras. Ver o positivo nisto: haverá sobreviventes depois da 3a Guerra; mas
logo depois lembro-me do que disse Nikita Khrushchev - depois da 3a Guerra, os
sobreviventes invejarão os mortos! "Homo Sapiens"? A sério?!
Anónimo 09.04.2024 20:25: M/ Caro Amigo, Estranhamente, quando vem à
conversa este tema do SMO/SCO, raramente vem à ideia a pacífica e neutral
Suiça. E é pena, porque a Suiça tem mais de um século de experiência
bem-sucedida neste capítulo
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