Digo,
Putin, o grande. Como Pedro… Como Catarina… De cumprimento in comprimento…
Em
directo/ Putin diz que Rússia foi "obrigada" a
atacar instalações de energia para "desmilitarizar" a Ucrânia
Presidente russo garante que, após
"uma série de ataques contra as instalações de energia" da Rússia,
Kremlin foi "obrigado a responder”. Tusk apela a UE que ajude países
vizinhos da Ucrânia.
GEORGY SISOYEV / SPUTNIK / KREMLIN POOL/EPA
Momentos-chave
Há 12hZelensky:
"Ouvimos que a ajuda está a caminho", mas "a realidade deve
corresponder"
Há 12hGovernador
alarga ordem de evacuação a 47 comunidades de Kharkiv
Há 13hLukashenko chega a Moscovo para se encontrar com
Putin
Há 13hPolónia em conversações sobre fornecer mísseis
da era soviética à Ucrânia
Há 13hRússia diz que forças especiais britânicas estão
a operar na Ucrânia
Há 14hAtaques de drones à central nuclear de Zaporíjia
são uma "consequência determinante" da guerra
Há 18hHá sete soldados ucranianos para dez russos no
leste da Ucrânia, revela general
Há 19hUcrânia e Letónia assinam acordo bilateral de
segurança
Há 21hCentral térmica perto de Kiev totalmente
destruída
Há 21hParlamento
ucraniano aprova projecto de lei para mobilização de cidadãos
Há 21hZelensky
viajou para a Lituânia
Há 21hPoeta passa a ser novo porta-voz do Ministério
da Defesa da Ucrânia
Há 23hZelensky pede apoio militar aos aliados
Há 24hMíssil hipersónico Kinzhal lançado em direcção a
Kiev
Há 24hRede de energia na Ucrânia atingida nos ataques
russos
Actualizações em directo
Há 7h00:12 Tiago Gama Alexandre
Comandante da NATO na Europa
avisa que a chave é o nível de produção industrial de armas
O
líder das Forças Conjuntas da NATO na Europa, o general Christopher Cavoli, afirmou esta quinta-feira que o fornecimento de ajuda à
Ucrânia, principalmente munições de artilharia, é a chave para vitória.
Segundo
o comandante, é difícil avaliar a gravidade da situação na Ucrânia, porque o
país depende “quase completamene” da ajuda externa para se manter na luta.
“Eles
têm as habilidades, mas o mais importante, têm a determinação para atingir os
seus objectivos. Precisam de apoio externo até que consigam iniciar a sua
própria produção industrial. Uma guerra longa como esta é em grande parte uma
questão de produção. Uma vez alcançado este resultado, o lado com maior
determinação vencerá. E esse lado será a Ucrânia”, disse Cavoli.
Há 7h23:28 Agência Lusa
Donald Tusk apela a União Europeia que ajude
países vizinhos da Ucrânia
O
primeiro-ministro da Polónia, Donald Tusk, apelou hoje à União Europeia que
considere a possibilidade de prestar ajuda aos países que estão na linha como
vizinhos da Ucrânia, invadida pela Rússia.
O líder
polaco, um dos países que faz fronteira com a Ucrânia, falava em Varsóvia ao
lado do presidente do Conselho Europeia, Charles Michel, que exortou os Estados-membros
a investirem mais em defesa.
“Desde
os primeiros dias de guerra, a Polónia deu à Ucrânia tudo o que era possível e
muito mais. Hoje a Polónia tem de construir a sua própria segurança”, disse
Donald Tusk, em declarações aos jornalistas.
Há 9h21:26 Tiago Gama Alexandre
Primeiro-ministro do Japão
alerta que Ucrânia pode entrar em colapso se não tiver o apoio dos Estados
Unidos
Segundo
o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, a Ucrânia corre o risco de entrar
em colapso caso continue sem o apoio dos Estados Unidos.
Em
declarações aos jornalistas, citada pela Sky News, à margem de uma reunião conjunta entre japoneses e
norte-americanos realizada no Congresso, o primeiro-ministro reiterou que o
seu país tem um papel “indispensável” nos assuntos mundiais.
“Quero
dirigir-me aos norte-americanos que sentem a solidão e a exaustão de serem o país
que defende a ordem internacional. A liderança dos EUA é indispensável. Sem o
apoio dos EUA, quanto tempo demorará até que as esperanças da Ucrânia
desmoronem sob o ataque de Moscovo? Sem a presença dos EUA, quanto tempo
levaria até que o Indo-Pacífico enfrentasse realidades ainda mais duras?”,
disse Kishida.
Há 10h21:13 Agência Lusa
Kiev afirma que Rússia dedicou quase 600
milhões de euros à propaganda
Os
serviços de informação ucranianos alegaram hoje que a Rússia alocou mais de 58
mil milhões de rublos (cerca de 587 milhões de euros) ao longo de 2023 para
financiar actividades de propaganda interna.
Segundo
um comunicado das autoridades ucranianas, o Kremlin (presidência russa) confiou
este tipo de actividades a organizações supostamente sem ligações directas ao
governo russo, mas que na realidade agem em nome do executivo.
“Estamos
a falar de estruturas que formalmente não têm qualquer relação com o Estado
agressor, que se posicionam como ‘autónomas’, mas que na realidade, por ordem
do Kremlin, produzem o chamado ‘conteúdo patriótico'”, indicou o documento.
Há 10h20:43 Tiago Gama Alexandre
Putin diz que Rússia foi
"obrigada" a atacar instalações de energia para
"desmilitarizar" a Ucrânia
Vladimir
Putin terá dito, esta quinta-feira, que a Rússia foi “obrigada” a lançar
ataques contra as instalações energéticas da Ucrânia, como sinal de resposta
aos ataques de Kiev contra alvos russos.
“Infelizmente,
observámos recentemente uma série de ataques contra as nossas instalações de
energia e fomos obrigados a responder”, afirmou Putin a Alexander Lukashenko,
Presidente da Bielorrússia, segundo a Reuters.
O
Presidente russo acrescentou que os ataques fizeram parte do objectivo de
“desmilitarizar” a Ucrânia, dado que os ataques afectaram a indústria militar
do país. Os ataques não foram realizados no inverno “por motivos humanitários”,
acrescentou.
Há 11h19:47 Agência Lusa
Rússia processou mais de 2.500 militares
desde 2022, maioria por deserção
Nos
mais de dois anos de guerra com a Ucrânia, a justiça russa processou mais de
2.500 membros das Forças Armadas do país, na maioria dos casos por deserção,
noticiou hoje o jornal Novaya Gazeta Europa.
“Desde
o início da guerra em grande escala na Ucrânia, os tribunais russos proferiram
mais de 2.500 sentenças contra os seus combatentes e ex-combatentes”, segundo
indicou a edição de hoje do jornal.
A
maioria desses militares foi acusada de “crimes contra o serviço militar”, o
que resultou no abandono voluntário da sua unidade militar, referiu a
publicação.
Há 11h19:34 Tiago Gama Alexandre
Primeiro-ministro eslovaco quer aprofundar
laços com a Ucrânia
Robert
Fico, primeiro-ministro da Eslováquia e que se apresenta como pró-Rússia,
afirmou esta quinta-feira que quer aprofundar a cooperação em energia, ligações
ferroviárias e transporte de grãos com a Ucrânia.
Na
sequência de um reunião entre os governos da Eslováquia e da Ucrânia, Fico
disse que o seu país quer ser um avozinho “bom e amigável”, cita a Sky News.
“A
Ucrânia precisa de ajuda e a Ucrânia precisa de solidariedade. É claro que pode
haver diferentes opiniões ou pontos de vista sobre essa ajuda ou solidariedade”,
assumiu o primeiro-ministro eslovaco.
Há 12h19:15 Agência Lusa
Macron apela a esforço
"sustentável" da indústria de armamento
As
perturbações causadas pela guerra na Ucrânia e o rearmamento mundial estão a
impor um esforço “sustentável” da indústria de defesa para aumentar a produção
e rapidez, disse hoje o Presidente francês, Emmanuel Macron.
“Estamos
num processo de longo prazo de uma mudança geopolítica e geoestratégica, em que
as indústrias de defesa vão desempenhar um papel cada vez mais importante”,
afirmou o chefe de Estado em Bergerac, no sudoeste de França.
Macron
instou a indústria de armamento a acelerar a transição para uma “economia de
guerra”, de forma a continuar a apoiar activamente a Ucrânia contra a Rússia,
num esforço “urgente” em que “têm de ser rápidos, fortes, maciços, mas também
sustentáveis”.
Há 12h18:51 Agência Lusa
ONU condena tendência “cruel” de duplos
ataques na Ucrânia
A
ONU condenou hoje os ataques “cruéis e inaceitáveis” a serviços de socorro e
feridos na Ucrânia, descrevendo um “padrão perturbador” de recurso a ataques
duplos.
“Assistimos
nas últimas semanas a um padrão particularmente perturbador na sequência dos
ataques” em território ucraniano, declarou numa reunião do Conselho de
Segurança da ONU Edem Wosornu, em representação do director do Gabinete dos
Assuntos Humanitários da organização (OCHA), Martin Griffiths.
“Quando
os primeiros socorros ou os serviços de emergência se precipitam para o local
de um ataque, um segundo bombardeamento atinge o mesmo local, matando os
feridos e causando mortes e ferimentos nos elementos dos serviços de socorro”,
descreveu a responsável do OCHA, frisando que “tal agrava o sofrimento dos
feridos e impede as equipas de socorro de fazerem o seu trabalho”.
Wosornu
salientou ainda que “os ataques que visam feridos e aqueles que vêm em sua
ajuda são proibidos pelo direito internacional humanitário”.
“São
cruéis, inadmissíveis e têm de acabar”, insistiu
Há 12h18:38 Beatriz Cardoso
Zelensky: "Ouvimos que a ajuda está a
caminho", mas "a realidade deve corresponder"
“Ouvimos
que a ajuda está a caminho”, mas “a realidade deve corresponder ao que é dito”,
declarou hoje Zelensky, durante a Iniciativa dos Três Mares, em Vilnius, na
Lituânia.
Segundo
a SkyNews, o Presidente ucraniano instigou os aliados a colocarem em prática as
promessas de apoio à Ucrânia, nomeadamente no que toca aos sistemas de defesa
antiaérea, de que a Ucrânia precisa desesperadamente.
“Todos
os dias os terroristas russos cortam a energia da cidade de Kharkiv e de outras
cidades, todos os dias ouvimos que a ajuda está a caminho”, disse.
“A
realidade deve finalmente corresponder àquilo que é dito, e devem ser
asseguradas verdadeiras perdas aos terroristas russos”, acrescentou o líder
ucraniano.
Há 12h18:19 Beatriz Cardoso
Governador alarga ordem de evacuação a 47
comunidades de Kharkiv
A
ordem de evacuação obrigatória a famílias com crianças foi alargada a 47
comunidades da região de Kharkiv, anunciou hoje o governador da região na rede Telegram.
As
comunidades ficam perto da fronteira com a Rússia e ficam nos distritos de
Bohodukhiv e Izium, onde vivem ao todo, segundo Oleh Syniehubov, 182 crianças.
“As
rotas de evacuação já estão determinadas e os locais de alojamento temporário
já foram reservados”, disse ainda.
Há 13h17:52 José Carlos Duarte
Lukashenko chega a Moscovo para se encontrar
com Putin
O
Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, chegou há momentos ao Grande
Palácio do Kremlin, onde se vai encontrar com o seu homólogo russo, Vladimir
Putin.
Os
dois líderes vão discutir, de acordo com a agência de notícias Belta, a cooperação
entre a Bielorrússia e a Rússia.
Para
além disso, em declarações à imprensa, Alexander Lukashenko mostrou-se
disponível a ajudar a Rússia e a Ucrânia numas possíveis negociações de paz.
Há 13h17:41 Beatriz Cardoso
Polónia em conversações sobre fornecer
mísseis da era soviética à Ucrânia
O
presidente polaco, Andrzej Duda, disse hoje que a Polónia está a falar com a
Ucrânia para fornecer ao país mísseis da era soviética.
“Conversei
com Zelensky sobre um certo stock de mísseis da era soviética que temos
armazenados, e falámos sobre os entregarmos”, disse, citado pela SkyNews, durante uma conferência de imprensa na cidade de
Vilnius, capital da Lituânia, onde Zelensky também se encontra para reunir com
outros líderes.
Há 13h17:27 Beatriz Cardoso
Rússia diz que forças especiais britânicas
estão a operar na Ucrânia
O
serviço de segurança da Rússia (FSB) disse que o Special Boat Service, um
regimento que pertence à Marinha Real Britânica, tem estado a operar na Ucrânia
e participar em operações contra as tropas russas. A notícia está a ser
avançada pela Reuters.
Há 14h16:55 Luis Soares
Bruno Cardoso Reis: "Ucrânia tem um
problema sério para recrutar"
Exército
ucraniano está desgastado e há soldados que combatem de forma contínua há mais
de dois anos. Bruno Cardoso Reis sublinha as dificuldades da Ucrânia em reunir
equipamento e soldados.
Há 14h16:53
4 feridos em ataque russo a comunidade
fronteiriça na região de Sumi
As
forças russas atacaram uma comunidade fronteiriça na região de Sumi, entre as
12h00 e as 14h00 locais de hoje (10h00 e 12h00 em Portugal continental) e
feriram quatro pessoas, entre as quais um menor.
De
acordo com uma publicação das autoridades regionais na rede social Facebook, na
sequência dos ataques ficaram feridos um homem de 31 anos, uma idosa de 71, um
jovem de 16 anos e ainda a mãe deste último, de 36 anos.
As imagens mostram os danos materiais causados pelo ataque.
Há 14h16:41 Beatriz Cardoso
Ataques de drones à central
nuclear de Zaporíjia são uma "consequência determinante" da guerra
O
chefe da agência internacional de energia atómica, Rafael Grossi, disse que os
ataques de drones à central nuclear da cidade ucraniana de Zaporíjia são uma
“consequência determinante” da guerra, e estes devem parar.
Num
encontro de urgência convocado hoje pela Rússia e a Ucrânia, Rafael Grossi
referiu que os ataques assinalam “o escalar dos perigos que ameaçam a segurança
nuclear da Ucrânia”.
“Os
ataques são uma violação clara de princípios e são uma consequência
determinante” do rumo da guerra, acrescentou.
Citado
pela SkyNews, Grossi disse
ainda que “é importante assegurar que estes ataques não constituem o início de
uma frente de guerra ainda mais perigosa”.
“Atacar
uma central nuclear é um não absoluto”, considerou.
Há 15h16:00Cátia Rocha
Navalny escreveu livro de memórias na prisão. "Patriot"
vai ser publicado em outubro em 11 idiomas, incluindo russo
O
livro de memórias do principal opositor russo vai ser publicado em outubro.
Navalny, que morreu em fevereiro, escreveu-o na prisão.
Há 15h15:22 Cátia Rocha
Lituânia oferece sistemas anti-drone,
geradores e camas dobráveis à Ucrânia
O
governo da Lituânia ofereceu sistemas anti-drone, geradores e camas dobráveis à
Ucrânia, diz o Ministério da Defesa da Lituânia.
“O
apoio da Lituânia à Ucrânia é constante. Queremos ajudar a Ucrânia de todas as
formas que conseguirmos e estamos a analisar outras maneiras de aumentar essa ajuda”, diz Laurynas Kasciunas, o ministro da Defesa da
Lituânia. “As armas e o equipamento fornecido por nós e pelos nossos aliados é
uma contribuição vital para a luta da Ucrânia pela liberdade.”
De
acordo com o Kyiv Independent, a Lituânia já disponibilizou 610 milhões de
euros de ajuda à Ucrânia desde o início da guerra, em 2022.
Há 16h15:06 Cátia Rocha
Parlamento Europeu aprova
reforma para o mercado do gás, permitindo restringir as importações vindas da
Rússia e Bielorrússia
O Parlamento Europeu aprovou esta quinta-feira medidas
para tornar o mercado de gás mais resiliente, incluindo a possibilidade de
os países da União Europeia poderem restringir as importações provenientes da
Rússia e Bielorrússia.
“Estas medidas destinam-se a garantir o
aprovisionamento energético, que foi perturbado pelas tensões geopolíticas, em particular
pela guerra da Rússia contra a Ucrânia, e a fazer face às alterações
climáticas”, é explicado em comunicado. O plenário adoptou a diretiva com 425
votos a favor, 64 contra e 100 abstenções.
Em relação às limitações à Rússia e à sua aliada
Bielorrússia, é explicado que a legislação vai criar “um sistema conjunto de
aquisição de gás para evitar a concorrência entre os países”.
Jerzy Buzek, eurodeputado do PPE, da Polónia, diz que
a possibilidade de “os países da UE deixarem de importar gás da Rússia em caso
de ameaça à segurança” representa um instrumento para “eliminar
progressivamente” a dependência do gás russo.
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